domingo, 31 de janeiro de 2021

Rokia: O coronavírus na África explicado por uma criança do Senegal (ilustrações e narrativa visual produzidas em cooperação internacional)




A imagem acima é um dos 23 slides que compoêm ROKIA, uma narrativa visual sobre "O coronavírus na África explicado por uma criança" do Senegal, chamada Rokia, filha de Tierno (pai) e Mati (mãe), tendo como irmão Omar.
Esta belo e relevante material, encontrei nas redes sociais e no portal do jornal EL PAÍS, da Espanha, em sua versão eletrônica para o Brasil, via MSN Notícias, conforme link abaixo, que pode ser acessado na íntegra, com seus 23 slides e legendas:

O CORONAVÍRUS NA ÁFRICA EXPLICADO POR UMA CRIANÇA

Conforme o último slide, de número 23, "'ROKIA' é uma publicação realizada com o apoio financeiro da Generalitat Valenciana e da Agência Andaluza de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Produzida pela Fundação MUSOL, com desenho gráfico de Pau Caracuel e detalhes gráficos de Elisa Armas. Disponível em castelhano, francês e valenciano".



Um material precioso para conscientização social, mas também para tratar, não apenas de saude pública em tempos de pandemia, mas de diversidade cultural, de afrodescendência, de empatia, alteridade, cidadania, sociedade, literatura, produção textual, e muito mais.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

O Duplipensar: alienação e realidade em cena antológica do filme O Substituto que cita o livro 1984, de George Orwell [Cinema, Literatura e Filosofia]




O vídeo acima, Duplipensar, é uma cena antológica do filme O Substituto (Detachment, 2011), com o ator Adrien Brody, que interpreta um professor substituto Henry Barthes, extremamente crítico, em uma escola pública dos EUA, que promove debates intensos sobre a condição humana com seus alunos, nas aulas de Literatura.
Detachment pode ser traduzido livremente por "distanciamento", "separação", entre outros termos e isso indica muito da postura inicial do professor substituto, naquela escola de periferia, com problemas de aprendizagem e relacionamento.
O Duplipensar ou duplopensar: "[...] é o ato de aceitar simultaneamente duas crenças mutualmente contraditórias como corretas, muitas vezes em contextos sociais distintos. É relacionado, mas diferente da hipocrisia e da neutralidade. Duplipensar é notável pela falta de dissonância cognitiva, ou seja, o sujeito não tem ciência alguma da contradição entre suas crenças. George Orwell foi quem inventou o conceito de 'duplipensar' em seu romance Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, como "o poder de manter duas crenças contraditórias na mente ao mesmo tempo(...)" [Wikipédia]. Conforme sinopse do filme dirigido por Tony Kaye: "Apesar do dom de se apegar aos alunos, Henry escolhe ser professor substituto para manter distância, mas essa barreira fica prestes a ser rompida ao começar a trabalhar numa problemática escola pública."
Barthes é um professor que estimula a leitura, a criticidade e a imaginação de seus alunos, para além das palavras e textos, ams principalmente para os contextos em que essas se inserem. NUma de suas falas, captadas na referida cena, trata da questão de cultivar a consciência, a partir da reflexão sobre o livro 1984, de George Orwell e o papel da mídia na manipulação da informação, pedindo que seus alunos fujam do senso comum.
Hoje é fácil identificar que muitos dos problemas de desinformação e proliferação de Fake News é justamente o chamado senso comum, ou seja, aquela ideia vaga e superficial que todos têm sobre tudo, sem se aprofundar em nada. Muitos querem discutir com especialistas na área, querendo literalmente contestar quem tem formação e qualificação, a partir de leituras superficiais de livros e textos ou notícias falsas. O senso comum é um dos grandes problemas que leva ao medo, ódio e intolerância. O senso comum, a grosso modo é aquela opinião que cada um tem sobre algo que conhece apenas superficialmente.
Para fugir disso, somente uma leitura crítica de textos mais longos e complexos poderá permitir que um aluno ou até mesmo um professor fuja do senso comum, da banalidade e das notícias falsas; e do que a personagem do professor substituto chama de "holocausto intelectual".
Como bem destaca postagem do portal Netmundi.org: "[...] não precisamos apenas de leitura, mas também ler com desconfiança. Sem isso, iremos apenas reproduzir ideias sem o filtro da crítica pessoal. O professor do filme sugere o livro 1984 de George Orwell. Essa obra nos apresenta um quadro de alienação, medo e ansiedade impostos por um regime totalitário. A partir da perspectiva do autor, várias comparações pessoais podem ser feitas, ampliando a capacidade de interpretar nossa própria realidade".
Para complementar esta postagem, indico a resenha virtual abaixo, do livro/filme 1984:



Além disso, indico também o vídeo "Use Esse Conhecimento Para Deixar de Ser Manipulado | 1984 Lições de Orwell" que une Literatura, Cinema e Filosofia:



Sobre esse duplipensar da ficção trazido ao mundo real, cabe lembrar aqueles que defendem a ideia de que não existiu a ditadura de 1964. Ou seja, um 1984 da ficção na realidade, querendo reescrever a história, apagando a realidade. Esse tipo de pessoa quer ensinar aos alemães o que foi o Nazismo, por exemplo; querem contestar ideias, pesquisas, projetos e escritos de quem dedicou uma vida à pesquisa, na base do achismo e do ouviu dizer. E quando esse tipo de pessoa chega ao poder, quer impor suas ideias descoladas do real às instituições. Mera coincidência com a ficção orwelliana?
O livro 1984, escrito em 1948 (um espelhamento) e publicado em 1949, na verdade, não se tratava apenas de uma distopia, remetendo a um futuro assustador, mas uma dura crítica no pós-guerra ao Nazismo e ao Stalinismo vigente ao tempo de produção da obra. Todo texto tem seu contexto e isso fica nítido quando se lê o livro com esse olhar mais crítico e contextualizado. Todo planod e leitura tem que ser considerado como duplo: entre a histporia linear que conta e a história verticalizada e crítica que traz à tona pela leitura mais sensível e associativa. A intertextualidade entre ficção e realidade está em cada obra literária e cinematográfica.

