domingo, 24 de fevereiro de 2019

A Cinderela do mundo real aos olhos mágicos de menina autista de 5 anos: a Noiva e seu conto de fadas moderno




O vídeo acima, 5-year-old gwith autism mistakes bride for Cinderella (Menina autista de 5 anos confunde noiva com Cinderela), descobri através da página do Facebook do portal CONTI OUTRA e tratasse de comovente e encantadora história de Layla Lester, uma menina autista de apenas 5 anos que confundiu a sessão fotográfica de casamento de Olivia Spark, com uma cena real do conto de fadas Cinderela, da Disney.
E o mais fantástico de tudo isso é a sensibilidade e o carinho da noiva Olivia em dar vazão ao imaginário de uma menina de 5 anos, independentemente de ter autismo ou não, seguindo um roteiro imprevisto e improvisado na hora para atender sua jovem fã (Vide imagem abaixo).



Sempre digo que o educador do futuro precisa, além de ser competente, dedicado, qualificado, precisa gostar do que faz ter empatia com o alunado, ser inventivo, intuitivo, imaginante. E foi o que Olivia fez, usar da sensibilidade e intuitividade que o momento requeria. O que comprova a própria fala de Olivia à CBS NEWs (EUA)< conforme o portal CONTI OUTRA: "Eu estava mais do que feliz em ser a Cinderela para aquela menina".
Só esse momento seria magistral, mas eis que Olivia e Layla continuam interagindo, desde esse primeiro encontro casual. O conto de fadas permanece e as duas se encontram com frequência, já que a Cinderela do mundo real se afeiçoou à sua pequena fã. Uma atitude digna de uma princesa de contos de fadas mesmo!
De acordo com Jessica, mãe de Layla, referindo-se à "Cinderela Olivia": "Ela é a epítome de uma verdadeira princesa. Ela é gentil. Ela é doce. Ela fez de tudo para tornar o dia de Layla especial, e quem faria isso além de uma princesa?". O que fica mais evidenciado já que a mãe afirma que a menina não costuma falar com estranhos. Só que Cinderela não é estranha ao universo imaginário infantil, não é mesmo?
Não bastasse tudo isso: o encontro casual, a interação decorrente dele, como uma princesa, Olivia e a sua família resolveram promover uma campanha coletiva de arrecadação de recursos, via site GoFundMe para poderem levar a Layla à Disney World e assim, possibilitarem que a menina conheça as demais princesas dos contos-de-fadas. Até a realização da reportagem, já tinha sido conseguido mais de 23 mil dólares, de um total de 50 mil (metal inicial).
Então, um encontro casual possibilitou a realização de um sonho infantil em 4 dimensões: o encontro inicial em si, a convivência, a campanha virtual e a possível viagem ao Mundo dos Sonhos de toda criança.
Sem empatia, solidariedade, alteridade nada seria possível. Para que os sonhos se tornem realidade é preciso que se acredite em si e no poder da imaginação, coisas que Olivia, Layla, Jessica e todos que aderiram a campanha têm de sobras.
Um conto de fadas moderno, tornando o termo acessibilidade numa forma universal e atemporal.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Animação comovente sobre o Autismo e depoimento encantador de um menino sobre seu irmão autista




O vídeo acima, da página Autismo e Aceitação no Facebook, foi indicação da amiga Ana Maria FP, de Campinas, São Paulo, Brasil e trata-se de interessante animação mostrando de forma criativa, divertida, didática e comovente aspectos sobre o Autismo.
Um vídeo que estimula a tolerância e o entendimento sobre o tema, promovendo a discussão e a reflexão.
Outro vídeo esclarecedor e encantador é o a seguir, sobre dois irmãos: Ítalo (9 anos) e Otávio (6 anos).



