sexta-feira, 12 de julho de 2013

Educação para a sustentabilidade: CAPITAL NATURAL # 21

CAPITAL NATURAL # 21 : Educação para a sustentabilidade from AIUÊ : produtora de conteúdo on Vimeo.


O vídeo acima, CAPITAL NATURAL # 21: Educação para a sustentabilidade, foi indicação via Facebook de Solange Das Graças Seno, educadora de São Paulo, SP, Brasil.
Trata-se de entrevista sobre educação para a sustentabilidade, feita pelo escritor, jornalista e ambientalista Fernando Gabeira com Rachel Trajber, coordenadora do MEC entre 2004 e 2011 e Rita Mendonça, cofundadora do Instituto Romã, de São Paulo, que representa no Brasil a Sharing Nature Foundation, organização dedicada à educação ao ar livre, além do educador Tião Rocha, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, de Minas Gerais.
O Educa Tube destaca algumas ideias interessantíssimas do educador Tião Rocha: A primeira, de que "educação é qualquer coisa que acontece no plural", inspirado em sua pedagogia embaixo de um pé de manga, de que é possível fazer educação fora da escola; que o professor é ensinado para ensinar dentro de uma forma, que vem da lógica da linha de produção, desde a revolução industrial, mas que professor é aquele que ensina, educador é aquele que aprende. Rocha fala de inventar os próprios brinquedos com lixo e sucata, algo que o Educa Tube já comentou em postagens anteriores. Para ele, não somos criadores de produtos, mas de formas, e ai conta a lição que menino deu a ele. Que há que se construir uma cidade sustentável, pensar fora da caixa. Não ensinar ao educador a fazer mais do mesmo, tipo a forma e o formol: "A escola esta sendo mantida como um cadáver de 200 anos...", com a mesma forma do século XIXC em pleno século XXI.
Por fim, conforme manifestação de Rita Mendonça: é necessário descobrir a consciência do coletivo, saindo da zona de conforto, estimulando a atividade física e mental. E o mais interessante, o conceito de transtorno do déficit de natureza, que produz na criança e no jovem a obesidade, a depressão, o deficit de aprendizagem, justamente pela falto do convívio com o natural, presos a espaços artificiais. As crianças são criadas em condomínios, em casas e apartamentos sem mais campos de várzea para jogar, quintal para brincar etc. Para refletir a educação enquanto tempo e espaço.

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