domingo, 28 de julho de 2019
Quando a vida imita a arte que se espelha na vida: a intertextualidade de "A última crônica" de Fernando Sabino em diálogo com a rede social digital
Quando assisti ao vídeo acima, no Facebook,de um pai que "com orçamento apertado, compra um pedaço de bolo para o aniversário da filha", imediatamente, minha memória sentimental e literária associou essa cena da vida real ao texto do cronista Fernando Sabino, justamente chamado de "A última crônica", em que o narrador, que é o próprio Sabino, relata um fato bem similar que ele viu em um botequim da Gávea, de um casal humilde, num canto do local, comemorar o aniversário da filha pequena, compra uma fatia de bolo e acende 3 velinhas.
A vida, nessa caso, imita a arte de Sabino que se espelhou na própria realidade do cotidiano do autor.
Todo educador, seja pai ou professor, vez em quando poderá usar de sua bagagem sentimental para estabelecer um diálogo com as novas gerações, seja utilizando algum texto vídeo, filme, música, algum fato do passado para narrar e estabelecer contato intertextual.
E nem precisa ser da área das linguagens, basta perceber no enunciado matemático, físico, sociológico, etc a oportunidade de contar não apenas números, mas histórias. Existem situações, experiências de vida, aprendizagens que devem ser compartilhadas entre pais e filhos, professores e alunos.
Abaixo, a íntegra da crônica acima citada, para leitura e reflexão, e quem sabe alguma utilização em projeto de produção textual:
A ÚLTIMA CRÔNICA, DE FERNANDO SABINO
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