Sobre a importância da Literatura e Filosofia Clássicas na contemporaneidade e a Poesia em toda parte




O video acima é trecho da aula de introdução do módulo Educação Liberal, do Professor Victor Sales Pinheiro, que encontrei no Facebook, e que disserta sobre a finalidade da literatura e filosofia clássicas na atualidade.
Um ótimo material para mostrar as ligações entre Filosofia e Literatura, afinal, sempre digo que a POESIA maiúscula e pura filosofia, pelo uso de metáforas e imagens, ao mesmo tempo que estéticas e poéticas, também filosóficas, pois mantém o texto atemporal e universal; da mesma forma que a FILOSOFIA (o amor à sabedoria) é pura poesia quando através da lógica, da ética, estética, metafísica e do próprio conhecimento também faz suas analogias, ligando o teórico ao prático, a razão à emoção.
Não por acaso, sou atualmente professor de Literatura e Filosofia no ensino médio, fazendo relações entre a Estética que existe em cada uma dessas disciplinas.
Sou fã do filósofo francês Gaston Bachelard e suas Poéticas do Espaço e do Devaneio, e até hoje não cheguei a conclusão se ele é Um filósofo poeta ou vice-versa, por conta de sua ética e estética peculiares, de sua visão de mundo através da Filosofia do imaginário, da sua relação com os Quatro Elementos (Terra Água, Fogo e Ar), que são dissertados da forma tanto poética como filosófica, das mais belas que já li.
A Poesia está em toda parte, basta ter olhos poéticos e filosóficos para perceber...
Nesse trecho, o prof. Victor expõe de forma didática essas relações entre a Filosofia e Literatura e recomendo aos visitantes do blog esse relevante material.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O fenomenal reconhecimento de uma jovem ativista e parlamentar ao poder transformador da Educação




O vídeo acima, encontrei na página Quebrando o Tabu, no Facebook e trata-se de um discurso histórico, autêntico e motivador de uma jovem ativista e parlamentar, chamada Tabata Amaral que foi eleita deputada federal no Brasil, em 2018. Ela tem 25 anos, nasceu na periferia, tornou-se ativista, professora, foi bolsista, pesquisadora e se formou em Harvard.
Filha de cobrador de ônibus com bordadeira e diarista, e que conseguiu seguir adiante graças a uma professora que a inscreveu nas Olimpíadas de Matemática... Assim inicia Tabata seu discurso inaugural na Câmara dos Deputados, em Brasília e mostra como poucos de seus pares, o reconhecimento ao poder transformador da Educação, que a faz superar limites, perdas e dificuldades.
Um discurso emocionante, tocante, alentador...
Que outras Tabatas, Malalas, Severn Suzukis e outras mais possam trazer alento à política, à sociedade e ao mundo.
Que a Educação tenha o reconhecimento e a devida valorização pela sociedade, governos e humanidade.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Passe o sal: curta-metragem sobre a tecnologia digital e os relacionamentos humanos




O vídeo acima Pass The Salt (Passe o sal), descobri na rede social e é um interessante material para discutir as relações sociais e familiares diante das tecnologias digitais.
Um curta-metragem que mostra a forma que um pai, depois de ser ignorado pelos filhos durante as refeições, usa de um meio tecnológico já ultrapassado, quase peça de museu, para chamar a atenção deles: uma máquina datilográfica que com seu barulho peculiar tira os filhos daquele transe digital.
Confesso que, embora trabalhe com tecnologias digitais, às vezes me incomoda ver nos locais públicos as pessoas com a cabeça baixa diante das telas, sem conversar uns com os outros, vidrados, hipnotizados por aqueles espelhos de Narciso digitais, e a selfie é um fenômeno narcisista exemplar. Certa vez, num shopping center, enquanto tomava um café fiquei as pessoas no entorno todas mexendo em seus aparelhos eletrônicos. E o mais surpreendente: nos cerca de 30 minutos que ali fiquei, uma família (pai, mãe e dois filhos), cada um estava num tipo de tela (notebook, smartphone, tablet, fone celular) e nenhum deles trocou uma palavra sequer com o outro. Noutra ocasião, durante a febre do Pokemon GO, em que acompanhei meu filho numa praça central da minha cidade, me assustei com aquele bando de pessoas que seguiam de cabeças baixas como zumbis de seriado de TV.
Tudo na vida é questão de bom senso. E em alguns momentos, sequer olharmos para nosso redor e interagir com pessoas e apenas com espelhos virtuais.
Um pequeno vídeo para um boa reflexão tecnológica, pedagógica e social.

