segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A máquina do tempo e a máquina de escrever...
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=W0WRfuDQHs4&feature=related
A imagem e vídeo acima (fragmento de filme do comediante Jerry Lewis, famoso nos anos 1970, em que toca uma música "datilografada"), são a mostra de como a tecnologia avança e torna em curto espaço de tempo maquinários em meras peças de museu, como a fotografia acima.
Até o início dos anos 1990, usei máquina datilográfica. Em meu primeiro emprego, um dos colegas chegou a me dizer que se não soubesse datilografar, não conseguiria permanecer no emprego. Aprendi, memorizando o teclado. Naqueles tempos a datilografia era tão importante como hoje ter um curso de informática.
Nesse período, muita coisa mudou... As TICs e mídias se incorporaram ao cotidiano dos jovens, dos alunos, mas ainda não estão integradas ao dia a dia dos professores. Ainda há uma resistência e muitas são as causas para isso, e não é este o objetivo deste post.
A intenção maior é mostrar como o que antes era moderno, em pouco tempo tornou-se obsoleto. As máquinas são substituídas como maior rapidez, mas o ser humano, o educador, é uma peça insubstituível nessa engrenagem social.
Precisamos dar o devido valor a cada um. Às máquinas, como ferramentas de apoio, suporte, e as pessoas (professores e alunos) como verdadeiros protagonistas do processo de ensino-aprendizagem e de inclusão social...
Para a geração atual, sugiro a locação de alguns filmes do passado, para ter essa pequena viagem no tempo, como são os clássicos estrelados pelo comediante Jerry Lewis, pelo ator e diretor Charles Chaplin (de Tempos Modernos, que é filme essencial para discutir a sociedade contemporânea com pais e filhos, professores e alunos) e outros mais...
Observação: A fotografia acima, é uma máquina datilográfica que incorporei ao acervo do Núcleo de Tecnologia Educacional, para mostrar a alunos esses equipamentos que hoje são de fato peças de museu.
Certa feita, a filha de uma amiga, visitando a casa de uma coleguinha se espantou com a visão de uma máquina datilográfica, exclamando: "Nossa! Um computador com impressora!"
De fato, no passado, já éramos multifuncionais, mesclando computador e impressora num só equipamento, como é o acima exposto, ainda com a vantagem de não precisar de bateria, cartuchos (a fita rendia bastante, mas sujava muito os dedos a sua troca); e se faltasse energia, não impedia o trabalho.
Obviamente que naquele tempo também não existiam os editores de textos, para nos facilitar a vida, tampouco a internet, o telefone celular, MSN, o Google, os blogs e outras coisas que hoje estão incorporadas ao cotidiano e que aproximam as pessoas. Conhecer a história das coisas que nos cercam e das coisas que foram parar no museu, é também um exercício válido a qualquer disciplina e a qualquer tempo e local.
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