sábado, 30 de abril de 2016

"Do Lembrar e do Esquecer: Memórias de um Patrimônio Ignorado": Documentário cultural para se pensar a questão educacional




O vídeo acima "Do Lembrar e do Esquecer: Memórias de um Patrimônio Ignorado", é um ótimo documentário que encontrei ao visitar o também igualmente ótimo blog TELECINE BRASIL, que recomendo visita, que traz resenhas sobre filmes.
O referido documentário, conforme apresentação no blog e no You Tube "conta, através de depoimentos e imagens, a história e destino de um conjunto arquitetônico demolido pelos novos proprietários dias após ser tombado como Patrimônio Histórico e Cultural. Por meio de um caso local, se discute como tem se desenvolvido esta relação conflituosa envolvendo especulação imobiliária, preservação do patrimônio, poder público e interesses privados, relação esta que é observada atualmente em diversas partes do Brasil", tendo como direção de Jorge Costa e produção do Laboratório de Produção Audiovisual MacacuCine.
Um vídeo "sobre as práticas educacionais e da necessidade de lembrar e não deixar cair no esquecimento, esse repositório educacional", muitas vezes restrito à sala de aula, para que não fique ignorado às gerações futuras toda essa trajetória histórica e escolar, entre o vivido e o recordado, quando "cinema vira igreja, coreto da praça é demolido", todo um patrimônio histórico que deve ser preservado.
Como bem destaca a prof. de Historia Elaine Fátima do C.E. Quintino Bocaiúva, de Cachoeiras de Macacu, RJ, Brasil, "Uma cidade que não preserva seus monumentos, seus prédios, sua História, não preserva sua identidade".

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Entre o Homem a Caráter e o Ultraje a Rigor, haverá sempre a Esperança no eterno recomeçar




O vídeo acima, que intitulei de Entre o Homem a Caráter e o Ultraje a Rigor, haverá sempre a esperança no recomeçar, descobri na rede social, na página Homem a Caráter e logicamente o termo Ultraje a Rigor remete a título de banda de rock brasileira dos anos 80, 90 e dos tempos, ora ultrajantes que vivemos, em que as coisas tornaram-se mais kafkanianas que as pensadas pelo próprio Kafka, em A Metamorfose, O Castelo e O Processo, e mais dantescas que as imaginadas por Dante Alighieri em sua Divina Comédia.
Entretanto, apesar do pesares, das polêmicas e falsas polêmicas, dos conflitos e da onda de ódio e de intolerância nas redes sociais e mundo afora, resta-nos lembrar (e o vídeo acima presta-se a essa breve reflexão) de que após as Trevas vem o Renascimento.
Pensando nessa volta do fascismo, reproduzo logo abaixo a apresentação do vídeo na página Homem a Caráter, que traz essa perspectiva histórica que nós, educadores - sejamos pais ou professores - precisamos sempre repassar ao aluno, não apenas na disciplina de História, mas resgatando valores humanitários, que vez em quando parecem esquecidos:

"Homens fortes criam tempos fáceis, onde nascem homens fracos.
Homens fracos criam tempos difíceis, onde nascem homens fortes."


Hoje você pode falar sobre todos os assuntos, pode ler e estudar sobre tudo, hoje você tem a LIBERDADE para ser o que quiser e seguir o que desejar. Hoje podemos falar sobre FASCISMO, porque muitos homens morreram para você poder desfrutar de liberdade ao invés do verdadeiro FASCISMO.
Se a guerra tivesse durado mais um ano, hoje seríamos obrigados a falar alemão e a se curvar diante a uma bandeira nazista. Sou grato aos veteranos aliados, e sempre vou lembrar de sua história, porque história que é esquecida, tende a ser repetida.

Resistir, enfrentar, debater, não esquecer, relembrar a história da humanidade para não repetir os mesmos erros é uma necessidade. E o vídeo em questão nos mostra que o veterano de guerra, menosprezado por um jovem recebe o auxílio de uma criança, o símbolo da esperança no futuro... Educar para a vida e o mundo, sem perder essa perspectiva histórica, justamente para evitar situações como presenciamos, de pessoas desinformadas pediram a volta da ditadura, idolatrar fascistas e outras situações constrangedoras e preocupantes.
A dignidade humana deve sempre prevalecer diante de todo e qualquer ultraje a rigor!

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Escola municipal oferece espaço de aulas bilíngues com libras para alunos surdos em Rio Grande, RS




A imagem acima, trata-se de reportagem da TV sobre a Escola Municipal Bilíngue Carmem Teixeira Baldino, que oferece espaço de aulas bilíngues com libras para alunos surdos em Rio Grande, RS, Brasil.
Conforme a professora Cristiane Lima Terra Fernandes, diretora da escola, esta é "a única escola bilíngue que atende aos estudantes surdos que tem a educação infantil e o ensino fundamental completo. Há escolas especiais que também atendem, mas escola bilíngue integral, é a única". Além da EJA - Educação de Jovens e Adultos.
De acordo com a profª. Cristiane, a escola inclusiva não tem essa perspectiva da visão, do visual, que a escola bilíngue consegue fazer todas as adaptações e estratégias para que o aluno surdo aprenda da maneira que lhe seja mais conveniente, para que compreenda primeiro o mundo para que depois tenha a inclusão social.
O editor do blog Educa Tube Brasil, que teve alguns anos atrás o privilégio de conviver e aprender muito sobre educação especial com algumas dessas professoras, em escola estadual que possui turmas inclusivas (e que conhece a dedicação destas educadores e seu sonho realizado, de ter uma escola bilíngue), recomenda abaixo o link para a referida reportagem:

Escola oferece espaço de aulas bilíngues com libras para surdos em Rio Grande, RS

terça-feira, 26 de abril de 2016

Corrida de Obstáculos: Propaganda para profundo exercício de alteridade e de humanidade