Indico a seguir, o trailer do filme O SUBSTITUTO, que é uma produção comovente e provocadora que todo educador, seja pai ou professor, deveria assistir:



Por fim, recomendo mais dois vídeos, com caráter educacional, o primeiro: "O Substituto e a postura docente | Professor na tela", que é um ótimo material para reflexão:



O segundo: "Um vídeo para professores e Alunos (cenas do filme: O Substituto)":



quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Campanha de Portugal sobre o Covid-19 que lembra a dos maços de cigarro e a de Oswaldo Cruz durante a Revolta da Vacina [Memória e História]






As duas imagens acima, pertecem a campanha de saúde pública do governo de Portugal sobre o Covid-19, como um criativo jogo de palavras com os termos PACIENTE e MÁSCARA, para conscientizar as pessoas em geral, e os relutantes, em especial, para certos cuidados de higiene e procedimentos cotidiano, como forma de prevenção.
A força das imagens me remeteu à publicidade de cigarros e as imagens inseridas nos maços, por medida do Ministério da Saúde, nas décadas finais do século XX, como forma também e conscientização por tratamento de choque aos fumantes (vejam imagens abaixo):



Imagens essas que também remetem às campanhas promovidas pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, no início do século XX, para combater a REVOLTA DA VACINA, já que parte da população, como a atual, acreditavam em notícias falsas, e aderiram ao negacionismo como fuga da realidade, sem levarem em conta a gravidade da situação. Naquela época era a peste bubônica a epidemia que assolava o início do século passado (1904), por conta das condições insalubres das habitações da periferia da cidade do Rio de Janeiro. Diversas imagens, logo a seguir atestam esses conflitos, charges de jornais ridicularizavam as medidas sanitárias. Enfim, como dizia Karl Marx: "A história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa". E a importância de preservar a memória e a história:



Vejam a seguir, link com charges favoráveis e contra às medidas de Oswaldo Cruz, no acervo da FioCruz:

CHARGES FAVORÁVEIS À VACINA

CHARGES CONTRA À VACINAÇÃO

REVOLTA DA VACINA de 1904 - ALGUMAS IMAGENS

OUTRAS IMAGENS SOBRE A REVOLTA DA VACINA NO GOOGLE

Em tempo: as imagens no alto da postagem me foram enviadas, respectivamente via Twitter e WhatsApp, pelo amigo José Antonio Orlando, de Belo Horizonte (MG) e pelo meu irmão Sérgio Klaes Roig, de São José do Norte (extremo sulm do RS), Brasil.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Hipershow: canal de vídeos de TV educativa no YouTube e portal na internet sobre arte, cultura, MPB, música regional etc #ArteEmTodaParte




O vídeo acima, trata-se de show de Alceu Valença, intitulado "Amigo da Arte", feito para o canal Hypershow, da Rede Minas TV, que é TV pública educativa do estado de Minas Gerais, Brasil e que descobri via indicação no Twitter.
Conforme a apresentação de referido show, no canal Hypershow: "A poesia é a marca do cantor pernambucano Alceu Valença. Seu novo show 'Amigo da arte', [...], ressalta o diálogo de suas músicas com nomes da literatura ao cinema, como Drummond, Gabriel García Márquez, Luis Buñuel e até Van Gogh."
Uma intertextualidade com a literatura, o cinema e as artes plásticas, como fazem outros clássicos da MPB, como Belchior, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil entre outros.
O Hypershow pode ser acompanhado no YouTUbe, via link abaixo:

HYPERSHOW

Já a TV educativa, pode ser acompanhada na internet, através do portal que indico logo a seguir, que disponibiliza a transmissão ao vivo pela internet de toda a sua programação, 24 horas por dia para qualquer lugar do mundo:

REDE MINAS TV

Como sempre defendo neste blog educacional, o professor do século XXI, precisa ser intertextual, interdisciplinar, multidisciplinar, vlendo-se da arte e da cultura, em geral, e da literatura, do cinema, das artes plásticas, do teatro, da música, da dança e outras formas de manfestação artísticas e culturais, em seu fazer pedagógico. Afinal, a geração atual é eminentemente audiovisual, e trabalhar com vídeos, clipes, curtas, contos, filmes etc, são ótimos aliados para qualificar mais ainda o conteúdo programático de qualquer disciplina do currículo escolar. A própria nova BNCC - Base Nacional Comum Curricular defende isso.
Como educador, devo muito de minha formação eclética a artistas como Alceu Valença, Gilberto Gil, Belchior, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Ivan Lins, Beto Guedes, Milton Nascimento, João Boscos, Aldir Blanc, Renato Russo, Cazuza etc, que com suas letras e música me tornaram primeiro poeta, depois escritor e, por fim, um professor de Literatura e Produção Textual, além de Filosofia, que flerta sempre com a arte e a cultura em seu fazer pedagógico, tanto do ponto de vista metodológico como didático.
#ArteEmTodaParte #LiteraturaTudoCura #PoesiaTodoDia são meus lemas de vida, como poeta, escritor e professor!
Parabéns à Rede Minas TV e ao programa Hypershow, por divulgarem a arte e cultura brasileira e regional em sua TV educativa, um sonho antigo que defendo há décadas, de que a programação das TVs educativas sejam abertas ou esteja à disposição da maioria da população, para valorizar a riqueza artística e cultural desta Nação.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Coronavírus: experimento social japonês, usando tinta luminosa, mostra rapidez com que vírus se espalha em restaurante [Ciência na prática]




O vídeo acima, Coronavírus: experimento japonês mostra rapidez com que vírus se espalha em restaurante, descobri no Twitter de Manu Ju Oliveira e o encontrei no YouTube, trata-se de experimento social da TV japonesa NHK que colocou tinta invisível e luminosa na mão de uma única pessoa do jantar. Depois de 30 minutos, a tinta se espalhou entre as 30 pessoas. E, o mais incrível, em 3 delas, a tinta chegou até aos olhos. Um exemplo didático da importância dos cuidados de higiene com as mãos em ambientes públicos e de convívio social.
Conforme apresentação do referido vídeo no YouTube, o experimento faz parte do documentário "Battle on the Cruise Ship", da NHK World.
Cuidados higiênicos são necessários, não apenas em tempos de pandemia, mas no cotidiano e materiais como esse são esclarecedores e servem aos processos de conscientização de crianças, jovens e adultos.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Belíssima cena do filme O Perfume (2006) e as ideias políticas, filosóficas e sociais de Rousseau [Cinema, Literatura e Filosofia]




