segunda-feira, 6 de julho de 2015

Tecnologias da informação e da comunicação no tempo (e espaço) escolar? (Humor digital)


بصراحة لم أشاهد بحياتي أساليب غش دراسي مثل هذه.. إبداع في الغش..مش معقوووول..

Posted by ‎خديجة بن قنا‎ on Sexta, 6 de março de 2015


O vídeo acima, que intitulei de Humor Digital, que descobri no Facebook de Ivany Soares, considero uma boa oportunidade de usar o humor para refletir sobre as diversas "Tecnologias da informação e da comunicação", através dos tempos e espaços escolares e o choque de gerações.
A geração passada, a chamada "cola" era artesanal, copiada e escondida em diversos objetos e partes do corpo, como o vídeo chinês bem mostra. Atualmente, essa forma de burlar o professor é eletrônica.
Naquela época, seja na construção artesanal da "cola", como dos brinquedos feitos de sucata havia todo uma aprendizagem passada de pai para filho, um conhecimento transferido de geração à geração.
Hoje, na sistemática do copiar e colar automaticamente, este processo de construção foi interrompido, pois se antes era preciso ler para copiar manualmente um conteúdo, hoje basta apertar alguns comandos e algumas teclas para que num "passe de mágica" se transfira informação sem gerar conhecimento.
O "colador" do passado era um pesquisador que sintetizava na "cola" um resumo de fórmulas, nomes, datas que a memorização por si só impedia, diante do vasto conteúdo... Já o "colador eletrônico" não pesquisa, apenas busca dados e copia sem avaliar esses dados, muitas vezes copiados de forma equivocada, encontrados em páginas não recomendadas nem fidedignas.
Por isso mesmo, cada vez mais complexo é educar no século XXI, se o aluno apenas copiar e colar conteúdos, seja num trabalho escolar ou na tentativa de burlar uma prova, sem ter o devido conhecimento do assunto.
Antigamente, a "colar" não era uma consequência do copiar; mas exigia uma cópia artesanal que indiretamente favorecia a própria aprendizagem, pois muitos, ao fazerem este resumo, estavam memorizando e aprendendo o assunto a ser "colado" noutro sentido que nestes "Tempos Modernos" é utilizado.
Para pensar a educação no século XXI, recomendo um ótimo texto reflexivo da colega e amiga Marcela Momberg, educadora de Valparaíso, Chile, logo abaixo:

¡ A revolucionar el aula! Educar en el siglo XXI!

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