sábado, 30 de novembro de 2024

Ada Lovelace: filha de poeta, primeira programadora e a poesia feita com números e algoritmos




O incrível vídeo acima, encontrei no Instagram de SIGATRINCA e é um relevante material, denominada de TRINCA LITERÁRIA para se falar de poesia, programação, ciência, tecnologia, informática, poética e muito mais...
Nele, conhecemos um pouco dessa figua impressionante que foi Ada Lovelace [1815-1852], filha do grande poeta do Romantismo Lord Byron, e que é considera a primeira programadora, pelas suas contribuições à ciência e tecnologia.
Um belo material para uma aula integrada de poesia, filosofia e tecnologia, já que a poética e estética tratam de ritmos, rimas, métricas. E a informática, a programação, a internet e a inteligência artificial tratam de códigos, algoritmos, prompts...
De certa forma, o algoritmo é uma poesia escrita com números, enquanto que a poesia é um algoritmo feito com sensações, palavras, emoções...
Para complementar esta postagem, segue logo abaixo o episódio dedicado à Ada Lovelace na série "A mulher na ciência", que em ilustrações e animação de projeto do profesor de bioquímica Iñigo Izal Azcárate, da Universidade de Navarra, Espanha, contando com do grupo Women for Science and Technology e outros.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Ciência e ficção científica se retroalimentam a cada geração: Asimov e a visão do futuro em 1988




O vídeo acima, que encontrei zapeando no Instagram, mais precisamente no perfil Spritz AI, destaca fragmento de entrevista do escritor de sci-fi Isaac Asimov, autor de clássicos como "Eu, Robô!" e "As Três Leis da Robótica" etc, quando tudo isso era mera perspectiva ficcional, lá em 1988, e hoje, no século XXI, tornou-se realidade concreta como buscadores, indexadores e mineradores de informações gerando dados complexos em segundos, ou seja, Google, Internet, Inteligência Artificial e muito mais.
Cabe salientar, antes de tudo, que a ficção científica sempre se inspirou na ciência e esta foi provocada pelas teorias científicas e pelos devaneios de autores de ficção. O que seria de Julio Verne, antes dele Edgar Allan Poe, depois Lovercraft e tantos mais sem alguma base ou inspiração em leituras científicas ou de divilgação científica para produzirem seus clássicos da literatura? Um depende do outro. Ciência sem imaginação é burocrática, imaginação científica sem base científica é delírio.
Jorge Luis Borges, em "Funes, o memorioso", trata de alguém que não esquece de nada e, portanto, tudo passa a ser desimportante, algo semelhante ao que vivemos na contemporaneidade, com o excesso de informações a um toque de dedo numa tela. Borges previu a Biblioteca Ideal, que seria um local que pudesse armazenar todo o conhecimento humano, de fácil acesso e preservação. Não! Ele jamais imaginou Google, IA, Internet. Estava se referindo num contexto filosófico e não tão tecnológico.
Porém, Asimov notabilizou-se por escrever histórias, narrativas que podem ser rotuladas no gênero sci-fi, e dentre as possibilidades e teorias científicas correntes ao seu tempo, assim como Verne, que previu o submarino nuclear Nautilus e outras parafernálias tecnológicas, eram possibilidades remotas, ainda sem tecnologia avançada para sua confecção.
Por isso que ciência e imaginação, cinema e tecnologia estão umbilicalmente ligados faz tempo. Clipes, arte narrativa visual, precisaram de tecnologia avançada para construir efeitos visuais deslumbrantes. Efeitos visuais deslumbrantes só foram criados por haver demanda e financiamento artístico para tal fim. Então, que essa união estável entre Ciência e Ficção continue duradoura. Quem sabe um dia tenhamos o teletransporte, já que o telemóvel foi pensado no seriado Star Trek [Jornada nas Estrelas, 1966], quando a telefonia móvel [celular] era pura imaginação. O SmartWatch aparece lá em Dick Tracy, nos anos 1930, em HQs. Em "Os Jetsons", animação dos anos 60, é mostrada a teleconferência, robôs domésticos etc.
Vida longa à ciência imaginativa e à imaginação científica.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Fahrenheit 451, versão 2.0: da distopia madura à paródia juvenil




