domingo, 21 de fevereiro de 2021

Homem das Estrelas: publicidade, inovação e a metáfora da educação na odisseia de cada geração




O vídeo acima, trata-se de um criativo material de publicidade de uma empresa de automóveis que promove um diálogo entre épocas, comparando a corrida espacial a outra corrida tecnológica e me foi indicação via Facebook, pelo amigo Savio Machado, de Pelotas (RS) Brasil.
No comercial, se vê desenrolando em paralelo uma história de pai e filho: do pai ex-astronauta, quando jovem, que é presenteado pelo filho, já no presente, com um veículo dos mais modernos.
A música Starman (Homem das estrelas), de David Bowie (clipe ao final da postagem) é sensacional e serve para reforçar essa ideia de evolução, conquista, inovação, além de odisseia humana.
Quando o idoso senta no banco do piloto/condutor e começa a guiar o veículo, uma pequena viagem no tempo [através da memória], faz essa comparação entre a tecnologia do passado e a do presente. Uma ideia genial de valorizar o produto, por conta da história de vida de um desbravador do espaço sideral, agregando ao produto esse valor de inovação.
Mais que uma publicidade, é um belo material para refletir sobre a evolução tecnológica e humana, bem como, na área da educação, mostrar que o bom professor, pode ser como o astronauta, rejuvenescendo, quando em capacitação continuada e em dipalogo com seus alunos. A experiência de vida, a bagagem cultural, tudo, enfim, serve a evolução pedagógica, didática e metodológica em uma sala de aula e escola. Do papel carbono ao mimeógrafo, do projetor de slides ao retroprojetos, chegando ao datashow (projetor multimidia) e à internet.
Ao infinito e além, frase do personagem Buzz Lightyear, personagem da aniumação Toy Story representa bem isso. O limite somos nós e nossa imaginação. E se o bom professor receber equipamentos, formação, valorização, infraestrutura, remuneração adequadas, os voos serão melhores ainda, neste eterno diálogo entre gerações: a juventude com a experiência.



Abaixo, versão brasileira da canção de Bowie, intitulada Astronauta de Mármore e cantada pela banda Nenhum de Nós:



Em tempos: E esse diálogo constante que me refiro nesta postagem, é tanto do professor com o aluno [do pai com o filho], mas também do professor experiente com o novato, da juventude com a experiência de vida. Essa memória da educação que precisa ser preservada, e os multimeios [mídias e redes sociais] podem ser esse repositório institucional: blogs, canais de vídeos, sites etc, para que toda essa trajetória não se perca quando o professor se aposenta.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

4 comentários:

  1. Absolutamente concordo. A inspiração em ser professor tem total relação com o vídeo; é o olhar de quem já viu cruzando com o olhar de quem ainda precisa ver.

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    1. Sim, Myrian. E esse diálogo constante é tanto do professor com o aluno [do pai com o filho], mas também do professor experiente com o novato, da juventude com a experiência de vida. Essa memória da educação que precisa ser preservada, e os multimeios podem ser esse repositório institucional: blogs, canais de vídeos, sites etc, para que toda essa trajetória não se perca quando o professor se aposenta.

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