sábado, 29 de maio de 2021

Quando a vida imita a arte: rede neural poderá ligar cérebro a computador sem usar fios [cinema, ciência e tecnologia]




O vídeo acima, trata-se de cena Mais uma chance, relativa ao filme A FAMÍLIA DO FUTURO, longa-metragem de animação em que um menino cientista que vive num orfanato tenta construir um "Scanner de memória", utilizando peças recicláveis para justamente tentar descobrir que era sua mãe. Uma obra de ficção que lembrei de imediato quando sobre a notícia abaixo, via Instagram e Facebook de Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer, São Paulo, SP, Brasil.

NOVA REDE NEURAL MOSTRA QUE É POSSÍVEL LIGAR O CÉREBRO A COMPUTADOR SEM USAR FIOS

O link acima leva a texto de Oscar Júlio Burd, CEO da Success e consultor em TI, que trata justamente de "[...] nova técnica desenvolvida por cientistas da Universidade Brown, nos EUA, promete melhorar a tecnologia usada atualmente para conectar o cérebro humano a dispositivos eletrônicos. Em vez de cabos ligando corpo e máquina, será possível criar uma interface neural sem fios, aproveitando a velocidade das conexões de banda larga."
Ler sobre essa técnica me remeteu imediatamente às referências artísticas e culturais, promovidas pelo cinema, e, em especial, ao filme A Família do Futuro, numa intertextualidade entre o cinema, educação e tecnologia.
Uma amostra de como a vida imita a arte, e de como as relações entre Arte e Tecnologia existe desde sempre, uma inspirando a outra. Muitos avanços tecnológicos surgiram a partir de teorias e de histórias ficionais; muitas ficioções se inspiraram em terorias científicas ainda sem tecnologia suficiente para colocá-las em execução.
Um "Admirável Mundo Novo" poderá se abrir com a banda larga em 5G, a própria relação com a internet e a tecmologia, poderá superar inclusive a ficção científica, afinal, como os versos da canções Índios, da banda [larga] Legião Urbana, "[...] O futuro não é mais como era antigamente". O que imaginávamos como futuro, hoje, em algumas situações, ainda são uma expectativa, noutras realidade,e noutras, superaram até a mais doida imaginação. Da mesma forma, como provocação reflexiva, podemos pensar noutro verso da mesma canção: "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente", quando analisamos fenômenos digitais como selfies, alienação digital etc. Nem 8 nem 80. As tecnologias em si não causam problemas, mas sua utilização é que deve ser sempre pensada e repensada.
Para complementar esta postagem, indico a Live "O que aprendemos com esse momento e quais as perspectivas de futuro?", em que Luciana Allan, do Instituto Crescer, que participou do evento e assunto que dialoga com o tema em questão, pois envolve tecnologia e educação:



EM TEMPO: Dias após a publicação desta postagem, meu colega e amigo Robson Garcia Freire, via Twitter, me indicou uma leitura, de uma reportagem que trata de tema que complementa a notícia, e que compartilharei no link a seguir:

Chip no cérebro permite escrever com pensamento

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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