O vídeo acima The Obstacle Course (Corrida de Obstáculos), descobri na rede social e trata-se de tocante comercial e profundo exercício de alteridade e de humanidade, que nos faz experimentar o que passam pessoas discriminadas, agredidas e marginalizadas por conta de sua orientação sexual (LGTB). E que serve também para a pensar em qualquer tipo de discriminação, seja racial, religiosa, social, política etc.
Quem nãos e sentiu pelo menos uma vez excluído ou marginalizado na vida, que atire a primeira pedra. SE já passou por isso, ainda que de forma sutil, se identificará com o protagonista do vídeo, que é criação da agência de publicidade TBWA de Paris para a Inter-LGBT.
Conforme o portal Blue Bus: "O comercial começa com o bullying na escola, e conforme o tempo passa, a intimidação muda de figura, mas está sempre presente – você é alvo de piadas, de olhadores incriminadores, de violência física, de violência psicológica, é o motivo da raiva do seu pai e das lágrimas da sua mãe. Um pesadelo constante ao qual você precisa sobreviver praticamente sozinho. Para Angela Natividad, que fala sobre o filme na Adweek, quem olha de fora pode pensar que a luta por igualdade para as lésbicas, os gays, os bissexuais e os transexuais já está bem encaminhada, mas 'muitas das batalhas que ainda precisam ser vencidas são traiçoeiras e difíceis de ver'. 'Até que a sociedade progrida, nós continuaremos seguindo em frente'", finaliza referido o vídeo.
Recentemente, eu e meu filho passamos por um experimento social que foi assistir a um jogo de futebol na torcida do time arquirrival, como se fosse torcedor do mesmo, sem poder demonstrar alguma emoção além da esperada pela torcida azul (Grêmio), sendo os dois vermelhos (Internacional), ambos os clubes de Porto Alegre (RS), Brasil. Assistimos ao jogo no meio da torcida adversária, acompanhando uma prima gremista para conhecermos o estádio e ficamos "belos, recatados e do lar", sem poder nos manifestar, sob risco de sermos hostilizados. Se fosse o contrário, e a prima azul fosse ao estádio vermelho, aconteceria a mesma situação. Rivalidades esportivas e clubísticas à parte, a sensação de medo de cometer uma gafe e torcer pro time visitante fez nos policiarmos constantemente, sentindo uma pressão adicional e estressante. Algo que deu pra conversar com meu filho justamente sobre a situação que é o racismo, o preconceito, a discriminação política, religiosa e social contra minorias representativas. Naquele dia eu e ele éramos a minoria em um grande estádio de futebol, denominado de Arena, e ficamos com grande receio de sermos jogados aos leões, caso por algum deslize mostrássemos a nossa alma verdadeira e vermelha. Não pretendemos repetir esse experimento mais. :-)
Mas como educadores, sejamos pais e/ou professores, precisamos evitar estimular a criação desses obstáculos na vida de nossos filhos e alunos, refletindo sobre a condição e a dignidade humanas, sobre o sentido da alteridade, do colocar-se no lugar do outro, que é também um ser humano como nós e que não deve ser rotulado nem tratado por conta de suas orientações, sejam quais elas forem...

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Professores usam videogame para ensinar história em sua aulas (Educação e tecnologia)




O vídeo acima Professora usa videogame para ensinar história, descobri via rede social, no perfil do portal Porvir, e trata-se da iniciativa da professora Marili Bassini, do Colégio Objetivo, de Americana (SP), Brasil que utiliza games nas suas aulas de História. Uma interessante proposta de juntar a história que fala do mais antigo, com tecnologia que é o mais atual. Os alunos aprendem brincando, procurando filmes, documentários, desmistificando fatos, inclusive.
O prof. Vitor, da mesma escola, vê essa proposta como uma porta que se abre para outros caminhos, e fico imaginando quando a realidade aumentada e a realidade virtual se popularizarem na escola, e não apenas com os alunos, fora do ambiente escolar...
Para a professora Marili, deve-se pesquisar e refinar os instrumentos de pesquisa, e não trabalhar apenas com versões mas interpretações desta história.
Algo que me lembra a prática escola do professor Michel Goulart, de Criciúma (SC), Brasil, editor do portal História Digital e do canal de vídeos no You Tube, que adota mesma metodologia e temática, já destacado em duas postagens (links a seguir) neste blog educacional, em 2010, que se utiliza de jogos, músicas e outros materiais para dar suas aulas de história presenciais e online:

História Digital - o blog do Prof. Michel (19/02/2010)

Aprendendo História com o jogo Age of Empires

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Coroa do Imperador: cenas editadas de uma fictícia, mas realista aula de história (educação e televisão)




O vídeo acima Coroa do Imperador (editado) - cenas da aula de história foi indicação via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande (RS), Brasil, como a própria pergunta, são "Cenas de uma aula numa escola em algum lugar do Brasil. Será que nós conhecemos nossos alunos?"
Trata-se de "vídeo selecionando os dois momentos de aula do episódio A Coroa do Imperador, da Série Cidade dos Homens", que conta episódio da História do Brasil, quando da vida da família imperial portuguesa para a sua então colônia.
Ótimo material e interessante edição de vídeo de Guilherme Howes para refletir sobre a didática (não apenas da disciplina de História) e o imaginário do aluno, sobre o conteudismo e aprendizagem.
Impagável a participação do aluno Acerola nessa aula, associando o conteúdo tradicional de história ao seu modo de ver o mundo a sua realidade local: o morro, a favela, a terminologia, as gírias e tudo mais.
Um bom exemplo de como fragmentos de programas de televisão, como o seriado em questão, como outros (de telenovelas, desenhos animados, seriados, animações, propagandas etc) podem ser usados para refletir sobre didática, metodologia, pedagogia e muito mais.
A mídia televisiva, tão combatida por sua qualidade, muitas vezes, se garimpada essa programação pode servir de uma boa aliada à educação.

Abaixo, segue episódio na íntegra de Cidade dos Homens - A Coroa do Imperador (1ª Temporada 1º Episódio):



quinta-feira, 21 de abril de 2016

Filosofia de Vida na Educação: Professor indiano atravessa rio a nado há 20 anos para dar aulas




O vídeo acima A teacher who swims through a river everyday to get to his students (Um professor que nada através de um rio todos os dias para chegar a seus alunos), que me foi indicado pelo colega e amigo Alexsandro Oliveira, advogado e educador em Rio Grande (RS), Brasil.
Trata-se de reportagem em inglês (que pode ser ativada as legendas via You Tube) sobre o professor Abdul Mallik, que conforme o portal Jornal de Notícias, de Portugal: "começou a dar aulas em 1992 em Malappuram, no estado de Kerala, no sul da Índia. A escola em que foi colocado ficava numa localidade a 12 quilômetros, separada por um rio".
Malik, de 40 anos, repete há 20 anos esse ritual, haja vista que a localidade é desprovida de transporte público na região. Diante disso, antes precisando levantar-se na madrugada pegar várias conduções para chegar à escola, viu que o novo trajeto seria mais rápido e prático, ou seja, caminhar dez minutos de sua casa até o rio, atravessá-lo a nado e caminhar mais uma hora até a escola. Um quase triatleta: caminhando, nadando e caminhando novamente.
Ainda, de acordo com o Jornal de Notícias: "Com o auxílio de uma câmara de ar de um pneu de automóvel velho, a lancheira com o almoço e um saco com roupa para se trocar após a travessia do rio, por sinal bem poluído, Abdul Mallik começou esta rotina diária há 20 anos. Por dedicação aos seus alunos.
Um exemplo incrível de amor à profissão e à educação.
Malik, em entrevista a uma televisão local, explicou que "a sua decisão de atravessar diariamente o rio a nado não foi tomada por uma questão de poupança, mas sim pelo facto de a Índia ser um país com graves problemas de abandono escolar. Abdul conta que com o seu exemplo 'quer dar mais motivação' aos alunos da AMLP School para prosseguirem os seus estudos".
Ação comovente, um verdadeiro "reality show", um show de realidade que muitos professores passam mundo afora, para poderem fazer o seu melhor. Malik é um entre muitos que fazem a diferença, não para serem melhores que os outros, se destacarem ou serem notícia. Mas que ações como essa devem ser conhecidas, reconhecidas e valorizadas é algo essencial.
Sem deixar de continuar a lutar por melhores condições de trabalho, de salário justo, de infraestrutura escolar, segurança, saúde e tudo mais. Afinal, sabemos que sem professores abnegados, muitas escolas estariam inviabilizadas em sua manutenção, conservação e funcionamento.
Este vídeo lembra-me o filme Filhos do Paraíso (legendado logo abaixo), em que dois irmãos iranianos (um menino e uma menina) dividem o mesmo par de tênis para ir à escola. Exemplos de superações e super ações, unindo a realidade à ficção.



