segunda-feira, 31 de maio de 2010

O perigo de contar uma história única, por Chimamanda Adichie


Fonte: http://www.ted.com/talks/view/id/652
O vídeo acima, foi indicação indireta, via twitter, da arquiteta Elenara Stein Leitão, de Porto Alegre - RS - Brasil, editora do blog Arquitetando ideias.
O documentário foi extraído do blog Doc Verdade: documentários por um mundo mais justo.
Trata-se de um emocionante depoimento da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, que apresenta-se como uma contadora de histórias, falando sobre a importância de não termos uma história única a contar. De relatar experiências positivas e negativas que formam a nossa personalidade.
Importante mudar a visão da mídia, tanto na educação como na história de um povo, de só mostrar aspectos negativos, catástrofes e nem sempre dar o mesmo espaço para experiências exitosas e relevantes.
Só assistindo pra ver e ler a importância de seu relato!
Acredito que meus coleg'amigos, profs. Fátima Campilho e Michel Goulart, ela contadora de histórias, ele professor de história, editores, respectivamente, dos blogs Blogstórias Essenciais e História Digital, irão gostar muito desse vídeo também.
Como educadores, precisamos saber contar a nossa história e a nossa verdade, mas também saber ouvir a história e a verdade do aluno, dos pais, da comunidade em geral.
Na especialização em História do Rio Grande do Sul: sociedade, política e cultura, tratei de "O Gaúcho típico e seu arquétipo na obra de Erico Veríssimo" , analisando Solo de clarineta, sua autobiografia, e O Tempo e o Vento, a trilogia que trata dos primeiros 200 anos da colonização do estado, demonstrando também a questão do estereótipo do gaúcho, através da mídia em geral.

Apresentação do vídeo no Doc Verdade:

Trata-se de uma palestra dada pela escritora Chimamanda Adichie. Mas toca no assunto "se uma mentira é contata repetidamente por muito tempo, ela se torna realidade (pelo menos no imaginário coletivo). Elas nos propõe a refletir: "como essas histórias são contadas, quem as contam, quantas histórias são contadas?
"A única história cria o estereótipo. O problema do estereótipos não é que eles sejam mentira, mas sim que são incompletos".

5 comentários:

  1. Realmente essa palestra e as palavras de Chimamanda Adichie me impactaram bastante. Há muito tempo venho refletindo sobre os lados da história e de como ela é vista a partir do ponto de vista de quem a escreve ( e quem domina o cenário politico e economico). Mas ela vai além, ela toca também em como isso afeta nossoas percepções diárias, nossas generalizações, nossos PRÉ-conceitos. Obrigada pela citação
    Muito bom o teu blog
    Abraços
    Elenara

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  2. Venho acompanhando seu blog a algum tempo. Tenho gostado muito,indicado para outros colegas, e muitas vezes com vontade de comentar e não o fazendo...não domino a ferramenta e por vezes - sei lá! Mas desta vez não dá pra segurar¨( lembrando Gonzaguinha - Explode Coração ) Essa mulher nigeriana linda, inteligente, sensível e incrivelmente lúcida do Tempo e de seu papel social. Formidável. Agradeço a indicação,compartilharei, pois penso que dessa forma poderemos Transformar nossa ¨humanidade¨tão cega e arrogante de saberes.Novamente obrigada.

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  3. Cara Elenara, agradeço mais uma vez pela tua indicação indireta, via twitter, que me possibilitou conhecer o pensamento de Chimamanda, sua história de vida e socializar tudo isso no meu blog. Fiquei emocionado com o depoimento dela, com sua sideias e seu jeito de ser. Um abraço,

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  4. Cara Maria Beatriz, esse vídeo demonstra o quanto ações individuais podem mobilizar outras pessoas, mundo afora. O quanto a lucidez de Chimamanda nos possibilita refletir sobre nosso tempo e espaço, inclusive o escolar. ico feliz por saber que é uma visitante do Educa Tube e agora colocou seu comentário. Sempre é bom ter esse contato com a comunidade criada em torno desse espaço virtual, que se propõe justamente a disponibilizar vídeos que possam ser utilizados no espaço escolar etc. Se tiver algum vídeo interessante, mande-me o link, também. Mais uma vez, grato pela visita e comentário. Um abraço,

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  5. Fiquei maravilhada com o depoimento desta escritora nigeriana tão sensível e criativa. Ela me inspira a pesquisar mais sobre o assunto, porque estou interessada em narrativas de vidas e projetos nesta área. Um grande abraço,

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