sábado, 25 de fevereiro de 2012
Ser diferente é normal
O vídeo acima, Ser diferente é normal, produzido para o Instituto Meta Social é um criativo material para trabalhar a questão da educação, da educação especial, da inclusão tecnológica, educacional e social no espaço escolar. No caso da menina diferente, acima, de fato, sua diferença é que toca bateria. Ótima mensagem para reflexão e motivação. Diferentes, todos somos, até os siameses e os gêmeos, dito idênticos, possuem suas diferentes, enquanto indivíduo. Aceitar as diferenças no espaço escolar é o primeiro desafio, não apenas do professor como da própria instituição, não fossem assim, e não seria necessário a criação de medidas chamadas afirmativas, promovendo a inclusão não apenas de alunos com alguma deficiência (física, motora, visual, mental, auditiva etc), como de outras vunerabilidades. Entretanto, a aprendizagem, seja na ensino regular como na educação especial, dadas as devidas proporções, ocorre de forma bem similar, em que num grupo temos alunos com aprendem com mais facilidade, outros com maior dificuldade e os que são medianos. Como formador de outros educadores, vejo em minhas turmas formadas por diversos professores, no que tange às tecnologias no meio escolar e suas possibilidades, também esses três grupos bem definidos: os que já possuem uma trajetória no uso das TIC, mas querem se atualizar, os que estão migrando para esse "admirável mundo novo", os que são totalmente leigos... E em todos os grupos sociais que venhamos a reunir, teremos a mesma impressão; SER DIFERENTE É SER NORMAL.
Abaixo, apresentação do vídeo da Menina Diferente, no You Tube: Menina Diferente: esse é o título do novo filme do Instituto MetaSocial criado pela Giovanni+Draftfcb. Essa é a sexta campanha desenvolvida pela agência para a ONG que dá orientação aos pais de filhos com síndrome de Down. No filme, Paula Werneck, atriz que já protagonizou outras campanhas do MetaSocial, está em casa e declara ser uma menina diferente. A suposição leva a crer que essa "diferença" seria por outros motivos até que ela declara que é por gostar de tocar bateria.
O Educa Tube aproveita a notícia que lida no Facebook, para compartilhar e socializar aqui no Educa Tube, por vim de encontro, tanto ao vídeo como ao texto acima:
Estudante de 21 anos é o primeiro com Síndrome de Down a passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás
Abaixo, reproduzo, com a devida referência, teor da notícia e imagem:
Kallil Assis Tavares, 21, é o primeiro estudante com Síndrome de Down a ingressar na UFG (Universidade Federal de Goiás). Ele foi aprovado para o curso de geografia, no campus de Jataí, cidade a 325 quilômetros de Goiânia. O curso tinha concorrência de 1,2 candidatos por vagas. A escolha do curso e a decisão de prestar o vestibular partiram de Tavares, que foi aprovado em seu primeiro processo seletivo. A mãe do estudante, Eunice Tavares, conta que o filho não teve avaliação diferenciada e concorreu "de igual para igual" com os demais candidatos. Por ter uma baixa visão, ele teve uma prova com letras maiores e uma pessoa que leu as questões. Ela conta que, desde a adolescência, o filho despertou um interesse maior pelos mapas. O jovem iniciará a vida acadêmica na segunda-feira, 27. Em entrevista ao UOL, Eunice diz que a família está tranquila em relação à nova etapa da vida de Tavares. Segundo ela, não há nada "especial" planejado para os primeiros dias de aula. Eunice conta que a vida escolar do filho, que frequentava uma escola de ensino regular, foi tranquila: "Ele sempre se preocupou com seus deveres. É algo novo, mas vamos esperar os acontecimentos. E quando forem aparecendo as questões, as soluções virão aos poucos".
Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2012/02/23/estudante-de-21-anos-e-o-primeiro-com-sindrome-de-down-a-passar-no-vestibular-da-universidade-federal-de-goias.jhtm
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