A imagem acima, descobri nas atualizações do Facebook de Rafael Parente, subsecretário de Educação do município do Rio de Janeiro - RJ - Brasil e, segundo consta lá, trata-se de "imagem [que] foi colorida a partir de uma imagem antiga, mas a melhor parte é a sua história.
Dorothy Counts foi a primeira estudante negra admitida numa escola pública americana (de brancos). A fotografia retrata seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, na Carolina do Norte (EUA), em 1957.
O vestido de Dorothy foi feito por sua avó especialmente para seu primeiro dia de aula. Cuspiram nele.
Centenas de alunos seguiram e acompanharam sua chegada à escola. De vez em quando alguns jogavam coisas em sua direção enquanto outros faziam gestos obscenos. Os estudantes gritam para ela voltar para casa. Dorothy foi em frente sem reagir.
Este absurdo momento de violência prosseguiu nos dias seguintes. Foram 4 dias de perseguições e insultos. Jogavam lixo durante a sua refeição e seu armário era saqueado. Depois surgiram ameaças telefônicas agravando ainda mais a situação. Por fim, os seus pais consideraram que a sua vida poderia estar em risco e optaram por tirá-la da escola.
Pode parecer pouco mas os quatro dias em que Dorothy tentou frequentar a Harry Harding High School foi de grande importância para o Movimento dos Direitos Civis e fim da segregação racial nos Estados Unidos.
O preconceito torna o cérebro ignorante e as pessoas cegas".
Pra saber mais visite os links abaixo:
Blog do Arcanjo - Dorothys Counts
Site de Tommy Tomlinson sobre Dorothy Counts
Dooby Brain - Dorothy Counts - 50 anos de integração
Acima, vídeo recente com a fala de Dorothy Counts contra o encerramento da escola onde fora impedida de estudar em 1957.
Abaixo, slide com imagens dos 4 dias em que Dorothy enfrentou seu Inferno de Dante, com fé, dignidade, graça, perseverança e bravura diante do preconceito e da discriminação. Uma jovem que queria apenas estudar em uma escola que era exclusiva de brancos. Um exemplo de luta pelos direitos civis e o direito elementar à educação.
De nada adiante garantir liberdade sem na exata medida garantir-se também igualdade e fraternidade.
Para refletir sobre educação no tempo e no espaço.
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