domingo, 20 de abril de 2014

Trocando as baterias: curta de animação sobre a amizade entre solitária idosa e seu robô de estimação



O vídeo acima Trocando as baterias: A mais triste história (Changing Batteries - The Saddest Story 3D Animation), foi indicação via Facebook da amiga Lilian Baungratz de Oliveira, educadora de Santo Augusto, RS, Brasil e editora do blog Informática, educação e afins.
Trata-se de uma belíssima animação da Malásia, que conta a comovente história de uma idosa que vive sozinha em sua casa, até a chegada de uma encomenda curiosa: um pequeno robô para ser seu amigo eletrônico.
Um vídeo para refletir não apenas sobre o poder da amizade, mas da simbologia universal da bateria como representação desta força vital, da energia que nos mantém vivos, nos faz movermo-nos, viver e renovar a esperança na vida, no trabalho, na amizade, no amor e tudo mais...
Impossível não pensar na vida atual, em que solitários se relacionam cada vez mais com pessoas virtuais, via redes sociais. Que muitos perfis falsos nas redes sociais são inclusive robôs que servem para disseminar propagandas ou vírus. Que muitos agem como autômatos diante de um fone celular, um tablet, notebook, quando conectados ao mundo digital.
O mais comovente na história é esta sutil ironia de a máquina ter a consciência de que todos somos alimentados por baterias, e quando a dele acaba, a sua amiga idosa sempre troca a gasta por uma nova, permitindo que ele viva eternamente. Entretanto, quando a situação se inverte, é tocante ver uma máquina colocando suas pilhas novas e usadas no bolso da idosa, tentando reanimá-la. Um pequeno robô que age como uma ingênua criança descobrindo os mistérios da vida.
Quantas pessoas hoje em dia têm como melhores amigos seus equipamentos eletrônicos? Quantos vivem como robôs, de forma mecânica? Quantos humanizam suas máquinas, através das trocas - não de bateria, mas - de experiências de vida em rede?
Há que se pensar na educação mecanizada, quando esta é calcada apenas na distribuição de equipamentos eletrônicos - babás digitais - para substituir o papel social do educador, seja pai ou professor.
Até prova em contrário, as máquinas não têm alma, mas necessitam da troca ou recarga de baterias para sobreviver. As pessoas, que possuem alma, necessitam da troca de energia e também de experiências com outras pessoas para um melhor viver.
Um belo vídeo para refletir sobre o valor da amizade, das pessoas, das máquinas, da vida, da educação e muito mais...

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