http://youtu.be/u7LBPHtOBnk
Descobri por acaso, no You Tube este documentário acima, intitulado Meat The Truth - Uma verdade mais que inconveniente, apresentado pela deputada holandesa Marianne Thieme, que complementa e amplia o premiado documentário Uma Verdade Inconveniente, produzido por Al Gore; dessa feita, mostrando as implicações da pecuária nas mudanças climáticas, no que o documentário mais conhecido não mostrou.
Meat The Truth (Carne, A verdade) é um material para reflexão sobre o modo de vida, o modelo de civilização, suas influências, os maus tratos aos animais, o consumismo etc. Um vídeo que traz dados preocupantes, que requerem maior discussão.
Sem falar na impagável animação, em forma de paródia, do filme Matrix, versão Meatrix.
Apresentação do documentário, no You Tube:
Documentário e apresentação stand-up, apresentado pela bonita deputada e ativista holandesa Marianne Thieme, foi bem-sucedido ao preencher a enorme lacuna que Al Gore deixou no seu Uma Verdade Inconveniente: a participação mais que relevante da pecuária nas mudanças climáticas que estão castigando o mundo.
Para dar comprovação aos dados mostrados, Marianne citou o estudo da FAO -- Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação -- que mostravam a pecuária como maior vilã do clima global. Com o devido embasamento, muitos pontos muito interessantes foram abordados com competência, tais como: Como é esse impacto tão grande da pecuária sobre o clima? Tornar-se vegetariano/a, ou deixar de comer carne um ou mais dias por semana, faz alguma diferença? Por que Al Gore convenientemente omitiu a pecuária na sua "verdade inconveniente"? Por que os governos são coniventes com o impacto ambiental dessa atividade?
Os principais pontos que a deputada holandesa mostrou em relação ao impacto ambiental pecuário foram a produção de metano, um gás-estufa muito mais poderoso que o gás carbônico, e o desmatamento de florestas como a Amazônia.
Como todo bom documentário apresentador da alternativa vegetariana de alimentação, mostrou diversos fatores relativos à crueldade nas fazendas-fábrica, principalmente a debicagem de aves e o confinamento intensivo dos animais. Fez também o favor de reexibir o The Meatrix, aquela paródia de Matrix em que os personagens são bichos de espécies exploradas pela indústria de alimentos de origem animal.
Também deu a oportunidade de participação ao PETA e à Humane Society, além de mostrar a história do "Mad Cowboy", um ex-pecuarista que, depois de décadas na indústria da exploração animal, aprendeu a respeitar os animais e tornou-se vegetariano completo e militante pelos Direitos Animais.
Num dado momento, Marianne imitou propositalmente Al Gore e subiu numa plataforma para mostrar um gráfico que mostrava quanto a indústria da carne ameaça crescer nos próximos 40 anos se o consumo continuar aumentando como hoje.
Abaixo, o documentário, Uma Verdade Inconveniente, produzido por Al Gore:
UMA VERDADE INCONVENIENTE - DOCUMENTÁRIO
Uma Verdade Inconveniente Al Gore from PortalGarcia on Vimeo.
http://vimeo.com/13112238
A ARCA DO ZÉ COLMEIA E AS PRIMEIRAS NOÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE TIVE, VIA TELEVISÃO:
http://youtu.be/9SJ3ntZGJ50
http://youtu.be/OWvAb6dcmdg
Apresentação do desenho animado, no You Tube:
No início da década de 70 havia uma preocupação em criar programas infantis que de alguma forma pudessem educar as crianças. Foi desta forma que surgiu A Arca do Zé Colméia (Yogi´s Gang - 1973). O desenho partia de uma premissa interessante e que infelizmente continua atual: quando o seu habitat natural (o parque Yellowstone) é ameaçado pelo aumento descontrolado e irresponsável da civilização e da poluição
ambiental, Zé Colméia, juntamente com seu parceiro Catatau e outros personagens do universo Hanna-Barbera (Dom Pixote, Pepe Legal, Plic e Ploc, Peter Potamus, etc...), constroem uma arca voadora. Ela é erguida no ar por um balão e movida por um poderoso e cômico motor: Maguila, o Gorila, que corre sobre uma esteira atrás de bananas.
Durante a viagem em busca do lugar perfeito para cada um dos animais, eles encontram e enfrentam vilões que personificam alguns dos defeitos e vícios humanos mais comuns. É assim que surgem personagens como a Iara-Faz-Sujeira ou o Gênio Insaciável.
O ponto alto do desenho é justamente esses vilões e as formas como agiam, já que é mostrado às crianças (de todas as idades) que todos estamos sujeitos aos males que eles encarnavam. Como exemplo disso, temos o Sr. Sujo (Mr. Sloppy), que se disfarça de Sr. Limpo para ludibriar os nossos heróis, e o "Sheik do Egoísmo" (The Sheik Of Selfishness), que entrega presentes ao Zé Colméia aconselhando não compartilhá-los com ninguém.
Se observarmos o Guia de Episódios abaixo, veremos que o título de cada capítulo da série era o nome do vilão/mal que o Zé Colméia e seus amigos enfrentariam.
Observação do Educa Tube: Tentei localizar, via You Tube, o episódio da série A Arca do Zé Colmeia, que quando menino assisti na TV, em que a arca pousa numa ilha maravilhosa, em que um cientista maluco e suas invenções mirabolantes, na verdade, esconde a exploração descontrolada do próprio meio ambiente. Esse espisódio foi uma das primeiras lembranças que tenho sobre os conceitos de educação ambiental que tive na vida, de forma mais clara e elaborada, através de um desenho animado.
Vídeoclipes, curta-metragens, documentários, propagandas comerciais, desnehos animados, cenas de filmes, pequenos recortes que o educador pode se valer para introduzir um tema com seu alunado, passando por cima da simples abstração. Essa é uma geração audiovisual, e saber utilizar desses recursos de forma contextualizada em seu fazer pedagógico é o grande diferencial do educador do século XXI - o mídia educador, como fala o professor e filósofo italiano Pier Cesar Rivoltella (entrevista abaixo, no You Tube).
O que é mídia educação, por Pier Cesare Rivoltella
http://youtu.be/L_IxBT_yZA0
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