sábado, 25 de outubro de 2025
Segunda Chamada: quando Odete Roitman era professora da EJA em escola pública brasileira [telenovela, seriado e sociedade]
SEGUNDA CHAMADA é o nome de série de TV [Globoplay] em que a talentosa atriz Débora Bloch [comsagrada em seu papel recente de Odete Roitman, no remake de Vale Tudo] interpreta a professora Lúcia, que assume turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola estadual na periferia de São Paulo, diante os desafios e choque de realidade de uma escola pública brasileira.
O vídeo em questão, encontrei no Linkedin da professora Francilma Everton e é um convite à reflexão, não apenas sobre o valor de uma boa interpretação dramática [Débora Block brilha como vilã em telenovela e como professora idealista em seriado], mas uma provocação à valorização da educação e dos educadores, tidos por extremistas como vilões, e por cidadãos, como profissionais que enfrentam inúmeros desafios para ensinar crianças, jovens e adultos.
Abaixo, vídeo que apresenta a personagem principal do seriado SEGUNDA CHAMADA, a professora Lúcia:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Estoicismo e ENEM: filosofia de vida e educação para o mundo
@zeroig7 #linguaportuguesa #filosofia #enem #saudeebemestar ♬ som original - José Antonio K. ROIG
O vídeo Estoicismo e ENEM é produção pessoal do editor do Educa Tube Brasil, professor José Antônio Klaes Roig, de Rio Grande [RS], Brasil, produzido primeiramente para o seu perfil no Tik Tok [ @zeroig7 ], gravado em uma manhã ensolarada, em praça de esportes, próxima à escola, durante uma caminhada, antes das aulas de Língua Portuguesa e Filosofia para seus alunos do ensino médio, como material motivador aos Terceirão rumo ao ENEM e aos demais alunos, como incentivo ao estudo, ao cuidado com o corpo e a mente, como sugestão de movo de vida pela simplicidade, sem tanta ansiedade e pressão, dando às coisas a sua devida dimensão. Um exemplo de filosofia na prática cotidiana.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
domingo, 19 de outubro de 2025
Enfim, tempo suficiente [para a leitura de livros]: episódio clássico do seriado televisivo Além da Imaginação
O vídeo Enfim, tempo suficiente, trata-se de o fonal do episódio Time Enough at Last (Tempo suficiente, enfim) da série clássica que marcou época, chamada Twilight Zone, no Brasil denominada de Além da Imaginação, e o encontrei, primeiro no instagram de Touche Livros, onde, além das legendas, constava uma bela sinopse, que tomo a liberdade de reproduzir na íntegra:
Henry Bemis, um homem solitário, só queria uma coisa na vida: tempo para ler. Na rotina cinzenta, o chefe o repreendia, a esposa o humilhava e os livros lhe eram sempre arrancados das mãos. Então, o impensável acontece: uma explosão nuclear destrói a cidade, e Henry, protegido no cofre do banco, sobrevive. De repente, o mundo inteiro em ruínas se torna seu paraíso particular.
Entre destroços e silêncio, Henry encontra a biblioteca. Pilhas de livros intactos se erguem diante dele como tesouros, promessas de dias infinitos de leitura. Pela primeira vez, ele sorri com esperança. Organiza volumes em montes, planeja meses, anos, uma vida inteira de palavras ao alcance dos olhos. Afinal, havia tempo suficiente… por fim.
Mas o destino guarda sua crueldade: ao se preparar para mergulhar no primeiro livro, seus óculos escorregam, caem e se estilhaçam no chão. Henry, praticamente cego, tateia em desespero, cercado por tudo o que sempre sonhou e incapaz de tocar esse sonho. Sua voz ecoa entre as ruínas: “That’s not fair! That’s not fair!” — “Não é justo! Não é justo!”
Destaco também o ótimo comentário de Angela Annunciato, no referido vídeo no Instagram: "Aconteceu com Jorge Luis Borges, que ficou cego aos 55 anos e, um ano depois, foi escolhido para ser diretor da biblioteca nacional da Argentina. Seu comentário a respeito foi mais ou menos assim: “A ironia magnífica do destino, que me concedeu ao mesmo tempo os livros e a noite”.