Conforme apresentação do filme, no You Tube:

"O filme é emocionante, trata-se de um drama iraniano que narra a trajetória de dois irmãos (casal) pré-adolescentes imbuídos de resolver um problema cotidiano devido às parcas condições financeira da família, um filme de Majid Majidi. A obra trás elementos fundamentais para abordagens conceituais sobre a Filosofia da Educação".

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Educação 360 graus e a tecnologia no cotidiano social




O vídeo acima 2016 Easter Jeep Safari | 360 Trail, descobri por acaso na rede social e é propaganda comercial de automóvel, mas que serve para uma reflexão educacional.
Trata-se de uma experiência publicitária e visual, filmado em 360 graus, que permite que o observador clicando no canto superior esquerdo da tela gira pros lados, pra cima e pra baixo, mas que serve também para pensar a questão da Educação em 360 graus, ou seja, de ações que possibilitem o educador seguir seu caminho pedagógico, utilizando ou não as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação), em seu fazer pedagógico, ou simplesmente, inspirado por este vídeo, dar uma volta no entorno da escola com seu alunado, incorporando esse olhar de observador, em projetos de aprendizagem ou de ensino, nas mais variadas disciplinas ou de forma inter e multidisciplinar e também de forma transversal (vide educação ambiental, por exemplo).
Gire a tela, gire o olhar, faça seu mundo girar e de seu alunado também, com pequenas experiências visuais, seja dentro da sala de aula, dentro da escola, ou em seu entorno. Documenta através de imagens essa jornada, seja por fotos ou vídeos. E depois conte-nos o resultado. O editor deste blog já fez diversas saídas de campo, ora a pé, ora motorizado, sozinho e com alunos e colegas, e recomenda essa experiência visual, social e educacional. :-)

terça-feira, 19 de abril de 2016

Ondas Incertas (Extremos) e o pensamento de jovem sobre maniqueísmos e rótulos




O vídeo acima Ondas Incertas- EXTREMOS, descobri via Facebook da amiga Elenara Stein Leitão, arquiteta de Porto Alegre (RS, Brasil e editora do blog Arquitetando Ideias.
Trata-se de interessante vídeo produzido pela jovem Natália Bassani, de 17 anos, editora do blog Ondas Incertas, falando sobre maniqueísmos e rótulos no cotidiano.
O maniqueísmo força a narrativa de vilões versus heróis, que acaba sendo extremista e monocromática, quando não tem a devida criticidade. Da mesma forma que os rótulos, generalizantes (Todos são) ou reducionistas (Somente um é) são figuras extremistas e extremadas para definir algo ou alguém.
Ou vir os jovens, sem rotular uma geração é um grande desafio, pois os jovens são o espelho de sua convivência, mas isso, não necessariamente indique que filhos de pais autoritários sejam autoritários. Lógico que há uma probabilidade maior, entretanto, a rotulagem é ótima para identificar as propriedades, características, indicações e contra-indicações de coisas e produtos, mas não de pessoas.
Importante é ter opinião e saber respeitar a dos outros. Não é pelo faro de que veja o mundo de um jeito e outra pessoa doutro, que o mundo deixe de ser o que é. Tudo é questão de ponto de vista, que deve ser debatido, argumentado e contra-argumentado, sem o maniqueísmo binário (1-0; sim - não), pois o mundo é plural, embora cada um tenha sua visão singular...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

"O que você gostaria que eu, sua professora, soubesse?": E o outro lado da educação: O mundo do aluno




O vídeo acima "O que você gostaria que eu, sua professora, soubesse?", foi indicação via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de perguntas que a professora Luana Tolentino fez a seus alunos e suas respostas comoventes.
A professora Marisa Pires me apresentou o referido vídeo com a seguinte frase instigante: "O quanto não sabemos nada sobre nossos alunos!!!!".
De fato! Quantas vezes passamos na vida dos alunos e alunos passam na vida dos professores, sem um conhecer o outro?
Uma experiência que fez lembrar ao editor deste blog, quando fez seu estágio-docência na graduação em letras e seus 43 alunos. Como era impossível memorizar e conhecer todos adequadamente na disciplina de Introdução aos Estudos Literários, foi proposto, entre as diversas atividades, alguns desafios online, um deles era que cada um enviasse ao professor um email com breve autodescrição do aluno, motivo de escolher o curso, perspectivas quanto à disciplina e sonhos futuros. Foi incrível o conhecimento improvável, sem esse recurso, descobrindo um pouco de cada um e estabelecendo com eles esse diálogo virtual. Ao final da disciplina, cada um recebeu deste editor e professor um livro o mais próximo que foi possível estabelecer de identidade literária professor-aluno.
São essas expedições ao universo do aluno que permitem o professor pensar estratégias, não apenas de interação, mas didáticas e metodológicas, conforme o perfil de uma turma.

domingo, 17 de abril de 2016

O saber e o sabor: Documentário educacional sobre a Filosofia do Aprendizado e o Saber




O vídeo acima O saber e o sabor, descobri via Facebook da colega e amiga Raphaella Marques, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de ótimo documentário educacional sobre a Filosofia do Aprendizado e o Saber, constando com breves e profundas depoimentos e reflexões de grandes educadores sobre o ato de educar para a vida, acima de tudo.
Conforme a apresentação do referido, no You Tube: "Esse documentário nos convida a refletir sobre o prazer quase palatável que é o processo de aprendizado, de aquisição de saberes. Se analisarmos com maior acuidade e atenção, notaremos que há, de fato, tal sensação palatável quando degustamos o conhecimento, o sabor ímpar dos alimentos que nos preenchem o espírito. Um delicioso vício do qual tornamo-nos dependentes. E diferentemente de outros, este extremamente revitalizador e positivo".
Vídeo abordando temas como educação, filosofia, pedagogia e aprendizado, lembra-me expressão cunhada pelo escritor Erico Verissimo, em sua autobiografia Solo de Clarineta, de que existem "escritores fecundantes que inspiram leitores a serem futuros escritores"; da mesma forma, penso que existem também educadores fecundantes, inspirando alunos, alguns deles se tornando também professores.
Como bem destaca a amiga Raphaella Marques, da fala do escritor e educador Rubem Alves: "A memória é igual fazer macarrão...aquilo que a gente lutou tanto para aprender,... será esquecido ...e só vai sobrar aquilo que está integrado com a ‪#‎VIDA" e que "A minha única preocupação é o ‪#‎ALUNO‬, o conteúdo é apenas o acessório, o que é essencial na ‪#‎EDUCAÇÃO‬ é o #ALUNO..."; "as pessoas não se transformam por causa de leis".
Como declara a professora Madalena Freire: "Aprender não é natural nem espontâneo, ensinar não é natural nem espontâneo, por isso inventou-se a escola".
Já Ubirantan D'Ambrosio, trata do professor do futuro, que deverá ser curioso e reconhecer que a criança talvez esteja mais equipada metodologicamente, pra entender o que está acontecendo, pois pra criança hoje é mais natural do que para o adulto. E penso nas TIC como exemplo disso. Para Ubirantan, o professor possui mais experiência e sentido crítico... Juntando essas coisas, estes saberes de professores e alunos, compartilhados, dever-se-á ter a escola do futuro.
E pensando nessas questão da teoria com a prática, lembrei de postagem na internet, que apesar de uma brincadeira, provoca uma reflexão no educador, conforme link a seguir:

10 coisas que a escola ensina x o que ela deveria ensinar

Hilário, criativo, original, crítico e reflexivo! Uma brincadeira que recomendo aos educadores, para boas risadas e algumas reflexões ;-)

sábado, 16 de abril de 2016

Bioo: Sistema criado por estudantes para obter eletricidade a partir das plantas




O vídeo acima Bioo - Electricity from plant's photosynthesis - Arkyne Tech Team , descobri na rede social e trata-se de incrível projeto, intitulado Bioo, desenhado por estudantes da Universitat Autònoma de Barcelona da Universitat Ramón Llull, em parceria com a startup Arkyne Technologies para a criação de sistema para poder obter eletricidade a partir das plantas, gerando energia para casas de famílias de baixa renda.
Segundo notícia do portal BlogThinkBig: "El prototipo creado inicialmente por los alumnos de la UAB consiste en una planta en maceta que permite cargar un teléfono móvil. Su objetivo es ir más allá, puesto que los paneles vegetales generarían electricidad que podría usarse más allá del ámbito doméstico. Según explicaron durante el espacio 4YFN del pasado Mobile World Congress de Barcelona, el sistema 'genera una potencia de 3 a 40 vatios por metro cuadrado, a partir de unos paneles vegetales y una batería biológica que aprovecha los residuos energéticos – materia orgánica - que las plantas expulsan al no necesitarlos'".
Exemplo de biotecnologia e tecnologia social que, por ser um sistema de auto-abastecimento, junto com outras energias limpas, como a solar, a eólica (dos ventos) etc, poderão ser um outro modelo de vida e de civilização, no futuro. Estudos indicam que tal tecnologia, além de barata, poderá atingir até dez vezes mais a capacidade desse protótipo.
Ainda conforme BlogThinkBig: "El equipo ha recibido además recientemente el premio Imagine Express por el desarrollo de una aplicación vinculada a Bioo. Esta app funciona de 'puente intermedio entre los usuarios y los paneles vegetales Bioo para producir electricidad. Por un lado, ayuda a monitorizar la eficacia del sistema en cuanto a producción eléctrica se refiere. Por otro, los estudiantes apuestan por el concepto de 'ciudad inteligente' que permita a las personas que utilicen Bioo comprar o vender electricidad. Su objetivo, además de desarrollar estos sistemas en hogares, agricultura o en tejados verdes de edificios públicos, será contar a partir de ahora con inversores que les permitan seguir creciendo".
Os estudos sobre o uso eficiente da eletricidade existem desde as primeiras décadas do século XX, pelo inventor Nicola Tesla, mas poderosos interesses de grandes corporações tem barrados iniciativas em escala maior, em favor dos interesses petrolífero e do gás.
Quem sabe, num futuro não tão tão distante assim, a energia limpa seja a regra e não a exceção.

Observação: As legendas em inglês podem ser ativadas no menu, no canto inferior direito da janela, e depois traduzidas pela opção em formato de engrenagem ao lado.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Professor: Organize as notas de seus alunos e turmas em apenas um arquivo Excel




A imagem acima é do blog HORA DE COLORIR que, entre diversas sugestões para professores, indica como estes podem organizar as notas de suas turmas em apenas um arquivo Excel, se a necessidade da instalação de nenhum programa específico, apenas o download do referido arquivo-modelo, que será lido no Windows pelo Excel e no Linux pelo Calc.
O Educa Tube Brasil baixou e testou o arquivo e é de simples manuseio, bastando o professor salvar o arquivo, renomeando-o e substituindo os dados lá dispostos como modelo, preenchendo os dados de sua turma, alunos e notas.
A ideia é simples: Um controle interno do professor que pode ser disponibilizado à secretaria da escola, agilizando a transferência de dados, bastando apenas conferir se a fórmula de cálculo das notas é a mesma utilizada pela escola. Ou adaptando-a.
Abaixo, segue link para a postagem do blog, com o tutorial de utilização do arquivo:

Organize suas notas de suas turmas e alunos em apenas um arquivo Excel

Para BAIXAR e salvar com outro nome o arquivo (renomeá-lo), clique no link a seguir:
ARQUIVO EXCEL - NOTAS DOS ALUNOS

Esta indicação descobri através da página de Paula Dimussio, professora de Rio Grande, RS, Brasil.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

A comovente história de Raymond e Patrick (Grandes mestres e alunos surdos)




O vídeo acima que intitulei Esse é o mundo em que acredito. Esse é o mundo que ainda vale a pena, encontrei visitando a página Os Grandes Mestres, através do Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora em Rio Grande, Rs, Brasil e trata-se de uma história relevante e motivadora. Aliás, duas histórias: a de Patrick, jovem de 15 anos, que nasceu surdo e vive em uma região remota de Uganda, sem escolas para alunos surdos, e que vivia condenado, por conta de sua deficiência auditiva, a uma espécie de mutismo, até receber a visita de um professor de língua de sinais (Raymond, que também é surdo) e se integra, junto a outros jovens e idosos na mesma situação, a uma turma especial, no coração da África subsaariana, unindo crianças de 9 a idosos de 80 anos. E a história de Raymond (no início similar a de Patrick, do surdo que se torna professor de outros surdos, seu desprendimento, sua didática e metodologia) merecia também um vídeo à parte, por sua dedicação.
Toda essa trajetória de professor e aluno surdos é documentada neste vídeo por uma equipe de jornalismo, e mais do que uma atividade de inclusão pedagógica e social, é um ótimo material para discutir a aprendizagem em geral, e não apenas o ensino da língua de sinais, pois há uma didática e metodologia cativante e um gesto de solidariedade, de gentileza, de humanidade que deve ser destacado. Humanos que mantém sua humanidade e dignidade, apesar das privações e necessidades...
Ao final de um dia, um único dia, é possível perceber a mudança drástica de Patrick, de um jovem fechado em si mesmo, sem poder se comunicar, a não ser com o pai, por breves gestos, a um aluno dedicado e integrado a um grupo de colegas que passam a se entender.
Os grandes mestres estão por ai, nem sempre conhecidos ou reconhecidos por nós, fazendo seu trabalho mundo afora, muitos de forma anônima, sem o devido destaque nem valorização. Pessoas humanas, sim, pois não são indiferentes ao seu semelhante; que não querem ser o melhor, mas fazem o seu melhor. Diferentes pois não são indiferentes. Humanos por não terem esquecido sua humanidade.
Este vídeo lembrou-me versos de Milton nascimento e Fernando Brandt, na canção Nos Bailes da Vida, em que dizia que "Todo artista deve ir aonde o povo está". Fato! A educação e a escola devem ir aonde existe necessidade, não somente os alunos irem onde estiver uma escola. Devem ser oferecidas oportunidades de que pessoas possam ser integradas à sociedade.
A experiência de Patrick, lembrou-me também a história de Maruge, idoso que passou grande parte da vida como preso político no Quênia e aos 83 resolve aprender a ler e escrever, contada no filme O Aluno, que recomendo a todos os educadores.
Abaixo, breve sinopse do filme:

"Maruge lutou pela liberdade de seu país, foi preso e torturado. Aos 83 anos, se fazendo valer de um discurso do Presidente do Quênia que garante educação para todos, Maruge decide se matricular numa escola primária, gerando revolta nos moradores da região. O filme é um drama tenso, mas belíssimo e inspirador."

