quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Bolhas: belíssima publicidade em formato de curta-metragem, muito além de uma história de Natal




O vídeo acima, Bubbles [Bolhas], trata-se de publicidade de Natal, do ano 2024, da empresa Deutsche Telekom e possui o formato de uma curta-metragem de fantasia, que me foi gentilemnte indicado pela colega e amiga Josane Batalha Sobreira da Silva, professora de Campinas {SP}, Brasil.
O referido audiovisual apresenta duas meninas, cada uma vivendo em sua bolha, num mundo só seu, no caso, uma delas o mundo vermelho e a outra no mundo azul, cada uma presa aos seus valores, culturas, famílias e fronteiras, sem a possibilidade de atravessar para o outro lado, até acontece o imponderável encontro, quando cada uma traz um presente para a outra, numa noite de Natal, e trata-se de uma pedra que irá quebrar, romper com aquele mundo. Em seguida, uma legenda aparece: "as ligações começam quando as barreiras se quebram". Num plano mais aberto, o destaque para o slongan: "conectando seu mundo", já que se trata de empresa de telecomunicações. Genial. Comovente. Delicado. Belo.
Uma história universla em tempos de bolhas digitais, de outros tipos de conexões virtuais, de pessoas em que a tecnologia aproxima quem está distante, mas afasta quem está próximo. Mas a arte e a cultura são espelhos sociais que podem aproximar os diferentes, por conta a alteridade, da empatia, do colocar-se no lugar do outro, por meio de histórias curtas, de narrativas ficionais ou não, de recursos audiovisuais e muito mais.
Um belíssimo material para uma aula de interpretação textual. E escrita criativa, pedindo aos alunos que crie uma continuação para essa história. O que aconetecerá com a sduas meninas apenas as bolhas partidas?...

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Nação Dopamina: psicologia e saúde mental com Anna Lembke e o alerta para a dependência digital entre os jovens




O vídeo acima, Nação Dopamina, de Anna Lembke, psiquiatra da Universidade de Stanford [EUA}, para o Fronteiras do Pensamento, é um grande alerta sobre problemas envolvendo psicologia e saúde mental, de crianças, jovens e adultos, pois descreve como sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia, depressão, tendências suicidas etc surgem pelo excesso de exposição aos meios virtuais e a dependência digital decorrente disso.
Basta um giro de 360 graus onde estivermos para vermos pessoas vidradas, hipnotizadas diantes de telas. Usuários vivendo como dependentes de uma droga digital, que é controlada por grandes espresas, mais ricas e poderosas que qualquer nação, e que parecem as cidades-estado da Antiguidade, rivalizando com impérios. De certa formas, as chamadas Big Techs e seu tecnofeudalimos lucram com o excesso de exposição de seus usuários. E por terem poder e riqueza, relutam em se submeter à legislação do estado naconal em que estão, pois são megacorporações transnacionais, se julgando acima do bem e do mal.
O termo NAÇÃO DOPAMINA foi derivado de denúncia de Anna Lembke sobre essa elicada e preocupante situação que é mundial, planetária, equivalente á dependência química, de anfetaminas e outros tipos de drogas.
Um dos caminhos é a regulação dessas empresas, de seu gigantismo, algoritmos nebulosos, respondendo por fake news em massa e tudo mais, pois tal quadro tornou-se um caso de saúde mental, como uma pandemia.
Para complementar esta postagem recoendo a leitura do texto abaixo:

Anna Lembke alerta para a dependência digital entre os jovens

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A história de vida e de superação do surfista Fininho: de capitão da areia para comandante das ondas do mar [Esporte espetacular]




A imagem acima, do surfista Fininho [José Francisco da Silva Neto], refere-se a reportagem interessante de um dos programas mais relevantes da TV aberta brasileira, chamado ESPORTE ESPETACULAR, que pude acessar via plataforma Globoplay, na internet.
A referida reportagem, para a série ISSO É ESPORTE, é possível ser acessada via link abaixo, do minuto 33 ao 45, contando um pouco da vida e do exemplo de superação do surfista brasileiro, das diversas "ondas" em terra firme que ele teve que surfar para sobreviver e atingir o sucesso e o reconhecimento no esporte.