O vídeo acima, trata-se de belíssima cena do filme O PERFUME (2006), que descobri através do portal NetMundi que discute em uma postagem "as ideias políticas, sociais e filosóficas de Jean-Jacques Rousseau, um dos mais importantes "influencers" do Iluminismo e cuja as ideias e conceitos serviram de base à Revolução Francesa.
Como professor de Literatura e Filosofia, além de Produção Textual, fiquei encantado com a postagem e a própria cena, que já não me recordava deste fabuloso filme "O Perfume: A História de um Assassino", com direção de Tom Tykwer, adaptando o livro best-seller de Patrick Süskind, com a incrível interpretação de Ben Whishaw, encarnando o serial killer Jean‑Baptiste Grenouille, jovem pobre que nascem em Paris, em 1738, três anos antes da chegada do próprio Rosseau à Cidade Luz.
Como mostra a sinopse do filme: "Na França do século 18, Jean-Baptiste Grenouille é um aprendiz de perfumista com o dom incomum de diferenciar todos os odores à sua volta. Sua obsessão é extrair e preservar o aroma da feminilidade, o mais sublime dentre todos." E para isso, comete diversos crimes.
Tanto o livro, como o filme são ótimos e recomendo aos seguidores e visitantes do Educa Tube Brasil, justamente pelas possibilidades de discussão literária, cinematográfica, filosófica, histórica, sociológica, artística, cultural, social e muito mais.
Como educador, frequentemente utilizo cenas de filmes, clipes, fragmentos de livros, poesias etc para passar conteúdos, tanto literários e filosóficos, como estimular a escrita criativa e a interpretação de textos. Unir cinema e literatura, com filosofia, sociologia, arte e cultura, história e geografia, tecnologia e sociedade é o grande desafio do professor do século XXI, de tornar a intertextualidade, a inter e multidisciplinaridade na prática.
Conforme o artigo no Netmundi.org, "Cena do filme O Perfume e as ideias políticas de Rousseau", esse diálogo é possível, mesclando cinema e literatura para tratar das ideias política do célebre filósofo francês. Valores, conceitos e ideias que continuam terrivelmente atuais e que requerem uma reflexão entre o contexto pré-iluminista, o iluminismo e a atualidade, com suas ondas de ódio, intolerância, desiguladade social brutais, em pleno século XXI, em que ps avanços tecnológicos superam os roteiros da ficção científica, mas boa parte da população mundial parece viver dentro de imensa distopia, em plena pandemia do Covid-19. Nunca Rousseau foi tão atual e necessário.
Por isso, recomendo a leitura na íntegra do referido artigo (link ao final desta postagem), que menciono aqui alguns fragmentos para uma provocação filosófica, literária, cinematográfica, social e educacional.
Rousseau queria ser músico, mas tornou-se um dos maiores pensadores da Humanidade e muito disso se deve, como o texto indica, e concordo plenamente, da cisão que o filósofo teve da desiguladade reinante nas ruas de Paris, antes da Revolução Francesa e nisso o filme é bem fiel ao contexto histórico.

ROUSSEAU E OS CONTRATES DE PARIS

Como bem destaca o artigo do Netmundi: "Rousseau acreditava que o homem nasce naturalmente bom, mas a sociedade o corrompe. O surgimento do Estado na história da humanidade deveria representar um contrato social que os homens fazem em troca de segurança e defesa dos seus direitos, porém, acabou se tornando uma ferramenta de concentração de poder."
E este fragmento do artigo é terrivelmente atual: "Entretanto, Rousseau acreditava que, enquanto o homem não participasse da criação das leis, ele nunca seria livre de fato. Para ele, nas propostas de Hobbes e Locke as leis são feitas por uma elite que age sempre em favor próprio, perpetuando a injustiça". E assistimos incrédulos isso, bastando ver as tais reformas propostas pelas cigarras às formigas, como numa fábula, de que a reforma trabalhista e a previdenciária resolverão todos os problemas. Nítida ruptura com o contrato social do bem-estar, previsto na Carta Magna, ou Constituição Federal.
E o mais provocador, revelador e ao mesmo tempo assustador: "O avanço tecnológico apenas confirmou a tese de Rousseau de que quanto mais avançamos nos conhecimentos técnicos e científicos, mais imoral vai se tornando a humanidade."
Quando vemos a grande desigualdade causada pela pandemia, em que as chamadas Big Techs, ou grandes empresas de tecnologia ficaram mais ricas e poderosas que já eram, acumulando bilhões em lucros e com poderio maior que qualquer Nação, mais é necessário recuperar os ensinamentos de Rousseau.
Talvez, por isso mesmo que Literatura, Artes em geral, Filosofia em especial, sejam tão combatidas e criticadas por governos autoritários e/ou totalitários. Pois elas exalam o Perfume da sabedoria, da sensibilidade, do conhecimento, bem diferente do que o jovem Grenouille visava, logicamente.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Pluralidade: curta distópico sobre o poder da tecnologia no cotidiano, a questão da privacidade e do olhar crítico e plural (cinema, literatura, sociologia e filosofia)




O video acima, Pluralidade, é um curta-metragem distópico que trata de segurança e privacidade, controle e centralização de dados, e muito mais.
Observação: ativem antes as legendas e depois a tradução automática, clicando nos ícones no canto inferior direito da janela de exibição do YouTube.
Achei curiosas as alusões ao cinema, literatura e filosofia. A começar com o agente chamado Foucault, que remete ao Michel, filósofo francês, autor de "Vigiar e Punir" (e a ideia do panóptico), entre outros, um policial que persegue uma jovem chamada Alana que detém a ideia de pluralidade, que remete também aos filmes da série Divergente; Minority Report; Blade Runner e a 1984, de George Orwell, a medida que descobrimos que o sobrenome de Alana é Winston, mesmo nome da personagem (Winston Smith) do clássico distópico em que enfrenta a ira do Big Brither, o Grande Irmão que tudo vê, tudo controla.
Alana, fugindo da Nova Iorque de 2023, lembra também a perseguição que sofre a personagem de Will Smith, no filme de 1998, intitulado "Inimigo do Estado", em que o sistema de vigilância, naquele tempo, julgávamos se ater apenas á ficção científica, antes de Edward Snowden denunciar a vigilância global em 2013.
Atualmente, muitas dessas tecnologias de vigilância já estão em vigor, mundo afora. E a pluralidade de ideias é cada vez menor. E pensar "fora da caixinha", remete tambpem à série Divergente por conta disso, além de diversos episódios do seriado Black Mirror, que faz uma crítica ao uso sombrio das tecnologias.
No curta, Alana detém a pluralidade, que tem a ver com a questão de viagem no tempo, mas essas viagens, viajantes e "estrangeiros", podem ser todos aqueles que veem além do próprio tempo e que tem uma criticidade maior em relação ao cotidiano, seja na família, na escola, no trabalho, na sociedade... E que mudam seu jeito de ver, pensar e sentir o mundo ao redor.
Hoje em dia, abrem-se muitas telas e janelas digitais e fecham-se livros e livrarias. Lembra Farenheit 451, de Ray Bradbury?
Estabelecer a criticidade de jovens e adultos requer não apenas leitura de livros, mas interpretação textual, saber ler nas entrelinhas, identificar o sentido irônico, o sarcasmo, a crítica social, as referências ao contexto.
Trabalhar com Literatura e Cinema de forma integrada aos conteúdos escolares é também estabelecer uma pluralidade de ideias, conceitos e conteúdos, de forma intertextual, inter e multidisciplinar. Uma cena de filme, um curta, um clipe, a letra de uma canção, um conto, enfim, diversos materiais ficcionais ou não, podem tornar a educação mais plural, e menos singular, ampliando as prpoprias aulas de Literatura, Produção Textual, Filosofia, Sociologia, Artes, Geografia etc.
Abaixo, trailer de alguns dos filmes, livro e filmes inspirados em livros, acima mencionados:

















sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

"Orbitar para sempre": genial curta de sci-fi sobre a transcendência do amor, além do tempo e do espaço (espécie de Romeu & Julieta sideral)




