quarta-feira, 28 de abril de 2021

Lendo no Caos: canal de leituras e videopoemas de Juliana Blasina [uma poeta que brinca e faz magia com as palavras]



A imagem acima, é do canal LENDO NO CAOS, da poet'amiga Juliana Blasina, que reside em Rio Grande (RS), Brasil e que em julho de 2020, em pleno isolamento social, segundo a própria, deu início a esse projeto de videoleituras, em sua maioria poemas autorais, denominado-o de Lendo no caos #lendonocaos, pois, para Ju Blasina, "sempre há ruído e interrupções na vida doméstica e na vida das mulheres". Ou seja, "#lendonocaos é um projeto em constante (re) invenção. Um organismo vivo que resistem e pulsa no caos dos dias."
A seguir, link para vsitação do referido canal e mais adiante, um dos videopoemas de Ju Blasina, Mise en abyme [performance poética]. Uma poeta que faz magia com as palavras, uma feiticeira das palavras:

LENDO NO CAOS



segunda-feira, 26 de abril de 2021

Um "city tour" pelos quadros de Van Gogh: experiência imersiva deslumbrante em 360 graus #ArteEmTodaParte








As imagens acima sao print's de um recurso que descobri no Twitter, que permite uma visitação em 360 graus às obras de Van Gogh, como se fossem uma cidade encantada e deslumbrante, bastando clicar no link logo a seguir:



VAN GOGH VIA KUULA

Vicent Van Gogh é um dos maiores mestres da pintora de todos os tempos e a vontade de morar em suas pinturas pode ser realizada de forma parcial a partir desse recurso.
Recomendo tambpem outras experiência incrível que assistir o longa-metragem, igualmente deslumbrante, que concorreu ao Oscar, contando um pouco da vida do pintor holandês, conforme link abaixo.

Filme: Com amor, van Gogh - completo e dublado

Outro filme essencial, indicado pelo meu colega e amigo Zé Costa, professor de Artes em São José do Norte e em Rio Grande (RS), Brasil é "No portal da eternidade", com trailer em seguida:



Para conhecer outros vídeos e postagens envolvendo a obra de Van Gogh, presentes neste blog educacionai, indico o link abaixo.

VAN GOGH NO EDUCA TUBE BRASIL

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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domingo, 25 de abril de 2021

Plantão Química: canal de vídeos no YouTube para tratar de teoria, provas vestibulares, dicas e análises com conteúdo diversificado




A imagem acima é do canal de vídeos PLANTÃO QUÍMICA, que descobri via WhatApp no grupo de Professores Online e é um interessante espaço de construção de conhecimento no mundo digital, segue link para acesso ao referido:

PLANTÃO QUÍMICA

O canal, que foi criado em 2019, é uma iniciativa dos professores de química, Marcelo Brillantino e Vanessa Marques, do Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Esse espaço virtual visa tratar de teoria, provas vestibulares, dicas, análises e tira-dúvidas, com foco no conteúdo de química, com vídeos criativos e diversificados.
Abaixo, vídeo sobre a Tabela periódica, de uma forma diferenciada:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 24 de abril de 2021

O medo da liberdade e o sentido da vida atual: reflexão essencial de Contardo Calligaris para entender-se a contemporaneidade




O vídeo acima, O medo da liberdade e o sentido da vida atual, trata-se de fragmento de palestra do Doutor em psicologia clínica Contardo Calligaris [falecido recentemente] ao Fronteiras do Pensamento, que é o "ciclo de conferências que traz os maiores pensadores mundiais ao Brasil".
este vídeo interessantíssimo e atualíssimo, encontrei por acaso nos vídeos correlatos do YouTube e essencial para se discutir questões como "o aumento da intolerância, a necessidade de jogar a culpa no outro, a violência gratuita" e como traz na apresentação do referido vídeo "[...] seria isso gerado pela falta de razão? O psicanalista Contardo Calligaris traz exemplos históricos para propor uma visão nem tão comum sobre o que temos enfrentado no mundo atual".
Contardo, em pouco mais de 3 minutos vai brincando ao espectador de algumas ideias e conceitos que parecem ecoar como um reflexos do tempo atual.
Diz ele, "quando a razão se afirma [e surge a dúvida sobre certezas], nessa altura que há a repressão da dúvida no outro...", pois "[...] a crise da minha fé, força a tentar o outro a professá-la se nem eu consigo". Algo que soa terrivelmente atual, se analisarmos o fanatismo religios, a homofobia, o racismo e o preconceito reinantes em quem, em tese, deveria ser mais telerante, se respeitasse os ensinamentos de sua própria crença religiosa. Além disso, para Calligaris, "[...] quem tenta mandar da sensação sexual do outro, no fundo deseja aquilo" e ele, como psicanalista, sabe bem o que diz.
Ainda que o tema da palestra gira em torna da psicologia, a fala de Contardo é extremamente esclarecedora e se presta a outros contextos, filosófico, sociológico, tecnológico e social, pois quando declara que "o oposto da liberade é a boçalidade" e que "reprimir no outro a liberdade que me apavora", ele está ilustrando um fenômeno muito atual, de boçais que chegam ao poder e tentam impor sua visão limitada de mundo à sociedade, sem dialogar, sem transigir, amparados no negacionismo, no obscurantismo.
Por fim, o psicanalista encerra sua fala ao comentar que "qualquer terapeuta que tenta curar ou orientar a partir de seus valores é um palhaço... qualquer psicoterapia é uma prática da liberdade, da valorização da vida concreta dos pacientes", e isso remeto a outros contextos, sejam científicos, políticos, religiosos, educacionais.
O exercício do pensamento, exige liberdade de ideias, de debate, de troca de saberes, de crítica e autocrítica. O pensamento moderno não pode ser monolítico e irreversível. É preciso estabelecer pontes e não construir muros, seja na família, na escola, no trabalho ou na sociedade. E, concordando com Contardo, o medo da liberdade é o medo do outro, daquele que é estranho, estrangeiro, e este medo gera a xenofobia, o racismo, a intolerância, o ódio...
Contardo Calligaris foi um dos grandes pensadores e recomendo dele outros dois vídeos muito interessantes e que dialogam com este, logo a seguir [o primeiro, aparentemente é uma continuação do anterior]:





Observação:
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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Seja Gentil: videoclipe que defende a ideia da "corrente de gentileza" com objetivo de inspirar o amor próprio e o bem comum




O vídeo acima, Seja Gentil, é um delicado videoclipe da cantora Kell Smith com direção de Mess Santos e nesses tempos pandêmicos, de distanciamento e confinamento social, é um pequeno oásis, diante de um noticiário tenso e preocupante.
Já na abertura, o referido audiovisual avisa que é um material para uma corrente de gentileza, feito com o objetivo de inspirar o amor próprio e o bem comum. Em seguida, a cantora Kell pergunta se as pessoas conseguem prestar a atenção na letra das músicas, no meio dessa correria. E imediatamente lembrei de diversas canções que ouvia, mais pela harmonia, justamente sem prestar a atenção na letra, ou no videoclipe, repleto de belas imagens e mensagens, muitos deles integrando depois o projeto "Clipes que parecem Curtas", em que é analisada a narrativa visual, a leitura de imagens e a escrita criativa.
A música é a linguagem universal e existem diversas letras de canções que são verdadeiras lições de vida, que podem ser material de aulas de História, Sociologia, Filosofia, Literatura, além de Produção Textual.
Se gentileza gera gentileza, sejamos gentis, e ampliemos essa corrente pelas redes sociais, digitais ou não.
Este clipe tive o privilégio de conhecer, graças a gentileza da colega e amiga Faby Cruz, de Rio Grande (RS), Brasil, supervisora da escola onde atuo, que disponibilizou aos professores no grupo de WhatsApp da instituição.
Um ótimo material para uma dinâmica de grupo também.
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quarta-feira, 21 de abril de 2021

Questão de Tempo: videoclipe e animação dedicados às pessoas que sofrem de Epidermólise Bolhosa (EB) e que serve a outras situações de interação




O vídeo acima, Matter of Time [Questão de Tempo], trata-se de videoclipe de Eddie Vedder, ex-vocalista da banda Pearl Jam, e descobri por acaso no YouTube e fiquei encantado com a animação que envolve o clipe, e ainda mais por se tratar de uma campanha para angariar donativos em prol da saúde.
A canção e o clipe foram produzidos para homenagear "todas as pessoas em todo o mundo que sofrem de Epidermólise Bolhosa (EB)" e ajudar a financiar pesquisas para tratar da referida doença, que é "o nome que se dá a um grupo de doenças não contagiosas de pele, de caráter genético e hereditário. A principal característica da forma congênita é o aparecimento de bolhas, especialmente nas áreas de maior atrito, e nas mucosas." (Wikipedia)
A animação tem produção de Door Knocker Media (doorknockermedia.com) e Solis Animation (solisanimation.com), com direção de Matt Finlin e Jeff Lemire [que também é responsável pela ilustração].
A animação mostra jovens com faixas pelo corpo, convivendo de forma distanciada, mas aos poucos as imagens sem cor vão se transformando e a coloração simbolizando um recomeço.
Uma animação pensada no campo da saúde, mas que pode ser usada em tempos de pandemia e saúde mental, na questão do bullying, da empatia, alteridade e muito mais, inclusive em aulas sobre leitura de imagens e escrita criativa.
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segunda-feira, 19 de abril de 2021

O Navio Negreiro: entre o poema clássico de Castro Alves e a releitura do rapper Slim Rimografia, aliando música, grafite, literatura e crítica social




O vídeo acima, O Navio Negreiro, é uma releitura do rapper Slim Rimografia, a partir de poema clássico do romantismo brasileiro, de autoria do poeta Castro Alves. Uma bela, contundente e necessária intertextualidade entre o passado e o presente, incorporando um projeto social que trata de música e artes plásticas (grafite).
Castro Alves pertenceu à Terceira Fase da Poesia romântica brasileira, conhecida como Poesia Social, que lutava pela a Abolição da Escravatura [Escravidão] e defendia a instauração República. E, ouso dizer, esta poesia social, antecipa o que a crítica social do RAP fez, séculos depois, com Rhythm and Poetry (Ritmo e Poesia) e suas letras tratando das desigualdades sociais, violência e a vida na periferia.
Abaixo, o poema original, com toda a força da declamação do grande ator Paulo Autran, que encontrei no YouTube, e que traz edição de imagens, incorporando cenas de navios negreiros, presentes no filme Amistad, de Steven Spielberg, para contextualização, em atividades que envolvam Literatura, História, Artes, Cultura e Sociedade.



