sábado, 20 de julho de 2019

A arte do movimento e a magia do brincar em "O Carrossel de Pierre Avezard"




O vídeo acima O Carrossel de Pierre Avezard é uma preciosidade que o colega e amigo Fernando Luís (músico, poeta e artesão em Rio Grande RS) me brindou e que publico nessa postagem especial e espacial, neste 20 de julho de 2019, em que o mundo comemora os 50 anos da viagem à Lua, o Brasil o nascimento de Alberto Santos-Dumont, pai da aviação e que eu comemoro o nascimento de meu pai, o artista plástico Zeméco, que um dia incorporou o espírito espacial de Dumont e Armstrong quando quis voar, fazendo par de asas e se jogando do alto de um casario histórico em sua pequena São José do Norte (RS) Brasil (aqui, link dessa história que lembra Saramandaia de Dias Gomes, mas com algumas décadas de antecipação: Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig, o Zeméco).
Toda essa intertextualidade para apresentar o vídeo: "O Carrossel de Pierre Avezard (1902-1992) [que] é um conjunto móvel de figuras de madeira e metal construídas com latas de conservas e outros materiais de desperdício. Possui uma réplica de 12 metros de altura da Torre Eiffel, um átomo de molécula gigante, flores e plantas de metal entre outros objetos fantásticos.
Pierre Avezard, chamado Petit Pierre, gostava de dizer que ele nasceu antes do previsto. Sem mesmo o buraco das orelhas, por tanto surdo e meio cego, foi-lhe confiado o 'Ofício dos inocentes': pastor. A invasão das máquinas na vida do homem deixava-o perplexo e passava os seus dias analisando o movimento dos aparelhos com os quais se visse. Solitário e fascinado pela velocidade a que mudava o mundo, começou a construir este carrossel que ainda hoje continua a girar com ensurdecedor rangido de ferros".

Mais um vídeo para valorizar a arte do brincar e do criar seus próprios brinquedos.
Meu pai, o seu Zeméco, era também, além de desenhista e pintor um inventor de brinquedos em madeira, lata, sucata... Daí a carinhosa intertextualidade da vida e obra com o vídeo de Avezard, com Santos-Dumont e seu voo e com a viagem à Lua e ao mundo da imaginação que meu pai me legou, quando tornei-me escritor de ficção e poeta, além de professor.
A vida imita a arte e vice-versa, e no caso de meu pai, nos dois sentidos! Abaixo, link para o blog que criei em 2006 para ser acervo digital de sua vida e obra:

VIDA E OBRA DO ZEMÉCO

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