sábado, 16 de julho de 2022

Mulher borboleta: ilusão de ótica e arte viva em toda parte [e a produção textual para a Redação do Enem]




O vídeo acima, Mulher borboleta, recebi via WhatsApp de minha prima Rejane Klaes, bibliotecária, residindo em Porto Alegre [RS], Brasil.
O vídeo em questão trata-se de arte viva e pura, além de uma ilusão de ótica, e encanta, primeiro pela engenhosidade, depois pela criativa e por fim, quando se decodifica os mecanismos de criação, pela ideia genial e ao mesmo tempo simples.
Se for pensado como um quebra-cabelas humano, realmente é de dif´cil compreensão como que o artista conseguiu que tudo se encaixasse perfeitamente e que uma mulher com o corpo pintado cada parte com um detalhe, ao ficar na posição final, desse essa impressão visual de ter de transformado, metamorfoseado em uma borboleta sobre um girassol.
Mas fazendo uma "engenharia reversa", termo que indica que é preciso desmontar algo para ver como ele foi feito, como funciona, aí as coisas de altamente compelxas se tornam simples e mais genais. Na verdade, penso eu que o processo começa justamente pelo fim. Como assim? Se eu fosse pintor [sou filho de artista plástico autodidata, chamado Zeméco] e tentasse imitar essa obra de arte faria assim: pediria que a modelo ficasse na posição final, quase fetal, e ali desenharia, pintaria no corpo dela a imagem que desejava. Simples assim. Depois, em pé, na posição humana, logicamente que ficaria um mosaico á espera de sua motagem, mas bastaria voltar a posição que é ao mesmo tempo inicial e final, e tudo se encaixaria perfeitamente. Bingo!
Assim devem ser feitos os projetos de estudo, de trabalho e de vida, num livro, numa canção. Quando se pensa no todo e já se conhece o final, fica mais fácil elaborar todas as fases da criação. Quando se pensa no tema da Redação do Enem, por exemplo, e já se esquematiza, antes mesmo da escrita, o conceito, o contexto, os argumentos, repertórios, conectivo e a proposta de intervenção, a escrita redacional se torna mais dinãmica e simples, do que querer iniciar já escrevendo sem saber como terminará a produção textual.
Fica a dica, e breve assistam no meu perfil do Tik Tok @zeroig7, uma breve reflexão sobre este vídeo e a escrita da Redação dissertativa-argumentativa para o Enem, pois escrever é também uma arte, uma arte viva, mas que precisa saber lidar com as ilusões de ótica [metáforas, simbologias, referências, alusões, menções, paráfrases, citações, intertextualidades] de forma adequada para não confundir o olhar do leitor/avaliador.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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