Nesses tempos pandêmicos, cenas de ônibus e trens superlotados, com pessoas amontoadas, correndo risco de vida, para que o Mercado não possa parar, lembram as atrocidades perpetradas nos navios negreiros, e das mortes que essas travessias incidiam sobre as pessoas escravizadas. A História se repete, já disse Karl Marx: "Primeiro como tragédia, depois farsa"... Algo terrivelmente atual.
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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Maquiavel e a Arte de Enganar-se, por José Alves de Freitas ao Café Filosófico [Nicolau, o coach e influencer do Renascimento]




O vídeo acima, Maquiavel e a Arte de Enganar-se, trata-se de uma incrível palestra do historiador José Alves de Freitas ao programa Café Filosófico, da TV Cultura, de São Paulo sobre esta grande figura do Renascimento, autor de O Príncipe que é um tratado de filosofia política terrivelmente atual e que demonstra a importância deste pensador renascentista até a contemporaneidade, antecipando movimentos realistas e humanistas, sendo [digo eu] uma espécie de influencer e coach daquele período das luzes no meio de tantas intrigas palacianas.
As teorias políticas e o pensamento maquiavélico continua envolvente e inspirando diversas personalidades, no transcorrer do tempo. Um estrategista político, como um jogador de xadez no tabuleiro da Renascença, Maquiavel, em sua obra mais conhecida e citada, trata dem instruções ao governante para obter o poder, e estando lá, se manter no poder. Suas ideias anteciparam até a ideia de estados nacionais que tomaram forma séculos depois.
Uma ótima palestra àqueles que querem conhecer toda a complexidade de Nicolau Maquiavel, além de apenas suas citações mais conhecidas, calcadas muito na leitura apressada de ideias como "os fins justificam os meios" e de "fazer o mal de uma só vez e o bem em conta-gotas"...

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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Quarentena, Pandemia e Loucura: A Máscara da Morte Rubra, de Edgar Allan Poe, conto do Romantismo terrivelmente atual




O vídeo acima, A Mascara da Morte Rubra, é uma dramatizando do canal Conto um Conto, em que narra esse conto de terror do mestre Edgar Allan Poe, que em tempos de quarentena, pandemia e loucura [política e social], parece terrivelmente atual.
Para quem quiser ler este clássico da literatura gótica e romântica, indico a ótima matéria abaixo, da Revista Prosa Verso e Arte, que traz o texto original de Poe.
O parágrafo inicial do texto parece tremendamente semelhante a muita coisa que acontece no Brasil atual, basta ler este fragmento:

"Por muito tempo a 'Morte Rubra' devastara o país. Jamais pestilência alguma fora tão mortífera ou tão terrível. O sangue era seu avatar e seu sinal — a vermelhidão e o horror do sangue. Surgia com dores agudas, súbitas vertigens; depois, vinha profusa sangueira pelos poros e a decomposição. As manchas vermelhas no corpo, em particular no rosto da vítima, estigmatizavam-na, isolando-a da compaixão e da solidariedade de seus semelhantes. A irrupção, o progresso e o desenlace da moléstia eram coisa de apenas meia hora. Mas o príncipe Próspero sabia-se feliz, intrépido e sagaz. Quando seus domínios começaram a despovoar-se, chamou à sua presença um milheiro de amigos sadios e frívolos, escolhidos entre os fidalgos e damas da corte, e com eles se encerrou numa de suas abadias fortificadas. Era um edifício vasto e magnífico, criação do gosto excêntrico, posto que majestoso, do próprio príncipe. Forte e alta muralha, com portões de ferro, cercava-o por todos os lados. Uma vez lá dentro, os cortesãos, com auxílio de forjas e pesados martelos, rebitaram os ferrolhos, a fim de cortar todos os meios de ingresso ao desespero dos de fora, e de escape, ao frenesi dos de dentro. A abadia estava amplamente abastecida. Com tais precauções, podiam os cortesãos desafiar o contágio. O mundo externo que se arranjasse. Por enquanto, era loucura pensar nele ou afligir-se por sua causa. O príncipe tomara todas as providências para garantir o divertimento dos hóspedes. Contratara bufões, improvisadores, bailarinos, músicos. Beleza, vinho e segurança estavam dentro da abadia. Além de seus muros, campeava a 'Morte Rubra'".