O Trem da Vida: belíssima analogia sobre o viver a grande viagem da existência




O vídeo acima, Trem da Vida encontrei no Facebook e trata-se de uma belíssima analogia sobre o viver como uma grande viagem por uma longa estação.
Um vídeo para se falar de uma forma poética sobre arte, cultura, filosofia, sobre experiência de vida, jornada de trabalho e muito mais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

2 minutos para entender a Desigualdade Racial no Brasil (uma poderosa e didática animação)




O vídeo acima 2 minutos para entender - Desigualdade Racial no Brasil, descobri no YouTube e trata-se de animação e material didático por si só, trazendo dados trágicos de um país com imensa desigualdade social e racial, fruto da falta de políticas públicas, de discriminação e má distribuição de renda.
Conforme apresentação do mesmo no YouTube: "A cada 12 minutos um negro é assassinado no Brasil. Não para por aí: a cor da sua pele influencia na sua educação, saúde e renda. Segundo o IBGE, negro é aquele que se identifica como preto ou pardo. Entenda como estamos longe de sermos igualitários em um país onde o preconceito racial atinge mais da metade da população".
Um vídeo daqueles para quem só desenhando para entender algo tão preocupante que requer reflexão.
A cidadania requer liberdade igualdade e fraternidade, ideias iluministas ainda longe de encontrar amparo em um país como um legislação avançada, mas com questões mal resolvidas com seu passado racista e escravocrata.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Jogos de Ciências Naturais: plataforma Didactalia disponibiliza diversos tipos de jogos para conhecer o corpo humano




A imagem acima é do portal DIDACTALIA, indicado via Facebook pelo colega e amigo Vágner Nunes, educador de Rio Grande Rio Grande do Sul, Brasil, mais conhecido como professor Xirú.
Trata-se de diversos tipo de JOGOS DE CIÊNCIA NATURAIS para conhecer melhor o corpo humano, podendo ser jogado direto no site ou através de aplicativo baixado para o telefone móvel ou tablet.





Recomendo visitação no link abaixo:

Juego de Ciencias Naturales

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Escola Nova Esperança: catador de recicláveis fundou e mantém há 34 anos escola para crianças em vulnerabilidade socioeconômica em Olinda




O vídeo acima Catador de recicláveis funda Escola Nova Esperança , descobri no portal Razões para acreditar, a trata-se de ação relevante de Sebastião Duque, catador de recicláveis em Rio Doce, Olinda, Pernambuco, Brasil.
Sebastião fundou e mantém há 34 anos a referida escola para crianças em vulnerabilidade socioeconômica (antigamente chamadas de carentes). A escola que atende, desde 1984, "filhos de desempregados, catadores de lixo e pessoas de baixa renda do bairro. Atualmente, 80 crianças são atendidas, nos turnos da manhã e tarde. Duas professoras trabalham na escola, que tem espaço para sala de aula, sala de judô, biblioteca e parque com brinquedos. Sebastião, que só estudou até a alfabetização, fundou a escola para oferecer às crianças um futuro que ele não pode ter".
A imagem abaixo, mostra o fundador da Escola Nova Esperança:



Sebastião, da comunidade de Vila Aparecida, é daqueles humanos que transbordam humanidade e que fazem grandes ações com sua simplicidade.
De acordo com o portal Razões para acreditar: A escola possui, que atende crianças de 2 a 5 anos de idade, possui "uma estrutura improvisada, sendo que a maior parte do material utilizado vem de doações. Os responsáveis pelas crianças contribuem como uma quantia de 30 reais por mês, que é o dinheiro utilizado para pagar o salário das 4 professoras que dão aula na escola".
E o mais interessante: "Seu Sebastião mantém o lugar com o dinheiro que recebe através de seu trabalho e graças a ajuda de pessoas que já passarem pela escola e que serão gratos a ele a vida toda. Antes de ser catador, Seu Sebastião já foi palhaço e vendedor de raspadinha de gelo, mas que ama as crianças e que tem um carinho imenso por elas".
Mais um exemplo de que a SIMPLICIDADE permite a continuidade, e que grandes ações nem sempre precisam de grandes recursos, mas de vontade de mudar a realidade através da empatia, organização, colaboração, solidariedade e humanidade.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Por que Heloísa?: curta de animação em Libras que trata do 1º dia de aula de menina com paralisia cerebral


Por que Heloísa? - versão Libras from cristiana soares on Vimeo.


