domingo, 31 de agosto de 2014

Famílias Digitais: Que a tecnologia NÃO te roube a comunicação




O vídeo acima Que la tecnología NO te robe la comunicación Familias digitales , foi indicação via Facebook de minha colega e esposa Elisabete Brasil Roig, professora de matemática em Rio Grande, RS, Brasil.
Cada vez mais, em lugares públicos temos percebido essa conexão direta com o mundo digital e cada vez mais distanciadas as famílias do mundo real, cada qual em sua tela, enquanto a escola é o espelho social e digital do que acontece ao redor.
Um material para refletir sobre a postura de pais e filhos diante das tecnologias... E o nosso nível de interação e comunicação com os mundos real e digital.
Encontrei (logo abaixo) nos vídeos correlatos a este, outro chamado "La Familia Digital" que, segundo apresentação no You Tube: "forma parte de la labor de sensibilización y divulgación del Foro Generaciones Interactivas para resaltar la importancia de las nuevas tecnologías en la vida de padres e hijos".



Um vídeo produzido pelo portal Geraciones Interactivas da Espanha, e que nos mostra de forma irônica e divertida as relações familiares digitais, quando compartilhadas entre pais e filhos... Um bom material para tratar de teoria e prática (entre o que se diz e o que se faz) nessas relações familiares e as possibilidades tecnológicas no mundo atual.

sábado, 30 de agosto de 2014

Pareciam Pássaros...



Pareciam Pássaros, Mas Após Ampliado Não Pude... por videosvirais

O vídeo acima, Pareciam Pássaros encontrei nas redes sociais e é impressionante pela beleza e surpresa das imagens capturadas pelo canal NatGeo TV.
O que inicialmente pode parecer uma revoada de pássaros no azul do céu, na verdade é o salto de milhares de arraias mobula, flagradas em seu "voo" na costa de Baja, Califórnia, EUA.
O incrível poder da natureza de nos surpreender...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A diferença entre educação e aprendizagem, por Joi Ito (MTI Media Lab)




O vídeo acima, A diferença entre educação e aprendizagem, descobri via jornal virtual do colega e amigo José Carlos Antonio, professor de física em Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil, e editor do blog Educação na era da Web 2.0. Trata-se de fala de Joi Ito, diretor do MIT Media Lab, sobre a necessidade de inovação na educação e foi disponibilizada pelo Instituto Alana, que possui diversos vídeos sobre educação em seu canal de vídeos no You Tube (link abaixo), que recomendo aos educadores:

INSTITUTO ALANA - VÍDEOS SOBRE EDUCAÇÃO

Segundo Ito, existem quatro palavras para descrever partes essenciais da aprendizagem: Projetos, parceiros, paixão e brincadeiras. Projetos com alunos, orientados pelo professor auxiliam na interação do grupo, no ato natural que o jovem tem de aprender e compartilhar coisas; parceiros, pois crianças gostam de ensinar umas às outras, o que gera a aprendizagem coletiva; paixão, por que tem a ver com imaginação, fazer algo que gosta, com motivação, crianças apaixonadas pelo que fazem, continuarão a fazer o que gostam, e a querer aprender mais e mais (e isso serve de lição aos professores, de que a aprendizagem é contínua, independente do seu nível/grau de instrução) e, por fim, a brincadeira, que tem também a ver com a questão do imaginário, do construir o conhecimento através de jogos, esportes, todo tipo de brincar, de fabular, de contar histórias e tudo mais, que estimula o processo de aprendizagem e ensino.
Para Ito: "Educação é o que outras pessoas fazem com você. E aprendizagem é aquilo que você causa a si mesmo".
Realmente, pensando nisso: Educação é algo mais formal, enquanto a aprendizagem ocorre a todo momento, em toda parte, com todos, muitas vezes de forma autodidata, e nisto, as crianças e o jovens diante das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), Mídias e Redes Sociais sabem bem como lidar. Mas aí o papel fundamental e social do professor em tornar esta aprendizagem e informações dispersas em conhecimento amplo e mútuo.
Ito fala no termo desobediência as regras, neste sentido de ousar, de buscar a criatividade, fugindo um pouco das normas e regras neste sentido de memorização, de cópia, de ser robotizado num ambiente informatizado. De fato, ninguém ganha um Prêmio Nobel, seguindo a risca qualquer tipo de manual. O que faz a diferença é justamente pensar experiências diferenciadas de interação e aprendizagem em prol de uma boa educação, levando em conta novos contextos, métodos e didáticas...
Mas para se questionar a autoridade do professor, há que esta escola esteja disposta e preparada para abrir um debate saudável na sala de aula, pois o bom educador - apesar do Tio Google e tudo mais - tem a sua experiência de vida, sua visão de mundo para contextualizar informações, nem sempre fidedignas, capturadas nas redes sociais, nas enciclopédias digitais e tudo mais...
Há que se diferenciar autoridade de autoritarismo em sala de aula. A autoridade se conquista, o autoritarismo se impõe. Porém, apesar das cada vez mais sérias denúncias de violência no ambiente escolar, muitas vezes, aquele professor que possui domínio de conteúdo, obtém igualmente domínio de classe, resolvendo problemas com bom humor, criatividade, debate.
Quando estagiava, notei bem isto: a mesma turma que era indisciplina e irreverente com uma determinada professora, era radicalmente diferente em sua postura com outra, sendo participativa, respeitosa, interessada. Mas os métodos de interação de cada educador eram distintos e isto influenciava muito no desenvolvimento das atividades.
Interessante o conceito de Ito, da bússola acima dos mapas, como um projeto em aberto que vai se adequando às situações e não um projeto fechado que não permite adaptações. A bússola permite esta busca por um Norte, enquanto o mapa deixa as coisas muito determinadas, pouco funcionais. Algo que me fez pensar naquelas corridas de rally que precisam de um piloto e um navegador e se prestam muito hoje como analogia com as tecnologias aplicadas à educação, em que o aluno deve ser o piloto, enquanto o professor aquele navegador que orienta a viagem do conhecimento.
Ito demonstra isso, ao mencionar que Yahoo, Google, Facebook foram ações feitas de baixo pra cima, por jovens estudantes em comunidades privilegiadas, universidades etc. Que o trabalho colaborativo consegue unir pessoas mundo afora. A educação precisa levar em conta estas aprendizagens autodidatas ou colaborativas, feitas fora da escola, por seus alunos, trazendo-os para o ambiente escolar, propondo uma melhor interação entre professores e alunos. Ito aponta alguns caminhos que já ocorrem e outros que podem ser buscados na realidade local de cada sociedade.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Closet: Nunca subestime uma verdadeira história




O vídeo acima Closet: Nunca subestime uma verdadeira historia, descobri nas redes sociais e trata-se de comercial feito para o CANAL +9, da França, e é uma divertida e irônica forma de mostrar o poder da contação de histórias, por mais absurda que seja, desde que, trabalhando com o imaginário, convença o leitor/espectador.
Afinal, literatura e cinema são obras de arte, ficções que não têm compromisso com a realidade, mas que criam um mundo quase real para aquele que acredita no que esta sendo narrado...
NO caso do vídeo acima, o marido encontra outro homem dentro do closet e acredita piamente na história que aquele lhe conta...
Sabemos que um bom autor se diferencia dos demais nem tanto pelo que ele conta, mas a forma deste contar...
Lembro-me de que certa feita, um amigo historiador se indignou com o conteúdo de um romance histórico, em que personagem real tinha seu papel invertido na história oficial de uma guerra regional. Naquela época, comentei com ele justamente este papel da arte de não ser espelho literal do real, mas uma distorção, que promove uma reflexão, seja uma retrovisão sobre o passado ou uma projeção sobre o futuro.
O escritor que mudou a personagem de lado na disputa política, era um grande pesquisador do tema, e logicamente não foi um engano, mas um recurso narrativo proposital para provocar no leitor essa reflexão sobre, se o personagem real era mesmo o único a agir de forma violenta em uma guerra. Ele poderia tanto estar de um lado como do outro, embora tenha se notabilizado como degolador de apenas uma facção, quando sabido era que a degola tornou-se ato praticado pelos dois lados durante aquele conflito.
Quando se conta um conto sempre se aumenta um ponto, diz a sabedoria popular. E quando se propõe contar uma história há que se tentar encantar o leitor para um fato corriqueiro ou sobrenatural, de uma forma que ele tenha essa imersão naquela narrativa. Eis o papel fundamental da literatura: ser arte e entretenimento.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Bicicleta "fantasma" no piloto automático? A regra é clara e a física explica!