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Professora usa bordado (educacional) para conscientizar docentes sobre dificuldade dos alunos




O vídeo acima Ponto a Ponto Bordados, procurei no You Tube e é meramente ilustrativo para notícia que encontrei no portal PORVIR, sobre Professora [que] usa bordado para conscientizar docentes sobre dificuldade dos alunos.
Trata-se do incrível e motivador relato no DIÁRIO DE INOVAÇÕES, dado ao Porvir pela professora Daniela Cordeiro de Almeida Lemos, Coordenadora do Colégio Maria Clara Machado, de Belo Horizonte (MG), Brasil, colocou professores no papel de estudantes para mostrar como alunos se sentem em relação a novos conteúdos.
Um relato que vai ao encontro do que o Educa Tube Brasil, seguidamente destaca, de projetos, atividades e experiências educacionais que por conta de sua simplicidade, permitem a sustentabilidade e a continuidade dos mesmos. O "Risco do Bordado" de Daniela, alusão a obra literária de Autran Dourado, este blog toma a liberdade de reproduzir na íntegra, logo abaixo, como belíssimo exemplo de metodologia e didática na educação, de exercício de alteridade de o professor se colocar como aluno, constantemente, seja em formações e capacitações, como propostas por Daniela, seja na observação e diálogo com seus alunos sobre esse "Admirável Mundo Novo" que surge a cada geração, e da importância de recuperar práticas simples que nem por isso deixam de ser inovadoras; pois inovar, já diz o próprio termo é transformar o que já existe... Inovação: uma nova ação, muitas vezes para as mesmas coisas, um novo olhar, como a professora Daniela propõe para o bordado educacional.

Professora usa bordado para conscientizar docentes sobre dificuldade dos alunos, via Porvir

"Após acompanhar o Transformar 2015, evento sobre inovações educacionais, resolvi aplicar algumas ideias expostas no encontro e lançar um desafio. Agendei uma reunião com todo o corpo docente do colégio Maria Clara Machado, em Belo Horizonte, que conta com aproximadamente 20 profissionais.
Comecei explicando que, para o professor, a matéria que ele ministra é um conteúdo fácil, já que ele vê aquilo todo dia, todo ano. Além disso, falei da importância do aluno entender o processo de ensino-aprendizagem e fiz um resumão do Transformar.
Com a proposta de fazê-los se sentir como alunos, ministrei uma aula de bordado. Expliquei toda a história do bordado, mostrei um passo a passo, coloquei uma videoaula e, no final, perguntei se eles tinham alguma dúvida. Todos responderam que não, que aquilo 'era tudo muito simples'. Então eu respondi: 'Tudo bem. Agora é a aula prática'.
Eles entraram em desespero quando perceberam o quanto aquilo era difícil. 'É assim que o aluno se sente', eu falei pra eles. O aluno se sente angustiado porque, na teoria, quando o professor está explicando, é tudo muito fácil. Mas na hora que ele tenta, não consegue. >br /> Essa experiência serviu para que os docentes vissem como, no olhar do aluno, o conteúdo está muito longe da realidade. Eles vivenciaram um pouco dessa angústia. Além disso, eu comparei com os métodos tradicionais de aula e mostrei como o estudante se sente frente a uma disciplina nova pela qual não possui habilidade nem empatia.
Durante o processo, era engraçado porque o professor de inglês falava assim 'volta lá na videoaula!'. Então eu fazia exatamente como é o vício do professor em sala de aula: 'nossa gente, é muito simples, peguem aí a linha, passem no buraquinho da agulha, não é possível que vocês não dão conta'.
Eu escolhi o bordado por ter experiência e, pra mim, ser uma coisa fácil. Queria escolher uma atividade que eu já tivesse habilidade. Quando uma pessoa vai dar aula de física, por exemplo, ela já tem habilidade em física. Além disso, o bordado sai mesmo de qualquer conteúdo curricular de sala de aula.
Depois da experiência, os professores começaram a olhar os alunos de maneira diferente, não como uma caixa de depósito de conteúdo. Eles perceberam que os jovens têm habilidades e competências diferenciadas. Por exemplo, no início desse ano, todos os professores já começaram a aula de forma diferente. A professora de matemática, do oitavo ano, usa o tablet uma vez por semana para dar aula de geometria.
Quando eu fiz essa proposta, o legal foi que eles compraram a ideia. Se o grupo virasse pra mim e falasse: 'nós não vamos fazer isso, isso não tem sentido', eu não teria obtido esse resultado. Comecei a perceber um movimento de mudança; os professores começaram a trabalhar de maneira mais interdisciplinar. É muito bacana ver a equipe integrada e acreditando que podemos mudar a forma de se ensinar!"


O Educa Tube recomenda também o portal abaixo, do Professor Doni, diretor do Colégio Maria Clara Machado:

PROFESSOR DONI - PORTAL EDUCACIONAL

terça-feira, 12 de abril de 2016

Scarlett: curta de animação inspirado na luta de menina contra o câncer




O vídeo acima Scarlett, descobri na rede social e trata-se de comovente curta-metragem de animação que conta a história de uma menina que luta contra o câncer.
O curta é inspirado na vida de Scarlett Aida Rivero Osejo, que mora nos EUA, e foi diagnosticada com Sarcoma de Ewing, um câncer ósseo que a levou a um duro tratamento com 14 sessões de quimioterapia e a amputação de sua perna direita.
A menina superou não apenas a doença, os obstáculos e limitações da vida como se adaptou a prótese de forma divertida. Em que a resiliência deve ser sempre destacada.
O câncer infantil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 150 mil crianças diagnosticadas em todo o mundo a cada ano.
De acordo com a revista Exame: "A história da menina inspirou a criação da fundação ‘Scarlett Contra el Cancer’, que arrecada fundos para ajudar crianças que, ao contrário de menina americana, não têm condições de combater a doença, financiar próteses e voltar a ter uma vida normal". E "para promover a causa e incentivar doações, a fundação criou um curta-metragem tocante, que conta justamente a história de superação da Scarlett".
Abaixo, link para o portal da Fundação e para conhecer um pouco mais de Scarlett:

SCARLETT COM EL CÂNCER - FUNDAÇÃO

segunda-feira, 11 de abril de 2016

"Contos que não são de fadas": Unicef produz curtas de animação inspirados em histórias de crianças refugiadas #actofhumanity




