domingo, 7 de janeiro de 2018

Experimento social: redesenhando os estereótipos das profissões




O vídeo acima Redesenhando os estereótipos, foi indicação via Facebook do colega e amigo Fernando Luís, poeta e músico de Rio Grande (RS), Brasil e editor do blog Zé Urbano.
O vídeo retrata a atividade proposta por uma professora a seus alunos, de desenhar pessoas de diferentes profissões, iniciando por um bombeiro, um cirurgião e u piloto de avião. Os desenhos foram os mais diversos, mas em sua maioria eram retratos de homens desempenhando aquelas profissões. Ao adentrarem um piloto de avião, um cirurgião e um bombeiro com seus equipamentos e tirando capacetes e máscara, a grande surpresa para as crianças: eram mulheres que desempenhavam aquelas profissões.
Em um tempo que parece retroceder para valores antiquados, uma atividades dessas num contexto polemizados como o escolar do Brasil, atualmente, já por si só poderá gerar falsas polêmicas. Mas pensar a realidade, como ela é, já que mulheres atuam em praticamente todas as atividades laborais e querer negar essa realidade é pura escapismo social.
O mundo não pode ser visto á imagem e semelhança de apenas um grupo social, conservador e/ou intransigente. Se a família se omitir e a escola for impedida de tratar de situações do cotidiano por conta de dogmas religiosos ou políticos, será a própria vida em sociedade que mostrará às crianças esta realidade, muitas vezes de forma distorcida e/ou traumática.
Colocar-se no lugar do outro, conhecer e respeitar a liberdade individual do outro é essencial para dirimir conflitos desnecessários e para a boa convivência em sociedade. Promover experimentos sociais que promovam o exercício da alteridade, da igualdade e da equidade e nada prejudicará o aluno. Pelo contrário, promoverá a tolerância, o respeito, a solidariedade na sociedade. Os filhos deveriam escolher as próprias profissões a partir de seu talento, vocação ou interesse, e não apenas para seguir a tradição familiar ou o desejo dos pais. Bons profissionais são aqueles que fazem o que gostam ou que tem vocação.

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