sábado, 13 de fevereiro de 2021

Inteligência coletiva digital: os primórdios de uma revolução antropológica? por Pierre Levy (Humanidades digitais)




O vídeo acima Inteligência coletiva digital: os primórdios de uma revolução antropológica? , descobri nos vídeos correlatos do YouTube e trata-se de interessantíssima entrevista de Pierre Lévy ao Ciclo de Humanidades 2020, em 03 de dezembro, cujo tema foi "Bem vindos à humanidade digital", um termo que me agrada muito, pois sempre digo que devemos "humanizar as máquinas e não apenas robotizar as pessoas".
Pierre Levy, como consta na apresentação do referido vídeo entrevista é "sociólogo, filósofo e pesquisador em ciências da informação e comunicação (CIS) que investiga desde finais dos anos 1980 o impacto da Internet sobre a sociedade, o conhecimento, a inteligência e a cultura." E a entrevista foi conduzida por André Magnelli, que é idealizador e fundador do Ateliê de Humanidades (Instituição de livre estudo, pesquisa, escrita e formação), um dos organizadores do Ciclo de Humanidades, junto com a BiblioMaison (biblioteca do Consulado da França no Rio de Janeiro) e a Embaixada da França no Brasil.
O Ciclo Humanidades é composto, segundo os organizadores, por uma série de conferências que buscam "refletir sobre questões clássicas e contemporâneas por meio de um diálogo aberto com a filosofia, a antropologia, a sociologia, a ciência política e a psicanálise e trabalhando ideias e debates de autores franceses ou francófonos."
Sobre o conceito de inteligência coletiva digital, Levy traz primeiro um percurso, do período oral para a escrita, até chegar aos tempos digitais.
Se pararmos pra pensar, o Google da Antiguidade foi a famosa Biblioteca da Alexandria, que continha à sua época, a maior parte do conhecimento da Humanidade. Quanta coisa foi perdida com diversos saques, incêndios e destruição? Quem sabe tivéssemos hoje as respostas para as construções da s pirâmides e outros enigmas do mundo antigo.
A história desse inteligência coletiva é fruto da comunicação, das trocas de saberes, hoje, mais visíveis em tempos digirais, de internet, internet das coisas, redes e mídias sociais, onde com simples cliques em sites de pesquisa é possível ter acesso a todo o conhecimento do mundo atual.
Neste século XXI, o professor precisa saber se conectar ao aluno e com ele, dar vazão a essa inteligência coletiva digital, que ocorre dentro e fora da escola, em tempo real ou remoto, de forma presencial ou com distancimento social por conta da pandemia da Covid-19.
A metáfora que Levy se vale, do formigueiro e da comunicação entre as formigas é bem interessante, sobre o "algoritmo" que rege aquela sociedade composta por insetos [lembrei do filme de animação Vida de Inseto], assim como outras ideias e conceitos que o pesquisador da cibercultura e pensador nos proporciona nesta entrevista.
Abaixo, indico matéria no site Ateliê de Humanidades, com mais detalhes sobre a referida entrevista:

ENTREVISTA COM PIERRE LEVY

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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