Para ampliar o tema, indico o vídeo a seguir, com resenha literária de Christian Araújo sobre o texto em questão:



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quarta-feira, 14 de abril de 2021

CIRA: aplicativo de Inteligência Artificial desenvolvido pela USP que permite correção automática de redação nos padrões do ENEM




A imagem acima, CIRA, descobri após indagação de meus alunos: se eu conhecia alguma aplicativo de correção de redação. Depois de uma pesquisa encontrei CIRA, um app desenvolvido pela USP - Universidade de São Paulo, com base na Initeligência Artificial, que permite correção automática de redação nos padrões do ENEM.
Conforme notícia do site R7 Educação: "Pesquisadores do IFSC (Instituto de Física de São Carlos) e do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação), ambos da USP (Universidade de São Paulo) em São Carlos, desenvolveram um software com o objetivo de corrigir redações de forma automática a fim de aprimorar as habilidades dos estudantes que farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)." Ainda, de acordo com o site, o app está disponível para smartphones com sistema Android e de um site, e a ferramenta possibilita identificar erros gramaticais, de pontuação, de digitação e de concordância nas redações. A sigla significa "Corretor Inteligente de Redações Automático" (CIRA). O app foi desenvolvido pelo estudante Gabriel Nogueira, que cursa bacharelado em ciências da computação no ICMC-USP, que empregou técnicas da área de inteligência artificial.
O app é bem simples. Basta instalar e abrir a interface, clicar em PRATICAR (vide imagem abaixo):



Depois é só inserir o tema, digitar o texto e SUBMETER à análise do aplicativo:



E o mais interessante é que "A ferramenta foi criada a partir de uma base de 100 mil redações da empresa Letrus, que foram corrigidas e pontuadas por professores seguindo os moldes da avaliação do Enem. A partir dos critérios utilizados por esses professores, o sistema inteligente aprendeu quais aspectos precisam ser levados em conta em uma correção e como estabelecer uma nota", disse Gabriel Nogueira, estudante que foi orientado pelo professor Osvaldo Novais de Oliveira Jr, do IFSC-USP, com bolsa da FAPESP. O CIRA é o resultado de um projeto de iniciação científica e possui dois elementos base: "um sistema inteligente que estabelece uma pontuação para a redação e outro que apresenta sugestões de como o usuário pode melhorar o texto."

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terça-feira, 13 de abril de 2021

Gameficação Mais Geo: Aula divertida sobre Exercícios de População na Plataforma "Join My Quiz" [Geografia criativa]




O vídeo acima, Exercícios de População - Plataforma Quizizz - Aula divertida descobri via grupo de Professores Online no WhatsApp e trata-se de atividade proposta pelo professor Lobão, do Canal Mais Geo, para seus alunos do Colégio Inovar de São Luís.
No vídeo em questão, é usado uma plataforma para elaboração e aplicação de exercícios, chamada "joinmyquiz.com", como é explicado no audiovisual.
A gameficação é uma forma de aproximar a aprendizagem invisível que o aluno traz de casa [de seu mundo digital] à linguagem, metodologia e didática que o professor possui. É um outro tipo de jogo entre o aluno e o professor, assim coo o é o jogo da leitura entre o autor e o leitor, estabelecendo um diálogo atemporal, universal e intertextual.
A linguagem, seja ela de informática ou a conversacional é um jogo, em que estabelecemos regras de comunicação. E o canal Mais Geo consegue dinamizar o ensino da geografia de um jeito que não seja apenas passar conteúdo, mas transferir conhecimento de uma forma atrativa.
Recomendo, para quem ainda não conhece, o canal Mais Geo, imagem e link a seguir, que sempre proporciona aos seus seguidores diversas propostas criativas e divertidas de tornar o fazer pedagógico significante tanto para o aluno como para o professor:



MAIS GEO

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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Canal Langfocus: O Idioma Português e o que o torna intrigante [a origem da língua portuguesa de forma criativa e didática, na visão de um estrangeiro]




O vídeo acima, "O Idioma Português e o que o torna intrigante", é um material para tratar de linguagem, em geral, e língua portuguesa, em especial, produzido pelo canal LangFocus que me foi indicado pelo colega e amigo Hélio Paz, publicitário e doutorando em Comunicação, residente em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
O canal é em inglês, mas recomendo ativarem as legendas e depois a tradução do YouTube, clicando nos ícones no canto inferior direito da janela de reprodução do referido vídeo.
Paul Jorgensen, linguista e teólogo canadense, na apresentação de seu canal [link ao final desta postagem], disse que compartilha sua paixão por idiomas e visando alcançar o mundo em geral. Da minha parte, ele alcançou, pois achei um material bem interessante para abordar as orgens das línguas latinas e principalmente a língua portuguesa, de uma forma criativa e didática, mesmo falando noutro idioma [ativem legenda e tradução].
Abaixo, imagem e link para o canal Langfocus, onde existem outros vídeos que recomendo visitação:



CANAL LANGFOCUS

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domingo, 11 de abril de 2021

O Abismo: animação canadense sobre dois jovens viajantes que constroem uma ponte para atravessar um abismo [amizade, sacrifício e superação]