O vídeo acima Malak and the boat: a journey from Syria (Malak e o barco: uma jornada desde a Síria), belíssimo curta-metragem de animação, primeiro vídeo produzido pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Criança) para a série Unfairy Tales (Contos que não são de fadas), inspirado em histórias reais de crianças e jovens refugiados, sobreviventes fugindo da Guerra.
Neste primeiro curta, conta a história de Malak, uma menina de 7 anos, e sua trágica travessia da Síria rumo à Europa, em um pequeno barco, ou bote, com sua família.
Uma preciosa indicação feita via Facebook pela colega e amiga Josane Batalha Sobreira, educadora de Campinas (SP), Brasil.
O mais comovente e relevante, nesta série, é que além da animação, ao seu final, um breve depoimento da criança que inspirou aquela história.
Material que serve, primeiramente para conscientização da realidade desumana que muitas crianças vivem mundo afora, em zonas de conflito permanente, na busca de uma vida, pelo menos digna e humana... E resgatar nossa Humanidade perdida... Em um segundo momento, além da questão social, pode-se e deve-se trabalhar a questão histórica, geográfica, com os professores da referentes disciplinas. E num terceiro momento, em uma atividade integradora, com professores de língua portuguesa e inglesa, juntamente com os de artes, trabalhar a tradução do texto (que só encontrei em versão legendada em inglês), bem como a leitura de imagens, caso não seja possível a tradução, já que as fortes e expressivas imagens, e a mensagem visual apresentadas falam por si só, podendo ser promovida oficina de interpretação visual e produção escrita, a partir da assistência da série, um de uma das animações. Produção essa que poderá ser ilustrada em conjunto com os professores de artes, tornando a atividade inter e multidisciplinar (História, Geografia, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes, etc).
Abaixo, mais dos curtas de animação da série "Contos que não são de fadas":



The story of Ivine and Pillow: a journey from Syria (A história de Ivine e o Travesseiro: uma jornada desde a Síria), mostra a vida de Ivine, uma menina de 14 anos, que tem a casa e a cidade bombardeadas e sai com a mãe, em busca de refúgio... Na travessia pelo mar, leva apenas seu Travesseiro, um companheiro inseparável; que além de amigo imaginário, é uma personagem que a salva de seus piores pesadelos.
E o terceiro "Conto que não é de fadas", chama-se Mustafa goes for a walk: a journey from de Syria (Mustafá sai para caminhar: uma jornada desde a Síria), a história de um menino de 13 anos, que é forçado a fugir de casa, deixando seus entes queridos e suas coisas para trás, tentando sobreviver. Os inseparáveis brinquedos (um robô e um "ursinho" em forma de elefante) são abandonados pelo caminho, para que Mustafá possa chegar ao campo de refugiados. Um vídeo que fala de perdas em seu sentido mais amplo e universal possível, para um choque de alteridade (do se colocar no lugar do outro).



Unfairy Tales são histórias verdadeiras de crianças refugiadas que inspiraram a iniciativa global #actofhumanity (ato de humanidade), que como destaca o portal de notícias do UNICEF, "campanha enfatiza que não importa de onde venham, cada criança tem direitos e merece uma chance justa".
Segundo Laura Gelbert, da Rádio ONU, em Nova York:

"A chefe de comunicação do Unicef, Paloma Escudero, fez um alerta: 'não importa aonde estejam no mundo, quando uma criança refugiada ou migrante chega a seu destino, isto é o início de uma outra jornada, não o fim do caminho'.
Escudero afirmou que todos os dias, em todos os lugarem, pessoas estão ajudando esses menores com pequenos 'atos de humanidade'.
Ela ressaltou que essas ações raramente se tornam notícia, mas estão fazendo 'toda a diferença do mundo' para crianças refugiadas e migrantes. Segundo a chefe de comunicação da agência, o Unicef 'quer exibir esses atos de humanidade para inspirar outros e mostrar o caminho a seguir'.
Uma das histórias que compõem a série, "Ivine e o Travesseiro", ilustra a história verdadeira de uma menina de 14 anos. Depois de uma fuga perigosa da Síria, Ivine se estabelece em um campo de refugiados na Alemanha, onde tem outros desafios.
"Malak e o Barco" conta a história de uma menina de sete anos em um barco furado. A terceira animação descreve a história de Mustafa, um menino que após deixar sua casa, se pergunta quem sobrou para ser seu amigo.
Paloma Escudero lembrou que as histórias dessas três crianças não são incomuns.
Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens em todo o mundo estão em movimento, fugindo de conflitos, pobreza e condições climáticas extremas e 'buscando uma vida mais estável e um lugar para chamar de casa'.
O Unicef quer envolver o público com mensagens nas redes sociais e pretende produzir mais animações.
O pedido da agência é simples: mostre um ato de humanidade a crianças e jovens refugiados e migrantes; use a hashtag #actofhumanity para compartilhar histórias e inspirar outras pessoas"
.

O Educa Tube Brasil repassa esse conteúdo, pedindo àqueles que visitam esse blog possa compartilhar com sua rede social tal relevante e necessária. Humanidade Já! Atos de humanidade sempre! #actofhumanity
Abaixo, vídeo com Crianças sírias no campo de refugiados Niroz, para que crianças e adultos tenham consciência dessa real tragédia humana em curso, para todos conheceram um pouco dessa realidade:



Por fim, para ampliar o tema, segue triste notícia (link abaixo) de uma dura realidade que invade o imaginário infanto-juvenil de crianças em zonas de conflito:

87 milhões de crianças de até sete anos não conhecem nada além de conflitos

domingo, 10 de abril de 2016

Gestão de Pessoas: Mobilidade, criatividade, multifuncionalidade e multifocalidade


Publicado por Mijar de Rir em Quarta, 6 de abril de 2016


O vídeo acima #TheBabyGang, descobri via Facebook da colega e amiga Cristiane Lima Terra Fernandes ou a Crixx, educadora de Rio Grande, RS, Brasil.
Trata-se de vídeo em time-lapse (lapso de tempo, gravado com saltos de alguns segundos, dando a impressão de aceleração) e mostra a atividade de um pai e seus quatro filhos. Quatro bebês que se movimentam a todo momento e uma pessoa para gerir o reduzido tempo para vestir esse "quarteto fantástico".
A gestão de pessoas, de recursos humanos, requer essa visão panorâmica e uma metodologia eficinete diante de cada situação, que o bom educador (seja pai ou professor) necessita, quando trabalha com grandes grupos, tendo que dar atenção individual e coletiva ao mesmo tempo. Nessa situação, quanto mais multifuncional e multifocal for, mas mobilidade esse gestor terá em planejar tempos e espaços educacionais, em casa, na escola, no trabalho e na sociedade.
Além de uma boa dose de humor, afeto e criatividade para enfrentamento dos desafios que surgem no cotidiano.
E o interessante neste vídeo divertido e encantador são os comentários que se seguem, na versão original, que reproduzo a seguir:

Comentários:

- Sérgio B.: "Ainda bem que tem zíper nas roupas! Se fosse como era antes, aqueles arrebites plásticos .... Levaria 03 horas kkkkk";
- Ana L.: "Meu Deus com 4 babys e ainda tem um cachorrinho que vi na imagem",
- Aluska C,: "E eu achando difícil tomar de conta de uma kkk e ai meninas que tal vocês tomando de conta dos 4".

Observação do Educa Tube Brasil:

- Saber racionalizar o tempo, utilizando recursos mais adequados á necessidade (zíper ao invés de botões comuns, ou arrebite);
- Visão espacial de perceber além do foco principal (os 4 bebês), havia também um bicho de estimação na cena;
- Metodologia adequada a cada situação,
- Autocrítica, de perceber que o nosso problema torna-se pequeno diante de outras situações que outras pessoas enfrentam,
- Humor, afeto e criatividade para resolução dos desafios do cotidiano.
Enfim, um pequeno vídeo que promove uma grande reflexão sobre gestão de pessoas, planejamento de tempo e espaço, e avaliação e autoavaliação.

sábado, 9 de abril de 2016

Aprendam com seus filhos a ler primeiro mundos para depois começarem a ler livros!