O vídeo acima, Orbit Ever After (Orbitar para sempre), descobri nos vídeos correlatos do YouTube e é uma belíssima história de amor, em tons de ficção científica, com ares rústicos, sobre orbitar em torno da Terra e entrecruzar-se com a garota de seus sonhos, e muito mais.
“Orbit Ever After" é um belíssimo curta de Jamie Magnus Stone, estrelado por Thomas Brodie-Sangster (Nigel), Mackenzie Cook (Pai), Bronagh Gallagher (Mãe), Bob Goody (Avô) e Naomi Battrick (A Garota). [ativem as legendas e a tradução nos ícones na parte inferior direita da janela de exibição]
Confesso que quando comecei a ver o curta, diversas imagens intertextuais me vieram à mente, da Família Robinson, ao ver aquele satélite orbital, em forma de cabana rústica, habitada por uma família curiosa. Uma mãe racional e seca, um pai emotivo e sem iniciativa, um avô sonhador e humorado que lembra um Quixote. Já Nigel e a Garota, do início e principalmente no final, me remeteram ao clássico de Shakespeare "Romeu e Julieta", versão sideral.
Que o amor transcende fronteiras do tempo e espaço, isso é notório, mas essa versão espacial é inusitada e vai cativando o espectador pelos detalhes.
Nigel é um jovem catador de lixo espacial que se apaixona por uma jovem que vive também noutra satélite em ruínas, e em órbita retrógrada a dele. A garota de seus sonhos cruza o céus, e a cada reencontro eles vão trocando olhares, até que numa das passagens a garota arremessa uma espécie de manuscrito metalizado. Uma mensagem que será decodificada tardiamente, já que sua mão esconde do filho e só conta o segredo, quando o jovem parte ao encontro de sua amada, sem saber de todo o conteúdo da mensagem.
O final é duplamente romântico, criativo e originalíssimo, pois "Romeu e Julieta" do céu, ao reentrarem no planeta, tornam-se um só, uma estrela cadente. Algo que me fez lembrar de versos de Camões, de Pessoa e outros poetas, quanto a questão que Nigel diz que trocaria tudo por apenas dez segundos diante de sua amada. Sua vontade foi realizada e recordei também de versos da canção "Sementes, do escritor Mario de Andrade, musicada pelo cantor Raimundo Fagner (vide clipe ao final desta postagem): "Quem gasta no amor vinte anos/ Menos amor na alegria/ Do que quem ama um só dia/ E morre de desenganos".
Um curta genial em todos os sentidos, e com um final comovente e duplamente roântico por isso: a estrela cadente ilumina um casal da Terra, ele emoção e romantismo, ela razão e praticidade. Ou seja, os ciclos que se reiniciam, como órbitas, como círculos concêntricos na água. Afinal, quantas pessoas vivem em órbitas retrógradas, seja na família, na escola, no trabalho e na sociedade?...
A seguir, imagem e link do portal DUST, onde constam diversos curtas-metragens inspiradores, sendo que alguns deles já foram indicados neste blog educacional, com uma relfexão e proposta de utilização em questões como linguagem, leitura crítica e escrita criativa:



DUST - portal de curtas-metragens



quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Mical: curta comovente inspirado na história real de menino de 7 anos com dislexia que conta com a mãe para poder aprender a ler e escrever




O vídeo acima, Mical, é inspirado em história real de menino disléxico de 7 anos, chamado Mike Jones, que tenta entender as palavras mas não consegue, sofrendo bullying dos colegas de escola.
Tudo iniciou em Bristol, Inglaterra, 1977, quando Mike que não conseguia sequer soletrar o nome, daí a expressão Mical, não consegue se relacionar com a turma e escola, por não saberem ter dislexia. Mike chegou a passar por três escolas em um ano, até que sua mãe, Pat, resolve pesquisar e aprender sobre a dislexia, após uma consulta a uma psicológa educacional.
Recomendo, antes de assistir a ativar as legendas e depois a tradução, ns ícones no canto inferior direito da janela de exibição do YouTube.
Com produção Gordon Lewis e direção de Yew Weng Ho, Mical é um curta-metragem dramático e educativo que demonstra como é importante contar com a participação da família na educação dos filhos, além da instrução que é feita pela escola.
Após 2 anos de a mãe de Mike começar a pesquisar numa biblioteca e auxiliar Mike na leitura e escrita, os resultados foram alentadores, tanto que anos depois mãe e filho criaram uma fundação para ajudar a outras crianças e jovens disléxicos no Reino Unido.
O que o comovente curta Mical nos ensina? Que cada um tem seu tempo de aprender. E que todos nós podemos açgo ensinar. Pat Jones nãos e deu por vencida e o amor ao filho a fez criar jogos e métodos pra dislexia, levando em conta a memória visual do filho, que possuía QI de 147.
Mical passou pela seleção oficial do LA Shorts International Film Festival 2020, que se qualifica para o Oscar. Segundo apresentação do audiovisual n YouTube: "[...] este filme premiado foi feito para conscientizar as crianças com dislexia, pois elas não apenas estão sendo reprovadas, mas também sofrendo danos. As pessoas presumem que a dislexia está sendo tratada, mas, na realidade, não está."
Cabe sempre lembrar que toda avaliação pode ser tambpem uma forma de reprovação, não apenas do aluno, mas do próprio sistema de ensino de uma instituição, se esta não se adapta aos desafios a ela impostos. Nem sempre é o aluno que precisa ser inserido num estabelecimento de ensino. Cabe à escola também se incluir no processo de ensino aprendizagem, de forma ampla e irrestrita. Toda avaliação deveria ter também uma autoavaliação.
Abaixo, imagem e página do filme:



www.micalthefilm.com

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

The Nullarbor: animação genial sobre o trecho mais longo, reto e sem árvores da estrada no deserto da Austrália [meio ambiente, intertextualidade e reflexão sobre o choque de gerações]




