sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Sussurrofone: telefone de brinquedo feito com PVC e metodologia de leitura e interpretação de textos adotada por escola pública




O vídeo acima, foi indicação via Facebook, pelo amigo Fernando Luis, poeta, músico e artesão de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se do Sussurrofone, um equipamento criado de forma artesanal, com tubos de PVC, e adotado como metodologia de leitura e interpretação de textos por escola pública brasileira. É um telefone de brinquedo, construído artesanalmente e adotado por escola municipal de Curitiba, Paraná, e tem auxiliado à professora no exercício da leitura com seus alunos. Os resultados são além dos esperados, pois foi inicialmente pensando tal recurso a ser usado com os alunos com maior dificuldade de leitura, mas toda a turma quis participar do experimento. Algo criativo e de fácil execução.
Depois de uma pesquisa na internet, inspirado na pesquisa da professora Lucienne de Castro Gomes, feita por ela em 2016, mas que só foi ao ar ano passado, 2017, a professora Eliana Karan adotou com sua turma de 3º ano do ensino fundamental. Uma iniciativa que promoveu o incentivo à leitura e à escrita.
Abaixo, notícia sobre o tema, referente à professora de Inglês Lucienne de Castro Gomes, de Belo Horizonte (MG), que criou o objeto para facilitar o treino de pronúncia das palavras:

Toque de mestre: sussurrofone melhora desempenho dos alunos

Como o editor deste blog educacional sempre destaca, em suas andanças pelo Planeta Educação, visitando escolas, professores e alunos: o bom projeto é aquele que além de criativo é de simples execução, pois é justamente a simplicidade que permite a continuidade, por não envolver grandes recursos financeiros nem humanos.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

A professora, o teste surpresa e o pontinho preto no papel: uma reflexão sobre a educação para a vida




O vídeo acima A professora, o teste surpresa e o pontinho preto no papel, foi indicação via WhatsApp de minha aluna do curso de Pedagogia e considero um ótimo material para uma reflexão entre professores, educadores e educandos, pais e filhos sobre a questão da educação para a vida, para a leitura de mundo além do papel e, por fim, o papel social da escola, dos professores, dos alunos e da comunidade escolar na sociedade.
Um experimento social e um exercício de cidadania, muito além de apenas um ponto preto numa folha branca do papel.

sábado, 25 de agosto de 2018

Filha canta para seus pais surdos em Língua de Sinais Francesa: Cinema, Inclusão e a Voz do coração




O vídeo acima Louane Emera - Je Vole (Língua de Sinais Francesa), recebi via grupo do WhatsApp que trata de Inclusão e trata-se de cena do filme "A Família Bélier", no qual a personagem Paula (Louane Emera) é "Jovem tem o sonho de ser cantora e seus pais são surdos e faz uma surpresa a eles, durante sua apresentação.
Não importa que a cena em si seja de ficção, mas que toque fundo ao coração. Não importa a linguagem utilizada, desde que seja a do coração. Inclusão é feita de pequenos sinais, além dos de comunicação, como os de respeito, carinho, afeto, solidariedade, alteridade, empatia, etc.
Um vídeo muito mais do que motivacional. Para voar na imaginação, como na letra da canção. Para refletir sobre arte e cultura na educação; além da própria inclusão... social, digital, educacional...
Para quem se interessar, descobri no YouTube o filme completo e socializo logo abaixo o link para o referido, em versão dublada e legendada:

A FAMÍLIA BÉRLIER

terça-feira, 21 de agosto de 2018

No mar: "clipe que parece curta", da palavra cantada esperando ser contada




O vídeo acima, On the Sea (No mar), é um videoclipe da banda Beach House (Casa de praia) e o encontrei no YouTube.
Além de ser uma canção etérea, o clipe é uma belíssima animação que promove a intertextualidade entre a narrativa visual e a literária, fazendo alusão ao livro As aventuras do Barão de Munchausen, com cena emblemática da menina literalmente mergulhando no livro para fugir daquele monstro marinho que quer destruir sua embarcação...
Um clipe que possui uma narrativa de curta-metragem e que será incorporado pelo editor do Educa Tube Brasil em seu projeto CLIPES QUE PARECEM CURTAS, que justamente trabalha com projetos de escrita criativa a partir da leitura de imagens, da leitura de mundo freireana: "a leitura de mundo antecede a palavra" (in: Pedagogia da Autonomia).
A arte e cultura são linguagens universais que, por conta de seu grande poder simbólico tornam o particular universal e vice-versa como este educador não se cansa de destacar.
Abaixo, link para o referido projeto:

Clipes que parecem Curtas - Projeto unindo mídias, literatura e língua portuguesa

Palavra cantada & história contada: clipes que parecem curtas

Minha Alma (A paz que eu não quero): clipe que parece curta

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Alberto Manguel: O poder da escrita e as lembranças do que lemos e vivemos




O vídeo acima O poder da escrita, descobri nos vídeos correlatos do YouTube e trata-se de fragmento de uma relevante fala do escritor e pesquisador Alberto Manguel, no evento denominado Fronteiras do Pensamento, em 2014, quando tratou sobre "a capacidade de ultrapassar aqueles que considera as duas maiores fronteiras da humanidade: o tempo e o espaço".
Manguel, argentino naturalizado canadense, é autor de livros como Lendo Imagens e Uma História da Leitura e, na juventude, teve o privilégio de ser leitor para o genial Jorge Luís Borges.
Apesar do fragmento tratar do poder da escrita Manguel é um dos grandes pesquisadores e incentivadores da leitura até pelo próprio senso comum de que para alguém ser um bom escritor requer, antes de tudo, ser um grande leitor não apenas de livros e palavras mas de mundo, o que vem ao encontro de máxima do educador Paulo Freire, quando em A pedagogia da Autonomia dizia que "A leitura de mundo antecede a leitura da palavra".
Aproveitando o tema, indico a seguir mais dois vídeo com fragmentos de falas de Alberto Manguel para ampliar na escola o debate sobre o poder da escrita e da leitura: "A conquista do tempo através dos livros" e "Lembranças do que lemos e vivemos", afinal, o genial Marcel Proust, em sua colossal obra Em busca do tempo perdido, escreveu que "Todo o leitor é um leitor de si mesmo". Poderíamos complementar que assim age o escritor, escrevendo sobre o seu entorno guiado pela Razão, mas com os olhos encantados pela Emoção:





Trabalhar o particular, através do universal, e vice-versa, é o grande desafio do educador do século XXI e de todo ativista cultural que lida com leitura e escrita no cotidiano.

domingo, 19 de agosto de 2018

Diálogo com crianças de escola na Índia: a possibilidade de viver nesse mundo sem ser corrupto




O vídeo acima Krishnamurti, foi indicação via Facebook pelo colega e amigo Fernando Luis, poeta e músico de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de "Diálogo com crianças de uma escola na Índia sobre a possibilidade de viver nesse mundo sem ser corrupto" e considero uma grande lição de vida de um professor com seus alunos.
Um material para uma reflexão filosófica e social sobre o particular e o universal, o individualismo e o coletivismo, o todo e a parte, humildade e humanidade.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Como ensinar crianças a desenhar usando letras e números: criatividade e imaginação




O vídeo acima Como ensinar seus filhos a desenhar usando letras e números, encontrei no Facebook da colega e amiga Ivone Machado de Araújo, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e resolvi trocar o termo filhos por crianças, por causa da generalidade da situação, pois poderá ser mostrado não apenas para filhos mas também alunos, vizinhos, etc.
Mais do que uma oficina de desenho é um material para trabalhar o imaginário infantojuvenil. Saber utilizar imaginação (imagem em ação), valendo-se da criatividade de cada um é essencial.
No link abaixo contém mais imagens sobre o referido vídeo:

Como ensinar seu filho a desenhar usando letras e números

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Mia Couto conta poeticamente como se tornou um leitor e um escritor de poesia e prosa




O vídeo acima A literatura por Mia Couto, descobri via Twitter da amiga Vanize Lemos, jornalista, repórter e fotógrafa de Teresina, Piauí, Brasil.
No referido vídeo, o escritor moçambicano conta como se tornou leitor e escritor, tanto de poesia como de prosa do papel de seu pai, também poeta, como seu primeiro incentivador e divulgador, dos escritores que influenciaram seu fazer poético como o brasileiro Jorge Amado e muita coisa mais em poucos minutos.
A importância da leitura para a escrita, todos sabem disso, mas como já foi dito por vários: não existe o bom escritor sem antes um grande leitor, não apenas de livros, de palavras, mas de imagens, de paisagens, de pessoas, da sociedade...
E este processo de construção do escritor a partir do leitor, a família e a escola têm papel fundamental, de fundação mesmo. Lembro de minha mãe, quando ía visitá-la (já que fui criado por meus avós paternos), de sempre ter livros, revistas, jornais, HQs por cima da mesa da sala... Ela nunca me disse: leia isso, leia aquilo. Simplesmente eu a via lendo e passei a me espelhar nela, lendo de tudo um pouco: de livros, revistas, jornais, HQs, sim, até álbuns de figurinhas, almanaques do pensamento (distribuídos pelas farmácias, com curiosidades), até me associar na biblioteca pública da cidade e adentrar de vez, ainda na adolescência, no mundo mágico da Literatura e de lá nunca mais me exilar...
Fazendo o link com essa imagem poética de meu passado, utilizo a imagem abaixo, encontrada na linha do tempo do Twitter da amiga Vanize, que envolve três gerações de mulheres, e que lembra minha história de vida com minha mãe e meu filho, também um grande leitor:



Observação: A imagem acima, trata-se de fotografia de Candelaria Rivera, em 'Amor de Campo', na Nicarágua. E a legenda que consta lá é de citação de Paola Klug: "A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo".
Ler e escrever é saber entrelaçar as palavras que geram narrativas de vida, ficcionais ou não, digo eu.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Anime retrata de forma realista as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945 (Para nunca esquecer e jamais se repetir)




O vídeo acima Anime sobre as bombas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945, foi indicação via Facebook da colega e amiga Elisabete Pereira, educadora de Viamão (RS), Brasil.
Uma animação que retrata de forma realista e forte um dos eventos mais trágicos da humanidade, quando uma das bombas mais destruidoras já produzida pelo homem, a atômica, foi jogada sobre duas cidades japonesas ao final de Segunda Guerra Mundial, matando quase 200 mil pessoas, fora as gerações seguintes que sofreram o impacto da contaminação radioativa.
Algo para jamais esquecer e nunca mais repetir. Um crime contra a própria humanidade.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Rambo citando Drummond: criativa edição de áudio e vídeo, unindo cinema e literatura




O vídeo acima Rambo recitando Drummond, foi indicação via Facebook pelo amigo Fernando Luis, músico poeta e artesão de Rio Grande (RS), Brasil.
Um hilário audiovisual, que além de ser uma criativa edição de áudio e vídeo, é um inteligente material unindo cinema e literatura. Impagável ouvir a declamação de versos pelo próprio poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, sincronizado à fala da personagem de filmes de ação Rambo interpretada pelo ator Sylvester Stallone. Claro que se fosse o poeta Arthur Rimbaud com o poeta Drummond, combinaria mais. Mas é um exemplo do humor digital: unir cena do filme Rambo IV, com o áudio de declamação do poeta de Itabira (MG), num efeito quase perfeito. Parabéns à Confraria do Vento pela edição desse material.
E o incrível nisso tudo é justamente mesclar os opostos, e com essa atividade mostrar toda a criatividade, sintonia e sincronia. Um pequeno exemplo das possibilidades que a edição de vídeos e áudios proporciona, e que os professores podem com seus alunos, não serem meros receptores, mas produtores de conteúdo, ora irreverente, ora pedagogicamente relevante, mesclando arte e cultura, história e literatura, filosofia e tecnologia etc. Adaptar um poema para cenas do cotidiano e vice-versa. Usar cenas de filmes e adaptá-las para o ambiente escolar, promovendo dublagens criativas e originais, mesclando tudo com humor e criticidade, etc. Há inúmeras possibilidades que podem ser exploradas com a edição de vídeos e áudios escolares.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Animação digital sobre relacionamento abusivo: "Não confunda amor com abuso"




O vídeo acima Não confunda amor com abuso, trata-se de curta-metragem de animação que encontrei no Twitter e mostra de forma didática como acontece o relacionamento abusivo, em que uma das partes gradualmente se anula em função do outro, passando a viver em função dele, fazendo suas vontades e sofrendo ameaças.
Algo que precisa ser discutido, além das redes sociais digitais, nas redes sociais familiares, escolares, de trabalho pois envolve o abuso de um ser por outro, que com o tempo causa danos quase irreparáveis. Algo que é preciso ser debatido e refletido no cotidiano.
O vídeo em questão, divulgado pelo canal do YouTube Mulheres Transformadoras, traz como campanha institucional: "Amor não é abuso". Divulgado no mês de Fevereiro, que é "o mês de prevenção aos relacionamentos românticos abusivos entre adolescentes e jovens adultos". Segundo apresentação do referido vídeo no YouTube: "A DayOne, organização criada para dialogar sobre relacionamentos abusivos na juventude, produziu um vídeo simples sobre relacionamentos tóxicos. O Mulheres Transformadoras apoia a campanha e reproduz, aqui, a animação que utiliza a música 'Walking On Sunshine' e um casal aparentemente fofo para contar a história de uma jovem que se viu presa em uma relação abusiva. Quem sofre abuso não está só: se você ou uma conhecida estiver precisando de ajuda, ligue 180, Central de Atendimento à Mulher".