O vídeo acima, Le Gouffre [O Abismo], e uma animação canadense de 2014, com direção de Carl Beauchemin, Thomas Chrétien e David Forest, produção de Lightning Boy Studio, do Canadá e duração de 10:37 minutos que encontrei por acaso no YouTube, quando procurava por outro audiovisual.
A animação mostra dois jovens viajantes que (re)constroem uma ponte destruída para atravessar um abismo e como consta na apresentação vídeo: Um conto inspirador sobre amizade, sacrifício e conquista do impossível.
Um dos jovens, ao ver pássaros seguirem adiante, se baseia nesta orientação das aves para tentar realizar o impossível, reconstruir o destruído, primeiramente só os dois amigos envolvidos na difícil empreitada, enquanto os moradores do vilarejo ao lado só os observam. Uma menina tenta estabelecer contato, fazer amizade, mas seu pai a impede.
Coletando paus e cordas do entorno, vão adiantando o trabalho, que só toma maior dimensão quando descobrem ferramentas como o machado para abater algumas árvores do bosque e seguir em frente na tarefa árdua.
Quando chegam até o meio do caminho, no meio da ponte reconstruída, um deles aciona o sinalizador. Metade do percurso refeito. O sinalizador é um símbolo, um sinal neste curta-metragem de animação.
Quando os jovens quase concluem o desafio, eis que surge o imponderável, uma tempestade que coloca em risco todo o esforço, mas mesmo assim eles resolvem enfrentar mais uma adversidade e partem em busca de atingir o outro lado do abismo. Porém, as cordas começam a vergar a árvore que sustenta todo o projeto. A menina solitária tentar ajuda os dois jovens a concluírem sua aventura, puxando sem jeito a corda. E logo a surpresa: seus vizinho fazem o mesmo. O que permite o primeiro dos jovens saltar para o outro lado do abismo. Mas um deles acaba ficando para trás.
Têm momentos que é preciso soltar as amarras que nos prendem a um velho mundo, em busca do novo. Todavia, nem todos conseguem ultrapassar seus limites, nem todos estão preparados para o grande salto...



Mas o sinal aos demais foi dado e quem sabe se todos tivessem se unido, desde o início, a própria comunidade já teria uma ligação como outro lado do abismo. A mensagem, o estímulo, o incentivo, mesmo quando as experiências não são bem sucedidas por completo está realizado. O sinalizador é esse sinal, esse símbolo de reinvenção, reconstrução que fazemos diariamente, seja durante uma pandemia ou não.
Este curta promove uma profunda reflexão sobre aqueles que se acomodam e os que ousam, arriscam, indo adiante, correndo risco, sacrificando-se em prol de uma causa, de um objetivo, de um projeto de estudo, de trabalho, de vida, buscando uma ligação entre o passado e o futuro.
Sem nenhum diálogo, com apenas linguagem não verbal, é um rico material para Produção Textual, para trabalhar com coesão, coerência, com leitura de imagens, comrpeeensão e interpretação textual e, por fim, escrita criativa na escola.
De tanto ver o abismo, o abismo olha de volta para vocêm disse o filósofo Friedrich Nietzsche. O abismo pode estar dentro de nós, quando aceitamos certos limites e desistimos de criar pontes entre amigos, colegas, parentes... O abismo é uma metáfora para a própria vida, e um convite à imaginação...

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sábado, 10 de abril de 2021

Tesoura, pedra e papel: dois audiovisuais [criativa animação e curta-metragem "Seja a mudança"] contra o bullying e a dinâmica do papel amassado




O vídeo acima, que intutilei de Tesoura, pedra e papel, encontrei no YouTube, após pesquisa, tentando localizar um vídeo que recebi de uma amiga, via Tik Tok, sobre antibullying #stopbullying, em que uma professora mostra aos seus alunos uma folha que é amassada a partir de cada ação que é feita sobre cada um e que o papel, mesmo desamassado, nunca voltará a ser o que é. [Até a publicação desta postagem não consegui localizar o vídeo, mas enconttrei outros tão interessantes como o mencionado.]
A animação em questão é criativa e original, pois se vale indiretamente da famosa brincadeira infantil de "Tesoura, papel e pedra", em que um tenta se sobrepor ao outro, para ilustrar a questão do bullying na escola, caracterizando cada persinagem como uma dessas "coisas". O mais interessante é mostrar que papel, que parece mais frágil diante de tesouras e pedras, pode tambpem tem uma ação pró-ativa, se defender e defender, não apenas outras folhas [empatia é algo maior que identificação por gênero, classe social, religião etc]. E que tesouras e pedras também podem ter atividades positivas e não apenas agressivas. Todos somos passíveis de erros e acertos, de correção de rotas e tudo mais. Por isso que achei a animação interessantíssima para uma dinâmica de grupos para tratar deste tema, de uma forma artística, reflexiva, filosófica e sociológica.
O outro vídeo, logo a seguir, denominado Be The Change (Seja a mudança)é um curta, em que mostra o dia a dia de um jovem que sofre bullying no ônibus escolar, nos corredores e salas da escola, até que resolve reagir e se torna o pidolo de outros abusadores, até que de caça passa a caçador, até que se vê refletido na vítima que ele faz. Outro vídeo didático para demonstrar o impacto de nossas ações e de que se não queremos ser oprimidos, não podemos ser opressores. Como dizia Gandhi: "Seja a mudança que desejas para o mundo". Que esta mudança comece por cada um.