O vídeo acima, The Nullarbor é referente a planície australiana, considerada o trecho mais longo, reto e sem árvores da estrada no deserto da Austrália. Porém, esse trecho quase deserto, possui em seu longo caminho algumas árvores solitárias. Segundo dads, esse trecho percorre a Rodovia Eyre, que é uma longa estrada sem curvas que atravessa o deserto.
O curta-mentragem de animação inicia com um homem dirigindo seu carro pela rodovia, jogand bagaga de cigaro e papel para fora do veículo. Este homem com raiva, dirigindo de forma imprudente, visto que o local é quase deserto, de repente quase colide com o carro de um idoso, trafegando em baixa velocidade. Logo, o iferno se instala naquela viagem: de um lado um motorista impaciente, do outro um senhor calmo e tranquilo, tocando gaita de boca, enquanto o carro segue seu percurso. Choque de gerações e de modos de vida?
Através de gestos e mímica, estabelecem o primeiro contato, nada animador. "A pressa é inimiga da perfeição", diz o ditado popular. Além disso, entre os dois, mais animosidades são cultivadas naquele percurso. Tudo parece dar errado para o apressado, lembrando a briga de gato e rato de Tom e Jerry ou do Coiote e Papa-léguas nos desenhos animados. Noutros momento, parece a fábula da tarturagua e da lebre, mustirada com o desenho animado "Corrida Maluca", da Hanna & Barbera. Noutros, lembra cena de "Velozes e Furiosos".
No fundo, parece uma disputa entre o antigo e o moderno, seja nos veículos como na idade de seus condutores: Waddy (Wad, significa "maço" em inglês) e Bernie. O idoso e o jovem. Paciência versus imprudência.
Quando o jovem acelera tudo que pode para vencer o idoso, acaba fundindo o motor e destruindo o carro, ficando estatelado bem próximo às margens do mar, que costeia, um pedaço daquela estrada no meio do deserto. O que é algo revelador. Sentado diante do mar, o jovem é alcançado pelo idoso, que enfim lhe dá o objeto de disputa: um maço de cigarros em lata. Só que a mesma esta vazia, com apenas uma goma de mascar em seu interior. O idoso nem fuma, apenas inovou, usando a embalagem de lata como armazenador de seus chicletes.
O carro de Waddy, estacionado, sem estar em "ponto morto", acaba caindo do penhasco no mar. Ambos perderam seus veículos. Ambos se tornaram caroneiros às margens da estra e às margens do mar. Tão perto e tão longe, ao mesmo tempo, da cidade. Muitas vezes somos mais parecidos do que imaginamos daqueles com que trafegamos pela estrada da vida, idenpendente da idade e bagagem que possuamos, mas isso só o tempo nos dá esses sinais...
O audiovisual dirigido porl Alister Lockhart, a partir de roteiro e co-direção de Patrick Sarell, nos promove diversas reflexões sobre cultura, arte, tempo, espaço, linguagens, intertextualidades...
Sem nenhum diálogo, mas pela força do roteiro e sequência de imagens, The Nullarbor é uma animação incrível e genial que pode ser utilizada com alunos em Produção Textual, primeiramente como leitura de imagens, depois como escrita criativa. Fica aqui a recomendação, pois "devagar se vai ao longe", diz adágio popular.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Autismo ao lado: curta-metragem dramático e educativo sobre adolescente ingressando em escola pública, em que professor e alunos aprendem a entendê-lo




O vídeo acima Inside Autism (Autismo ao lado, tradução livre), que descobri no YouTube e trata-se, conforme apresentação do mesmo, "um curta-metragem dramático [e educativo] sobre as lutas de um adolescente com autismo ao ingressar em uma escola pública, e o professor e os alunos que aprendem a entendê-lo."
O referido curta foi produzido, dirigido e editado por Tane McClure, da McClureVideo.com, da Califórnia, EUA.
É possível ativar as legendas e a tradução, através dos ícones constantes no canto inferior direito da janela de reprodução do YouTube.
O curta inicia mostrando o impacto de um dia na vida de James, um adolescente com autismo, ingressando numa escola pública, a começar pelo conhecimento dos padrões de comportamento do jovem, que professor e colegas precisarão aprender para conviver, passando a seguir para a fase de contato e comunicação; acompanhando a rotina e a questão da visualização por imagens, de ideias e conceitos.
O professor, a turma e a escola se adaptam a nova realidade proporcionada pelo novo aluno, adicionando placas identificadoras, como forma de estabelecer uma comunicação com o mesmo, ou seja, inclusão na prática.
Na cena sobre a bola de basquete, fica evidenciada a questão de que, se a linguagem é um jogo, o jogo pode ser uma forma de linguagem também.
Um curta que mostra de forma didática e pedagógica uma das formas do autismo e que demonstra como é possível a convivência com adaptações, pois todos aprendem juntos, professores e alunos, em que o sentido da inclusão vai além do simples integrar alguém a um espaço físico e temporal. Requer que se aprenda e ensine ao mesmo tempo, supreando limitações de ambos os lados da questão. Se o autismo pode estar ao lado, todos precisam estar ao lado de quem precisa ser incluído e integrado ao ambiente sociocultural, como um exercídio de cidadania também.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

A atriz Elis Valeriano dá vida a 10 personagens do cinema imortalizadas pelo ator Johnny Depp [criatividade, humor e imaginação]




O vídeo acima JOHNNY DEPP CHALLENGE, descobri no Twitter e é um audiovisual genial da atriz Elis Valeriano, que de forma impresionante se caracteriza e dá vida a 10 personagens do cinema imortalizadas pelo ator Johnny Depp.
Muita arte, criatividade, humor e talento, calcado em perfeita maquiagem, interpretação e cosplay.
Recomendo o Instagram: @elis_valeriano e o Tik Tok: @Elis Valeriano dessa jovem talentosa e tambpem seu canal de vídeos no YouTube, onde constam outros vídeos tão sensacionais como o acima, vide imagem e link do referido:



Elis Valeriano - Canal do YouTube

domingo, 17 de janeiro de 2021

O Papel da Diversão na Educação: uma reflexão partindo do presencial ao remoto / Partes 1 e 2 (via canal e blog OusadaMente)




A imagem acima é do blog OusadaMente, de Solange Corregio, professora de São Paulo (SP), Brasil e é um portal educacional incrível pelo conteúdo diversificado que por lá pode ser encontrado, pesquisado, compartilhado. Como a própria editora do blog comenta na apresnetação do mesmo: "[...] novo canal sobre Educação "OusadaMente" que se propõe a discutir e explorar a Tecnologia e Metodologias Ativas, bem como discutir questões sobre a Educação na Atualidade!" E asism o faz, de forma criativa e original.
Link para o blog:

OusadaMente

Além disso, o OusadaMente possui um canal de vídeos no YouTube, conforme imagem e link a seguir, onde Solange, com mais de 15 anos de serviços na educação "[...] atua como Formadora de TPA da Diretoria de Educação, formada em Letras, com Especialização em Gestão de Educação Básica pela Universidade São Marcos e Mídias na Educação pela UFSCar, já foi Coordenadora Pedagógica e no momento se dedica a estudar Tecnologias Para Aprendizagem." Uma profissional que, além de altamente especializada, não deixa de compartilhar seus saberes de forma simples e eficaz com seus seguidores.
No referido canal, é possível encontrar ótimo material sobre metodologias ativas, videoaulas, podcast, cultura maker, gamificação, projetos, plataformas educativas, softwares, aplicativos etc:


Canal OusadaMente, no You Tube O blog Educa Tube Brasil e o canal Educação 3D+, ambos cujo editor é o professor José Antonio Klaes Roig, indicam o blog e canal OusadaMente aos seus seguidores, por conta da relevância dos mesmos e seu papel social de portais edicacionais.
No blog OusadaMebte descobri essas duas preciosidades, repletas de indicações de aplicativos e recursos que podem ser utilizados por educadores, em duas postagens sobre "O papel da Diversão na Educação", que indico links logo abaixo:

O papel da Diversão na Educação: uma reflexão partindo do presencial ao remoto/Parte 1

O papel da Diversão na Educação: uma reflexão partindo do presencial ao remoto/Parte 2