O surpreendente vídeo acima, de uma bicicleta "fantasma", em uma competição, que após queda de seu biker, parece que segue sozinha, no piloto automático, foi indicação via Facebook da colega e esposa Elisabete Brasil Roig, professora de matemática em Rio Grande, RS, Brasil, que após compartilhamento do referido, teve comentário (logo abaixo), também no Facebook do colega e amigo José Carlos Antonio, professor de física em Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil, e editor do blog Educação na era da Web 2.0. Conforme explicação do professor: "A Física explica! A sobrelevação das curvas (declives laterais) "dirige" a bike ao longo da curva se ela estiver com a velocidade "correta" (i.e., a componente radial da força normal atua como resultante centrípeta - ui!). Funciona da mesma forma que os carrinhos de montanha-russa (que não tem volante, confere?). Vídeo muito bom".
Um ótimo material para mostrar a "magia" da vida e desmistificar os "fantasmas" do cotidiano.
O bom educador se vale de situações como esta, seja na matemática, física, química, etc para encantar o aluno, mostrando a teoria na prática...

domingo, 24 de agosto de 2014

Vida Secas ao som de Asa Branca em criativo curta-metragem estudantil




O vídeo acima Vidas Secas, descobri no You Tube e trata-se de criativo curta-metragem estudantil, do 3º ano do ensino médio, na Mostra Cultural 2014, do Colégio Rio Branco, de São Bernardo do Campo, SP, Brasil.
Uma ideia muito interessante que alunos sejam atores e dramatizem um clássico da literatura brasileira, de autoria de Graciliano Ramos, ao som de um clássico do cancioneiro popular, Asa Branca, de Luiz Gonzaga. A junção das duas ficou ótima!
Unir arte, cultura e educação; promover a intertextualidade entre cinema, literatura e música, são formas originais e criativas de interação entre professores e alunos. Mais ainda, de motivar o aluno a conhecer, interpretar, ler e promover releituras audiovisuais.
Um belo trabalho coletivo que merece ser visto e divulgado.

sábado, 23 de agosto de 2014

Hand Talk: aplicativo brasileiro que traduz português para Libras (inclusão social e tecnológica)




O vídeo acima Hand Talk (Mãos que falam) trata-se de aplicativo "gratuito que realiza a tradução do português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) facilitando a comunicação de surdos com ouvintes, Por meio de um avatar, que funciona como intérprete, a ferramenta traduz informações em forma de texto, imagem e áudio para a Libras" e me foi indicado via Facebook pelo colega e amigo Alexsandro Oliveira, educador e advogado de Rio Grande, RS, Brasil.
Hand Tak (www.handtalk.com.br) foi "criado por uma startup homônima de Maceió (AL), [e] o aplicativo brasileiro foi reconhecido pela ONU como o melhor app de inclusão social do mundo".
Conforme apresentação: "Por meio de um avatar, que funciona como intérprete, a ferramenta traduz informações em forma de texto, imagem e áudio para a Libras".
E pode ser baixado gratuitamente no link abaixo:



HAND TALK - DOWNLOAD

De fato, tecnologia assistiva, tecnologia com enfoque social que: "Além de auxiliar a comunidade surda na comunicação através da tradução para a LIBRAS, o app também ensina você a aprender novos sinais!"
Leiam também notícia abaixo sobre o Hand Talk:

Jovens desenvolvem tecnologias para acessibilidade - Portal Porvir

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Uma Lenda Cega: "Vídeogame sem vídeo" cria "universo" auditivo para cegos (tecnologia inclusiva e social)





O vídeo acima, descobri no Twitter e trata-se de apresentação de A Blind Legend (Uma Lenda Cega), um "Vídeogame sem vídeo", que cria "universo" imersivo e auditivo para cegos.
Imagine alguém que não enxerga poder jogar, imaginando cenários, personagens, histórias apenas com sons e narrativas auditivas. Uma grande experiência imersiva de inclusão, graças a tecnologia com foco social.
Conforme notícia do portal R7:

"Na França, o jogo A Blind Legend ("Uma Lenda Cega") acabou de ser lançado após uma campanha de arrecadação por crowdfunding que obteve 40 mil euros (cerca de R$ 120 mil).
O jogo é rodado em computadores ou aparelhos móveis, sem nenhum gráfico. O jogador usa exclusivamente a audição para se orientar pelo cenário imaginário.
O criador do jogo, Nordine Ghachi, disse à BBC que o objetivo era colocar os gamers cegos e deficientes no mesmo patamar de qualidade dos gamers com visão"
.

Ainda conforme a notícia e a inclusão que promove através dos jogos:

"A Blind Legend conta a história de um cavaleiro que perdeu sua visão e precisa atravessar uma floresta para libertar sua mulher de sequestradores violentos.
O personagem é controlado pelo toque na tela do aparelho móvel ou por mouse, em um computador. Movimentos bruscos com os dedos simulam o uso de uma espada. A tela fica sem nenhuma imagem o tempo todo.
— É preciso usar fones de ouvido para obter a melhor experiência. É possível ouvir tudo ao redor: os barulhos da floresta, os pássaros voando no céu, o rio fluindo. O herói também é auxiliado por sua filha. Você usa a sua própria imaginação para criar seus próprios efeitos.
Após vários testes com usuários, o jogo recebeu o apoio de instituições como a Valentin Haüy, que auxilia pessoas com deficiência.
A Blind Legend tenta aperfeiçoar um gênero que ganhou força em 2010 com o jogo Papa Sangre, do estúdio britânico Somethin' Else. O jogo de suspense exclusivamente em áudio fez tanto sucesso que teve várias sequências.
Para Robin Spinks, do Real Instituto Britânico de Pessoas Cegas, o mercado potencial para esses jogos é gigantesco – engloba mais de 285 milhões de pessoas em todo o mundo.
— É maravilhosamente inclusivo. A maior parte dos cegos está excluído de games. Esse tipo de jogo estabelece um novo patamar para outros estúdios.
Nathan Edge, um jovem britânico de 20 anos com deficiência visual, diz estar feliz que este mercado esteja sendo ocupado por produtores independentes.
No passado, ele chegou a escrever cartas para os grandes produtores de games manifestando sua frustração, mas nunca foi atendido. Nathan diz que a experiência de isolamento de cegos pode ser muito frustrante.
— É um mundo que nos isola demais, às vezes. Você quer fazer o que as outras pessoas estão fazendo e jogar o que elas jogam, para poder falar com os amigos.
O jogo estará disponível para downloads gratuitos em inglês e francês no iTunes no ano que vem".


Abaixo, link para versão demonstrativa do mesmo (para download gratuito):

A BLIND LEGEND

Algo que me lembra o filme Vermelho como o céu, inspirado em fato real, de um menino que mesmo cego tornou-se sonoplasta do cinema italiano, vide link abaixo:

VERMELHO COMO O CÉU ( CinEducação)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

As incríveis "formas de vida" movidas a vento (o ar em movimento e o poder da imaginação)


Compilation from Strandbeest on Vimeo.


O vídeo incrível acima Compilation, encontrei via redes sociais no portal Cena Pop, trata-se da incrível compilação de diversos vídeos sobre a criativa obra de Theo James, artista holandês, especialista em cinética, que cria "formas de vida" que se alimentam de vento.
De acordo com a notícia do referido portal:

"(...) o artista holandês (...) está ocupado desde o ano de 1990 com um desafio pessoal: criar novas formas de vida.
Para mostrar seu avanço, ele alimenta uma página na internet que ganhou o mesmo nome de suas criaturas: Strandeest. É óbvio que essas “máquinas” não têm vida, mas vê-las se movimentando é algo realmente espantoso.
'Desenvolvi esqueletos que transformam o vento em energia para caminhar, assim eles não precisam se alimentar', explicou Theo.
Um vídeo oficial do projeto (abaixo) mostra parte do que ele conseguiu. Algumas das estruturas parecem criaturas gigantes, que se movimentam suavemente movendo suas pernas pela areia da praia".
A ideia de Theo é libertar a versão final dessas estruturas em praias e lugares que ventam bastante, para que possam viver livremente".


Um incrível exercício de imaginação, não apenas de seu autor, mas levando em conta a mecânica da natureza, a força dos ventos, o surpreendente balé feito a partir da casualidade, em que os espectadores chegam a crer que aquelas exóticas esculturas possam ter vida.
Pensando como educador, mais do que artista, e vendo estas imagens, penso que conhecer o meio e as forças que nele atuam, ajuda e muito em qualquer tipo de interação entre seres vivos e inanimados, ainda que manipulados pelo vento, como neste vídeo fabuloso. Todo educador, seja pai ou professor, deveria sentir o clima de sua turma/escola/família o que ajudaria e muito nesta interação...
Creio que este vídeo seja um ótimo material para professores de Ciências e Física analisarem junto com seus alunos.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Opção ou Orientação Sexual?




O vídeo acima, Opção Sexual?, descobri via redes sociais e é um divertido material para refletir sobre um assunto sério: a orientação sexual, ou seja, a sexualidade.
Lembro-me de certa vez, na própria rede social falar do termo "opção" sem me dar conta do que ele representa, na escolha, quando, pensando bem, trata-se mesmo de orientação sexual que é o aceitar uma característica nata de cada um.
Para quem pensa que é "opção" os entrevistadores perguntam: "quando foi que você escolheu ser heterossexual?" Logo vem o embaraço, a confusão, e a constatação de que ninguém opta por algo que lhe é natural.
O resultado da enquete feita com transeuntes foi: Opção (08); Nasceu (10); Indecisos (02), Sem-Vergonha (01).
Um bom material para discutir sobre sexualidade, orientação sexual, discriminação, preconceito, desinformação...

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Manoel de Barros: sua poesia em animação e documentário sobre sua arte




O vídeo acima Histórias da Unha do Dedão do Pé do Fim do Mundo, trata-se de animação com poemas de Manoel de Barros e desenhos de Evandro Salles. Um vídeo integrante da exposição "Arte para Crianças", que descobri via indicação indireta no Twitter de Helena Neviani, de Rio Preto, SP< Brasil, editora do Bê Neviani Blog. Conforme matéria do portal Pra Ler:

"São quase cem anos carregando água na peneira – afinal, é praticamente isso que faz o poeta. Como dizem seus próprios versos, algumas pessoas amam Manoel de Barros nos seus despropósitos. Ao mesmo tempo em que prega que poesia é um trabalho – a prova é o escritório no andar de cima de casa reservado para labutar as palavras – ele se diverte com a imaginação. São mais de 27 obras, que chegaram também a diversos outros idiomas.
Manoel de Barros já escolhia ser poeta desde a alfabetização conduzida pela tia, na distante e solitária meninice do Pantanal. Cada estrofe, ele não esconde isso de ninguém, traz até hoje um bocado da água e do solo daqueles primeiros anos. Para o eterno menino do mato, mas que não gosta de mosquito, a 'poesia é a infância da linguagem'”.
A animação Histórias da Unha do Dedão do Pé do Fim do Mundo, baseada em textos do autor, fez parte da exposição Arte para Crianças. A mostra reuniu diversos trabalhos, a maioria desenvolvida por 16 reconhecidos artistas contemporâneos. A exposição teve curadoria de Evandro Salles e patrocínio da Vale".