La reacción de este bebé cuando le terminan de leer un libro, es la mejor prueba de que, sin importar la edad, el fin de un buen libro es siempre una tragedia agridulce. :)

Publicado por www.nuestroshijos.com.do em Sexta, 25 de setembro de 2015


O vídeo acima, Nuestros Hijos (Nossos Filhos), descobri via Facebook da amiga Taty Guedes, de São Paulo (SP), Brasil, que brincou, dizendo: "Eu quando acabo de ler um bom livro". De fato, eu também "quase" reajo da mesma maneira, apesar de não ser mais bebê por décadas e décadas.
Conforme apresentação do divertido e encantador vídeo, no portal Nuestros Hijos: "A reação deste bebé quando lhe acabam de ler um livro, é a melhor prova de que, sem importar a idade, o fim de um bom livro é sempre uma tragédia agridoce". Todos os bons leitores que o digam.
Incentivar o hábito da leitura de imagens, da contação de histórias para trabalhar o imaginário, não importa a idade, mas quanto mais cedo melhor, pois promove uma maior interação entre pais e filhos, professores e alunos. O importante, como menciono no título desta postagem é que os educadores (pais e/ou professores) aprendam, primeiro a ler mundos, para depois começarem de fato a ler livros. Estimular a associação de ideias entre o real e o imaginário, pois ler é muito melhor que jogar videogame, assistir TV ou cinema, pois a imaginação cria cenários, vestuários, personagens, todo um enredo suplementar a partir do que é contado... E quem imagina desenvolve com o tempo o senso crítico e a autocrítica...
Este vídeo me recordou outra postagem do Educa Tube Brasil em que editei cena do filme Três Solteirões e Um Bebê, justamente na parte em que um dos solteirões lê uma história adulta em tom suave, melódico e terno para um bebê. Quando o outro solteirão ouve aquela história, digamos inapropriada para a idade, o pai adotivo diz ao outro que "Não importa o que eu leio, mas o tom de voz". :-)
Recomendo aos visitantes desta postagem que cliquem no link abaixo para entender melhor o contexto dessa situação:

Não importa o que eu leia, e sim o tom da voz (cinema e educação)

Aprendemos, então, como nosso filhos a ler primeiro mundos para depois, sim, começarmos a ler livros!

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Jovem estudante cria canal no Youtube para contar histórias de heróis negros brasileiros




O vídeo acima Zumbi dos Palmares, faz parte da série MEUS HERÓIS NEGROS BRASILEIROS, um canal de vídeos no You Tube, criado por Pedro Henrique Côrtes, um jovem estudante de 13 anos de idade, morador da Zona Leste de São Paulo, o rapaz, negro, decidiu criar um canal no Youtube para compartilhar com outras pessoas a história e as lutas desses homens - que, para ele, não têm tanto destaque quanto deveriam.
A criativa série completa de vídeos pode ser conferida pelo link a seguir:

MEUS HERÓIS NEGROS BRASILEIROS

Descobri este canal e o relevante trabalho desse jovem, via Twitter, pelo perfil do jornal Extra, que reproduzo em parte abaixo:

"A ideia do projeto 'Meus heróis negros brasileiros' surgiu após Pedro Henrique assistir à peça “O topo da montanha”, com Lázaro Ramos e Taís Araújo, em outubro [de 2015.]
— Ele me pediu de Dia das Crianças um ingresso para a peça. Era o mais jovem da plateia. Foi muito emocionante. Saiu de lá transformado, e me pediu no dia seguinte as biografias de Malcolm X, Martin Luther King e Nelson Mandela. Falei que conseguiria, mas lembrei a ele que, aqui no Brasil, também temos muitos heróis. Meu filho começou a fazer pesquisas na internet e, então, teve a ideia de fazer vídeos sobre esses homens — conta a mãe do jovem, a turismóloga Egnalda Côrtes.
O primeiro vídeo da série, sobre Zumbi dos Palmares, foi publicado no dia 23 de novembro. O segundo, sobre Machado de Assis, em 12 de dezembro. O número de visualizações tem crescido a cada dia - nesta terça-feira, o canal já estava perto de alcançar 2.500 inscrições. Antes de começar o projeto, Pedro Henrique chegou a fazer outros vídeos, abordando temas como preconceito e homossexualidade.
As pesquisas sobre os personagens são feitas com a ajuda da mãe, que fica encarregada de fazer um resumo sobre os heróis. O roteiro fica todo por conta do rapaz, estudante do 8° ano do ensino fundamental, que adapta as histórias a uma linguagem voltada para o público jovem.
— Quero que outros jovens negros, assim como eu, se inspirem nesses heróis. É muito legal se inspirar em alguém parecido com você. Fala-se muito sobre heróis europeus, bandeirantes, mas quase nada sobre os negros — conta o rapaz, adiantando outros vídeos que vêm por aí: — Vou contar a história de Luiz Gama, muito pedida pelos seguidores, Francisco José do Nascimento, Cruz e Souza, Besouro de Mangangá e Chico Rei, além de falar sobre heroínas negras brasileiras.
Para Egnalda, que é apaixonada por História, a iniciativa do filho é motivo de orgulho à família.
— A ideia é fantástica. Acho que todos os jovens precisam de referências. Vivemos em uma sociedade em que elas são normalmente europeias, brancas. A importância do canal é, ao contar a trajetória de superação desses heróis negros, inspirar os jovens e mostrar que podem ser o que quiserem. É uma grande oportunidade de mudar a história, tornando-os protagonistas, e não coadjuvantes — defende a turismóloga"
.

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/brasil/jovem-cria-canal-no-youtube-para-contar-historias-de-herois-negros-brasileiros-18307459.html#ixzz45FfCuD3Z https://www.youtube.com/playlist?list=PLGolmRbZ3SNh6PPhos3A8MSBwUrd0yfUC

quinta-feira, 7 de abril de 2016

MECFlix e “Hora do Enem” (Plataformas gratuitas de estudo)




O vídeo acima, Hora do Enem é plataforma educacional lançada pelo MEC (Ministério da Educação do Brasil), com vídeos e material online gratuito para os alunos do ensino médio estudarem para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
O material é direcionado aos alunos de escola pública, mas pode ser acessado por qualquer candidato ao Enem, bastando clica no link abaixo:

HORA DO ENEM

Os estudantes também podem assistir às aulas das disciplinas, visitando a biblioteca online, batizada de “MECFlix”. Além das aulas online, os alunos poderão assistir a uma aula sobre Enem diariamente na TV Escola, às 18h.
Conforme o portal LABi Educacional:

"O sistema também vai oferecer simulados online, direcionados aos alunos que estão no 3º ano do ensino médio. O MEC divulgou as datas dos simulados: 30 de abril, 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro.
A prova será corrigida como o Enem, com o TRI (teoria de resposta ao item). No dia do simulado, a plataforma será aberta à 00h e fecha às 20h. Quando começar a resolver o exame, o estudante tem quatro horas para finalizá-lo.
Assim que terminar o simulado, o estudante vai saber qual nota tirou, qual é a nota de corte do curso que deseja e quanto falta para atingi-la. Também vai receber um plano de estudos atualizado"
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quarta-feira, 6 de abril de 2016