Por fim, recomendo visita ao canal de vídeos OusadaMente, indicando a seguir o material de apresentação do mesmo no YouTube, parabenizando Sol Corregio pela riqueza de contribuições aos educadores e à educação:



sábado, 16 de janeiro de 2021

Aprender: Dentro e Fora da Escola (a importância da leitura para crianças alfabetizadas e não-alfabetizadas)




O vídeo acima Aprender: Dentro e fora da escola, foi produzido pela Secretaria de Educação do Maranhão, Brasil e é ótimo material que trata do incentivo à leitura para crianças.
No vídeo e demais integrantes da série "Aprender dentro e fora da escola", há algumas questões essenciais a serem sempre tratadas na escola e na comunidade, como: "Por que ler para uma criança? Preciso ler para crianças que já sabem ler? E para as crianças muito pequenas?"
Sempre falo da "pedagogia do exemplo ou do espelho" que tive por parte de minha mãe, professora aposentada que sempre dispôs sobre a mesa da sala de sua casa de jornais, livros, revistas, HQs etc, sem forçar nada, mas vendo a dona Hildette sempre lendo esses materiais impressos, desde menino acabei me espelhando nela, me tornando tambpem um leitor, fato que causou outro espelhamento em meu filho.
A questão da leitura para crianças, seja elas alfabetizadas ou não, tem diversos aspectos, como: a ludicidade, o encantamento, a empatia, a conexão entre o educador e o educando, sejam eles pais e filhos, professores e alunos. Mesmo para crianças que sequer ainda falam, a leitura, pela questão da sonoridade e a afetividade com o adulto, causa um contato mais saudável entre ambos.
Tem uma cena emblemática do filme "Três Solteirões e Um Bebê" que ilustra bem isso, quando um dos solteirões conta com voz suave uma história de terror para o bebê, que logicamente nada entende do que é dito, ao passo que a personagem leitora, sendo criticada por outra personagem diz: "Não impor o que você diz, mas o jeito como fala". Algo sensacional e motivador a todo educador, seja pai ou professor. A seguir outra cena do filme citado, intitulada "Boa noite, gatinha", envolvendo cantiga e modulação da voz:



Abaixo, link para a referida série:

Aprender dentro e fora da escola

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Amada: videoclipe que parece curta-metragem com bela mensagem de resistência e resiliência [música, cinema e sociedade)




O vídeo acima Beloved (Amada), da banda Mumford & Sons, é um dos inúmeros videoclipes que parecem curta-metragem, e que podem ser lidos como uma narrativa visual em que a letra ou apenas os acordes promovem despertares.
A história cantada gira em torno de um filho, uma mãe, um hospital, uma fuga e um cavalo...
A mensagem, não é de escapismo, nem fuga da realidade, muito pelo contrário. É de uma beleza e tristeza na devida proporção, pois retrata o dia de um menino que descobre a beleza e a tristeza da vida, junto de sua mãe em estado terminal num hospital.
Essa mãe, num último suspiro, convida o filho para uma aventura por um dia, amos andando pela cidade, pegando cavalos e se dirigindo à praia. Há toda uma carga imagética e simbólica em cada frame do clipe e em cada versos da canção. Destaco esse poderoso refrão: "Antes de partir, você tem que saber que é amada/ E antes de partir, lembre-se de que eu estava com você/ E enquanto você se vai/ Eu não vou te deter, amada". Mais que uma triste despedida entre mãe e filho, é um pequeno hino à esperança, ainda criança.
Das coisas que mais lembro de meu pai, depois que ele partiu, foi das aventuras que ele me convidava e meus irmãos, quando éramos crianças. Pular muro de estádio de futebol, para empinar pipa; subir nos degraus da torre da igreja matriz para ver a cidade do alto; andar num calambeque de um amigo, tendo que descer para empurrar a todo m omento,c aso quiséssemos chegar à praia, onde ele nos ensinou a boiar e nadar... Pequenos tesouros imateriais que guardarei comigo para sempre, como o menino que atravessou o dia rumo á noite, junto de sua mãe, montados em cavalos.
A vida, que imita a arte, é, ora mágica, ora trágica, e cada um traz consigo essas pequenas lembranças que são tesouros de valor incalculável.
Ao final do clipe, surge a dúvida: foi tudo um devaneio (sonho acordado) do menino, ou uma doce recordação? Seu olhar perdido, dentro do carro e depois a surpresa ao ver os dois cavalos presos no mesmo poste, deixam a cargo do leitor a interpretação...
Abaixo, um pouco do projeto que criei em 2011, exatos 10 anos, envolvendo literatura, música, cinema e sociedade:

Clipes que parecem Curtas - Projeto unindo mídias, literatura e língua portuguesa

No blog Educa Tube Brasil tem a #tag (marcador) #cipoesqueparecemcurtas indicando diversos audiovisuais como estes, que podem ser adaptados ao fazer pedagógico, em Literatura, Artes, Produção Textual etc.

A seguir, vídeo em meu canal Educação 3D+ sobre o mesmo projeto:

Clipes que parecem Curtas - Projeto unindo mídias, literatura, música e sociedade, no canal EducAção 3D+

domingo, 10 de janeiro de 2021

"Quarentena": episódio do seriado "Além da Imaginação" para reflexão filosófica, sociológica e tecnológica em tempos de pandemia




