terça-feira, 20 de agosto de 2024

Luzes e Sombras da Educação do Futuro: José Moran, entre o aprender intelectual e a aprendizagem emocional




O vídeo acima, Luzes e Sombras da Educação do Futuro, tarta-se de conferência do professor José Moran ao TED Talk falando sobre as formas de aprender no tempo e no espaço, de forma racional e emocional. Aprender em ambientes formais [escolas] e aprendizagem em espaço e tempos emocionais [no entorno dessas].
Moran discute a questão da escola inovadora, centrada no aluno para que esse possa aprender em contextos reais e a aprender a resolver problemas da comunidade e do entorno dela. Que entre o desejo e a prática, penso eu, editor deste blog educacioan, existem também o ideal e o possível. Já Moran indica que se deve aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e em m´[ultiplas formas e plataformas digitais. Comenta inclusive sobre a Inteligência Artificial, a realidade virtual e outras tecnologias que já estão presentes no cotidiano do aluno.
Acredito que para bem lidar com Inteligência Artificial no ambiente escolar, deveria este promover conteúdos de Inteligência Emocional também. O futuro da educação assim o requer.
Lá em meados dos anos 1980, uma banda de jovens roqueiros, denominada Legião Urbana, na canção "Índios" já tratava desse paradoxo, de que "O futuro não é mais como era antigamente". E ainda complementava noutros versos de que "nos deram espelhos e vimos um mundo doente", muito antes da internet, das redes sociais digitais, dos smartphones, IAs e tudo mais.
Pensando em futuro e falando de indígenas, lembrei, inclusive da educação de um padre jesuíta, chamado José de Ancheita, lá no século XVI, que usava algo inovador até para a noss aépoca: a música, a dança, o teatro e a poesia para catequizar os nativos e evangelizá-los.
De fato, a noção de futuro de Ancheita, de Renato Russo e sua Legião Urbana não são mais os mesmos que os nossos, pois o processo de construção do futuro inicia-se no presente e se queremos de fato mudar as perspectivas, inovar, transformar, precisamos plantar as bases, os alicerces no agora. Num planejamento eficiente, que como na arquitetura, leve em conta o espaço e o tempo, que essa construção não seja rígida demais que venha a rachar, nem leve damais que venha a tombar. É preciso de uma fundação sólida, profunda que permita que o prédio intitulado EDUCAÇÃO possa se movimentar e se estabilizar.
Para complementar esta postagem, seja o videoclipe da canção "Índios" [1986]:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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