Borges, inclusive, em um de seus maravilhosos contos, falava de uma biblioteca universal em que todo conhecimento humano estaria presente, numa clara referência à Biblioteca de Alexandria. Jamais devendo ser superinterpretado como o pai da ideia da internet, Google, Wikipedia. A biblioteca que ele imaginara era física, não virtual. Um repositório universal, como na Antiguidade.
Dito isso, em seguida, busquei o referido vídeo no YouTube, achando-o em boa resolução [acima], seriado que surgiu primeiramente na TV entre 1959-1964, em versão preto e branco. Posteriormente, voltou à TV em cores, nos anos 1980 e outra versão no início dos anos 2000, dessa série emblemática que inspirou outras diversas [Black Mirror, Love + Dead + Robots etc].
O que esse episódio nos traz de reflexão é justamente sobre o papel do livro e da memória em nossa humanidade, algo que remete de forma intertextual ao livro e depois filme Farenheit 451, inclusive numa cena antológica que já foi destacada neste blog educacional, vide link abaixo:
Farenheit 451: cena de distopia com diálogo primoroso entre professora e bombeiro sobre a questão dos livros e da leitura
Em tempos de não leitura, e de não leitores, cada vez mais vidrados às telas, telinhas e telões, tais materiais são fundamentais para abrir um debate sobre a importância do livro, da memória, da literatura, da arte para a preservação do conhecimento da e para a humanidade. Ótimo material para uma oficina de interpretação textual e escrita criativa com jovens e adultos.
EM TEMPO: Após esta postagem, encontrei uma interessante resenha sobre o episódio "Enfim, tempo suficiente", no canal METEORO, que compartilho logo abaixo, tratando de diversos episódios de TWILIGHT ZONE [Além da Imaginação], com o tema IGNORÂNCIA ALÉM DA IMAGINAÇÃO, algo terrivelmente atual:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
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sábado, 18 de outubro de 2025
Por que fazemos arte? A arte como último refúgio, segundo o escritor Ailton Krenak [literatura, filosofia e sociedade]
O vídeo que intitulei de "A arte como último refúgio" me foi indicado pela colega e amiga Gô Butierres, professora de arte de Rio Garnde RS, Brasil, a partir de postagem de Thais Polimenti no Instagram, destacando recorte de fala do escritor e intelectual indígena Ailton Krenak, recentemente eleito para a ABL - Academia Brasileira de Letras.
Krenak, autor de belíssimos livros como "Ideias para adiar o fim do mundo", "A vida não é útil", "Futuro ancestral", "O amanhã não está à venda", entre outros, com sua sabedoria ancestral nos brinda com preciosidades, como no vídeo em questão, ao dizer que "a arte se tornou o último refúgio daqueles que querem compartilhar sua generosidade com o mundo". De fato, Friedrich Nietzsche, no século XIX já dizia que "A arte existe para que a realidade não nos destrua", relacionando a arte como uma espécie de válvula de escape para a brutalidade da vida, dizendo também em A Gaia Ciência: "temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade". Gaia, por sinal, é um mito antigo de que a Terra funciona como um imenso ser vivo.
O escritor e poeta brasileiro Ferreira Gullar disse algo similar: “A arte existe porque a vida não basta”. Vai além da ideia de refúgio ou de remédio contra a alienação, mas de que podemos reinventar o mundo por meio das mais variadas manifestaçõe artíticas e culturais, em especial a poesia. O conceito de literatura é a ilusão do real, do fingimento poético de Fernando Pessoa, entre a dor sentida, mas não vivida.
