quarta-feira, 29 de julho de 2015
Por que a escola precisou formar robôs e agora não precisará mais?, por Carlos Nepomuceno
A apresentação de slides acima Por que a escola precisou formar robôs e agora não precisará mais?, descobri visitando o blog Dicas de Ciências da colega e amiga Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e trata-se de material produzido pelo professor Carlos Nepomuceno, do Rio de Janeiro, Rj, Brasil.
Um ótimo material para refletir sobre a escola do passado, do presente e a do futuro.
De forma bem direta, Nepomuceno dá uma aula de história ao dizer que "Crises produtivas pedem escolas repetidoras mais do que inovadoras; mais controladoras do que criativas", mas que "a nova plástica cerebral dos mais jovens é incompatível com o velho ambiente produtivo" e que "a atual escola forma pessoas para o modelo produtivo do passado".
Aliás, um passado que já não existe mais, digo eu, e que é incapaz de formar pessoas para profissões que ainda nem existem, dizem outros...
Para Nepomuceno: "a escola não vai mudar por que quer, mas por que será e está sendo obrigada"; que "a nova escola formará pessoas com mais autonomia de pensamento e para resolver problemas, pessoas mais capacitadas para criar do que memorizar, e precisará de liberdade para criar e experimentar e não formar robôs apertadores de botões, fomará programadores de robôs".
Há que se distinguir educação básica de ensino profissionalizante. Educaçao para o trabalho se trata no ensino profissional, educação básica precisa preparar o aluno para a vida e o mundo.
Algo que requer um amplo debate das novas funções da escola, dos educadores, do aluno e da comunidade.
Fato é que esse modelo civilizatório, calcado no individualismo, consumismo está exaurido e exaurindo os recursos naturais e humanos do planeta, que há a necessidade de um novo modelo, baseado nas trocas, na colaboração e cooperação entre saberes, entre pessoas e instituições. Que esse modelo altamente concentrador de riquezas e distribuidor de misérias não dá conta mais de si mesmo, quanto mais de um mundo em transformação.
Neste contexto, cada vez mais será importante valorizar a escola, o educador, os alunos, pois são este que hoje poderão mudar um futuro que ás vezes parece desalentador, como num conto de ficção de um mundo distópico, totalitário e desumano, dominado por máquinas, em que as pessoas estão robotizadas, como em O Exterminador do Futuro, Transformers, 1984, Admirável Mundo Novo, farenheit 451 e outros mais...
Que a vida aprenda com a arte e não a imite literalmente... E que a educação seja uma das locomotivas de reconstrução do mundo, pois como bem destaca o professor Carlos Nepomuceno em sua apresentação de slides: Por que a escola precisou formar robôs?, isso já sabemos... Agora precisamos entender por que em pleno século XXI a escola precisa e precisará continuar a formar robôs. Romper com esse cíclo mecânico, de linha de produção é o desafio da própria sociedade e promover esse debate é papel social da própria educação...
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Tempo de grandes transformações que vão dar face nova à escola. Isso é bom!
ResponderExcluirSim, já disse Obama: O mundo mudou e nós precisamos mudar... E eu sempre digo que novas tecnologias requerem igualmente novas metodologias, não tem outro jeito...
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