sexta-feira, 31 de março de 2017

Biblioterapia: Clínicas em Portugal e no Brasil em que biblioterapeutas receitam livros aos pacientes




O vídeo acima Biblioterapia foi indicação via Facebook da colega e amiga Vera Guidi, arte educadora de São Paulo (SP) Brasil sobre a "terapia através dos livros orientada pela psicóloga e biblioterapeuta Cristiana Seixas".
Vera me indicou após eu ter divulgado no próprio Facebook, notícia do Nexo Jornal, que encontrei no Twitter da amiga Christiane Angelotti, de São Paulo (SP), sobre Clínica que em Portugal oferece atendimento com biblioterapeutas, que receitam livros para seus pacientes (vide link abaixo):

Como funciona a biblioterapia: uma tentativa de cura pela leitura

Todas as ações que envolvam livro e leitura são destacadas por este blog educacional, e esta bela iniciativa, pois como diz a citação introdutória do vídeo acima, de autoria de Marc-Alain Ouaknin: "Ler um texto é ler-se a si mesmo". O que dialoga com citação de Marcel Proust: "Todo o leitor é um leitor de si mesmo".
Segundo Cristina Seixas, biblioterapeuta trata a literatura como instrumento terapêutico em escolas, espaços culturais, hospitais, comunidades etc. Rodas de leitura são usadas com objetivo terapêutico. Para cristiana: "Não importa nessas rodas saber o que o autor quis dizer, mas o que o leitor entendeu".
De certa forma, toda leitura é uma terapia e uma autoajuda, ainda que nem tenha essa intenção, pela sabedoria, beleza, conhecimento que passa ao leitor. Uma biblioteca, um sebo ou uma livraria é como um pequeno universos paralelo em que quem ama os livros perde a noção do tempo e do espaço, como quem ingressa noutra dimensão. Livros e educação devem ser irmãos. Por uma pedagogia literária que incorpore a arte e a cultura no cotidiano escolar, pois bem disse Humberto Queiroz: "Ensinar não é apenas transmitir conhecimento, ensinar é acima de tudo: AMAR o que se faz".
Pensado a leitura também como propriedade terapêutica, recomendo o vídeo a seguir, que encontrei no You Tube, sobre "pesquisa realizada em 2012 pela bibliotecária do CETAD/UFBA - Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas, Ana Rita Andrade, concluiu que o hábito da leitura traz benefícios psicológicos a usuários de drogas, além de proporcionar a inclusão social dessas pessoas que na maioria das vezes se encontram em situação de exclusão. O processo de leitura também contribuiu para a externalização de sentimentos e reflexões, o que ajudou no controle do uso de drogas":



segunda-feira, 27 de março de 2017

Comunicação mutante: Lévy repensando educação e meios de comunicação em um contexto social e cultural




O vídeo acima Entrevista com o filósofo e professor francês Pierre Lévy, encontrei no Twitter de Christiane Angelotti, editora de livros de Literatura Infantojuvenil, de Educação em São Paulo (SP) Brasil e Publisher no site educativo Para Educar.
Trata-se de entrevista para o Jornal Futura (Canal Futura) com aquele que "foi um dos primeiros teóricos a analisar as interações entre internet e sociedade e defende que a educação do século 21 deve formar cidadãos que saibam utilizar criticamente as informações disponíveis na rede e a utilizem pelo bem coletivo".
Lévy fala de como a educação pode utilizar as novas ferramentas da comunicação na formação do indivíduo do século XXI, de como as pessoas precisam aprender a classificar os dados e como compartilhá-los. Também comenta a capacidade de utilizar todas as ferramentas, de redes sociais à memória na nuvem além de compreender o contexto social e o cultural em que está inserido.
Outra fala interessante de Lévy é sobre a mutação da comunicação (vide abaixo) por conta das transformações tecnológicas como a informática, o computador e estes interligados entre si, pois esta conexão promoveu um novo meio de comunicação entre as pessoas mundo afora.
Para o filósofo e professor, a Internet contém atualmente a memória da Humanidade, e de fato, se pensarmos os buscadores de conteúdos (Google, Bing etc) e os canais de vídeo (You Tube, Vimeo, Facebook etc), contém não apenas vídeos, textos, imagens, canções, filmes etc de acervos particulares mas um acervo digital coletivo em constante expansão; seja acervo de material do passado (museu digital) como do produzido no tempo presente. Algo que podemos tratar, conceitualmente como uma grande máquina do tempo, pois é possível encontrar quase tudo no ciberespaço, dependendo da pesquisa...



sábado, 25 de março de 2017

Praticante de parkour recria jogo de plataforma para a vida real (educação e tecnologia)




O vídeo acima Jason Paul Arcade Run - Freerunning in 8bit descobri via portal Somente Coisas Legais e trata-se de iniciativa de "Jason Paul, um praticante de parkour, [que] realizou o sonho de muito fanático por videogame. Ele se tornou o herói de um jogo de plataforma. Ao melhor estilo arcade, ele pula de um lado para o outro vencendo obstáculos e vilões".
Um vídeo para refletir sobre educação, tecnologia, jogos prática esportiva, educação física e muito mais, pois unem o universo dos jogos, das brincadeiras à sua simulação no mundo real.
Dá pra tratar com pais e filhos, professores e alunos sobre o avanço das tecnologias, comparando a inovação trazida pelos jogos e muito mais.
Recomendo também, do mesmo portal o link abaixo, com tema semelhante:

11 Jogos de videogame levados para a vida real

sexta-feira, 24 de março de 2017

Brincar com elementos da natureza: metodologia de Gandhy Piorski e a sua poética educacional


Brincar com os elementos da natureza from AIUÊ : produtora de conteúdo on Vimeo.



O vídeo acima, Brincar com os elementos da natureza, descobri via Twitter de Christiana Angelotti, editora de livros de Literatura Infantojuvenil, de Educação em São Paulo (SP), Brasil e Publisher no site educativo Para Educar.
Trata-se do Programa pelo direito de ser criança, que destaca a metodologia desenvolvida por Gandhy Piorski, especialista de Fortaleza (CE), Brasil que trabalha com os quatro elementos propostos por Bachelard: a terra, o ar, a água e o fogo. Uma poética metodologia valorizando o meio ambiente, as brincadeiras, o imaginário e a realidade local.
Um belo exemplo de como unir arte e cultura na educação.
Abaixo, recomendo o livro de Gandhy Piorski sobre suas experiências e vivências na Educação:

BRINQUEDOS DO CHÃO: A NATUREZA, O IMAGINÁRIO E O BRINCAR

A seguir, sinopse reproduzida do portal da Editora Peirópolis sobre o referido livro:

Este livro inaugura uma série que explora a imaginação do brincar e sua intimidade com os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar, e revela a voz livre e fluente da criança em sua trajetória de moldar a si própria, tão esquecida nos estudos sobre a infância.
Assim como o brinquedo, interessam ao autor, artista plástico, teólogo, pesquisador da infância e do imaginário, a brincadeira e seu universo simbólico; a experiência da criança quando, em comunhão com a natureza e em sua vivência transcendente, brinca e significa o mundo.
O primeiro volume é dedicado aos brinquedos da terra, que caracterizam, na produção material, gestual e narrativa da infância, a investigação da matéria e as operações da imaginação no forjar a elaboração e o enraizamento dos papéis sociais na casa, na família e no mundo.
O estudo desdobrou-se também em várias exposições de brinquedos colecionados ao longo dos anos, e seu corpo teórico vem repercutindo em diferentes espaços em que a criança é tema de interesse.

Gandhy sabe nos guiar aos labirintos destes caracóis-crianças que nos levam para dentro de nós mesmos a dialogar com a pedra, o barro, a chuva, o animal, o vento, a madeira, os trastes, os elementos, o minúsculo e, por conseguinte, o cósmico (ou mesmo, cosmogônico).”.
Marcos Ferreira-Santos, professor de mitologia e livre-docente da USP

Com o mesmo rigor da busca de um menino para matar sua curiosidade, Gandhy foi com maestria atrás da compreensão do universo infantil. Raras são as pesquisas dos saberes e imaginação da criança: só por isso este livro já é um presente.
Ana Lucia Villela, pedagoga, presidente do Instituto Alana

segunda-feira, 20 de março de 2017

Química Acessível: debatendo o ensino da química para cegos




A imagem acima é do blog QUÍMICA ACESSÍVEL, da professora Cristiana Passinato, do Rio de Janeiro (RJ) Brasil e como indica o subtítulo do mesmo, pretende "debater o ensino de química para cegos".
Uma ótima iniciativa que o Educa Tube Brasil divulga e apoia, pois além de envolver a questão da educação propriamente dita, é um blog que envolve a questão da acessibilidade, da inclusão, da audiodescrição e da educação especial, e por dirigir seu conteúdo a deficientes visuais.
Abaixo, link para o referido blog educacional:

QUÍMICA ACESSÍVEL: DEBATENDO O ENSINO DE QUÍMICA PARA CEGOS

O blog pode ser acompanhado também pelo Twitter e Facebook, conforme endereços a seguir:

https://twitter.com/quimicacessivel/
https://www.facebook.com/quimicacessivel/

No blog há também Entrevista com a audiodescritora Rosa Matsushita (sobre livros didáticos).
Rosa Matsushita é jornalista e audiodescritora especializada em tradução de imagens estáticas e dinâmicas em diversas mídias, como filmes, livros didáticos e paradidáticos, teatro, seminários, shows, missas, museus, exposições, fotos e casamentos.

domingo, 19 de março de 2017

"Nós queremos nossa infância de volta: Juntos, nós podemos ter esperança (6 anos de Guerra na Síria)




O vídeo acima UNICEF: seis anos de guerra na Síria, descobri no Twitter e trata-se de campanha do UNICEF, fundo das Nações Unidas para a criança e é uma comovente ação humanitária, mostrando Ansam, de 10 anos, e outras crianças sírias cantando e brincando entre os escombros das ruas e casas.
Uma campanha edificante, no seu duplo sentido, por defender o direito das crianças serem crianças e por uma metáfora sobre a reconstrução dos valores, dos prédios e da dignidade humana.
A letra de canção pede que alguém escute: "Nós queremos nossa infância de volta. Juntos, nós podemos ter esperança". Um grande exercício de resistência e resiliência em um cenário trágico, em ruínas, por causa de uma estúpida guerra. Todas as guerras são estúpidas, é verdade. Mas ver crianças, mulheres, idosos sofrerem com ataques a escolas, hospitais, casas é mais devastador ainda.
Diz a letra que "Com dor, medo e lágrimas, nós escrevemos esta canção". Mesmo assim, a esperança no futuro é a grande mensagem que fica por conta da imagem das próprias crianças, o futuro que representam. O Educa Tube Brasil divulga essa campanha em solidariedade às crianças e à população civil da Síria, vítima de um confronto desumano, torcendo para que essa triste realidade seja resolvida.
Além disso, como um blog educacional que valoriza a arte e a cultura local e universal, apesar da tristeza é inseparável o sentimento também de beleza, pela poesia da letra a força das imagens, a mensagem que o vídeo contém. A pipa voando no céu é outra imagem de liberdade apesar dos pesares...
Mais que isso, ver como certas ações desenvolvidas no vídeo podem ser replicada em escolas, usando a arte a cultura, como a música, a dança, a pintura, a poesia e muito mais. Crianças pintando carcaças de carros velhos e as paredes das casas destruídas usando pincel, giz, balões e baldes com tinta, causam um efeito visual incrível. Uma técnica que pode ser empregada para pintar o muro da escola e outras áreas abandonadas no entorno dela, em algum projeto de recuperação de espaços públicos, que possam ser usados pela coletividade, usando grafite etc.
Um vídeo para tratar de resistência e resiliência humana, e também sobre o poder de arte e da cultura, da educação e da sociedade organizada, exigindo que a dignidade humana seja a regra, jamais a exceção.
Para saber mais sobre a situação das crianças na Síria, segue abaixo link para o portal do UNICEF Brasil:

UNICEF: O fundo do poço: o sofrimento das crianças na Síria atinge o pior nível

sábado, 18 de março de 2017

Um pequeno universo de possibilidades: fita adesiva faz qualquer superfície ser compatível com Lego




O vídeo acima NIMUNO LOOPS - TOY BLOCK COMPATIBLE ADHESIVE TAPE, encontrei na rede social, no portal PavaBlog e trata-se de matéria sobre fita adesiva, desenvolvida pelo estúdio de design Nimuno (através de campanha de financiamento coletivo), que ao ser aplicada sobre qualquer superfície torna-a compatível com as peças tipo Lego.
Mais que o produto em si, o que interessa a este blog educacional é a criatividade e alguns conceitos que permite serem utilizados: da portabilidade, de colocar em qualquer lugar as peças incentivando a decoração, o brinquedo e a questão estética. Mais que isso, da possibilidade de fazer incríveis cenários usando peças Lego, já prontas, ou apenas a fita para que sejam construídas outras peças em sua trajetória. Da interação do brinquedo ao espaço, seja escolar como familiar.
Por fim, de mostrar como se pode construir algo brincando, construir o próprio brinquedo e sobre ele refletir o pequeno "universo de possibilidades" que ele permite a uma mente criativa, ou um grupo de pessoas criativas em um espaço mútuo de convivência.
Mais que o tempo, o espaço escolar deve ser pensando em suas inúmeras possibilidades, dependendo de cada faixa etária, de cada atividade proposta, de cada conteúdo a ser discutido etc.
Alguns anos atrás, observando meu filho brincar de montar peças Lego, comentei com ele que ler e depois escrever se assemelhavam muito ao brinquedo Lego, de peças coloridas de montar. Daí surgiu tempo depois a oficina (sem fins lucrativos) Lego Poema: Poesia de montar em blocos, que levei às escolas da rede pública da região de Rio Grande (RS) Brasil.
Para saber um pouco mais desta oficina, segue link para entrevista sobre a referida:

Lego Poema ou Poesia em Blocos de Montar: Oficina de Criação Literária e o Multiletramento

sexta-feira, 17 de março de 2017

Festo: Parecem animais espaciais, mas são robôs ultrassônicos que podem voar



O vídeo acima Parecem animais espaciais, mas são robôs que podem voar, foi indicação via Facebook do colega e amigo Gilnei Coutinho Veleda, educador de Rio Grande (RS) Brasil e trata-se de incrível tecnologia por controle remoto que simula pássaros, borboletas e até animais que não são voadores como pinguins.
Segundo o vídeo, divulgado pelo jornal El País, os robôs são movidos a um sistema ultrassônico que impede que se choquem com algum objeto.
Um pequeno exemplo das tecnologias experimentais que poderão ser usuais no futuro nem tão tão distante assim.
Um bom exercício que pais e filhos, professores e alunos poderiam fazer é conversar sobre a noção de futuro que os jovens hoje têm em comparação a que os adultos tinham quando também jovem. Quais eram as tecnologias que pais e professores usavam quando eram alunos, e quais as que os atuais alunos imaginam estar usando daqui um tempo. Uma atividade que pode ser feita utilizando fotos e desenhos antigos, textos e muito mais sobre a visão que o passado tinha do futuro, bem como a que o presente tem deste futuro qjue logo virá.

quinta-feira, 16 de março de 2017

"Arquitetura da mente" (Archiatric) em uma criativa e didática animação




O vídeo acima ARCHIATRIC (Arquitetura da Mente), descobri via Twitter de Simony Thomazini e trata-se de criativa animação feita por Federico Babina, arquiteto italiano conhecido por outros trabalhos instigantes, que mescla arquitetura e ilustração a outros temas, como Cinema, alfabeto, etc, como em: Archizoo, Archibet, Archilife, Archiportrait, Archist.
Vídeo que conta com a música de Elizabete Raspall, e que apresenta diversos comportamentos humanos estilizados em forma de habitações, algo que me lembra a Poética do Espaço do filósofo Gaston Bachelard que compara o corpo humano a uma casa, com escadarias que levam ao sótão e ao porão.
No caso da referida animação, demonstra as características principais de cada comportamento, de forma didática e até poética, ainda que as ilustrações demonstrem que cada situação seja bem delicada e requer um tratamento específico, como a demência, o autismo, a depressão, o transtorno bipolar etc.
Um vídeo interessante para se compreender de forma visual o que representa cada situação.
Do mesmo Babina, achei no You Tube outra bela animação, chamada ArchiDirectors que presta uma linda homenagem a arquitetura no cinema:



quarta-feira, 15 de março de 2017

Incríveis fotografias realistas de miniaturas de carros sob perspectiva forçada em escala 1/18



O vídeo acima Carl Model Photography descobri na página DeMilked no Facebook e trata-se da incrível coleção de modelos de carros em miniatura com que Michael Paul Smith criou uma série de fotos histórias realistas, produzida na escala 1/18 pela Animal Studio.
Um efeito que lembra a chamada "perspectiva forçada", usada pelo cinema, de fazer parecer coisas próximas como gigantes, usada em filmes e seriados de TV, como o Terra de Gigantes.
Mais interessante ainda é que as miniaturas dos carros e das casas tem como pano de fundo um cenário natural, colocado em perspectiva para dar a impressão de estar também na escala 1/18.
Um material que serve para reflexão sobre a importância das coleções, sejam de álbuns de figurinhas, selos, aeromodelismo, miniaturas, livros, revistas, etc. pois fazem parte da cultura, da memória e da história de cada um.
Em 2016 participei de duas exposições de colecionáveis, ambas no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil: uma ao ar livre numa rua, junto a uma praça em São José do Norte, em que os expositores trouxeram discos, livros, HQs etc. Outra em Rio Grande, com grupo de colecionadores de álbuns de figurinhas, que trouxeram relíquias e trocaram mais do que recordações.
Neste blog tenho por diversas vezes comentado sobre a importância da troca de experiências entre professores e alunos, pais e filhos, cada qual falando um pouco de seu mundo ao outro.
O vídeo acima, permite que se fala sobre escala e proporção nas aulas de matemática, sobre memória nas de história, sobre cultura nas de sociologia, sobre fotografia e cinema nas de artes, e tudo junto e misturado em algum projeto de aprendizagem que promova a troca de experiências e exposição de coleções sejam de fotos da família ou do arquivo da escola, seja outro tipo de exposição de colecionáveis de professores e alunos.
Imaginem só o momento interessante que seria professores e alunos, pais e filhos expondo suas coleções na escola. Quanto memória e quanta história a ser compartilhada uns com os outros. Quanto acervo que vem passando de geração em geração, assim como o conhecimento humano. Fica sugestão ai aos professores que desejem organizar alguma exposição neste sentido. E que mandem aqui pro blog para a divulgação sejam de fotos ou vídeos.

terça-feira, 14 de março de 2017

Arte reciclada: Pneus de borracha dão vida à esculturas e a arte com rolhas de vinho



O vídeo acima Pneus reciclados em esculturas de borracha, descobri no Facebook do amigo Fernando Luis, músico de Rio Grande (RS) Brasil e editor do blog Zé Urbano.
Trata-se da incrível técnica e arte de Blake McFarland, artista plástico e escultor de San José, Califórnia, EUA, que usa moldes para cobrir com borracha de pneus reciclados, conseguindo assim fazer criativa esculturas, literalmente dando vida à imaginação, pois os animais e demais trabalhos são verdadeiras obras-primas.
Além disso, é uma atividade que serve de inspiração a projetos envolvendo meio ambiente reciclagem de sucata e lixo etc.
Abaixo, um vídeo que esclarece como são feitas as esculturas (basta ativar as legendas e a tradução):


Pesquisando mais, encontrei o site de Blake MaFarland, em uma apresentação do trabalho do mesmo intitulada Sobre a Arte Reciclada, onde conta alguns detalhes da produção destas incríveis esculturas feitas com pneus reciclados. Cada escultura leva em torno de um mês para sua conclusão, por conta dos incríveis detalhes. Blake é um artista eclético e se diz amigo do meio ambiente, pois sua arte utiliza-se de pneus 100% reciclados, além de fazer quadros usando rolhas de garrafa de vinho também recicladas, valendo-se de cerca de 200 a 4 mil rolhas em cada um dos quadros. Segundo seu portal: "Blake começou sua carreira artística pintando cenário oceânico com acrílicos. Depois de alguns anos ele desejava algo mais original".
A arte de Blake me lembra a de dois irmãos e funcionários de escola pública, chamados Marcos José e José Marcos, que fazem móveis, barcos outras obras usando garrafas de plástico, tipo PET, reciclando-as também.
E que remete ao projeto executado por Jairo A. Cordeiro que encontrei no You Tube, de "Barco ecológico feito de garrafas PET", só que o dos irmãos não se valia da armação de arame/metal, mas apenas era amarrada com fio de nylon:



Blake é um artista se diz inspirado pelo "movimento verde" e abaixo podem ser vistas outras obras nas artes plásticos como as pinturas e o link para a arte com rolhas de garrafa de vinho:



Wine Cork Art: Arte com rolhas de vinho

Para saber mais sobre o artista, segue o link para a sua página na internet:

BLACK MCFARLAND

segunda-feira, 13 de março de 2017

“Não precisamos de mais tempo. Precisamos de um tempo que seja nosso”, reflexão sobre a contação de histórias




O vídeo acima O nosso tempo é um bicho que só tem pescoço, descobri na rede social, através do portal Pensar Contemporâneo, que destaca fragmento de palestra de Mia Couto, escritor moçambicano, que sempre é um privilégio assistir, refletir e compartilhar neste blog educacional.
Mia nos provoca com algumas frases reflexivas que parecem versos de poesia (e são! certamente), como: “Não precisamos de mais tempo. Precisamos de um tempo que seja nosso”, e partir disso, começa a divagar sobre a importância da contação de histórias feitas por pessoas e não apenas por máquinas ou de forma robotizada, algo que remete à própria educação que precisa ser humanizada e não calcada apenas na memorização.
Diz Mia, de forma poética e filosófica: "Lembro as histórias que meus pais contaram: a casa em que vivi, a cozinha em que fui menino e a rua em que fui mundo".
Os educadores do século XXI, sejam pais ou professores, precisam ter a consciência de que a contação de histórias, sejam elas narrativas literárias ou histórias matemáticas, físicas químicas, biológicas, etc, precisam de um enunciado que desperte o interesse, a curiosidade, a magia da informação que se transforma em conhecimento.
O Educa Tube Brasil, desde sua criação em 2009, vem defendendo a importância que a arte e a cultura, a tecnologia e o meio ambiente sejam incorporados ao fazer pedagógico de forma inter e multidisciplinar, de forma transversal pois todas perpassam a grade curricular. Além disso, este blog educacional, mostra como diversos educadores, mundo a forma tem feito projetos incríveis, criativos e originais de forma simples, pois é a simplicidade que permite a continuidade. E mais que isso, da necessidade que novas tecnologias, se incorporadas à pratica escolar, requerem novas metodologias em sua utilização, pois esta geração já traz embutida em si os conceitos que o maquinário traz de fábrica: mobilidade, portabilidade, interatividade, intuitividade, convergência.
Então, se maquinário e usuário (a geração audiovisual) já se comunicam entre si de forma dinâmica, cabe à escola e à família aprenderem a se comunicar, sem que seja preciso tornarem-se especialistas em tecnologia, nada disso. Basta que os educadores (pais e professores) sejam bons contadores de histórias cada qual em sua área estabelecendo pontes com os filhos e alunos, e com os próprios colegas de escola e vizinhos, pois a rede social tem que se estabelecer além do meio digital. A primeira rede social é a família, depois vem a escola e mais adiante a comunidade.
As novas estratégias didáticas e metodológicas na educação precisam levar em conta que o mundo e as tecnologias mudaram bastando do século XX para o XXI, mas a escola ainda continua reproduzindo métodos do século XIX.
Parafraseando Mia Couto, em sua fala, digo que a Escola, os professore, os alunos e a comunidade precisam de mais tempo que seja seu, para debater, discutir refletir e propor caminhos a partir da realidade local de cada um. É um desafio que só poderá ser resolvido com a maior participação de todos. A educação não precisa de mais tempo, tipo maior carga horária e dias letivos, mas que este tempo seja melhor aproveitado, de forma que o professor possa trocar experiências com outros colegas de escola e doutras escolas, que haja tempo para a direção e professores se autoavaliarem também, e não tão-somente ao aluno. E a contação de histórias, de experiências bem sucedidas de professores aos professores, do que não foi possível realizar, de formas criativas para a resolução de problemas etc, podem ser um dos caminhos para que o tempo dinamize o espaço escolar.

