terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mr. Holland, Adorável Professor (cinema e educação)

)

Mister Holland - Adorável professor

http://youtu.be/hFzL_HDdLpI
Cena 1: Quando o professor se torna mediador.

Adorável Professor - aula de apreciação

http://youtu.be/c1iKRozh4Is
Cena 2: Sobre os conteúdos de música e o que eninar em música

Esta postagem faz parte de uma série que pretendo mostrar possibilidades de cenas de filmes de cinema na educação, intitulada "CinEducação". Que iniciou no dia 05/09/2011, com o post O espelho tem duas faces (cinema e educação).
As duas cenas acima, são do filme Mister Holland, Adorável Professor (1995), com Richard Dreyffus, e descobri no You Tube, graças a indicação da amiga psicanalista Cíntia Mottin, de Porto Alegre, via Twitter.
Nas cenas, destacasse a questão da mediação feita pelo professor com seus alunos, em que o mesmo (cena 1) aprende a observar cada um, intervém ao se colocar disponível para dúvidas, até mesmo fora da sala de aula e do horário tradicional, incentiva e orienta, mostrando que a música (e poderia ser qualquer outra disciplina) pode ser algo divertido e significativo. Diz ele para a aluna que tem dificuldade de tocar e que sente a cobrança familiar e individual para ser também uma artista: "notas numa partitura musical são muito mais do que simples notas".
Na cena 2, que são fragmentos de outras cenas do filme, o professor mostra, do ponto de vista musical, a semelhança de acordes entre música moderna e clássica. E na cena mais emblemática, quando chamado a atenção pela direção da escola - e por um professor mais conservador, que considera ensinar rock algo que depõe contra a disciplina -, o professor Holland desarma os próprios argumentos do colega, que prefere Stravinsky e a música clássica, dizendo que "a música de Stravinsky era música da revolução russa e se queria falar de quebra de disciplina" esse não seria a forma mais adequada. Ou seja, um professor que domina plenamente o seu conteúdo e o contexto dele, que argumenta, defende seu ponto de vista com base na própria história da música. Ensinar é conhecer, mas também estar pronto a sempre aprender... Dialogar com diversos públicos e opiniões.
Duas cenas de um filme, que se prestam a diversas interpretações, reflexões e possibilidades, tanto para discutir a formação de professores, como na questão do trabalho, da metodologia e didática com alunos.
Muitas vezes não é preciso passar todo um longa metragem para se passar uma mensagem a uma turma (incentivando que vejam o filme todo como trabalho extra-classe) e as duas cenas acima, que juntas perfazem pouco mais de 12 minutos, servem de ótimo material de apoio.

Vejam, abaixo, resenha do filme por Gabriel Navarro:

Que lição tirar de Mr. Holland: Adorável Professor?

A influência dos educadores na vida pessoal dos alunos pode ser mais forte do que aparenta e gerar frutos permanentes

Texto de Gabriel Navarro (20/07/2011) in Educar para Crescer

FILME: Mr. Holland: Adorável Professor, dirigido por Stephen Herek, com Richard Dreyfuss e William H. Macy, 1995.

A HISTÓRIA: Em 1964, um músico (Richard Dreyfuss) resolve começar a lecionar para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compor uma sinfonia. Mas os alunos se mostram pouco interessados e as coisas se complicam quando a esposa dele da luz a um bebê surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, o professor se envolve cada vez mais com a escola, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor.

QUEM INDICA: o jornalista Paulo Maffia. "É um filme sensível, que mostra que Educação não é só livro e caderno, mas é formar e transformar seres humanos. Esse professor de música toca a vida das pessoas de forma diferente."

POR QUE VER: "Você percebe que diante de todas as adversidades, diante de toda uma vida, é possível deixar uma história, uma construção. Às vezes, por mais tola e boba que pareça nossa influência na vida das pessoas, ela é contundente, muda mesmo", diz o professor de biologia Leandro Alcerito, do Colégio Vértice, de São Paulo.

QUE BOM EXEMPLO TIRAR: "Numa das primeiras aulas, o professor coloca uma música dos anos 60 para tocar, algo bem importante naquele momento histórico. E depois chega ao piano e toca uma peça erudita para mostrar como as duas são parecidas. Isso mostra que o currículo tem de estar em consonância com o seu momento. É um saber organizado, construído ao longo do tempo, mas o educador tem de fazer diálogo com o que está acontecendo. Não adianta eu querer falar de música se não faço idéia do que é que meus alunos estão ouvindo. Eu preciso gostar? Claro que não. Mas tenho de saber", diz Zilton Salgado, professor de artes, filosofia e sociologia do Colégio Vértice.

Fonte:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/adoravel-professor-410708.shtml

Para os interessados, link para baixar o mesmo, no blog Baixar Filmes Completos:

MR HOLLAND, ADORÁVEL PROFESSOR

Nenhum comentário:

Postar um comentário