quarta-feira, 13 de maio de 2015

“Vida no Smartphone” e o dia que "Esqueci meu celular"




O vídeo acima Life Smartphone (Vida no Smartphone), foi indicação via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Gramde RS, Brasil que serve para um debate sobre o uso da tecnologia no cotidiano e também na educação.
No curta-metragem de animação de Xie Chenglin, um estudante de animação chinês, premiado pela Academia Central de Belas Artes de Pequim, China, é um desses vídeos que torna-se viral, que mostra cenas caricatas de pessoas que vivem literalmente com a cabeça baixa, diante de pequenas telas de seus telefones inteligentes (smartphones), sem perceber o que se passa ao redor. Apesar do exagero, quem nunca viu cenas assim de pessoas alheias ao que se passa no entorno, vidradas na tela de seu telefone, estejam onde estiverem, seja em casa, na rua, no shopping, no paque, em casamentos, batizados, etc.
Tenho vivenciado coisas assim: vou cortar cabelo e o barbeiro atende telefone, consulta agenda, manda mensagens enquanto espero; em lojas, atendentes consultando seu perfil em rede social, e quase peço "desculpas" pelo incômodo de pedir sua atenção no atendimento.
As pessoas estão conectadas ao mundo virtual e desconectadas ao que acontece em volta. Muitos parecem abduzidos por uma luz que o suga para uma nave espacial, para um mundo paralelo. Alguns vivem em uma Matrix, onde só conseguimos conversar com alguém, mesmo presencialmente, do lado deste, se conectados virtualmente.
Algo que me remete a artigo intitulado "Transformação digital é muito mais que automatização" , nem tanto pela questão de "Entender o fenômeno da digitalização e fazer os primeiros movimentos pode trazer como prêmio a liderança em um novo cenário de negócios que já está delineado: a economia digital"; mas, pela questão de que essa automatização, mecanização, robotização na educação, não é aconselhável; pois como sempre Educa Tube Brasil declarou: "Precisamos mais humanizar as máquinas do que robotizar as pessoas".
Hoje, algumas pessoas parecem zumbis cam inhando cabisbaixas, olhando pra telas, e a teclogia, como qualquer outro artefato, deve ser usada com moderação, para que não se torne uma patologia. Na pedagogia, pode ser um grande aliado, se integrado à prática escolar que envolva planejamento e adequação ao conteúdo e à realidade local.
Para interligar a animação, indico logo abaixo, o curta-metragem I Forgot My Phone (Esqueci Meu Telefone), que descobri no You Tube, e que mostra um dia na vida de uma moça que convive com seres conectados ao digital e pouco ao mundo real:



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