domingo, 12 de março de 2017

O professor e a produção de vídeo estudantil (cinema e educação)




O vídeo acima O professor e a produção de vídeo estudantil, foi indicação via Facebook do professor Josias Pereira, coordenador do I Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil, realizando em 2016 na cidade de pelotas RS, Brasil, onde o palestrante, o professor e ator Claudio Garcia, do Rio de Janeiro (RJ) fala sobre sua experiência na área, como a inserção do audiovisual em sua prática pedagógica, sobre roteiro, trabalho em equipe, aspectos tecnológicos edição de vídeo e áudio etc.
Segundo os organizadores, o "Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil é um congresso de abrangência que agrega pesquisadores e professores em torno de pesquisas teóricas e práticas sobre a realização de produção de vídeo estudantil.
O congresso oportuniza professores e alunos, depois de capacitados, a realizarem vídeos de ficção e documentários repensando seus espaços, suas trajetórias e sonhos. Oportuniza alunos a terem voz ativa, já que a escolha do tema e a sua exceção é realizada por eles próprios. Neste momento muitos destes jovens pensam na sua cultura local e dão vida a lendas urbanas e histórias locais em um roteiro cinematográfico".

O Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil teve sua primeira edição no ano de 2016 na cidade de Pelotas-RS. Agora em 2017 a cidade de Guaíba-RS sediará o evento. Aos interessados em participar, breve terão maiores informações no site do evento, no link abaixo:

II CONGRESSO BRASILEIRO DE PRODUÇÃO DE VÍDEO ESTUDANTIL

O Educa Tube Brasil indica também o canal de vídeo no You Tube, com inúmeros vídeos sobre produção audiovisual, logo a seguir, como suporte a professores e alunos interessados em cinema na educação:

PRODUÇÃO VÍDEO ESTUDANTIL

Abaixo vídeo apresentação do referido canal:



sábado, 11 de março de 2017

Plataforma Videocamp reúne filmes engajados, provocativos e inspiradores para incentivar mudanças sociais




A imagem acima é da plataforma VIDEOCAMP, que descobri via Carta Educação e que foi criada pelo Instituto Alana e Maria Farinha Filmes, que funciona como catalisador de mudanças e um "agregador de conteúdo audiovisual que reúne produções nacionais e internacionais com viés social e abordagens provocativas e inspiradora".
O objetivo da Videocamp é "Espalhar histórias que merecem ser contadas para o maior número possível de pessoas, democratizando o acesso a filmes e documentários e consolidando o cinema como uma ferramenta de transformação social".
A ferramenta é fruto da parceria entre Instituto Alana e Maria Farinha Filmes, que já resultou em filmes como Criança, a Alma do Negócio (2008), Muito Além do Peso (2012) e Tarja Branca (2013). Os dois primeiros já foram destacados pelo Educa Tube Brasil.
Para Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Instituto Alana, "a ideia de criar a ferramenta surgiu da necessidade de pensar novos modelos de distribuição para as obras no País", divulgando vídeos inspiradores e provocativos. Segundo ela, "Desde nosso primeiro filme, percebemos que o cinema tinha um potencial imenso para a transformação. O Criança, a Alma do Negócio rodou escolas, eventos, foi liberado para a internet, enfim, fez uma trajetória enorme e até hoje tem demanda de exibição”.
"O site funciona como uma curadoria, faz esta organização para o espectador e, ao mesmo tempo, fortalece o canal onde este filme está hospedado”, explica Luana Lobo, sócia da Maria Farinha Filmes. Pois o mesmo funciona como um canal alternativo que possibilitasse que o conteúdo chegasse ao público alvo.
Conforme o Carta Educação: "Para usar a ferramenta, basta criar uma conta de acesso gratuita que, automaticamente, gera um perfil para o usuário. A partir do histórico de cada um, a plataforma é capaz de indicar outros filmes, além de oferecer a possibilidade de ranquear, comentar e sugerir obras para outras pessoas". Uma espécie de Netflix dirigida à educação e à sociedade.
Além de assistir na plataforma, "outra opção é a solicitação de filmes para exibições gratuitas públicas. Neste caso, o número mínimo de espectadores precisa ser de cinco pessoas". E como explica Luana: “Um professor pode solicitar a exibição de um filme para a sua turma em sala de aula. Todo o procedimento é feito de maneira online. É só abrir uma página com o pedido, aceitar os termos de compromisso e agendar a exibição para que enviem o link”.
E o mais interessante o educador pode enviar material para avaliação.
O material é relevante, provocativo e inspirador e o Educa Tube Brasil e seu editor já assistiram diversos deles e recomendam aos educadores que criem um perfil de acesso na referida plataforma, que pode ser acessada no link abaixo:

PLATAFORMA VIDEOCAMP

Como consta na página inicial da plataforma: "O VIDEOCAMP é uma plataforma online, gratuita, que existe para conectar filmes transformadores a espectadores que podem fazer alguma coisa para mudar o mundo".
A educação, a arte, a cultura são também estas (plata)formas de transformação do mundo.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Caminhada do Privilégio e Jogo da Linha: exercícios para tornar visíveis os privilégios que nos separam




O vídeo acima Caminhada do Privilégio, descobri no Twitter e é uma interessante iniciativa de Alex Castro de promover "um exercício que vem sendo realizado em cursos de diversidade nos Estados Unidos". Segundo ele, o "objetivo é tornar mais visível e mais palpável a distribuição desigual de privilégios em nossa sociedade".
O exercício que lembra em parte o conhecido jogo chamado Trilha de avançar um passo a cada jogada de dados, e "começa com um grupo de pessoas, de pé, lado a lado. em seguida, são feitas perguntas relativas aos seus privilégios. dependendo de quais privilégios tiveram acesso, as pessoas dão passos à frente ou atrás".
Conforme Alex, "nos meus encontros, tenho realizado uma versão brasileira desse exercício. quando possível, faço a atividade em uma escada ou ladeira, para que o resultado fique ainda mais graficamente concreto. As pessoas que vêm às minhas oficinas já são todas, em larga medida, bastante privilegiadas. mesmo assim, ao final do exercício, aquele grupo de pessoas privilegiadas que começou ombro a ombro está todo espalhado". O resultado é "uma ilustração concreta das distâncias que nos separam".
Ao assistir ao vídeo, logo me veio à memória a famosa cena Line Game (Jogo da Linha), do filme Escritores da Liberdade (inspirado em fatos reais e que pode ser assistido no You Tube), em que a professora Erin coloca uma fita adesiva vermelha no meio de sua sala de aula separando dois grupos de alunos que vivem se hostilizando e começa a fazer diversas perguntas, pedindo que a cada uma delas deem um passo à frente, caso se identifiquem com ela. Ao final do exercício, o que os alunos latinos, negros e asiáticos percebem é que têm mais em comum do que diferenças, apesar de viverem se digladiam na escola e nas ruas do bairro. Neste caso não são os privilégios que os afastam, mas as diferenças que acabam os unindo. Vejam a referida cena abaixo:



A caminhada do privilégio lembrou-me também de certa forma o jogo de xadrez em que algumas peças têm poucos privilégios e são sacrificadas já no início do jogo, como os peões, e outras tem graus diferentes de privilégios como os cavalos as torres, os bispos, reis e rainhas, muito semelhante na maioria das sociedades com suas castas privilegiadas, que não são incluídas em reformas previdenciárias, tributárias, trabalhista e tudo mais.
Para conhecer outros exercícios de empatia, segue o endereço abaixo:
http://alexcastro.com.br/empatia/
Para saber quando e onde serão os meus próximos encontros, segue também endereço a seguir:
http://alexcastro.com.br/encontros/
Contatos para estes exercícios em sua cidade ou organização, veja adiante:
http://alexcastro.com.br/contato/

quarta-feira, 8 de março de 2017

Cinema comparado: Todas as referências do filme Shrek em um vídeo criativo


SHREK MOVIE REFERENCES from Bora Barroso on Vimeo.


O vídeo acima Shrek Movies References encontrei na rede social no portal Zupi e trata-se de vídeo comparativo entre o filme Shrek e suas referências a outros clássicos na sétima arte, feito por Bora Barroso.
Como o portal Zupi destaca: "Em 2001, estreava nos cinemas 'Shrek’. Seria uma história qualquer de contos de fada, se o herói não fosse um ogro, verde, dois metros de altura, gordo e mal humorado, que o que mais quer é ficar sozinho em seu pântano escuro; se a princesa Fiona ao final não se revelasse também uma ogra e se o burro falante não fosse um o personagem mais irritante e fofo da história do cinema".
Um belo exemplo de inovar a partir de dados já estabelecidos, usando a criatividade, o humor e a tecnologia. Pode-se ser inovador transformando o que já existe, e isto serve inclusive à educação incorporando ao fazer pedagógico referências a educadores e pesquisadores da educação em projetos de ensino e de aprendizagem que promovam o diálogo entre gerações: pais e filho, professores e alunos.
Não é preciso mostrar um filme para poder trabalhar conceitos e conteúdos em sala de aula. Uma cena que dialogue com o conteúdo programático. E não apenas o cinema, a literatura e a arte e a cultural podem ser incorporadas ao cotidiano de espaço escolar, pois todas trazem referências umas às outras. O conhecimento humano é fruto dessas múltiplas referências que influenciam as grandes descobertas.

terça-feira, 7 de março de 2017

Ciência Explica: canal de vídeos da UFScar, no You Tube




A imagem acima, CIÊNCIA EXPLICA, um canal de vídeos da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no You Tube, que como o nome indica, discute temas relativos à Ciência com vídeos curtos, divertidos e em uma linguagem bem apropriada, que descobri visitando o blog DICAS DE CIÊNCIAS, da colega Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro (RJ) Brasil.
Abaixo, um dos vídeos do canal Ciência Explica:



Para assistir outros vídeos do referido canal, basta clicar no link a seguir: br />
CIÊNCIA EXPLICA - UFSCAR

segunda-feira, 6 de março de 2017

Nível Expert: entre o convencional e o eletrônico, o manuscrito e o copiar e o colar (humor digital)




O vídeo acima Nível Expert, foi indicação via Facebook do amigo Fernando Luis, músico e poeta de Rio Grande (RS) Brasil e editor do blog Zé Urbano.
Trata-se de divertido vídeo que serve a uma análise crítica sobre o choque de gerações e as tecnologias de cada época, entre o convencional e o eletrônico.
O vídeo mostra uma sala de aula, que a despeito das características do traje do professor, poderia ser uma sala de aula e escola de qualquer parte do mundo, em que os alunos usam a tecnologia de forma, digamos, heterodoxa, durante uma prova, apelando para a famosa "cola". Só que uma cola eletrônica, a começar com a tela de projeção colocada à frente dos alunos para ludibriar o professor, enquanto os alunos consultam seus telefones celulares, notebook, cadernos, livros etc.
Mais do que criticar a cola em si, cabe destacar que antes do advento das tecnologias da informação e da comunicação, colar numa prova requeria certa maestria, a começar pelo colador que precisava passar a limpo um resumo do conteúdo a ser estudado, feito de forma manuscrita em pedaços de papel. Só o ato de copiar já fazia a memória ser ativada e muitas vezes o colador nem precisava usar a cola, pois tinha memorizado o conteúdo durante sua confecção. Mais: para colar bem, o estudante precisava ter um mínimo de organização; ou seja, ter estudado antes, para saber o que procurar e onde. Em suma: a cola era o meio acessório.
Afinal, de fato, quem é o Expert? Aquele que burla o sistema num instante mas que não tem bagagem de conhecimento? Ou aquele que assimila a informação e transforma em conhecimento a longo prazo? Entre o imediatismo e a durabilidade, o que importa é a esperteza de quem sabe o que faz e não o que faz para dar a impressão que sabe...
Atualmente, mesmo quando não se trata de colar em prova, muitos apenas copiam e colam um texto que acharam no portal de buscas das pesquisas solicitadas pelo professor. Se manuscrever e muitas vezes sequer ler, logicamente que o conteúdo não é assimilado nem memorizado. Neste caso, a tecnologia mais atrapalha do que ajuda, se o colador não souber onde encontrar o que procura.
Ainda que uma peça de humor, o vídeo em questão pode ser um ótimo material para um bate papo ou debate entre pais e filhos pais e alunos sobre tecnologia, educação, memória, história e muito mais. Para os pais contarem a seus filhos, e os professores aos alunos, como faziam suas pesquisas, como organizavam seus estudos numa época em que a tecnologia não tinha a atual dimensão que damos a ela...
Pois já perguntava, muito tempo atrás T. S. Eliot (poeta modernista, dramaturgo e crítico literário inglês nascido nos Estados Unidos, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1948): "Onde está a sabedoria que nós perdemos no conhecimento? Onde está o conhecimento que nós perdemos na informação?"

