quarta-feira, 24 de julho de 2024

Pequena aula sobre liderança, gestão de pessoas e de grupos: o talentoso e a sobrecarga




O vídeo acima, encontrei no Instagram e serve para uma boa introdução sobre liderança, gestão de pessoas e de grupos e muito mais, pois reflete muito da realidade, não apenas do serviço público, como da iniciativa privada, do ambiente dos esportes etc.
Um grupo em que o gestor sobrecarrega os "bons" e tolera os que nada fazem, pois nada se espera deles, é um "meio ambiente" que aos poucos enfrentará "mudanças climáticas" entre os nativos e os imigrantes, tornando "refugiados" uns e "exilados" outros.
Basta ver o que acontece em grandes clubes de futebol, com folhas de pagamento milionárias, que "no papel" são equipes que têm tudo para vencer tudo e convencer a todos, mas que na prática do mundo real, carecem de gestão de egos, de sensibilidade para torná-los parte de um todo, de incentivar o espírito colaborativo [que requer um organizador, seja ele o treinador ou o coordenador técnico]. Espírito de equipe não se ensina, se estimula encaixando cada integrante ao perfil do grupo. Ao sobrecarregarmos uns, pois os consideramos aptos e eficientes para os desafios, e isentarmos outros, já que se mostram inseguros ou ineficazes nas atribuições dadas, geramos conflitos, em fragmentamos o coletivo.
Precisa existir uma força centrípeta, ou seja, rumo ao centro, e não uma centrífuga [uma fuga para as bordas]. No caso específico de um time de futebol, percebemos isso nitidamente ao ver jogarem apenas pelas bordas, e não povoar o meio do campo, onde de fato deveria exeistir a armação e triangulaçãod e jogadas para envolver o adversário, optando pelo famoso "chutão" pra frente ou "chuveirinho" na área, ambos ineficientes, pois a bola bate e volta com mais força, sobrecarregando o sistema defensivo, que acaba, sob constante pressão, falhando, e levando a torcida do clube a "pedir a cebaçe" de alguns, normalmente os mais esforçados e colocados sob risco constante, do que aos que se escolndem entre as linhas de defesa, esperando a bola no pé, caminhando lentamente pelo campo, pois não recebem a bola, pois nada podem oferecer, faltando-lhes o espírito de equipe.
No mundo corporativo não foge muito a essa regra, quando a gestão de recursos [humanos, financeiros etc], não percebe essa paisagem vista do alto, sem pereber o "mapa de calor" dos envolvidos num projeto, atividade, ação. O líder é o representante do grupo e deverá ter essa visão de jogo, como um todo, como o enxadrista que prevê a jogada do oponente e já está um passo a sua frente.
Por isso que o vídeo em questão, embora breve, poderá ser uma aula interessante, não apenas sobre empresas, gestão e liderança, mas sobre sucesso em empreendimentos diversos.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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