ESPORTE ESPETACULAR - PROGRAMA DE 09/02/2025

Uma reportagem motivadora, que transmite esperança e fé no esporte como agente de integração social. E que tem uma leve intertextualidade com o livro de Jorge Amado, Capitães da Areia [trecho do filme logo a seguir], que relata a vida de menores de rua. De certa forma, Fininho, de capitão da areia, se tornou comandante das águas em sua pran cha de surf. Um campeão em todos os sentidos. De menino de rua aos 7 anos de idade, hoje, aos 27 anos, trabalha como entregador de moto e disputa campeonatos de surf no Brasil e no exterior.



Leiam esta matéria, no link abaixo, que complementa essa postagem:

Surfista que fugiu de casa aos 7 anos e morou nas ruas usa o esporte para "sobreviver"

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

A importância da escuta, do contexto, da interpretação textual: seis formas de expressão de um texto




O vídeo acima, A importância da escuta, do contexto e da interpretação, encontrei no Instagram de Gerllany Amorim, jornalista e estudante de psicologia, que trata de escuta ativa e processo terapêuticoe que trago da área da psicologia para a de linguagens, leitura e mundo e escrita criativa, pois envolve, ênfase, entonação, por meio de seis formas de expressão de um mesmo texto, dentro de contextos diferenciados.
A leitura é, além de terapia, uma forma de compreensão do mundo, de aquisição de vocabulário, bagagem sociocultural, exercício da lógica etc. Saber se expressar é uma forma de arte. Mas nem todos conseguem interpretar esses sinais, desde que o texto não traga ambiguidades, duplos sentidos. Por isso a importância de quando a palavra não é falada, e sim, escrita, que esta deva trazer marcadores que facilitem a leitura e interpretação, evitando equívocos e falsas polêmicas.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O admirável mundo novo de Aldous Huxley e sua entrevista em 1958, do que já se constituía, bem antes do surgimento de internet, big techs e IA




O vídeo acima, trata-se de entrevista do escrito Aldous Huxley, em 1958, em programa de maior audiência na TV dos EUA, muito antes da criação da internet como temos hoje, da popularização do computador, do surgimento das Big Techs [megacoporações de tecnologia, mais ricas e poderosas do que qualquer nação] e das Inteligências Artificiais. Porém, os sinais já estavam sendo dados no pós-guerra, e na chamada Guerra Fria, em que a tecnologia seria uma poderosa ferramenta de controle de dados e de mentes, num preocupante projeto de engenharia social que hoje vivenciamos na prática, de redes sociais digitais onipresentes no cotidiano dos países, sendo livre trânsito para todo tipo de informação, inclusive fake news, golpes midiáticos, avanço da extrema direita mundo afora.
Huxley chamou de "a ditadura perfeita" esse sistema focado no narcisismo, individualismo e consumismo que ora é praxe, com pessoas sendo hipnotizadas, abduzidas, arrebatadas pelos algoritmos das redes sociais, os espelhos, espelhos meus digitais, muito mais invasivos que o da Madrasta da Branca de Neve, que via e ouvia tudo.
Diversas postagens neste blog educacional demonstram o cuidado que pais e professores devem ter com o uso excessivo dos multimeios pelos filhos e alunos, pelo poder de sispersão, alienação, desinformação que podem ter na mão de inflouencers digitais, youtubers, tiktokers sem compromisso com a realidade e sim, engajados no arrabatamento dos algortimos, por meio da visualização, fidelização e consequente monetização, e para que isso ocorra, a denominada "lacração", sem compromisso com a fidelidade da informação, é o modus operandi de muitos desses operadores digitais, em que o lucro acima de tudo é a lei maior.
Regular essas plataformas é questão de soberania nacional. Nenhuma empresa pode estar acima da legislação de um país, de uma nação! Nenhum magnata e sua megacorparação podem dispor de poder maior que o da sociedade, sob pena de implosão do próprio tecido social.
Huxley nunca esteve tão atual, mais até do que Orwell, que em 1984 previu uma sociedade assumidamente totalitária, autoritária. Huxley pressentiu que as tecnologias, as mídias, poderiam ter um poder brutal de controle de informação, que de fato hoje possuem, e que isso deveria ser percebido, discutido e enfrentado.
Um bom material para produção sobre os limites da chamada "liberdade de expressão" em uma sociedade. Até pelo fato de que os que pedem liberdade de esxpressão irrestrita agem como censores virtuais em suas empresas, ao manipularem os algoritmos, decidindo o que deve viralizar e o que fica nas sombras da nova Caverna de Platão.
Para complementar esta postagem trago outra relevante entrevista com a filósofa Marilena Chauí [TV Brasil], que trata desse novo narcisismo digital em tempos e templos de globalização, como se tornaram as redes sociais digitais, do "teclo, logo existo", um movimento que leva à depressão, ansiedade, em alguns casos até ao suicídio, e outras situações que envolvem a saúde mental. Considero brilhante a reflexão de Chauí, quando diz que "não houve uma transformação tecnológica, mas uma mutação civilizacional. O que existe hoje é outra coisa". Diria, um poderoso projeto de engenharia social envolvendo big techs + IA + Mercado financeiro etc, e que deve ser também regulado, em prol da sociedade minimamente civilizada:



Por fim, para concluir esta postagem, seguindo a linha de consumismo e alienação, segue outra poderosa reflexão O CAPITALISMO É A RELIGIÃO DO MUNDO, que convém fazer, sobre os mecanismos a que estamos expostos por megacorporações e oligopólios da informação. Antes fossem meras teporias da conspiração, mas são dados já comprovados através de farta literatura e documentários como Máquina do Caos e Enhengenhrios do caos, respectivamente, por Max Fisher e Giuliano da Empoli, e Dilema das Redes [Netflix]:



Observação:
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

GTA no mundo real: genial simulação do jogo eletrônico e o Passaporte Literário com alunos visitando prédios históricos




O vídeo acima, O cara simplesmente transformou o bairro todo num GTA, encontrei no Facebook de Valmir Alemida e é uma genial simulação do famoso jogo eletrônico GTA - Grand Theaf Auto que reproduz uma cidade real Los Angeles, que no jogo se chama Los Santos, para que jogadores do mundo inteiro possam dirigir automóveis, motocicletas e outros veículos, fazendo missões em seu território imaginário.
O realismo do GTA original é tão grande que o goleiro Lloris, da seleção francesa, quando se mudou de Paris para Los Angeles, simplesmente comentou que já conhecia a cidade, de tanto jogar o referido simulador.
Veja no link abaixo:

GTA NO MUNDO REAL

Lembro-me, quando jovem, nos anos 70/80, de ver no programa Fantástico, uma experiência de pesquisa de uma universidade norte-americana, que estava fotografando [o termo escanear ainda não era utilizado], documentando cada rua e prédio de uma grande cidade, e que dizia que um dia aquele banco de dados poderia simular uma cidade real. Esses dias vieram com jogos como GTA, Rede Dead Redemption [que simula o Velho Oeste] e outros mais.
No vídeo de Valmir, o processo é reverso: de pegar amigos, veículos e simular nas ruas de um bairro cenas e movimentos presentes no jogo, de forma criativa e hilária.
O bom educador é aquele que simula ambientes virtuais em locais reais e etc, valendo-se de equipamentos e de saídas de estudo com seus alunos.
No projeto Passaporte Literário [vídeo abaixo em meu canal Educação 3D+], costumo levar alunos do ensino médio para essas saídas de estudo em ambientes que lembram períodos históricos e literários, como Barroco, Romantismo, Realismo, Modernismo, visitando com eles casarios históricos como igrejas, museus, hotéis, cafeterias, bibliotecas, lares de idosos etc.



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domingo, 16 de fevereiro de 2025

A lógica do argumento: premissas - pressupostos - conclusão [silogismo, argumentação e escrita redacional] e a epidemia de ignorância


Watch on TikTok


O vídeo acima, Lógica do Argumento, que encontrei no Tik Tok de Marcos Bruzzo é uma pequena aula de introdução à produção textual, argumentação e escrita redacional, pois envolve diversos conceitos que precisam ser discutidos e compreendidos antes da escrita propriamente dita: premissas, pressupostos, silogismo, argumento, argumentação e lógica, além de outros como clareza, objetividade e concisão, coesão e coerência etc.
Um audiovisual, com pouco mais de um minuto, que permite o entendimento de conceitos básicos para um posicionamentto crítico, algo que é essencial no posicionamento de alguém; que vieram da lógica aristotélica e da filosofia grega e que foram se perdendo junto ao exercício da leitura, e que sempre é essencial valorizar, destacar, recuperar, em tempos de lacradores, influencers e coaches em redes sociais digitais, que parecem saber tudo, somente àqueles que não analisam esses aspectos do raciocínio lógico e da argumentação coerente.
Recomendo, também de Marcos Bruzzo, além do vídeo a seguir, sobre a Epidemia de Ignorância, outros vídeos em seu perfil do Tik Tok:



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sábado, 15 de fevereiro de 2025

AdolesCiência [a ciência do adolescente] e uma carta de despedida de uma jovem estudante do ensino médio para o seu fone celular




O vídeo acima, Uma carta de despedida de uma adolescente para o seu celular, presente no Instagram de William Borghetti, professor e neurocomunicador [que discute a AdolesCiência: a ciência do adolescente] e me foi indicado pela colega e amiga Marisa Barreto Pires, professora em Rio Grande, RS, Brasil.
O vídeo em questão, trata-se de um interessante audiovisual e reflexão sobre uma produção textual de uma adolescente [a enteada do William] que de despede do seu amigo virtual, um equipamento eletrônico, como se fosse de uma amigo sempre presente em seu cotidiano, como de fato o é para a maioria dos jovens contemporâneos, já nascidos com a internet, mídias e redes sociais incorporadas ao seu dia a dia.
A carta é decorrente da legislação que passou a vigora neste início de 2025, proibindo o uso desses euipamentos eletrônicos no ambiente escolar, para impedir a dispersão, desatenção e o rendimento escolar dos alunos.
A reflexão que William faz em cima da reflexão de Larissa [akuna de 1º ano do ensino médio] é oportuna e pode servir como uma boa dinâmica para o retorno ás aulas neste novo contexto, pedindo aos jovens estudantes que, como Larissa, expressam suas sensações sobre o lado positivo e o negativo de ter um companheiro quase inseparável, como é o fone celular: que foi importante na pandemia, mas que também é um agente de desequilíbrio, quando usado sem controle algum seja na escola, na família, no trabalho, na sociedade, em toda parte.
Há que se discutir também o uso sem controle algum de pais e/ou responsáveis fora do ambiente escolar, varando madrugadas, por horas a fio que causam dependência, depressão, sujeito a bullying.
Proefessores, gestores escolares e públicos, pais e/ou responsáveis, cada qual possui seu papel social nesse tema, e, normalmente, cabe a escola resolver primeiro problemas que são da sociedade. Uma lei, por si só, não resolverá algo que é cultural e social, mas já auxilia, apontando caminhos. Que o uso excessivo, seja do que for, é algo que precisa ser controlado. Não por acaso se chama usuário dois setores da sociedade, por conta dessa dependência: o das drogas e o dos meios digitais.

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

A evolução dos computadores: de 1970 para o futuro [memória, história, tecnologia e inovação]




O vídeo acima, "A evolução dos computadores: dos anos 1970 até hoje" consta no Facebook de Adilson Pereira e me foi indicado pela minha esposa Elisabete Brasil Roig, professora de matemática em Rio Grande, RS, Brasil.
Trata-se de um interessante material para discutir a evolução tecnológica e as futuras inovações. Dos primeiros computadores que mais parecisam televisores aos equipamentos cada vez mais integrados e de menor dimensão.
Se até 2038 teremos esse conceito de desktop, não sei precisar, ainda mais que a própria internet está em processo de transformação, que a Inteligência Artificial veio trazer diversas transformações. Daqui uns tempos, a questão do teclado físico poderá ter sido superada por meio de mensagens de voz em aplicativos de redes sociais digitais. Mas é um bom exercício de viagem no tempo, dos anos 70 até o presente.

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Linguagem culinária brasileira como expressão de afetos, sentimentos e emoções, na visão de um estrangeiro