domingo, 5 de março de 2017

Floresta Sem Fim: aplicativo em realidade aumentada para incentivar a preservação dos animais e do meio ambiente




O vídeo acima Floresta Sem Fim, descobri via Twitter de Chris Angelotti, editora de livros de literatura infantojuvenil, Publisher no site educativo Para Educar.
Trata-se de aplicativo sobre animais ameaçados de extinção, de empresa de material escolar, recurso desenvolvido para sua linha Ecolápis.
Um aplicativo que segundo o portal Para Educar: reúne "conteúdo educativo sobre preservação ambiental e a tecnologia de realidade aumentada", e que "permite a criança explorar seus conhecimentos e aprender mais sobre vários animais ameaçados de extinção da fauna brasileira, como suas principais características, meio ambiente em que vivem, além de classificá-los. O aplicativo proporciona também que se tire foto com o animal escolhido".
Segundo dados da empresa "Dentro de um EcoLápis (...) existe muito mais do que você imagina. A cada árvore outra é plantada além de evitar desmatamento e preservar a fauna brasileira".
O Educa Tube Brasil ao pesquisar sobre o aplicativo, encontrou este interessante vídeo de uma menina e seu canal no You Tube, chamado Bel para meninas, onde ela e sua mãe explicam como baixar instalar e usar o Floresta Sem Fim, ilustrando o vídeo com imagens de fato de uma pequena floresta além de desenhar animais que criam vida em realidade aumentada:
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Bel inova ao ir pra floresta de fato usando o app, monstrando os animais que capturou em realidade aumentada, jogando, brincando, desenhando, colorindo e se divertindo, dando vazão ao imaginário infantojuvenil. O desenho que ela fez pode ser digitalizado e incorporado ao jogo.
Vejam também o vídeo abaixo, Meus lápis viraram animais - Floresta Sem Fim, do canal Mundo da Júlia:



Ótimo material para saídas de campo de professores com seus alunos, em projetos envolvendo meio ambiente e educação ambiental, além de disciplinas como ciências, geografia, biologia, arte etc.
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sábado, 4 de março de 2017

O mundo em 360 graus e um giro pelo entorno escolar




O vídeo acima Around the World in 360° Degrees - 3 Year Epic Selfie descobri na rede social é refere-se aos 660 dias que Alex Chancón viajou pelo mundo, munido de uma câmera GoPro e um pau de selfie, fazendo imagens incríveis de paisagens espetaculares em 360 graus.
Um vídeo que lembra o "Dançando pelo mundo", de Matt Harding (logo abaixo), que justamente viajou também por diversos países fazendo sua dança estranha, mas contagiando diversas culturas em torno de sua ideia simples e divertida numa verdadeira ação global:



Estes dois vídeos têm em comum justamente dar uma volta ao mundo, com seus autores se divertindo, mas poderia incentivar aos educadores a fazer uma pequena volta n o entorno da escola com seus alunos registrando o cotidiano, em algum projeto pedagógico que mescle, além das áreas do conhecimento questões envolvendo arte, cultura, meio ambiente da região. Um 360 graus educacional que pode servir como pequeno documentário, com produção coletiva entre professores e alunos.
Não precisa ser uma câmera GoPro, basta um telefone celular ou smartphone para gravar um vídeo, ou juntar os diversos olhares de professores e alunos sobre este entorno escolar. Este giro pode ser pelo bairro, ou por algum local pitoresco, histórico ou que mereça ser melhor explorado, dentro de uma proposta que una o útil ao agradável.

sexta-feira, 3 de março de 2017

A força das palavras e o senhor dos livros: biblioteca comunitária criada com livros resgatados do lixo




O vídeo acima La fuerza de las palabras, descobri via Twitter do portal LiterLand e trata-se de relevante iniciativa de José Alberto Gutiérrez, de Bogotá, Colômbia, um motorista do caminhão de lixo que resgata justamente do lixo de bairros abastados diversos livros para disponibilizar às crianças do bairro onde mora (Nueva Glória).
Segundo Gutiérrez, o primeiro livro que encontrou no lixo foi Anna Karerina, de Leon Tolstoi, um clássico da literatura universal. Livro que ele diz ter acendido a chama de resgatar livros do lixo. Digamos que um luxo de ideia.
A partir dai já são 15 anos desde que fez de sua casa uma biblioteca com milhares de livros espalhados por todas as peças. Iniciou como uma biblioteca para crianças, contando com o apoio da família.Mas logo se tornou uma biblioteca comunitária, que foi batizada com o nome de La Fuerza de las Palabras, tornando-se mais adiante uma fundação. Mais de 20 mil livros foram resgatados do lixo, desde então.
Como diz a reportagem, uma missão ecológica e cultural que conta com o apoio dos vigilantes e dos recicladores. A esposa de José Alberto faz a recuperação dos livros, consertando capas, colando etc. A biblioteca de Gutiérrez é a única do seu bairro. Uma belíssima iniciativa que merece ser divulgada e destacada pela relevância e amplitude da ação.
Abaixo, o Educa Tube Brasil recomenda uma entrevista com José Alberto Gutiérrez (El senõr de los libros) e um documentário que conta esta incrível história e a força das palavras:





quinta-feira, 2 de março de 2017

Educação musical: Bobby McFerrin demonstra no palco o poder da Escala Pentatônica