"Science Kombat": Jogo brasileiro Superinteressante que mistura ciência com luta




O vídeo acima, Ciência Combate (Super Interessante), descobri via Twitter do portal Olhar Digital e trata-se do "Science Kombat", um jogo brasileiro que mistura ciência com luta, e está disponível gratuitamente no site da revista Superinteressante, que teve a iniciativa de misturar "o ambiente dos clássicos títulos de luta com personalidades que fizeram história na ciência". Uma ideia genial, apesar do trocadilho.
Aprender brincando, ou brincar aprendendo, não importa. O relevante é a criatividade de incorporar o ambiente da ciência ao dos jogos, fazendo o aluno ou jovem entender por via indireta o sentido da própria ciência em seu cotidiano, popularizando os perfis de cientistas e pesquisadores.
O educador do século XXi não pode apenas passar seus conteúdos contando com a abstração dos alunos, o audiovisual, presente em curtas-metragens, videoclipes, animações, filmes, jogos é um grande recurso e aliado no diálogo com esta geração totalmente audiovisual. Um canal de comunicação entre gerações pode ser pensada a partir dos jogos, pois o jogo faz parte da própria evolução científica e social. O grande "jogo da imitação" entre pais e filhos, professores e alunos.
Conforme dados: "Há sete cientistas jogáveis: Albert Einstein, Charles Darwin, Marie Curie, Isaac Newton, Stephen Hawking, Pythagoras e Nikola Tesla.
Cada personagem conta com seis ataques básicos e dois especiais, sendo que todos os poderes têm relação com suas descobertas na vida real. Darwin, por exemplo, tem um ataque chamado 'Evolução' e outro, 'Seleção Natural'; já Hawking conta com 'Buraco Negro' e 'Buraco de Minhoca'"
.
E o jogo pode ser acessado pelo computador, link a seguir:

SCIENCE KOMBAT - JOGO ONLINE E GRATUITO

terça-feira, 5 de abril de 2016

Ludo Educativo (Atomística): Jogo online e gratuito ensina Química por meio de desafios




A imagem acima LUDO EDUCATIVO (ATOMÍSTICA), descobri na rede social, através do perfil no Twitter da Revista Carta na Educação e trata-se de jogo online que ensina Química por meio de desafios, facilitando o entendimento do conteúdo de atomística da disciplina.
Conforme matéria da referida revista educacional:

"Contendo 200 questões de múltipla escolha sobre o campo da atomística, o jogo gratuito facilita a fixação do conteúdo previsto no currículo escolar do Ensino Médio.
A dinâmica do jogo é bastante simples. As casas amarelas do tabuleiro possuem perguntas que o internauta deve responder para avançar.
Cada questão respondida corretamente equivale a cinco pontos e a cada resposta errada um ponto é descontado. O objetivo é chegar ao final do percurso com o maior número de pontos possível.
O professor, por sua vez, pode acompanhar o desempenho de seus alunos tendo acesso ao ranking das turmas e a performance individual de cada estudante.
O projeto é fruto do trabalho de mestrado “Aplicação do Jogo Ludo Atomística no Ensino de Química”, de Marcelo Fernandes, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizado no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP"
.
Para acessar ao jogo, basta clicar no link abaixo, bastando inserir conta de e-mail e preencher alguns dados para pesquisa:

LUDO EDUCATIVO (ATOMÍSTICA)

O Educa Tube Brasil testou o jogo e recomenda, apesar de não ser especialista em Química e em Exatas, mas em Letras e Humanas. :-)
Vejam também, a seguir, link para o portal QUÍMICA 3D, que reúne animações tridimensionais, a fim de facilitar a compreensão 
de reações e fórmulas moleculares, para tornar mais dinâmico o ensino da disciplina:

QUÍMICA 3D - PORTAL EDUCACIONAL - ANIMAÇÕES TRIDIMENSIONAIS

Por fim, o Educa Tube Brasil recomenda a página da revista CARTA NA ESCOLA, sempre com matperias relevantes sobre Educação:

REVISTA CARTA NA ESCOLA

segunda-feira, 4 de abril de 2016

"A gente quer comida, diversão e arte" e também Filosofia e Sociologia na Educação (Iniciativa estudantil)




O vídeo acima, Estudantes do RJ querem ter mais aulas de filosofia e sociologia, e como o nome indica, trata-se de reivindicação de alunos que ocupam duas de escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro, Brasil, pedem mais aulas de Filosofia e Sociologia, disciplinas que segundos os alunos "ajudam na formação crítica do cidadão".
A luta destes jovens, que se inspiraram nas ocupações de alunos em escolas de São Paulo, me lembrou na canção Comida, da banda paulista Titãs, em que o refrão é justamente o que coloquei como título desta postagem "A gente quer comida, diversão e arte" (vejam vídeo mais abaixo). Filosofia e Sociologia foram banidas durante a ditadura militar, em 1971, substituídas por Moral e Cívica e OSPB e seu "estudo dirigido", e foram reincorporadas no currículo escolar recentemente.
Quando muitos reclamam que alguns alunos não querem estudar, em contrapartida tem também aqueles que desejam mais aulas de disciplinas que lhes estimulem a consciência crítica e cidadã. Uma iniciativa que deve ser valorizada e jamais criticada.
Abaixo, vídeo edição com letra da canção Comida, dos anos 1980, para reflexão:



Afinal, "a gente não que só comida, a gente quer comida, diversão e arte... A gente quer a vida como a vida quer..." A gente quer educação, arte e cultura, além de mais filosofia, sociologia e tecnologia na educação e na sociedade.

sábado, 2 de abril de 2016

O Fim do Recreio: Premiado curta-metragem sobre a importância do brincar na educação




O vídeo acima O Fim do Recreio (Vinícius Mazzon e Nélio Spréa, 2012), foi indicação via Facebook da colega e amiga Josane Batalha Sobreira, educadora de Campinas, SP, Brasil e editora do Josobreira's Blog.
Trata-se de premiado curta-metragem, de Vinícius Mazzon e Nélio Spréa (2012), que retrata a vida de alunos de pequena escola, quando chega a notícia de que "No Congresso Nacional, um projeto de lei pretende acabar com o recreio escolar. Ao mesmo tempo, em uma escola municipal de Curitiba, um grupo de crianças pode mudar toda essa história",
Dirigido a todos os públicos, "O Fim do Recreio" é um ótimo vídeo para refletirmos sobre a importância do lúdico, do brincar, no cotidiano das crianças de todas as idades, seja na escola ou na sociedade. Da importância de criança ser criança, estimulando esse olhar do adulto sobre o universo infantil. Da necessidade de incentivar a expressão infanto-juvenil no espaço escolar, seja por brincadeiras as mais variadas, que são mostradas no curta, seja pela própria produção audiovisual, representada pelo garoto que encontra uma câmera filmadora, guardada no almoxarifado e que serve para capturar esse olhar do outro. Que pode ser representado e capturado e outras obras visuais, pelo desenho, música, dança, teatro e outras manifestações artísticas e culturais, em que a tecnologia serve como esse produtor de acervo digital sobre o cotidiano de uma comunidade escolar.
Como destacou a própria colega Josane, é um vídeo "Sobre empoderar as crianças! Demais! E o olhar que a diretora teve quando viu as imagens". Fato! A equipe diretiva deve ser essa locomotiva de conduzir os demais vagões da escola nesse processo de ensino-aprendizagem.