O vídeo acima Por que Heloísa?, em versão Libras, descobri na página do Facebook do portal SOESCOLA.COM e é um delicadíssimo e belo curta-metragem de animação que "conta a história do primeiro dia de aula de uma menina com paralisia cerebral: A história de Heloísa começou no livro e agora ganha movimento em um curta-metragem em animação".
Segundo postagem no referido portal, em “Por que Heloísa?”, a autora Cristiana Soares se baseou numa história real para levar o espectador a repensar o conceito de deficiência. E assim sendo, "O curta-metragem dá continuidade à trajetória de Heloísa, uma menina [de sete anos de idade] com paralisia cerebral, a partir do seu primeiro dia de aula em uma escola comum. Mostra também outros aspectos da primeira infância como suas relações familiares".
O vídeo apresenta também "recursos acessíveis para pessoas com deficiências auditiva e visual".
Uma belíssima obra que coloca uma menina com tradutora intérprete de Libras, no canto da tela.
Um ótimo material para trabalhar com crianças e jovens noções de acessibilidade, inclusão, integração, interação, empatia, alteridade e muito mais.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Exergames: interação de humano com computador através de motricidade, jogos lúdicos e raciocínio lógico diante de tela gigante




O vídeo acima Exergames, foi indicação via Facebook de Adriana Mendes, professora de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil e trata-se, como descrito na apresentação do mesmo, de um novo desafio ao ensino da Educação Física, tantos para os níveis escolar e superior, pois essa tecnologia que faz parte da área da computação, conhecida como "Interação Homem Computador", visa integrar a mobilidade da prática esportiva aos jogos virtuais, incorporando uma tela interativa.
Nessa tela interativa, o aluno se torna um jogador que precisa trabalhar com a coordenação motora, o raciocínio, a lógica, além da própria ludicidade dos jogos em geral e da cultural digital, em especial, do universo dos videogames.
Ao invés de ter um Kinect que possui um sensor que reconhece movimentos, o jogador precisa se movimentar utilizando raquetes, bolas e a própria mão para arremessar em determinada área do telão.
Os jogos, em suas variadas formas, de digitais ou de cartas, tabuleiro, etc trabalham com o imaginário, com o raciocínio e com a questão lúdica, em qualquer idade, ativando a motricidade, lateralidade, e muito mais. E valer-se da cultura digital para desacomodar justamente crianças e jovens tão conectados a jogos eletrônicos em consoles, smartphones e tablets, que passam horas parados diante de telas sem se movimentar.
Como consta na apresentação do referido vídeo: "O jogo é o grande conteúdo da Educação Física e através dele é possível ensinar de forma lúdica os esportes, as lutas, as danças, as ginásticas e até mesmo ensinar o jogo com o próprio jogo. Exergames podem ser usados como ambientes virtuais de aprendizagem para o ensino de Educação Física escolar. No ensino superior, eles podem auxiliar na visualização dos conteúdos de disciplinas como Fisiologia do Exercício, Biomecânica e Aprendizagem Motora, além de possibilitar a iniciação esportiva e o ensino de diferentes esportes". (Fonte do texto: VAGHETTI, César et al. Exergames: Um desafio à Educação Física na era da tecnologia) Via. UNIGRA.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

O futuro [da computação gráfica] segundo a Adobe: vídeo que reúne inúmeras possibilidades de edições digitais




O vídeo acima, The future of Adobe creative applications on Microsoft devices, que simplesmente abreviei para "O futuro segundo a Adobe", descobri no Twitter e trata-se de uma instigante animação gráfica, reunindo as diversas possibilidades de edições digitais, a partir de aplicativos da Microsoft, essa gigante da informática.
O futuro da computação gráfica, segundo a Adobe, destaca a interação entre equipamentos e aplicativos, em que a imaginação humana é o limite para a própria criatividade, inovação e transformação dos recursos tecnológicos.
É inegável o avanço tecnológico nas artes em geral, e no cinema, em especial, desde Tron até as mais recentes animações digitais da Pixar; dos videogames aos efeitos visuais da Sétima Arte; da televisão ao esporte etc.
Como digo aos meus alunos do ensino médio, na disciplina que criei e coordeno, chamada PDI: Profissões digitais inovadoras: "O que difere os homens das máquinas é a criatividade, pois é ela que inova, transformando ideias antigas em coisas novas reciclando conceitos e possibilidades, através de novos recursos. A imaginação humana foi capaz de derrotar um supercomputador numa partida de xadrez, que acumulava todas as jogadas de todas as partidas, inventando novos movimentos que a máquina não conhecia.
Como também reitero, nesse contexto tecnológico e educacional: "Há que se humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas". Incentivando a criatividade, a criticidade, a autenticidade, a originalidade é um desses caminhos...
O vídeo da Adobe, lembra o da Cornick, sobre o futuro, segundo a Microsoft, já destacado anos atrás aqui nesse blog educacional, que indico através dos links abaixo:

Um dia feito de vidro (versão brasileira)

Abaixo a versão II do, acima citado, vídeo:



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Arquitetura da simplicidade em "Time Lapse": dois jovens munidos do conhecimento prático constroem um local incrível




O vídeo acima, que intitulei de Arquitetura da Simplicidade, encontrei no Twitter e carreguei para meu blog educacional. Não consegui identificar os dois jovens arquitetos autodidatas que conseguem - registrado em "time lapse" - construir um local incrível munidos apenas de peças artesanais e muita criatividade.
Um material para refletir sobre e rebater aquelas teorias conspiratórias de que os monumentos da antiguidade podem ter sido erguidos por civilizações extraterrestres. Se dois jovens conseguiram isso, a partir do conhecimento simples e prático, imaginem o que fariam milhares desses, mundo afora!
A arquitetura da simplicidade é saber lidar com as possibilidade de seu meio, valendo-se da criatividade originalidade, autenticidade e realidade local. Algo que muitos educadores já fazem em seu ambiente escolar adaptando recursos, criando projetos simples mas eficientes que permitem a continuidade.
Como sempre uso essa metáfora: A construção do conhecimento é muito semelhante à da construção civil, debaixo pra cima, como as fundações e alicerces da educação infantil, ensino fundamental e médio e que o acabamento vem de cima pra baixo com a graduação e pós-graduação.
A seguir, mais um vídeo que corrobora com minha alegação, em que um jovem vale-se dos materiais disponíveis em seu entorno para fazer uma bela construção do próprio conhecimento:



O professor do século XXI deve ser em parte um arte-educador, valendo-se de outras áreas do conhecimento, trabalhando de forma colaborativa com seus alunos (coordenando projetos) ou cooperativa com seus colegas de escola, pensando projetos inter e multidisciplinares. Documentando essas atividades, seja em time-lapse ou em tempo real, usando equipamentos seus ou de seus alunos, como câmera digital, fone celulares, smartphones, tablets, notebooks etc. E depois fazendo uma pequena mostra dessa produção coletiva. Eis a arquitetura da simplicidade no espaço escolar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Sozinho no Mundo: divertido e reflexivo comercial intertextual (publicidade, cinema, tecnologia e sociedade)



br /> O vídeo acima Alone In The World(Sozinho no Mundo) descobri na rede social e é um divertido comercial de serviço de suporte 24 horas a telefone móvel, mas serve como metáfora e ironia para a vida atual, em que as pessoas possuem grande dependência dos meios digitais, principalmente dos smartphones, sentindo-se desprotegidas e solitárias sem eles: fone, internet, etc.
Na propaganda, um jovem na estação de repente sente falta de seu telefone móvel e imediatamente se sente sozinho numa ilha deserta, numa alusão e intertextualidade com o filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks. As cenas são muito parecidas, basta ver o trailer do referido filme, a seguir:



Como escreveu a professora Daniela Diana: "A intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. Assim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de ambos: forma e conteúdo.
Grosso modo, a intertextualidade é o diálogo entre textos, de forma que essa relação pode ser estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre outros"
.
Mais que uma simples propaganda bem humorada, é um vídeo que serve para se discutir justamente essas relações entre tecnologia e sociedade na atualidade, sobre o que é estar conectado, sobre o que é imersão, realidade virtual e real, e, acima de tudo, realidade local, pois as pessoas de tão ligadas quase umbilicalmente aos seus aparelhos eletrônicos (não há mais cordão, nem cabo, é wifi!), muitas vezes esquecem de olhar ao redor. Seguidamente em locais públicos fico observando as pessoas conversando, não entre si, mas com outras pessoas atrás das telas. Muitos acabam se isolando em suas casa e quartos, sem conviver com seres biológicos, mas com algoritmos. As crianças quase não fazem atividades físicas, práticas esportivas, mas jogam muito online.
Em alguns momentos estamos todos sozinhos no mundo e só percebemos isso quando cai a conexão, falta energia elétrica, acaba a bateria dos equipamentos.
Mais com um vídeo engraçado, é um assunto sério para se pensar e conversar: "Teclo, logo existo?" Existe vida inteligente fora do mundo virtual? Enfim, algumas provocações poéticas, éticas e filosóficas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Livro Vivo Gigante: projeto de contação de histórias interativas através da dança e música




O vídeo acima Ciranda Cirandinha, descobri nos vídeos correlatos do YouTube é uma interessante ideia chamada LIVRO VIVO, que é um "projeto de contação de histórias que saem de dentro de um livro gigante, com música ao vivo e a interação das crianças", feito em São Paulo (SP), Brasil.
O contador de histórias tem um canal de vídeos no YouTube onde consta outros audiovisuais, conforme link abaixo:

LIVRO VIVO

Abaixo, mais alguns vídeos do LIVRO VIVO, envolvendo música, dança e contação interativa de histórias para crianças:





A ideia de um livro gigante, estética e poeticamente é criativa e trabalha com o imaginário infantil. Mesclar com música, dança e interatividade, melhor ainda.
Como o editor do Educa Tube Brasil sempre diz: Não é preciso criar projetos grandiosos, mas que contenham em si o germe da simplicidade, pois é esta que permite a continuidade; como no projeto em questão, que precisa apenas de uma painel em formato de livro gigante - e pra o imaginário infantil é um livro gigante mesmo! -, além de doses de alegria, humor, empatia, sensibilidade, e arte, muita arte com dança, música, coreografia e contação de histórias que prendam a atenção dos pequenos ouvintes e futuros leitores de livros e mundos vivos!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Voa João: animação lúdica sobre a entrada na vida escolar e a superação do 1º dia de aula




O vídeo acima Voa, João: O medo de ir à escola descobri via Twitter do portal MultiRio, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de curta-metragem de animação, produzido em 2015, e que aborda "A entrada na vida escolar [que] é um evento marcante para qualquer criança. Veja como João, o pássaro, superou o medo do primeiro dia de aula".
Conforme apresentação do referido vídeo, no portal MultiRio: "A animação Voa, João retrata de forma lúdica o processo de entrada na vida escolar, um evento muito importante para todas as crianças. No curta, um pequeno pássaro precisa deixar a proteção do seu ninho e voar com as próprias asas, superando medos e limites para, assim, construir seu próprio caminho. Os episódios do projeto Que Medo!, dirigidos a crianças de 4 a 6 anos, abordam diferentes faces do medo infantil, contribuindo para seu entendimento e desmistificação, a fim de facilitar que crianças, pais e professores conversem a respeito".
Para acessar mais dessas animações com intuito pedagógico recomendo visita ao canal abaixo:

MULTIRIO NO YOUTUBE

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Humanos mantendo contato visual e sua humanidade: vídeo que é uma delicadeza e mensagem humanitária




O vídeo acima, que intitulei de Humanos mantendo contato visual e sua humanidade, descobri no Facebook e deve ser parte de alguma campanha para auxiliar a recuperação de crianças enfermas, pois retrata o cotidiano de seres humanos dos dois lados de uma vidraça de um prédio alto, que é um hospital infantil. O limpador de vidros segue sua rotina de limpar as janelas com água e sabão até perceber do outro lado uma criança careca (resultado do tratamento de quimioterapia ou radioterapia), e com naturalidade para a interagir com ela, brincando de fazer adereços com sabão. Logo aparecem outras crianças e a brincadeira toma outra dimensão, quando estes também interagem com a tela (vidro), também criando adereços para o limpador de vidros que se torna também um terapeuta involuntário.
Uma lindeza, delicadeza e beleza de vídeo e de mensagem: "Humanos fazendo contato visual e sua humanidade".
No âmbito da educação e sociedade, existem diversas ações terapêuticas e educacionais acontecendo em instituições hospitalares, desde os doutores do riso à educação hospitalar. Existem algumas indicações nos marcadores desse blog sobre isso. Recomendo visitação.
Num momento em que as defesas podem estar baixa, num processo de recuperação hospitalar, manter o alto astral é essencial, e bendito aqueles que doam-se às causas nobres e justas como essas e outras mais. Que doam sorrisos! Estes, sem sombra de dúvidas, são seres humanos diferenciados, pois valorizam a dignidade humana dos outros e de si mesmos! Ser solidário com quem pode estar solitário. Empatia e alteridade.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Reinventando brincadeiras: pedra, papel e tesoura em estilo amarelinha com bambolês coloridos (criatividade e ludicidade)




O vídeo acima, que intitulei de Pedra, papel e tesoura foi indicação de um amigo e trata-se de uma atividade esportiva e recreativa que trabalha com o lúdico e com a expressão corporal, mesclando o clássico jogo de adivinhação com o jogo da amarelinha, feita por um percurso com bambolês coloridos.
Incrível, criativo, original e divertido, pois é uma nova brincadeira mesclando outras mais como citadas: amarelinha, trilha, pedra, papel e tesoura. Uma reinvenção através do imaginário infantojuvenil.
Esporte é vida. Incentivar a prática esportiva unida ao lúdico e o imaginário, melhor ainda. Uma inovação pela simplicidade, reciclando materiais e ideias, transformando-os em uma coisa nova.
Pensar novas possibilidades a partir do que se dispõe, dando-lhes novas funções, é o que digo de trabalhar entre o ideal e o possível.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

"O tronco e o jacaré": animação sobre a lógica e o achismo, a teoria e a prática




O vídeo acima É jacaré ou tronco?, descobri no Linkedin e trata-se de uma animação criativa, humorada e crítica para refletir sobre questões sobre teoria e prática, sobre lógica e achismo, questões complexas e sobre falsas polêmicas entre outras coisas...
Mais que uma brincadeira, é uma coisa séria, pois atualmente, em pleno século XXI, temas que haviam sido superados como terra plana, vacinação e outras mais retornaram em forma de falsa polêmica por pessoas que travam uma batalha sem sentido contra a ciência e o bom senso, armadas apenas do senso comum, de contradições, ódio e intolerância.
Muito disso, deve-se também a postura não adequada de formadores de opinião, de youtubers que flertam com a polêmica pela polêmica como forma de chamar a atenção pra seu canal, ter curtidas, compartilhamentos e inscrições que geram influência digital, dividendos e patrocínios, às vezes milionários até alguns religiosos conservadores que levam ao pé da letra suas doutrinas e dogmas, amparados em crenças e até superstições.
Não há como ser contra o pensamento científico que trouxe tantas melhorias à vida das pessoas, desde o saneamento básico à eletricidade e a rede social digital. Há que se ter criticidade sem ser refratário à pesquisas altamente referendadas e comprovadas, algumas há séculos.
As coisas podem ser troncos ou jacaré, à primeira vista, mas a partir do pensamento científico, por teoria, experimentação e comprovação, tudo passa a ter outra compreensão e contestar o que é público e notório passa a ser um contrassenso sem tamanho.
Trabalhar com a ironia e o humor, a arte e a cultura é algo essencial para despertar a criticidade. Um ótimo material para uma aula de filosofia.
Para ampliar essa questão, recomendo o artigo abaixo, que encontrei na rede social:

La complejidad de definir bien un problema: empecemos por lo básico, su taxonomía