terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

A invisibilidade do magistério: antes e durante a pandemia [uma reflexão sobre a memória da educação]



O vídeo acima, A invisibilidade do magistério, trata-se de interpretação de texto de autoria de Márcia Friggi, professora, artesã, poeta de Mata, RS, residindo em Indaial, SC, Brasil, que recebi através de grupo do WhatsApp e o encontrei no YouTube e deve ser encarada como uma profunda e necessária reflexão sobre a memória da educação, antes e durante a pandemia do Covid-19, e a questão da volta às aulas antes mesmo do processo de vacinação em massa de alunos e professores.
Como é autoexplicativo, dispensa maiores apresentações, mas serve como um bom material para debate e reflexão.
Como profissional da educação ha mais de 30 anos, sei bem quanto a expressão "invisibilidade do magistério" é pertinete, pois já participei de diversas atividades, inclusive greve que simplesmente, dom ponto de vista midiático, não existiram, mesmo constando de mais de 30 mil pessoas lotando ruas da capital do Estado do RS, ginásio para assembleias e caminhada até o palácio de Governo para levar reinvindicações, e quando se ia procurar na mídia, o que era dado destaque, em alguns momentos, a chagada do papi Noel e outras situações de entretenimento. Educação nunca tem o devido espaço de divulgação, e quando e mencionada, normalmente é para que formadores de opinião critiquem movimentos. Mas nos discursos políticos, sempre educação e saúde são consideradas prioridades. Atualmente vemos, em plena pandemia o quanto não são...
Como dizia Paulo Freire, em sua "Pedagogia da Autonomia": "EDUCAR É TER A CONSCIÊNCIA DO INACABAMENTO".
De fato, o professor é o mediador do conhecimento, mas o ato de educar, tanto o de esninar como o de aprender segue por toda vida, ainda mais em tempos digitais, em que a velocidade dos avanços tecnológicos é visível e a capacitação continuada, a qualificação do professor e do aluno são necessárias. É um processo em aberto que requer constantes atualizações, valorizações e reflexões.
A própria pandemia de onstrou que a defesa do homescholling por parte de certos segmentos era pura falácia. Que as máquinas nem as famílias conseguem substituir o bom professor. Que a pedagogia do afeto, a empatia, a alteridade não são algortimos que podem ser programados com a mesma eficiência humana. Que a memória da educação é a história de suas lutas, conquistas e desafios constantes, pois é um processo inacabado e em eterna transformação.

2 comentários:

  1. "Um país que não respeita o professor, alicerces do futuro, nada poderá esperar do amanhã..."

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    1. Fato, Janeide. Educação é a base de uma sociedade e deveria ser prioridade. Todos os países que se desenvolveram, investiram muito em educação e na qualificação do professor. Obrigado pela visita e comentário. Abrs, Zé Roig.

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