domingo, 8 de dezembro de 2024

E se a moça do avião fosse professora de Português: incrível paródia promovendo intertextualidade e aprendizagem significativa




O vídeo acima "Se a moça do avião fosse professora de Português", encontrei no Instagram da professora Heliane Miscali, de quem o editor deste blog educacional sem fins lucrativos se tornou fã de carteirinha, por conta da incrível paródia, envolvendo criatividade e humor na dose certa, além de mesclar a realidade com o conhecimento formal, no caso, as normas da Língua Portuguesa.
Considero genial essa junção entre educação e mundo, promovendo a associação entre o conhecimento prévio que o aluno traz pra escola e o conhecimento formal que o professor sobrepõe, numa intertextualidade entre a vida vivida e a formação para a vida.
Vi no referido audiovisual dos conceitos do construtivismo, que estão presnetes nos ensinamentos de Carl Rogers e David Paul Ausubel: flexibilidade cognitiva e a aprendizagem significativa; ou seja, levar em conta os saberes que o aluno já possui em paralelo com os conteúdos programáticos, dando sentido ao que é proposto em sala de aula.
Genial também a ideia de Heliane e sua arte minimalista, ao usar como cenário o quadro branco e caneta para desenhar uma janelinha e ali interpretar seu papel social de educador. Educar é muito mais do que ensinar regras, normas, exceções, fórmulas, equações, datas e figuras históricas, nomes científicos etc. Educar é emancipar o aluno, permitindo que as informações se tornem conhecimento, de preferência, significativo, pois o que a memória retém é aquilo que proporcionou ao educando algo que jamais esquecerá. O que é apenas decorado, memorizado temporariamente, e que não é tornado relevante, logo será esquecido.
É tornando significante o conteúdo trabalhado no ambiente escolar que se ressignifica o próprio papel social do professor.
Por isso que, em tempos de Inteligências Artificiais - cada vez mais sofisticadas, que simulam quase tudo -, dominar as figuras de linguagem como o humor, a ironia, metáforas, entre outras, é estar um passo adiante das máquinas que, por enquanto, apenas imitam a criatividade, genialidade, irreverência humanas. São como eu denomino de Cavernas de Platão 5,0, pois conseguem criar a partir do que está na base de dados.
Estimular e desenvolver as habilidades dos alunos é um desafio e um compromisso do professor do século XXI.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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