O vídeo acima, que intitulei de Fahrenheit 451, versão 2.0, é uma inteligente parodia juvenil de uma das grandes distopias promividas pela ficção científica, que remete a filmes como Idiocracia 2006, vide vídeo ao final desta postagem], pelo teor da crítica social, e me foi indicado pela colega e amiga Carla Kalindrah, via Instagram.
No mundo contemporâneo, em que cada vez mais o conehcimento geral é substituído pela cultura inútil, paródias e distopias deixam o plano do ficcional e adentram perigosamente ao mundo real. Por isso, faz-se necessário sua divulgação, debate, reflexão.
Abaixo, cena emblemática da conversa de uma professora com um bombeiro sobre os livros, em Fahrenheit 451, um clássico da literatura de ficção científica de 1953, adaptado para o cinema, em 1966 [para vê-lo, basta clicar na opção "Assistir no YouTube"]:



Veja a resenha sobre Idiocracia, o filme:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

domingo, 24 de novembro de 2024

Limites e valores, educar e instruir: os papeis sociais dos educadores, sejam pais ou professores




O vídeo acima, Quem dá limite para seu filho é você, encontrei no Instagram do perfil Alfabetização Oficial, e trata-se de manifestação de ..., sobre a responsabilidade da família e da escola em relação a filhos e alunos, algo que ultimamente, cada vez mais, é nítido e requer um amplo debate com a sociedade. Valores e limites são responsabilidades e iniciais e principais dos pais, enquanto que à escola e seus educadores cabe instrução escolar. Quando esses papeis não estão definidos ou misturados, a tendência é que a escola fique sobrecarregada, além do que já está.
Professores são profissionais da educação, formados para lidar com diversas áreas do conhecimento, proporcionando ao alunado a troca de saberes. Porém, esse alunado precisa vir de casa com limites e valores bem definidos. Não cabe a escola ensinar atribuições que são inerentes do pátrio poder, da família. E justamente, alunos sem limites, transformam a escola num ambiente tóxico, não apenas pra outros alunos, como para professores e funcionários.
O que muitos professores têm percebido que a falta de limites decorre de famílias que, pelos mais variados motivos, delegam aos multimeios eletrônicos o "ensino" de valores às crianças, antes mesmo de adentrarem na escola. Essa omissão promove um impacto na própria sociedade, com a infantilização de uns ou adultização de outros, em decorrência da falta desse acompanhamento e balizamento que pais ou responsáveis precisam apresentar àqueles que estão em processo de formação ético e moral, espelhados no que veem ao redor.
Em contrapartida, percebe-se que o aluno chamado modelo, de ótimo rendimento, de liderança positiva, geralmente, é alguém com bons valores e limites dados pela família. O que chamo de a pedagogia do exemplo ou do espelho.
Um debate que urge e ruge, diante do cada vez maior desgaste profissional, social e financeiro, e o decréscimo de pessoas querendo ser professor, pelos mais variados motivos, dentre eles: a falta de interesse, por conta da falta de limites e valores. Um círculo e um ciclo vicioso.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 23 de novembro de 2024

O maior desafio do professor hoje em dia: motivar quem desistiu de estudar e que vê a escola como prisão em regime semiaberto




O vídeo acima, O maior desafio do professor hoje em dia: os alunos desistiram de aprender, encontrei no Instagram Fabio Flores, que é palestrante inspiracional, e que trouxe para o Educa Tube Brasil como uma contribuição ao debate sobre a educação em tempos de internet, redes sociais digitais, jogos eletrônicos e de azar, inteligências artificiais e tudo mais que concorrem e dispersam a atenção do aluno, além do que, a nítida desobrigação de alguns pais com a sua responsailidade de educar [ensinar limites e valores], em contrapartida ao do proefssor que é instruir [ensinar conteúdos, valorizar habilidades e competências bo ambiente escolar, além da questão da promoção da socialização, da cidadania e preparação para o mundo, não confundindo com o ensino profissionalizante, que é outro dado, e possui seu ensino específico].
Embora possa parecer dura a metáfora da prisão em regime semiaberto que os alunos se sentem ao adentrar aos bancos escolares, não está muito distante, se considerarmos que o processo de ensino-aprendizagem promovido pelas instituições escolares seria, digamos, uma fase 2 do imenso jogo da vida, em que a fase 1 seria aquele jogo de interpretações de papeis a ser desenvolvido pelos pais e/ou responsáveis, antes de crianças e jovens chegarem a um ambiente que muitas vezes será o primeiro espaço em que enfrentarão limites de tempo e espaço, de valores de convivência. Alunos em que o RPG familiar é interpretado com maestria, raramente são rotulados de alunos-problema por professores, gestores escolares, colegas. Já os que têm sua educação familiar substituída por babás eletrônicas como tablets, videogames, internet, smartphones etc, logicamente, já se sentem autônomos e qualquer regulação que venham a ter [na aescola, no trabalho] as sentirão como invasivas, opressoras, pois lhes faltou limites e valores mínimos de convivência social.
Escola não pode ser uma colônia de férias, nem um presídio, é um estabelecimento de convivência, de trocas de saberes, de oportunidade de empatia, alteridade, solidariedade e cidadania, além da bagagem de conhecimento a ser compartilhada entre professores e alunos. Muitos vezes, por relatos de outros professores e gestores, parece-me que o maior desafio da escola é motivar, não os alunos apenas, mas a seus progenitores e responsáveis a participarem de reuniões coletivas ou individuais para acompanhar o desempenho de seus filhos.
Recomendo que vejam todo o vídeo que, embora crítico e analítico, é também propositivo, de possibilidades, de caminhos a se seguir de ganhar no varejo, como é dito, já que no atacado, pare ele é frustrante, pois muitos adolescentes confinados num mesmo espaço é desafiador a qualquer professor. Por isso, defenderei sempre a necessidade de turmas de no máximo 25 alunos, de preferência com a dupla docência, com plano de carreira e de salários digno a todos os professores, com capacitação continuada e outros recursos estruturais básicos para o pleno exercício da profissão.