Por fim, o vídeo abaixo, trata de uma dinâmica que fiz um "link" com os dois, que se refere-se a "Dinâmica do Papel Amassado" e pode complementar o tema, junto a pais e professores:



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quarta-feira, 7 de abril de 2021

"Quando seus olhos não conseguirem ver, dar-te-ei os meus": clipe com cenas do cotidiano das pessoas mundo afora, durante a pandemia [1 ano de distanciamento social]




O vídeo acima, Saving Grace (Salvação), da banda Kodaline, em sua versão legendada e traduzida é uma canção que parece uma oração e foi feito em março de 2020, quando eclodiu a pandemia da Covid-19. A banda pediu as fãs pelo mundo afora que enviassem vídeos de seu cotidiano de distanciamento e confinamento social e o resultado foi esse clipe comovente e motivador, com destaque para o verso "Quando teus olhos não conseguirem ver, dar-te-ei os meus". Tudo a ver com a proposta do projeto multicultural.
Não bastasse esse clipe incrível, e tempos depois, a banda elabora outro mais amplo, realizado em tempo real, com músicos de uma orquestra sinfônica e o resultado é maravilhoso, inspirador. Vejam a seguir o Concerto com a Orquestra Dublin Gospel Choir:



Todos sabem e sentem que a pandemia nos isolou físicamente, mas também nos aproximou digitalmente, seja nas aulas online, nos cursos, seminários, no comércio eletrônico, nas vídeos chamadas nos grupos de colegas, amigos, familiares etc.
Os dois clipes da banda Kodaline demonstram isso, como em plena pandemia e confinamento social mundial, um grupo musical, com criatividade, originalidade e solidariedade, conseguiu que pessoas pelo mundo afora enviassem vídeos e fosse composto esse mosaico virtual com um resultado ético e poético, mostrando as cenas do cotidiano de cada um durante a pandemia.
Um ano se passou desde o primeiro vídeo, feito em março de 2020, muita coisa nos mudou, muita coisa ainda permanecesse do mesmo jeito, os intolerantes não mudam, mas os resilienes se transformam, inovam, se reinvantam, propõe novas formas de ver e estar no mundo, como no verso acima citado: "Quando teus olhos não conseguirem ver, dar-te-ei os meus".
Cuidem-se e cuidem dos seus, se próximos ou distantes. Evitem se aglomerar ou acreditar em negacionistas, pessimistas, intolerantes. Vejam o mundo com os olhos dos poetas, escritores, artistas, cientistas, professores... Não sejam descrentes com a Ciência e a Educação, nem creiam demais em impostores, aproveitadores, vendilhões do templo, demagogos e todo tipo de aproveitadores que surgem em momentos assim.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Amor impossível: curta de animação divertido e encantador sobre um casal, um cupido digital e a falha no sistema




O vídeo acima, Amor impossível, descobri no YouTube e é um cruta-mentragem de animação divertido e encantador que mostra um cupido digital e a falha no sistema, inviabilizando a união de um casal diante de uma fonte dos desejos.
O amor não é um algoritmo que podessa ser determinado por alguma teoria, fórmula, cálculo ou sistema operacional por mais avançados que possam ser. É algo que depende muito do imprevisível, do estar no lugar certo, na hora certa, requer química, física e depois biologia, e estou falando no plano das Ciências Naturais. O amor e a paixão podem ser explicados pela química, numa linguagem científica a partir das sensações que atingem o organismo de quem está apaixonado, semelhante a quem está drogado. O amor pode ser explicado pelas leis da física, ação e reação, e até mesmo inércia, quando um dos integrantes do casal não toma a iniciativa.
O amor pode ser explicado pela área da linguagem e da humanas. E poderá ser possível ou impossível a partir de uma série de variáveis entre duas pessoas que se encontram e desencontram...
A animação mostra uma dessas possibilidades, do imponderável ser revertido, e dialoga com o vídeo logo a seguir, de uma cena extraída do filme Up, denominada Lei Da Vida sobre aquele casal encantador, chamado Ellie e Carl e sua trajetória e algoritmo além das questões da informática, da matemática e das ciências em geral.



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

domingo, 4 de abril de 2021

Ferramenta de Inteligência Artificial dá vida a pinturas, esculturas e fotografias do passado, adicionando cores e movimentos [arte, cultura e tecnologia]




O vídeo acima, FERRAMENTA DÁ VIDA A PINTURAS, ESCULTURAS E FOTOS ANTIGAS - (inteligência artificial), descobri no YouTube e é bem interessante para pensarmos nas possibilidades da Inteligência Artificial, não apenas no campo das tecnologias, mas nas novas metodologias, chamadas ativas, nos recursos para o professor do século XXI usar com seus alunos.
Fotografias em preto e branco são colorizadas e adicionados movimentos, tipo sorriso, a telas da antiguidade e fotos do passado.
Imaginem as potencialidades disso em aulas de História, Literatura, Filosofia etc. De dar vida a figuras das mais variadas épocas. Como o cinema poderá avançar nos efeitos visuais, colocando personagens históricas contracenando com atores reais. Um "Admirável Mundo Novo" surgindo, mas como destacou o próprio autor deste clássico da literatura de ficção científica, para tudo tem limites, e, em contrapartida me preocupa muito o fenômeno da Deep Fake, que é justamente esse, de uma inteligência artificial que reconhece os movimentos, as expressões de alguém, sua fala e adiciona gestos e falas àquela versão falsa, como se expressão do real fosse, compartilhando em massa via redes sociais digitais.
O próprio trabalho do professor ficará cada vez mais dramático, de tentar desmistificar vídeos falsos no YouTube, Facebook, Tik Tok, WhatsApp, Instagram etc. Toda moeda tem duas faces.
No video a seguir, Beauties Of The Past Brought To Life V3, belas mulheres do passado tem suas fotos colorizadas e também adicionados movimentos, dando vida a imagens estáticas.