Enfim, em tempos do Inteligências Artificiais, o que é "Humano demasiado humano", parafraseando título de outro livro de Nietzsche? Seria a IA uma simples simulação do humano, ou uma arte subvertida pelo lucro, antes de tudo, sem respeito aos direitos autoriais e á prórpia humanidade presente nas produções pseudoartpisticas feitas por máquinas que plagiam o humano, fazendo paráfrases digitais? Algo que remete a alegoria da caverna em Platão e do experimento, chamado de quarto chinês, justamente para testar se as máquinas poderiam pensar como nós.
Desliguem os cabos, o canal de comunicação da IA com a internet, com os bancos de dados que armazenam toda a produção da genialidade humana e a IA será apenas uma caixa [de Pandora?] vazia...
Os algoritmos podem simular, imitar muita coisa humana, mas jamais saberão, além dos códigos de programação o que é de fato amar e ser amado, perder um ente querido, a dor física e a emocional, sentir depressão ou ter prazer estético com um simples entardecer ou nascer do sol, de uma lua cheia brilhando no céu, de daqnçar na chuva, e toda o paradoxo de ser humano, ora um poeta, ora um serial killer.
Como dizia o poeta e filósofo romano Terêncio (195/185 – 159 a.C.): "sou humano e nada do que é humano me é estranho", pois, como humanos tudo que fazemos faz parte da condição humana: amar e odiar, ser justo ou injusto, fiel ou traidor, dependendo da situação, do contexto, de diversos fatores.
Como bem destaca Krenak, a arte é de fato um refúgio, um abrigo, um caminho, um portal para outra dimensão, sem esquecer que é também um meio de evitar a prpopria alienação, desinformação e manipulação do mundo. Ler imagens, letras, palavras, ideias são atos de resistência ética e residência poético-filosófica sempre!
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domingo, 12 de outubro de 2025
Estranhos ímpares, mas nem tanto, pois de perto ninguém é normal [experimento social sobre diferenças e semelhanças]
Um vídeo que intitulei de Estranhos ímpares, mas nem tanto, em alusão a verso de poema de Carlos Drummond de Andrade [Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar], mesclado com o verso da canção Vaca profana, de Caetano Veloso [de perto, ninguém e normal], pois trata-se de interessante experimento social, mostrando como não devemos classificar, encaixar, colocar as pessoas em rótulos, caixas, pela simples aparência. Em essência, todos somos iguais, e nossas vivências é que nos distinguem às vezes, por questões econômicas, políticas, sociais, por ideologias, pré-conceitos, discriminações, bullying etc. Temos mais coisas em comum [e a genética e o DNA comprovam isso] do que diferenças. A natureza nos fez primos, as convenções sociais, ideologias, interesses econômicos e outras coisas nos fazem inimigos, desconhecidos... Somos estranhos ímpares até trocarmos ideias, revelarmos sonhos, desejos, projetos de vida...
Seguindo essa linha, indico o curta-metragem Estranho ímpar [2015], inspirado nos poemas de Drummond, e com participação do ator mirim João Pedro Cordeiro, logo a seguir:
Para complementar essa postagem, indico a canção Vaca profana, de Caetano Veloso, na voz de Gal Costa para uma ampla reflexão:
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sábado, 11 de outubro de 2025
Plataforma gratuita do MEC de estudos preparatórios para o ENEM via conta no gov.br com simulados, assistente virtual, correção de redação etc
A imagem é da plataforma / app de estudos do MEC como preparatório gratuito para o ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, que pode ser acessada via login de conta do gov.br, no link abaixo:
MEC ENEM
Conforme notícia, a iniciativa "que oferece simulados com questões de exames anteriores, trilhas de estudo personalizadas, assistente virtual com IA e correção de redações em segundos. Ele está disponível para download na Apple Store e Google Play, e também pode ser acessado por meio de navegador no endereço:" app.mecenem.mec.gov.br.
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Ler o mundo: documentário educacional da Fundação do Livro e Leitura RP (FLLRP)
O vídeo LER O MUNDO é um interessante documentário educacional de 2018, produzido pela Fundação do Livro e Leitura de Rio Preto (FLLRP), São Paulo, Brasil, destacando a importância do conhecimento armazenado, adquirido e repartido por meio dos livros e leituras.
Paulo Freire, em a Pedagogia da Autonomia, falava sobre "Aleitura do mundo [que] antecende a leitura da palavra", pois estamos sempre lendo imagens ao redor, aprendendo em comunhão com o outro, seja ele o amigo, colega, familiar, ou a própria interação com a natureza,e , principalmente, com a leitura de vida, antes de andentrar aos bancos escolares.
Leitura de ideias, mais do que de palavras; leituras de vidas, de mundo, antes de tudo, para que possamos escrever sobre nós, o outro e o próprio mundo.
Em tempo: Em 2025, o documentário LENDO O MUNDO (@freire.lendo.o.mundo), dirigido por Catherine Murphy (@catherine.la.murphy) e Iris de Oliveira (@iris.cine), segundo perfil ColumbiaBrazil, no Instagram, "acaba de ser premiado como Melhor Longa-metragem Documentário no 53º Festival de Cinema de Gramado (@festivaldecinemadegramado). A produção revisita a experiência pioneira de Paulo Freire em Angicos (RN), no início dos anos 1960, e evidencia seu impacto na democracia e na educação brasileira. Nos últimos dois anos, a Iniciativa Paulo Freire (@freireinitiative), formada por alunos e professores brasileiros em Columbia, com o apoio do Lemann Center, do TLTL (@tltlaboratory) e do ILAS (@ilas_columbia_edu), teve a oportunidade de colaborar com a diretora Catherine em atividades que acompanharam o processo do filme. Na conferência anual da IPF e em uma roda de conversa online, a diretora participou da exibição de trechos do documentário e contribuiu para as reflexões sobre a potência do legado freiriano."
Observação:
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domingo, 5 de outubro de 2025
Vês o que eu vejo? (curta-metragem sobre igualdade de gênero e a consciência social sobre o abuso sexual)
O vídeo "¿Ves lo que yo?" [Vês oq eu eu vejo?] é um curta-metragem mexicano sobre a igualdade de gênero, produzido por Alberto De La Riva, Melannie Chavez e Alex Ochoa, com direção do primeiro e roteiro de Alberto e Melannie, e propõe um exercício de empatia e alteridade àqueles que convivem em sociedade, e, às vezes, parecem usar vendas nos olhos. Uma metáfora e simbologia universal e atemporal. O assédio sexual de mulheres é recorrente, e, ao final do curta, sabemos que no México chega a 77%, o que não deve ser muito diferente no Brasil.
Um audiovisual de orçamento reduzido, mas que de forma criativa e objetiva consegue passar uma mensagem essencial aos homens, em geral, e, ás mulheres, em especial, para que possam "tirar essa vanda dos olhos" entre assediadas e assediadores, pois nem tudo que é visível aos olhos é percebido pela mente.
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sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Três Minutos: premiado curta-metragem brasileiro, de Ana Luiza Azevedo, e a pequena viagem interior
O cura-metragem brasileiro "3 minutos", de Ana Luiza Azevedo, produzido em 1998 e premiado em diversos festivais é um audiovisual de curta duração, com apoio da Casa de Cinema de Porto Alegre [RS], Brasil, e que permite profundas e longas reflexões. Um material para ser visto e revisto, recuperando detalhes do cenário. Filmado como quem olha por um retrovisor emocional, a câmera com movimento magistral vai passeando pelo ambiente, aparentemente um imóvel, se deslocando para a fora, e a surpresa de ser um veículo automotor, tipo trailer, com propaganda circense.
Criativo e original, inicia com uma chamada [desabafo e despedida de Marília] em uma "secretária eletrônica", dispositivo que se tornou peça de museu com o advento dos smartphones, internet e redes sociais digitais; e encerra com outra mensagem, cada qual com um locutor, impactando ao final com bela trilha sonora.
Um texto que me lembrou um pouco os contos de Clarice Lispector, mesclado com os contos de Caio Fernando Abreu.
Um incrível curta para uma aula de produção textual, envolvendo leitura e interpretação de imagens e escrita criativa.
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