O vídeo acima Bobby McFerrin mostrando o poder da Escala Pentatônica descobri no Facebook do amigo Fernando Luis, músico de Rio Grande (RS) Brasil e trata-se de fabulosa apresentação do famoso cantor no World Science Festival.
Conforme a Wikipedia: "Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos denominam-na simplesmente de penta".
O mais incrível neste vídeo são os comentários de alguns na rede social, como o de Yra Santos, que diz: "num país onde a população aprende música na escola conseguem deduzir, se fosse aqui não daria certo". O que demonstra o poder da intuição da plateia, acostumada às noções básicas de música, inclusive na escola. O que corrobora isto com a assertiva de Fagner Souza: "O que mais me impressiona nem é tanto o fato de a plateia identificar naturalmente a nota seguinte mesmo sem ele dar o tom dela, mas o fato de eles naturalmente pularem o G e o B pra se manter na escala".
Um vídeo e dois depoimentos que corroboram com a questão de que a educação, quando diversificada, amplia a sensibilidade do aluno, e da importância da arte e da cultura no fazer pedagógico, estimulando o senso crítico, a sensibilidade e a intuição.
Educação musical é um dos exemplos disso... O professor é uma espécie de artista em seu palco, que é a sala de aula. Quanto mais criativo for, mas a atenção de seu alunado obterá... Nem sempre precisando se apoiar em meios eletrônicos... Mas usando da intuição, da bagagem cultural e da criatividade.

quarta-feira, 1 de março de 2017

"O Povo contra o Sistema Escolar": vídeo que simula júri sobre a importância do ensino e da aprendizagem no século XXI




O vídeo acima O Povo contra o Sistema Escolar, foi indicação via Facebook do amigo Fernando Luis, músico e poeta de Rio Grande (RS) Brasil editor do blog Zé Urbano.
Trata-se de mais um vídeo crítico e reflexivo feito pelo rapper Prince EA, que lembra aqueles filmes sobre tribunais, em que atua como promotor de Justiça num simbólico processo contra o Sistema de Ensino, em que argumenta justamente sobre a importância de falarmos sobre ensino e aprendizagem neste século XXI.
Mas cabe lembrar que é o Sistema de Ensino que é réu, não a escola e os educadores, pois se formos analisar a fundo as provas, os dados, os gestores escolares (principalmente os das escolas públicas) conseguem realizar façanhas, com os poucos recursos financeiros e humanos, com a falta de capacitação continuada, com a baixa remuneração, com a sobrecarga emocional com a cobrança social, com a falta de perspectivas, e não bastasse tudo isso, ainda com ataques a sua autonomia pedagógica, como projetos demagógicos como o "Escola Sem Partido" e outros mais, que visam restringir cada vez mais o papel do educador em sala de aula.
Boa parte dos gestores públicos é que deveriam sentar no banco dos réus e responder por suas atitudes perante a sociedade, pois a Educação parece ser prioridade a todos os candidatos durante o processo eleitoral. Findo este, tudo volta a estaca zero, sem querer generalizar nem reduzir, mas é algo que deve ser levado em conta, o sucateamento do espaço físico, ainda mais sabendo-se que a arquitetura escolar desempenha um papel motivador no ato de educar.
Inúmeros são os fatores a serem analisados... As próprias tecnologias de informação e da comunicação (TIC) usadas na escola, e algumas delas proibidas são reflexo de um processo ainda lento da escola, enquanto sistema escolar, de se adaptar aos novos tempos.
Visito muitas escolas. Percebo por parte de gestores escolares e alguns professores o interesse em qualificar seu processo de ensino-aprendizagem, incorporando não apenas as TIC, mas a arte e a cultura. Porém, há diversos impedimentos de tempo, de estrutura física, de falta de equipamentos ou recursos financeiros para sua manutenção e conservação etc. Falta espaço para troca de saberes com o professor da sala ao lado. Todavia, também tem muita coisa boa acontecendo que não é divulgada.
O exemplo da Finlândia é alentador, mas há que se lembrar que cada país tem suas peculiaridades, e que nem tudo que funciona bem numa turma, consegue ser replicado noutra turma, na mesma escola, imagine então em um país continental como o Brasil, com diferenças imensas de distância, de culturas, de recursos financeiros etc.
Mas que é senso comum que a educação precisa se reinventar para, enfim, chegar ao século XXI. Que o educador em sala de aula precisa do apoio do gestor escolar, que precisa do apoio do gestor público que precisa ser cobrado pela sociedade. Outro fato cabal! A sociedade precisa cobrar mais do que dias e horas aula. Precisa deixar claro o quanto valoriza a educação e reconhece a importância do educador aos governantes, não apenas quando a escola fecha na luta por melhores condições de trabalho. A escola não pode ser depósito de gente, mas o local onde depositamos a esperança num futuro melhor para os filhos e para a própria sociedade.
"O Povo contra o Sistema Escolar" é um vídeo contundente, como outros tantos que Prince EA já fez, como se cantasse um rap, um deles, intitulado Queridas Gerações Futuras, Desculpe (Música, Educação e Meio Ambiente), já publicado neste blog educacional.
O exemplo clássico do peixe que não sobre em árvores, serve para ilustrar justamente a questão de que devemos respeitar as características de cada um, visando o bem comum. E que a escola não poderá resolver os problemas da sociedade se sequer consegue resolver os seus. Até pelo fato que a escola é o reflexo da sociedade e não o contrário...
Um vídeo para gestores escolares e públicos assistirem, refletirem, debaterem e buscarem em conjunto formas de defender uma educação melhor para todos, sem distinções.