Por fim, mais um vídeo, Breathtaking Historical Portraits Brought To Life Using AI Technology, em que fotos de celebridades do passado é acrescentado movimento e cor, graças a tecnologia da Inteligência Artificial.



Mas sempre é bom lembrar que a Inteligência Emocional dos humanos deverá sempre valorizadas e a IA deve ser um recurso usado com moderação, justamente para não perdermos a noção do real, do humano, do social.
A pandemia da Covid-19 veio para nos mostrar como as tecnologias são importantes para manter nossa humanidade e preservar nossa sanidade em tem pos de distanciamento e confinamento social. Entretanto, as artes e a cultura dos humanos é que são o principal, e as tecnologias meros espelhos de reprodução. Pensado nesta perspectiva, a Inteligência Emocional jamais será superada pela Artificial, pois uma depende da existência, das experiências de vida, da bagagem cultural, da criatividade, originalidade, senso crítico; e a outra depende ainda dos algoritmos de uma programação digital.
Esta pistagem permite uma provocação filosófica até; As máquinas um dia irão pensar como nós? Allan Turing, pai da moderna computação acreditava que sim. Outros, creem que não. Stephen Hawking até temia se esse dia chegasse, das máquinas virem a pensar como nós. Isaac Asimov, autor de ficção científica [Eu, Robô, entre outras], pensou até nas "3 Leis da Robótica" [vídeo logo a seguir], para nos preservar do descontrole das máquinas. Fica aqui, então, a pergunta provocação, diante dos avanços cada vez maiores da tecnologia, em geral, e da IA, em especial...



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 3 de abril de 2021

Aulas de Redação: Carta do Leitor e outros gêneros textuais [canal educacional no YouTube]




O vídeo acima, Carta do Leitor, descobri no grupo de Professores online do WhatsApp, e trata-se de material produzido pela professora Valéria Mayworm Woll, para o canal Esquema - Aulas de Redação.
Conforme apresentação do referido vídeo no YouTube: "Esse é o primeiro vídeo de uma série sobre cartas. Existem vários tipos de cartas, elas têm o mesmo formato mas intencionalidades diferentes."
No canal acima mencionado podem ser vistos outros materiais que envolvem produção textual, pois como consta no slogan do portal educacional: Toda Redação precisa de um... Esquema.
Fato! Toda estrutura escrita requer uma estrutura básica que sustente o texto.
Abaixo, imagem e link para o canal e o site:



ESQUEMA - AULAS DE REDAÇÃO [canal de vídeos]



ESQUEMA - AULAS DE REDAÇÃO [site educacional]

sexta-feira, 2 de abril de 2021

O bebê escalador: mais que um vídeo motivacional, um pequeno audiovisual para refletir sobre a aprendizagem




O vídeo acima, O bebê escalador, foi indicação via grupos de whatsapp de professores e achei interessante pela mensagem, mais que motivocional, que ele traz ou pela reflexão que permite fazer sobre a aprendizagem em geral, principalmente aquela, chamada invisível, que acontece fora da escola, inclusive, antes de adentrar a uma instituição educacional.
A ideia de "Aprendizagem invisível", conheci através de um vídeo do educador Cristóbal Cobo, no link logo a seguir, e se refere a toda essa gama de conhecimento que se adquire com o contado com artefatos culturais: jogos, livros, filmes, músicas, álbuns de figurinhas, HQs, desenhos animados, brincadeiras etc, e que muitas vezes é desconsiderado pelo currículo escolar tradicional.

Aprendizagem Invisível: Como aprender apesar da escola?