O vídeo acima, Quarantine (Quarentena), trata-se do episódio 42 do seriado The Twilight Zone (Além da Imaginação), veiculado originalmente na TV no ano de 1985 e que descobri nos vídeos correlatos do YouTube. O vídeo possui 1 hora e 02 minutos, mas o curta-metragem em questão possui apenas 21 minutos, que é repetido por mais 2 vezes no cômpito geral do audiovisual.
Confesso que o tíulo me despertou o interesse e a curiosidade por vivermos tempos de pandemia e por ser um fã do referido seriado, que sempre flertou com aspectos tecnológicos, sociológicos, filosóficos e imaginários, bem antes de outros, como o famoso e atualíssimo "Black Mirror".
Em "Quarentena", a história gira em torno de um cidadão [Sr. Foreman], um engenheiro que depois de 300 ano de hibernação [por causa de doença incarável ao seu tempo) e que é revivido para ser submetido a um avançadíssimo experimento médico, científico e psicológico, chamado tecnologia biológica que envolvia, dentre outras, a intervenção via cirurgia psíquica. O enredo parte da premissa da evolução humana, junto a tecnológica, psicológica e social. Mais que isso, inicia com a ideia de que o tradicional e o moderno devem conviver em harmonia, algo essencial na vida em sociedade, seja na escola, no trabalho, na vida em família etc. "Mente sã em corpo são" é um conceito que vem de longa data, lá da Antiguidade romana e deveria ser cultivado mais ainda em tempos de distanciamento e confinamento social, quarentena e lockdown, pois envolve saúde mental e física.
O curioso é que a história nesse trânsito entre o radicional (parece ambientado numa tranquila zona rural) e o moderno (de uma engenharia genética avançadíssima), vale-se tambpem do uso da linguística e da semântica, mais precisamente da metáfora do acordar e do despertar: alguns acordam e vivem suas vidas tranquilas sem grandes divagações, robotizados, mecanizados por seus algoritmos biológicos, de casa para o trabalho e vice-versa. Outros, despertam para a vida em sociedade e para a complexidade das relações humanas e no trabalho. Uns, insistem em viver em séculos passados, outros já estão a anos-luz...
Etretant, como é tônica no seriado, há uma provocação ética sempre, e o próprio uso da tecnologia, seja ela biológica ou não, é colocada em xeque, com a visão do laboratório que lembra em muito cenas do filme Matrix, em que seres humanos servem de fonte de energia para as máquinas que criam uma realidade virtual, bem diversa do mundo concreto. A famosa questão da pílula azul (dos paraíso artificiais, que está lá na poesia romântica de Baudelaire) e a pílula vermelha (da crítica social).
No filme, há referências aos scanners (como no filme de David Cronenberg, como no filme Minority Report, os précogs), que permitem escanear o universo, como faz o observatório espacial Hubble.
Diante de uma catástrofe, de um meteoro em rota de colisão com a Terra, Foreman é convocado para fazer a telemetria do objeto celeste, visando sua desintegração pelos satélites em órbita, dotados de um sistema laser. Foreman discute a questão ética de seu "descongelamento" por causa de sua necessária intervenção.
É mostrado a Foreman as cenas de um apocalipse nuclear, acontecido 20 anos após seu congelamento criogênico e que só restaram 200 mil de toda a população mundial. Algo que vem ao encontro de certas teorias inusitadas e de enredos de sci-fi, como Planeta dos Macacos entre outros.
"Um velho tolo com ideias velhas", diz Foreman, ao saber da possibilidade de viajar pelas estrelas sem a necessidade de naves, mas por conta de corpos astrais. Minhas relações intertextuais me remeteram imediatamente ao filme Interestelar. E tambpem ao filme espítira Nosso Lar, inspirado em livro homônimo do médium Chico Xavier, obra psicografada, segundo o próprio, publicada pela primeira vez em 1944, em que relata uma cidade espiritual sobre as próprias cidades físicas. Nessa cidade, há o que hoje poderíamos chamar de laboratória do informática, em que seres desencarnados podem acessar via monitor imagens de seus entes queridos na Terra. Algo inimaginável em 1944, já que naquele tempo inexistia o moderno laboratório de informática, o computador pessoal, a internet e as redes sociais digitais; conceitos que hoje são corriqueiros em tempos de tecnologias digitais.
Por fim, retomando ao episódio QUARENTENA, sem querer fazer "spoiler", há uma crítica ao uso do conhecimento para determinados fins.
Neste período de quarentena mundial, por conta do Covid-19, a questão ética é uma das que mais têm sido trazidas à tona, por conta da postura de alguns [sejam governantes ou a população], algumas dessas situações que parecem uma volta a um passado distante, ou fruto de um seriado distópico, além da imaginação.
Um audiovisual para servir de provocação, debate e reflexão sobre questões como ciência, meio ambiente, mudanças climáticas, vida em sociedade, evolução humana e tecnológica e muito mais.
Em Produção Textual é possível mostrar como um texto ou um vídeo contém diversas referências diretas e indiretas que favorecem a contextualização de um tempo e espaço, remetendo a fatos do passado e caminhos para o futuro.
Abaixo, alguns vídeos sobre os filmes mencionados nesta postagem:













quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

"O Sonho de um Homem Ridículo": curta-metragem de Petrov, inspirado na obra do genial Dostoiévski (literatura, cinema e sociedade)




O vídeo acima, O Sonho de um Homem Ridículo, descobri via Revista Prosa Verso e Arte e trata-se de curta-metragem adaptado da obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski, escrita em 1877, mas tremendamente atual, pois fala de questões como guerra, cobiça, ódio, medo, sonhos, pesadelo, loucura e muito mais.
Dostoievski sentiu na própria pele o poder, tendo sido prisioneiro e soldado, antes de tornar-se escritor renomado. Seu texto reflete muito do contexto em que viveu, como todo genial escritor.
O curta de 1992, com duração de 20 minutos, tem direção do russo Aleksandr Petrov e trilha de Alexander Raskatov.
A narrativa flerta com a fantasia e a realidade de um homem comum, assombrado por sonhos e sentimento de perda.
Rcomendo a resenha literária abaixo sobre o livro e o curta em questão:

O sonho de um homem ridículo, curta baseado na obra de Dostoiévski

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

"Aos que virão depois de nós" (eu vivo em tempos sombrios): poema de Bertold Brecht, terrivelmente atual, crítico e visceral




O vídeo acima, Aos que virão depois de nós, poema de Bertold Brecht que faz parte de "Gestus - Poemas de Brecht", gravados pela Cia. do Porão (Núcleo 33 de teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil) para apresentação do espetáculo "A Padaria", com apresentação/interpretação da atriz Léia Nogueira.
Gestus, no conceito do teatro brechtiano significa justamente "apresentação", "mostragem" através do gestual.
Bertold Brecht (1898-1956) foi um dos maiores poetas e dramaturgos do teatro alemão e universal do século XX e suas peças, poemas e falas povoam o imaginário popular. Sua influência no teatro contemporâneo é notória, "tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia o Berliner Ensemble realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955. Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua praxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do jornalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista". (Fonte: Wikipédia)
O fragmento "Aos que virão depois de nós", que poderá ser lido a seguir, traz toda a dramaticidade, criticidade, veracidade da obra de Brecht e ecoa até hoje, em pleno século XXI, parecendo em alguns momentos ser uma descrição do cotidiano destes tempos pandêmicos e quase distópicos:

"Eu vivo em tempos sombrios. Uma linguagem sem malícia, é sinal de estupidez. Uma testa sem rugas, é sinal de indiferença. Que tempos são esses? Onde falar sobre flores é quase um crime, porque significa silenciar sobre tanta injustiça. É verdade, eu ainda ganho bastante para viver. Mas acreditem, é por acaso. Nada do que eu faço dá me o direito de comer quando tenho fome. Dizem-me: Come e bebe, fica feliz por teres o que tens. Mas como é que posso comer e beber se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome. Se o copo de água que eu bebo, faz falta a quem tem sede. Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo. Eu vim para a cidade no tempo da desordem, quando a fome reinava. Eu vim para o convívio dos homens no tempo da revolta, e me revoltei ao lado deles. Assim se passou o tempo que me foi dado viver sobre a terra. Eu comi o meu pão no meio das batalhas. Deitei-me entre os assassinos para dormir. Fiz amor sem muita atenção e não tive paciência com a natureza. Assim se passou o tempo que me foi dado viver sobre a terra. Vocês, que vão emergir das ondas em que nós perecemos, pensem. Quando falarem das nossas fraquezas, nos tempos sombrios que vocês tiveram a sorte de escapar. Nós existíamos, através da luta de classes. Mudando mais seguidamente de países de que sapatos. Desesperados. Infelizmente, nós que queríamos preparar o caminho para a amizade, não pudemos ser nos mesmos bons amigos. Mas vocês, quando chegar um tempo que o homem seja amigo do homem, pensem em nós com um pouco de compreensão."

