sábado, 31 de outubro de 2009

A vida intertextual: Birds on the Wires & Outros

Birds on the Wires from Jarbas Agnelli on Vimeo.


Fonte: http://vimeo.com/6428069

O vídeo acima, Birds on the Wires, de Jarbas Agnelli, descoberto por mim, após visita ao blog La femme aux semelle de vent, da minha amiga franco-brasileira Tatiana F. Salomon, presidente da Les Humains Associès, e tem uma incrível intertextualidade com o vídeo abaixo, Often A Bird, de Wim Mertens (descobri, através de comentário da poeta Maré, editora do blog Marés de Espanto , que ao visitar meu blog literário e colaborativo GPS - Global Poets Society, deixou um comentário. Indo conhecer seu blog, descobri a música de fundo de Mertens).
Os dois vídeos também possuem incrível intertextualidade com a fotografia mais abaixo, de minha autoria, e o poema de Mario Quintana, que ilustrei com a referida imagem em meu blog literário ControVerso.
Fantásticas conexões inter e hipertextuais, via blog Educa Tube.

Often A Bird, de Wim Mertens


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=XBb3Vchh6jU

ARTE & FATO: REVISITANDO QUINTANA


Foto: de José Antonio Klaes Roig e sua misteriosa pauta musical...

Texto: POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!


Autor: Mario Quintana

Texto: POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Autor: Mario Quintana

Observação: A arte de Mario Quintana - natural de Alegrete - RS - Brasil, um dos maiores poetas brasileiros - unida ao fato, ou melhor, a foto capturada por mim num dia desses de sol, ao entardecer, tempos atrás; tirada a pouco mais de uma quadra de minha casa, como a câmera de meu celular. A vida imita a arte e a arte imita a vida, como bem nos ensinou o velho e bom Quintana.

Observação:

O belo poema abaixo, está incluído no blog de Tatiana Salomon, abaixo do vídeo de Jarba Agnelli:

De l’amour nous sommes issus.
Selon l’amour nous sommes faits.
C’est vers l’amour que nous tendons.
À l’amour nous nous adonnons.”

Ibn El Arabi

Del amor hemos nacido.
Según el amor hemos sido hechos.
Hacia el amor tendemos.
Al amor nos entregamos.
(tradução em espanhol)

Do amor nós fomos nascidos.
De acordo com o amor nós fomos feitos.
Para o amor nós tendemos.
Ao amor devotamo-nos.
(tradução em português)

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