Observação:
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Moda, estilo, didática e metodologia: "Não é sobre como se vende um produto, mas como se vende uma ideia"




O interessante vídeo acima, "Não é o que você vende. É como você vende", encontrei no Instagram de Tatiana Cordeiro, e de imediato associei, mais do que a venda de produtos, à venda de ideias que um professor, mais que um comerciante, deve ter no seu fazer pedagógico; ou seja, mais do que moda e estilo moduláveis, como o produto indicado no vídeo demonstra ter diversas possibilidades de uso; o educador, que é um ser desdobrável, como diria a poeta Adélia Prado, precisa ter uma metodologia e didática inter e multidisciplinar, além de saber contar histporias e vender ideias ao público consumidor, no caso, o alunado, de um jeito atrativo, demonstrando as inúmeras possibilidades que aquele conteúdo possa ter não apenas na sua vida escolar, mas profissional, social, familiar...
Metodologia, que é a sequência de ações, e a didática [o estilo pessoal de um professor] que é a prática da sala de aula e fora dela, em ambientais de ensino e aprendizagem podem ser assemelhar ao audiovisual acima, já que o bom professor é aquele que mostra um conteúdo em suas múltiplas possibilidades de entendimento a públicos diferenciados num ambiente escolar.
Portanto, parafraseando o vídeo divulgado por Tatiana Cordeiro: "Educar, nos entido amplo, sejam os os educadores pais ou professores, não é sobre como se vende um produto - de ensino, aprendizagem -, mas como se vende uma ideia a um público diferenciado".

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A regra de ouro na comunicação: seja claro, direto, objetivo e coerente



O vídeo acima, A regra de ouro, encontrei, primeiro, no Facebook, depois no Instagram de Luciano Montelatto e é um divertido material para discutir a importância das ideias além das palavras, da organização das palavras em um texto, para que a interação se torne comunicação. Que a expressão de alguém seja clara, objetiva, direta e coerente e não um amontoado de informações sem nexo, sem coesão [sequência lógica]. Um texto que evidencie início, meio e fim. Que tenha unidade de tema. Que seja mais que a verborragia de alguns, tentando impressionar sem nada acrescentar.
Enfim, mais que uma "pegadinha" ou peça de humor, é um ótimo material para a introdução de uma oficina sobre escrita criativa, redação ou outro tipo de produção textual.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Aula divertida de Língua Portuguesa para o ENEM: Sufixo no Pokémon "Não faz sentido"




O vídeo acima, Sufixo no Pokémon "Não faz sentido", foi indicação que recebi via redes sociais digitais e trata-se de divertido audiovisual com menina [mini professora] dando uma aula encantadora de Língua Portuguesa a partir do seu imaginário, no caso, a animação Pokemón. A lógica infantil é algo que deveria ser cultivada além da infância e esse material é ótimo para uma introdução a aula de Língua Portuguesa pré-ENEM [Exame Nacional do Ensino Médio]. Lidar com o conhecimento prévio que o aluno traz em conjunto com a conhecimento formal que a escola e o professor repassam é uma maneira eficiente de dar sentido às coisas e aos conteúdos, dentro e fora da escola. Fica a dica, pois todos são, em algum momento da vida, ora mestre ora aprendiz.

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