quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Contrato de Risco (Stingray): televisão, rede social e educação

Imagem acima de STINGRAY ou Contrato de Risco, seriado que passou na TV aberta entre 1985 e 1987, e que lembrei recentemente por ser, ao meu ver o embrião de uma curiosa rede social, ainda que ficcional. Um homem misterioso que resolvia casos intrincados graças a ajuda de pessoas das mais variadas classes sociais e profissões, que lhe deviam favores. Favores estes nunca cobrados em moeda corrente. Apenas era pedido um favor futuro, caso necessitasse. Atualmente, meu papel nas redes sociais tem sido este, de ajudar pessoas sem nada cobrar e quando preciso contar com o apoio também gratuito e generoso de amigos e colegas, tanto no mundo virtual como no real. Já perdi as contas de quantas vezes me pediram ajuda e de quantas solicitei auxílio à minha rede... Cada vez mais tenho a convicção que o futuro da educação e da própria sociedade é compartilhar essas dúvidas e certezas, uns com os outros. E mais: que os educadores precisam saber trabalhar cooperativamente entre si e coolaborativamente com seus alunos... Trabalho cooperativo pressupõe mesmo nível de conhecimento e o colaborativo, em que necessite de um mediador. Vejam abaixo resumo da série Stingray ou Contrato de Risco e me digam se educar, cada vez mais, não é um contrato de risco que requer o acerto entre as partes (educador e educandos) para que o resultado seja satisfatório para todos...

SINOPSE DO SERIADO STINGRAY OU CONTRATO DE RISCO:
Stingray ou Contrato de Risco foi uma série de televisão, do gênero drama e crime, produzido e criado por Stephen J. Cannell, estrelado por Nick Mancuso como Ray, que morava na Southen California e dedicava sem tempo para ajudar as pessoas em dificuldades. Ray era um sujeito meio sombrio e muito pouco era conhecido dele. Ele colocava anúncios em jornais oferecendo seus serviços em troca de outros favores quando os necessitar. Ray não cobrava dinheiro, mas extraia a promessa com antecedência de seu cliente que o reembolsaria em algum futuro próximo executando um outro favor, talvez fácil ou difícil, a pedido de Ray. Quando a série tem início Ray, aparentemente já havia extraído várias promessas de outros clientes, o que lhe permitia solicitar vários outros favores ao longo dos episódios. Ray era um bom motorista, artista marcial, possuía memória fotográfica, adotar diversas personalidades e um excelente encobridor de seus rastros e de sua identidade. Em várias ocasiões, os clientes e as autoridades do governo achavam que haviam descoberto sua verdadeira identidade, mas depois descobriam que estavam completamente enganados. O espetáculo foi apresentado originalmente nos Estados Unidos pela rede NBC, entre 14 de julho de 1985 a 8 de maio de 1987, num total de 23 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada e um telefilme em duas partes e no Brasil através da Rede Globo e também pela TV a cabo Sony. A série foi introduzido por um episódio piloto, em duas partes intitulada "Stingray" que foi apresentada pela NBC, nos Estados Unidos, no dia 14 de junho de 1985, contendo 120 minutos de duração e narrava a história de uma promotora pública muito atraente que pede ajuda a Ray para lidar com um criminoso mexicano responsável por seqüestro e morte de várias pessoas. A série semanal propriamente dita começou a ser exibida no dia 11 de março de 1986, com o episódio denominado "Anciente Eyes", que narrava as história de Ray na trilha de um pesquisador desaparecido, quando descobre uma fazenda de maconha, cujos proprietário matavam os trabalhadores quando a colheita acabava. Este seriado não deve ser confundido com uma outra série de marionetes, também chamada "Stingray", produzida na Inglaterra na década de 60, que fez um enorme sucesso em diversas partes do mundo. O seriado Stingray a qual estamos narrando trata-se de uma produção norte-americana do gênero crime e investigação e que coincidentemente possui o mesmo nome.

Um comentário:

  1. Boa série . Eu estava repetindo pela segunda vez o segundo ano do segundo grau quando vi em 87. Passou poucas vezes na TV e vi poucos episódios.

    ResponderExcluir