sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Magia ou ilusão: uma metáfora da educação




O vídeo acima, ILLUSIONS by Michael Menes, descobri no Facebook e me proporcionou a partir de sua apresentação breve reflexão sobre a "Magia e a Ilusão" como metáforas da educação, conforme texto abaixo:
MAGIA OU ILUSÃO: UMA METÁFORA DA EDUCAÇÃO O vídeo em questão me proporcionou essa breve reflexão que compartilho aqui com os visitantes e seguidores do Educa Tube Brasil pois o considero pequena metáfora da educação.
Magia ou ilusão, o que de fato faz o professor num palco, chamado sala de aula, diante de uma plateia denominada de turma de alunos? Primeiro, pensando o conceito de magia como o de encantamento e ilusão, uma distração. O mágico e o ilusionista se fundem e confundem ás vezes no papel do professor. Já comentei noutras postagens que considero o bom educador aquele que simula o famoso Mister M, que contava ao público o segredo das mágicas, enquanto o ilusionista é aquele que retém pra si o conhecimento, o truque, aquele que quer deter o poder, já que é senso comum que informação = poder.
Entretanto, baseado no vídeo indicado, o bom professor é aquele que se vale de quadros: o com giz e apagador ou o digital com projetor multimídia, conexão com computador e internet etc. Tanto faz a tecnologia empregada. O grande clímax do espetáculo será sempre a metodologia e a didática utilizadas no encantamento da plateia. E isso é uma realidade: de nada adianta toda a parafernália tecnológica se não houver lógica organização, planejamento e significação aquilo que se mostrará no palco. Pode ser algo simples ou relevante o que importa é que faça sentido, que dê significado a permanência do espectador naquele local enquanto durar o show.
A linguagem corporal e a verbal precisam dialogar entre si, assim como os recursos intertextuais utilizados no momento: livro didático, vídeos, jogos etc. Que não sejam meros passatempos, mas que proporcionem magia, descobertas, deslumbramentos.
Enfim, a magia da pedagogia... da matemágica da história, da literatura e de todas as disciplinas cabe ao mágico ou ilusionista, regente da turma, que como o próprio nome indica, é o maestro/mestre, regendo os talentos de sua orquestra/turma, pra ampliar a metáfora, num sentido artístico, cultural e universal.
Educar é, como dizia Paulo Freire, "ter a consciência do inacabamento". Portanto é um processo em aberto sempre em constante transformação. Aprendizes e mestres sempre seremos, ensinando e aprendendo uns com os outros.

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