Um material que permite inspirar professores com seus alunos, para oficina de criação literária, seja com poemas e contos - de escritores e poetas conhecidos ou de talentos da turma -, sendo ilustrados pelos próprios alunos, para futura exposição aos demais colegas de escola e à comunidade em geral.
O Educa Tube recomendo aos professores que queriam trabalhar com a obra do poeta Manoel de Barros, o documentário (2008) logo abaixo, intitulado Só Dez Por Cento é Mentira, que é um belo material para inspiração, motivação e reflexão em sala de aula. O título é parte dos versos do poeta: "Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira". Barros escreveu também que "Tudo que não invento é falso". Versos para instigar um bom debate sobre arte e sociedade, história, literatura e memória.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Parceiros na Aprendizagem: Rede Social para Educadores (Microsoft Educator Network)




O vídeo acima, descobri no Twitter e trata-se como o nome indica de Tutorial do PIL que é o portal Partners in Learning (Parceiros na Aprendizagem), uma rede social para educadores, criada pela Microsoft.
Ao acessar o link abaixo, pra referida rede social, o educador cadastra um perfil e tem acesso a diversos softwares, recursos tecnológicos, vídeos educacionais, notícias sobre educação, projetos, etc da Microsoft Educator Network.
O Educa Tube Brasil recomenda o acesso, visita e utilização.

MICROSOFT EDUCATOR NETWORK - PARTNERS IN LEARNING

Visitando o portal achei o interessante KODU, que é, segundo apresentação "é uma mistura de game e criador de jogos, em que o aluno atua jogando, mas apreende habilidades de programação de forma lúdica e intuitiva. Se você quer trabalhar habilidades diferentes e inovadoras com seus alunos, essa é uma boa dica!". Assistam ao tutorial do mesmo, logo a seguir:



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Casa Redonda de Maria Amélia Pinho Pereira, a Péo, pedagoga, e o brincar na educação infantil




O vídeo acima Casa Redonda, apresenta projeto da Peo - Maria Amelia Pereira, pedagoga de São Paulo, SP, Brasil que afirma o brincar na educação infantil.
De fato, criança tem o direito de ser criança, de poder brincar, de conviver com outras crianças, de compartilhar experiências reais e imaginárias, de conhecer brinquedos antigos, pois educar é dialogar com a memória e o esquecimento. Do resgate de atividades e práticas relevantes.
Para Péo, o "brincar é a raiz da alegria para a humanidade" e seu trabalho descobri na rede social, através de texto de Marcus Lopes (link abaixo) e depois localizei o referido vídeo no You Tube, no interessante canal Memórias do Futuro: Olhares da infância brasileira.

PEDAGOGA REVOLUCIONA EDUCAÇÃO INFANTIL

O canal de vídeo Memórias do Futuro: Olhares da infância brasileira, possui temas como: brincadeiras com natureza e com corpo; oralidade e uploads.
Abaixo, link para o portal educacional:

MEMÓRIAS DO FUTURO: OLHARES DA INFÂNCIA BRASILEIRA

Neste portal, as escolas podem se cadastrar no projeto Caravana Tecnobrincante, que conforme dados do próprio site, trata-se de:

"Exposição multimídia itinerante com exibição de vídeos, brincadeiras tradicionais e tecnológicas, contação de histórias e cantigas. Durante 40 dias, a Caravana percorreu 19 comunidades do Mato Grosso do Sul em aldeias, escolas públicas, praças, centros comunitários, comunidades ribeirinhas e outros espaços culturais das cidades de Campo Grande, Corumbá e Amambai.
Durante a Caravana Tecnobrincante são exibidos os conteúdos audiovisuais produzidos pelos jovens do projeto. As comunidades compartilham suas histórias de vida e brincam em uma estrutura móvel que integra tradição, tecnologia, imaginação e alegria.
Para agendar uma apresentação da Caravana Tecnobrincante entre em contato por email ou ligue para:(67) 9979.6227, com Lia Mattos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ensine seu filho a ser persistente (Aprenda com seu aluno a ser criativo)




O vídeo acima, Ensine seu filho a ser persistente, com a pedagoga Jeanine Rolim, descobri via Twitter de Marcos Meier, , Mestre em educação, psicólogo e professor de matemática de Curitiba, PR, Brasil, que além disso é palestrante nacional e internacional, e editor do portal "Marcos Meier: Educação e Psicologia".
Jeanine Rolim fala do tema: "Persistência - como ensinar as crianças a serem persistentes. Por que a persistência deve ser ensinada? Por que muitas crianças desistem logo do que estão fazendo?"
Um vídeo que veio ao encontro do que comentava nas redes sociais sobre experiência que tive recentemente com meu filho Allan, de 9 anos, quando nas férias de julho, levei-o a um "parque de diversões" com jogos eletrônicos em grande shopping center da capital (Porto Alegre, RS, Brasil) e lá ele jogou e não se deu muito bem num simulador de voo, dizendo que era muito difícil manter o voo virtual. Comentei com ele da importância de aprender com os erros, e que não se deve desistir apenas por conta de uma dificuldade, ainda mais quando esta é digital e permite ousadias sem maiores prejuízos a sua integridade física e emocional (claro que falei isto em uma linguagem acessível a um garoto de 9 anos!).
Pensando estes dois momentos, a interação com meu filho e o vídeo acima, penso em suas implicações e possibilidades educacionais, justamente quando sabemos que tanto o jovem como o adulto, diante da complexidade da vida real (os jovens) e da vida digital (os adultos), travam, desistem ao primeiro desafio, não tendo a devida persistência.
Todo educador, seja pai ou professor, é um tripulante que já tem muitas horas de voo, sejam reais ou imaginárias, muito mais do que seus filhos e alunos e, portanto, e por conta disso, deveriam assumir o comando da Nave-Mãe, em companhia de seus filhos e alunos, convidando-os para serem seus copilotos em voos, utilizando ou não simuladores (TIC, mídias e redes sociais), ou apenas breves passeios pelo entorno da escola.
Utilizando esta metáfora do voo, cabe dizer que, via de regra, passageiros são os alunos, durante certo período escolar, mas que os professores e os pais são eterno educadores por toda a vida, além da aposentadoria oficial, afinal, como bem me comentou certa vez a colega e amiga Sonia Bertocchi, educadora de São Paulo, SP, Brasil e editor do blog Lousa Digital: "Professores se aposentam, educadores jamais".
E pensando nessa longevidade do professor na escola, até a sua aposentadoria, cabe destacar que aqueles que são criativos conseguem mobilizar a criatividade nata do aluno, que poderá ser sim um coautor, um copiloto nessa jornada...
O professor não precisa dominar os multimeios e sim o seu conteúdo programático. Saber de onde veio, quem é e para onde vai em sua atividade escolar. O professor não precisa inventar um telescópio para dar aula de astronomia, da mesma forma que não precisa dominar estas tecnologias como um especialista, desde que delegue aos alunos, que sabem melhor que qualquer adulto e mexer nas TIC, mídias e redes sociais este papel social de parceiro, apoiador em projetos e atividades educacionais. O professor não precisa inventar todo o dia a Roda, mas fazer as pedras rolarem, e a imaginação dele e do aluno viajarem juntas pelo mesmo plano de aula e de voo, com as devidas escalas entre o embarque do ano letivo e seu desembarque ao final do mesmo.
Para refletir, debater e divulgar.