A BNCC - Base Nacional Comum Curricular veio para incentivar o uso desse conhecimento prévio que o aluno traz de casa. Não é uma proposta nova, original, nem inovadora, sejamos justos. Justos com Sócrates, que já fazia com seu método socrático e com os demais filósofos da Grécia Antiga, e seu método peripatético, de dar aulas ao ar livre, conversando com seus alunos/discípulos enquanto andavam pelas ruas, parques, praças etc de Atenas. Eles não tinham datashow, e seu show não ficou datado. Mas eram provocadores natos, incentivavam o aluno a romper com as amarras que os prendiam a ideias ultrapassadas, tiravam aqueles jovens da zona de conforto. Sócrates não deixou nada impresso. Contou com a sorte e seu fiel discípulo Platão para reunir suas ideias, métodos, conceitos na obra Diálogos. Platão criou a Academia, um local para formação de jovens atenienses, mas teve que disfarçar de culto aos deuses para não ter o mesmo fim que seu mestre. Assim o fez Aristóteles, discípulo de Platão, que fundou o Liceu, travestido de culto aos deuses também.
Agora o que tem Sócrates, Aristóteles, Platão e Cristóbal Cobo com um bebê escalando uma parede, simulando as técnicas de alpinismo?
Em princípio Nada, e ao mesmo tempo Tudo. Tudo depende do ponto de vista do observador.
Logicamente que o bebê não está escalando, inspirado na lógica aristotélico, mas na curiosidade nata do ser humano, e enquanto sobe, observa os detalhes do ambiente (o espaço) e segue em seu trajeto (tempo) próprio. Aprender é assim, depende muito do tempo e espaço de cada um. Não poder ser um processo padronização, tipo linha de produção, em que todo precisam aprender a apertar parafusos do mesmo jeito, em sintonia e sincronia com o que o instrutor, professor determina. Educar, que pressupõe níveis de aprendizagem e de ensino, como dizia Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, "[...] é ter a consciência do inacabamento". E a autonomia acompanhada é uma das melhores formas de verificar a aprendizagem, dando liberdade ao aluno para explorar o ambiente escolar, tanto que o bebê faz na sua escalada. Até pelo fato que iniciar na educação infantil, passar para o ensino fundamental, depois o médio, seguir para uma graduação e mais adiante uma pós-graduação, requer uma boa técnica de escalada de cada npivel a partir dos grais de desafio e dificuldade que serão impostos ao "alpinista".
Portanto, o vídeo acima, mais que um "momento fofura", que um material para motivação, é um audiovisual que permite algumas reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem, que deve ser algo que permite o aluno ousar, com certos cuidados, subindo um nível por vez, sem receios de tombos, pois para isso existe a figura da fam[ilia e da escola, dos pais e professores que estarão acompanhando aquela escalada.
O bebê do vídeo não está de todo solto, embora não tenha nenhum cabo de segurança, tem uma voz amiga o incentivando, um pai, um avô, poderia ser um professor. Assim é a nossa vida, independente da área que atuemos, sempre teremos uma corda de segurança, certos protocolos de atuação, e um mediador, um supervisor, alguém para nos orientar, incentivar, apoiar e avaliar...
A análise do vídeo, pela voz do narrador traz também detalhes interessantes sobre aquela ação, como a criança vai aprender muita coisa por instinto, por observação, por ousadia. Ou como disse o poeta: "Por não saber que era impossível, foi lá e fez!" Aprendizagem invisível tem disso, da superação das "impossibilidades" da vida...

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

A máquina do tempo de um minuto: curta-metragem de ficção científica que serve para uma breve reflexão pedagógica e tecnológica




O vídeo acima One-Minute Time Machine [Máquina do tempo de um minuto], descobri nos vídeos correlatos do YouTube, enquanto assistia a outro audiovisual, e me chamou a atenção para esse curta-metragem de ficção, que além de divertido e criativo, permite uma reflexão pedagógica sobre a tecnologia na sociedade, em geral, e na educação, em especial.
Não esqueçam de primeiro de ativar as legendas e depois a tradução, nos comandos da parte inferior direita da janela de reprodução do vídeo, no You Tube.
Quem alguma vez na vida não pensou em ter uma máquina do tempo, para voltar ao passado e corrigir algum erro, que atire o primeiro smartphone! É um dos sonhos antigos da humanidade, até o momento restrito apenas à literatura, ao cinema, à ficção científica. Entretanto, no imaginário de muitos, obter tal tecnologia, poderia transformar a vida de alguém ou de todos.
Sou meio cético sobre essa possibilidade e necessidade, já que acredito que o erro faz parte da aprendizagem humana. Aprendemos por tentativa, erro, experiência e conhecimento... E como dizia Paulo Freire: "A leitura de mundo antecede à leitura da palavra". A geração atual que o diga, pois se alfabetiza em tecnologia, antes mesmo de ser alfabetiada na língua materna. Mexendo, remexendo, experimentando em máquinas as mais variadas [fone celular, computador, tablet, smartphone, desktop, videogames etc], as crianças vão descobrindo comandos básicos, depois compartilhando entre si descobertas. Minha geração era do "Não mexe que estraga!". A atual, mexer, remexe, estraga e conserta...
O professor, para dar uma boa aula, não precisa estar conectado apenas ás máquinas [computador, datashow, internet etc], mas ao seu alunado e ao mundo. As máquians são ferramentas facilitadoras, e precisam ser vista como tal, e não solução para uma boa prática escolar. A verdadeira viagem no tempo que, tanto profesores como alunos, deveriam fazer é pela imaginação.
O curta traz a história de um homem que encontra uma bela mulher e das várias tentativas dele de causar uma boa primeira impressão à ela. Se ele tentasse ser apenas autêntico, simples, ao invés de repetir-se, quem sabe, teria sucesso.
O curta de Devon Avery, tem como sinopse no YouTube: "Cada vez que a bela Regina rejeita seus avanços, James aperta um botão vermelho e tenta novamente, o tempo todo inconsciente da realidade e das consequências de seus atos."
Cada vez que apertamos botões, vermelhos ou não, em máquinas do tempo como a memória, a história, a arte e a cultura, a filosofia, etc, estamos recuperando milhares de anos de experiência humana sobre a Terra. Se outros já erraram por nós, por que ficamos repetindo os mesmos erros, com guerras, cobiça por riquezas, poluição, desigualdade social, fanatismo, intolerância e tanta coisa? Será que uma máquina do tempo resolveria isso? Creio que sem a aprendizagem por erro, nunca aprenderemos a lição. Ou como bem cantou Beto Guedes, na canção Sol de Primavera: "A lição sabemos de cor, só nos resta aprender".

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.