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

GraphoGame: aplicativo educativo do MEC para auxiliar na alfabetização de crianças em atividades de ensino remoto ou off-line




A imagem acima, GraphoGame, é um aplicativo educativo lançado pelo MEC do Brasil, que, segundo apresentação do mesmo, "é uma ação do Ministério da Educação, no âmbito da Política Nacional de Alfabetização e do programa Tempo de Aprender, com a colaboração de cientistas brasileiros, para apoiar os professores, em atividades de ensino remoto, e as famílias, no acompanhamento das crianças no processo de aquisição de habilidades de literacia".
Além disso, "O GraphoGame ajuda os estudantes da pré-escola e dos anos iniciais do ensino fundamental a aprender a ler as primeiras letras, sílabas e palavras, com sons e instruções em português brasileiro. O jogo é especialmente eficaz para crianças que estão aprendendo as relações entre letras e sons. Tudo isso sem anúncios e totalmente off-line!"
Por fim, "O aplicativo apresenta uma dinâmica de jogo baseada em evidências científicas, a fim de desenvolver, por exemplo, a ortografia e as habilidades de leitura. O GraphoGame é o resultado de décadas de pesquisas de cientistas da leitura da Finlândia e de outros países. Todo o seu conteúdo foi adaptado para o português do Brasil pelo Instituto do Cérebro, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul."
Para baixar o aplicativo, basta clicar no link a seguir:

GRAPHOGAME - MEC

domingo, 3 de janeiro de 2021

Siga seu coração: animação sobre jovem que perde seu "coração" em forma de cão e aprende a se encontrar entre acordes e despertares (intertextualidades)




O vídeo acima Follow Your Heart [Siga seu coração], descobri nos vídeos correlatos do YouTube e trata-se de belo curta-metragem de animação sobre "uma jovem [que] perde seu 'coração' e aprende a se encontrar".
Com roteiro de Michelle Cuevas, produção de Josh Ludmir e direção de Rob O'Neill, Siga seu coração, é uma delicada animação de 2015, via Gizmo Animation Studios.
Inicia com o coração que tem vida própria e se mexe dentro da maleta de um instrumento musical [a música toca o coração com seus acordes e despertares sempre]; coração este em forma de cão que "olha" para fotografias presas na porta da geladeira [o poder das imagens é motivador também].
Uma interessante metáfora do coração como um cão, que é domesticado e acompanha o casal de namorados.
A descoberta da traição e a perda do amor [próprio]. O coração partido. O amor à música. O amor à vida!
O amor é cego, e o coração um cão-guia? O coração é livre, e a perda dele, materializado na figura de um cão que foge e fica perdido, e que sua "dona" o procura pelas ruas, colocando avisos nos postes.
E quando nada mais se espera, eis que surge a surpresa: os acordes de um algoritmo, diria melhor, algum ritmo musical, faz com que a jovem, siga aquele som "mágico" para reencontrar seu coração e recomeçar uma outra história e canção.
Um delicado, criativo, originalíssimo curta-metragem de animação tocando ao coração de cada um. Uma bela metáfora audiovisual para tratard e interpretação de textos, de leitura de imagens e escrita criativa com alunos do ensino médio em Produção Textual.

Um curta de animação que me remeteu ao longa-metragem A Voz do Coração, produção francesa sobre um professor que vale-se da música para encantar seus alunos:



E também doutro filme, chamado O Som do Coração:



sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O filósofo e escritor Albert Camus fala sobre a felicidade, valendo-se de diversas ideias e metáforas, como a do teatro




O video acima, Albert Camus e uma fala sobre a felicidade, descobri no canal de vídeo da amiga virtual Anita que gosta de tratar de filosofia, poesia, arte, cultura etc.
O vídeo de pouco mais de 3 minutos é uma breve e profunda reflexão de um dos maiores filósofos da contemporaneidade, Albert Camus, integrante da corrente Existencialista, e que escreveu diversos livros de filosofia e de literatura, cujos temas eram filosóficos, como o incrível A PESTE, em que trata de uma epidemia na França, numa metáfora ao nazi-fascismo e que recomendo a leitura.
Camus dentro de um teatro, divaga sobre a banalidade e a própria grandeza do teatro, um dos locais onde mais se sente feliz, dizendo que a felicidade muiats vezes é "como um balé rosa em que temos que pedir desculpas", diante daqueles que não acham graça em nada na vida. Que a felicidade é uma atividade original e um movimento de refúgio da vida privada na vida pública e vice-versa, feito por alguns.
Valendo-me da figura do próprio teatro, de fato, somos todos atores sociais no palco da vida, e estamos interpretando papeis dentro do mecanismo social, alguns se refugiando em personagens de si mesmos para agradar o mercado interno ou externo. Como indica Camus, os poderosos são exemplos de fracassos de felicidade: afinal, detém poder, dinheiro, fama e isso só não basta para se sentir feliz. Basta ver a quantidade de artistas, celebridades, poderosos que aderem a "paraísos artificiais" para suportar o próprio mundo que criaram e vivem como prisioneiros a agendas superlotadas, compromissos diante de multidões de desconhecidos que os deixam mais sós etc.
Um pequeno vídeo de pouco mais de 3 minutos que permite promover diversas interrelações e atividades em sala de aula e na comunidade. Postagem para uma reflexão e provocação poético-filosófico-literária.
A felicidade é um estado de ânimo, num determinado tempo e espaço. É impossível ser feliz sempre, mas ler um livro, ver um filme, ouvir uma música pode nos levar ao País da Felicidade, migrar para outra dimensão, enquanto aquela sensação permanece. Dançar na chuva, jogar cartas, praticar um esporte, caminhar, colecionar algo, estar entre amigos igualmente.
De acordo com Camus, "é preciso estar feliz e forte para ajudar aqueles em desgraça"; ou seja, estar de bem consigo para ser generoso com os demais. Algo que tem tudo a ver, se olharmos que aqueles que mais parecem amam odiar e odeiam amar nas redes sociais, digitais ou não, que em sua maioria não pertencem às classes mais vulneráveis, mas os tais "cidadãos de bem" e de bens, em que a felicidade não é algo que pode ser adquirida por moedas físicas ou digitais. Precisa ser sentida, vivida de forma natural.
Como o filósofo e escritor assevera, a partir do exemplo do marido que passa a tentar agradar constrangidamente à esposa, dedicar-se a algo sem ser por amor à causa, pode ser um sacríficio imenso que todo o entorno percebe e junto padece.
Ser feliz é ser humano, com todas as adições e contradições dessa experiência imersiva no mundo real.
Recomendo este e outros vídeos curtos sobre Filosofia, Poesia, Artes e etc, que constam no canal de minha amiga virtual:

ANITA REGINA - CANAL DO YOUTUBE Abaixo, indico a leitura que Anita faz de um trecho do livro A Peste, de Camus, citado nesta postagem: