segunda-feira, 22 de setembro de 2014

HQ digital feita com 14 telas de equipamentos eletrônicos em sincronia e mobilidade




O vídeo acima, que descobri via Twitter da amiga Elenara Stein Leitão a partir de postagem do portal do Rodrigo Toledo, e que trata-se de clipe da música Knock Knock (algo como onomatopeia para uma batida numa porta), da banda ucraniana Brunettes Shoot Blondes, que utilizou 14 telas de equipamentos eletrônicos (6 iPhones, 4 iPads, 1 iPod e 3 MacBooks) para contar uma espécie de criativa e original HQ (história em quadrinhos) digital, que ocorre em sequência de uma tela para outra, demonstrando total sintonia, sincronia, convergência e mobilidade entre os aparelhos e os seus usuários.
Algo que une arte (curta-metragem, música, cinema) com tecnologia de ponta.
Um exemplo das inúmeras possibilidades de comunicação, interação e criação que tablets, iphones, ipads, notebooks e outros equipamentos eletrônicos podem proporcionar, não apenas na arte, mas na educação e na sociedade, se educadores - pais e/ou professores - possibilitarem que conceitos como mobilidade, portabilidade, convergência, interação, multifuncionalidade, multifocalidade e outros deixem de ser apenas focados em maquinários e passam a ser utilizados - além de teorias progressistas pra práticas conservadoras - junto com usuários, em especial, os alunos, permitindo que tais equipamentos - na maioria proibidos ou usados de forma recreativa no ambiente escolar e familiar possam ser pensados de forma artística, cultural, educativa e social.
Existem outras tantas possibilidades de utilização de inúmeras funções de smartphones, tablets, notebooks etc serem usados na educação, de forma instrutiva, e basta fazer uma pesquisa no mundo virtual para achar preciosidades como este vídeos e outros mais.
No vídeo e na reportagem não existe menção das técnicas utilizadas, mas pode-se notar que a animação foi feita em partes, cada uma disponibilizada em um equipamento (tela) para serem sincronizadas e utilizadas numa sequência pré-estabelecida. Uma narrativa visual sem diálogos que bem poderia ter sido feita em stop-motion, via apresentação de slides, depois gravada como arquivo de vídeo e baixada para os equipamentos.
Independente da maneira como foi feito e de quais softwares e recursos utilizados, o que mais importa neste vídeo é o conceito de mobilidade e convergência entre pessoas e suas telas.

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