domingo, 22 de agosto de 2021

Fone celular faz mal? O que a neurociência diz: interessante reflexão de especialista sobre essa ferramenta que pode ser aliada, mas que deve ser moderada




O vídeo acima, CELULAR FAZ MAL? O QUE A NEUROCIÊNCIA DIZ, descobri nos vídeos correlatos do YouTube e considero uma importante reflexão de Claudia Feitosa-Santana, mestre e doutora em Neurociência pela USP com pós-doutoramento pela University of Chicago, que conta ao canal CASA DO SABER, "o que os estudos científicos, principalmente os de Neurociência, já sabem sobre o impacto dessa tecnologia em nosso cérebro, corpo e comportamento".
Algo fundamental para orientar pais e professores, além dos próprios filhos e alunos. O equipamento em si não é o problema, mas sim, como tudo na vida, seu uso excessivo, sem limites, sem controles, sem consciência do que ele representa.
O audiovisiual traz dados muito interessantes e relevantes, para orientar famílias e escolas. Dados como que homens, passam mais jogando on-line e que mulheres, ficam mais conectadas às redes sociais digitais. Entretanto, o uso excessivo causa transtornos físicos e mentais, como: depressão e ansiedade; estresse e insônia; distanciamento social e dependência, tal qual o vício das drogas ilegais.
Como tudo na vida, há que se ter moderação. Uma faca para cortar pão, pode ser uma arma e causar mal a alguém; o açucar ou sal em excessos, podem comprometer índices de glicose e colestoral no organismo; enfim, tudo requer certa moderação e adequação á necessidade, como o próprio trabalho que leva à dependência e ao chamado workholic por parte de alguns. A própria paixão, que é o amor em excesso, pode levar a decepções, traumas, quebra de relacionamentos.
Em contrapartida, durante a pandemia, as redes sociais digitais e os equipamentos eletrônicos, dentre eles os fones celulares, smartphones, tablets, notebooks etc, foram essenciais para manter a humanidade e preservar a sanidade, quando usados para entretenimento, educação, arte e cultura, trabalho em casa [home office], conversar com familiares noutras cidades, etc.
Então, nem 8 nem 80, mas o meio termo, o equilíbrio, a ponderação e a reflexão constantes são necessárias nesse processo de autoconhecimento. A tecnologia em si não é a "vilã malvadona", mas o uso sem controle de seja o que for, poderá gerar transtornos às pessoas, em sua "Caverna de Platão 3.0", no "efeito bolha" e tudo mais...
Um bom material para agregar a essa discussão pode ser o documentário O DILEMA DAS REDES [vide trailer a seguir], veiculado pela Netflix, com cenas dramatizadas, inspiradas em fatos reais, que aborda um assunto semelhante, do vício que as redes sociais digitais promovem nos seus usuários. Estes dois audiovisuais podem ser referências para uma produção textual, no formato dissertativo-argumentativo, tal qual a Redação do ENEM, para incentivar a reflexão, argumentação e proposta de uma intervenção dos alunos sobre tal situação.



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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