sábado, 10 de setembro de 2016

Retratos feitos de papel colorido destacam a beleza da terceira idade (arte, imaginação e sociedade)




O vídeo acima Jade: making paper portrait, descobri na rede social via portal ZUPI, e trata-se de incrível e criativa ideia da artista Yulia Brodskaya de fazer "Retratos de papel que destacam a beleza da terceira idade".
Um ideia simples e ao mesmo tempo complexa, de uma beleza única, de reunir cadernos de papel colorido e criar um imenso mosaico em forma de retrato de pessoas idosas, e que me lembra cena de um episódio de seriado antigo, que tento reencontrar no You Tube (ainda sem êxito) em que um paciente de hospital, com problemas emocionais, quer construir uma antena no pátio do prédio para receber sinais de civilização alienígenas. Diagnosticado como esquizofrenia, ninguém lhe dá atenção exceto uma jovem médica que lhe consegue material de sucata para que ele construa seu invento. Com a antena funcionando, ele recebe misteriosos sinais em código binário, que ao serem impressos em dezenas de páginas e mais páginas são uma sucessão de uns e zeros apenas. A médica leva toda aquela papelada para casa e a coloca em rigorosa ordem de impressão no chão de sua sala e fica ali observando sem nada entender. Até que quando sobe ao segundo piso e lá do alto olha para baixo tem uma incrível surpresa. Como imenso mosaico, aquelas folhas reproduzem um rosto humanóide (algo que também remete ao filme Contato inspirado no livro de mesmo nome do cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico e escritor Carl Sagan).
Tenho pesquisado em sites de filme, séries, por enquanto sem sucesso de reencontrar essa cena para linkar aqui neste post e fazer uma reflexão sobre esse olhar panorâmico que todo educador deve ter, de ver no nível do aluno, dar crédito aos seus sonhos, mas também elevar-se para uma visão mais ampla do tema.
Se alguém souber de algum dado sobre esse episódio que fiz pequena sinopse, e puder me contatar, desde já agradeço, pois na pequena agenda que tenho está escrito tão-somente: "Quinta Dimensão", e com esse nome achei o seriado Além da Imaginação (The Twilight Zone), chamado também de Quinta Dimensão mas dos episódios que assisti, nenhum corresponde ao referido acima.
Pesquisando, encontrei outro interessante episódio chamado The Message (A Mensagem), do seriado The Outer Limits (A Quinta Dimensão), que "foi uma série de televisão de ficção científica norte-americana que foi ao ar pela ABC, exibida em dois períodos (1963 - 1965) e (1995 - 2002). A primeira versão era uma coprodução EUA/Canadá. No Brasil foi lançada apenas a 1ª temporada da série (1995 - 2002) em dvd".
A seguir, episódio em que cientista surda (a atriz Marlee Matlin é surda na realidade) recebe uma mensagem alienígena também em código binário (aos 21 min), e que ao colocar inúmeras folhas de papel na parede, consegue perceber que entre as lacunas há algo estranho, que ao desenhar com caneta vê se transformar em desenhos que foram colocados na nave Voyager, sobre as características da civilização humana, para futuro contato com civilização extraterrestre:



Todos os educadores, sejam pais ou professores, precisam estabelecem uma comunicação com seus filhos e alunos através de mensagens que não sejam binárias, mas que permitam decodificação.
O grande mosaico do cinema e da televisão, como o mosaico de Yulia, nos permitem refletir sobre a importância da arte e da cultura na educação, do olhar observador do aluno junto ao do professor, de termos visões horizontais e verticais sobre um mesmo tema e muita coisa mais. Da reciclagem não apenas de papel e outros materiais, mas de ideias.
O cinema, a televisão e todo o imaginário do professor podem ser grandes aliados ao seu fazer pedagógico, desde que tenham significado, coerência e intertextualidade com o conteúdo a ser ministrado.

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