O vídeo acima, "Brasileiros não comem a comida brasileiros vivem a comida", de Nino Fallard, produtor de conteúdo no Instagram que se autodenomina de "cariocês da gema" [carioca / francês], sobre a relação da linguagem, principalmente a culinária que os brasileiros estabelecem como forma de expressão de afetos, sentimentos e emoções. Algo que me remeteu imediatamente à obra Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, escritor francês, que em sua obra monumental em sete volumes, em cena específica, descreve as relações do inconsciente e da memória através de um café que remete ao odor e sabor de sua infância, na casa de sua avó, saboreando uma madeleine, espécie de biscoito. Proust escreve diversas páginas para descrever essa pequena viagem no tempo sem máquina alguma que não seja a própria memória armanezada que é despertada pelo sabor e odor.
O que Nino, um estrangeiro, demonstra de forma didática, é que o brasileiro em geral, se vale de uma liguagem poética para traduzir sentimentos por meio da culinária, o que é uma característica típica dos nativos, de Norte a Sul, e que, muitas vezes, as comilanças são meros pretextos para outros afetos: reunir amigos, familiares, vizinhos, colegas de trabalho para um churrasco ou outra iguaria, dependendo do clima, região, estado de espírito.
Esse audiovisual de Nino, que me foi indicado pela amiga Fernanda Amaral, jornalista e comunicóloga, de São José, SC, Brasil, serve para uma aula inaugual sobre língua e linguagem, produção textual e literatura, sociologia e filosofia, memória e história e outras coisas mais.

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Cena genial de "Fim do mundo" no seriado Os Simpsons [humor é coisa séria! menos é mais!]




O vídeo acima, que consta no Instagram de Filosofia Incerta, é uma cena genial do seriado Os Simpsons, que de forma sintética, crítica e provocativa, trata de um possível "Fim do Mundo" e o que aconteceria a alguns grupos sociais, que inverteriam radicalmente sua postura e seus valores diante da vida e do mundo.
Um material que me foi indicado, via Instagram, pelo amigo Paulo Ricardo Corrêa, advogado e escritor de Rio Grande, RS, Brasil e serve como uma provocação filosófica e sociológica sobre os escapismos que grupos sociais auto se impõem. Dá pra discutir as relações entre ciências e senso comum, entre filosofia e sociologia, arte e cultura e muito mais.
Sempre digo que "humor é coisa séria", pois promove reflexão, divagação, contestação. Além disso, usar pequenos audiovisuais, como curtas, clipes, animações é uma forma de instigar o aluno a "pensa fora da caixa", como dizem. "Menos é mais!", quando esses vídeos curtos promovem uma ampla discussão sobre temas relevantes.
E você, visitante do blog Educa Tube Brasil, já parou pra pensar no que faria, se soubesse do fim do mundo, por meteoro, invasão "alien", mudanças climáticas etc, o que faria hipoteticamente? Comente aqui no espaço reservado a interações neste blog.

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Paul: adolescente nos anos 1980 antecipando a gravação de vídeos caseiros, antes da Internet, Instagram e Tik Tok


Watch on TikTok


O vídeo acima, Já conhecia a história de Paul?, encontrei no Tik Tok de Lucas J. Ferro que traz um adolescente [Paul Weird], nos anos 1980, gravando vídeos curtos, dançando, cantando 40 anos antes da internet, Instragram e Tik Tok popularizarem esse tipo de atitude pelos jovens do século XXI. Nos comentários deste vídeos, alguns alegam que Paul estava imitando clipes e programas de TV de sua época. Nos anos 80, nos EUA, filmadoras não eram de difícil acesso, portanto, ele não era viajante do tempo, nem antecipando o futuro, bem antes do surgimento das redes sociais digitais. Conforme entrevistado, Paul disse que pra ele aquilo era o presente, um espelho, uma imitação, como todos jovem fazem de seus artistas preferidos, de seus super-heróis etc.
O interessante desse material é que trata-se de memória viva daqueles anos 80 do século XX para jovens dos anos 20 do século XXI, para demonstrar que, dadas as devidas proporções e tecnologias, crianças e jovens são crianças e jovens em qualquer época, fazendo coisas semelhantes, com pequenas variações, conforme os avanços tecnológicos. Naquela época não havia spotify, mas tinha walk-man e discman, e os jovens, como eu, gravavam em fita k-7 de áudio as músicas que tocavam nas rádios pra ouvir enquanto caminhavam; não tinha smartphone e fone celular, mas máquina fotográfica e câmeras filmadoras; não havia blog nem internet, mas fanzines e HQs que passavam de mão em mão entre os adolescentes. Enfim, um belo material para se tratar de sociologia, flosofia, tecnologia, arte e cultura na sala de aula, numa viagem do tempo através da memória de Paul Weird e seus vídeos curiosos e interessantes. Veja logo abaixo, como está o adolescente, agora um homem adulto, quase idoso:



Por fim, para complementar esta postagem, indico o canal ANOS INCRÍVEIS, do Anderson, no YouTube, Brasil, que foi sugerido por visitante na postagem inicial do Lucas Ferro, no Tik Tok. Anos incríveis faz um movimento semelhante ao Paul, trazendo vídeos do passado, numa verdadeira viagem no tempo, para relembrarmos ou aos jovens de agora conhecerem um pouco do contexto daquela época, rica em diversidade cultural, ainda que sem todo o aparato tecnológico atual. Vídeos que parecem como aquelas garrafas com manuscrito dentro, jogadas no mar e chegando hoje no outro lado de um oceano imenso, chamado tempo.
Os vídeos logo a seguir, Churrasco em família - 1988 e Natal de 1996, são exemplos disso, podendo se rever ou conhecer móveis, equipamentos, vestuário, corte de cabelo, músicas, expressões daquele tempo e muito mais. No referido canal tem muita preciosidade:





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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Filopoética: quando a filosofia mistura-se com a poesia e vice-versa [Fi-lo porque qui-lo]




O vídeo acima, que batizei de FILOPÓETICA [um neologismo] pra indicar a junção da filosofia com a poesia, é um fragmento de fala da filósofa e poeta Viviane Mosé que encontrei no Instagram de Jhone Ramos ou jhonereflete, citando livro de Mosé "Nietzsche e a grande política da linguagem". Nietzsche, por sinal, foi um grande filósofo que usou e abusou da poesia, das metáforas, analogias e linguagem simbólica, semântica para tratar de temas complexos.
Como escritor, poeta, professor de Língua Portuguesa e de Filosofia, sempre digo que a grande Poesia, aquela com letra maiúscula, é profundamente filosófica e em contrapartida, a grande Filosofia, também com letra garrafal, é poética. Ambas promovem reflexão sobre a condição humana, o mundo, o tempo, o invisível e o indizível.
Conforme pesquisa: "Filopoética. A deriva entre a filosofia e a poética, a qual denominamos de filopoética, é o lugar da renovação do imaginário" e é termo denominado por Édouard Glissant [Link AQUI].
Este breve fragmento de audiovisual pode ser precioso para a introdução de uma aula, tanto de filosofia como de literatura, tratando de linguagem poética e filosófica e do brincar com as palavras que geram ideias, que geram mais palavras que promovem mais ideias.
"A palavra filosofia vem do grego philosophia e significa: philo- amizade, amor, afeição e sophia - sabedoria. Portanto, a filosofia significa o respeito, amor e apreço pelo saber". [Link AQUI]
O "Fi-lo porque quilo" é uma alusão à frase famosa do ex-presidente do Brasil Jânio Quadros, ao ser perguntando sobre o motivo de sua renúncia à presidência em 1961. Jânio era conhecido por suas frases e medidas imprevisíveis e pelo uso da língua portuguesa no sentido mais formal, utilizando todos os pronomes e formas, num jogo de palavras com os verbos "fiz" e "quis"[FIZ POIS QUIS], e que também se presta para tratar de linguagem, escrita, interpretação textual, estilo, coerência, coesão, bagagem sociocultural e muito mais.
Para saber um pouco mais sobre essa frase histórica, recomendo o link abaixo:

No ponto: Fi-lo porque qui-lo [Revista Forbes]

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Conhecimento versus Sabedoria: aprendendo com um tomate [humor é coisa séria!]




O vídeo acima, Aprendendo com um tomate: conhecimento versus sabedoria, no Instagram de Daniel Haddad, trata-se de genial tirada de humor que é coisa séria e promove uma boa reflexão sobre os conceitos de conhecimento [aquilo que se conhece] e sabedoria [o que se faz com esse conhecimento]. Muitas vezes, alunos perguntam: pra que serve Matemática, Filosofia, Literatura? Todas são conhecimentos que geram sabedoria; todos são conhecimentos milenares que proporcionam avanços tecnológicos, sociais, industriais... Sabedoria é, redundâncias à parte, saber o que fazer com o conhecimento que se adquire, transformando a sociedade, inovando, reciclando ideias e produtos.
Sócrates, de certa forma, já nos legara essa dúvida ao dizer que "Eu sei que nada sei", que ter o conhecimento é saber que só ele não basta e que sempre será precisa saber mais e mais, conhececer mais e mais. Sábio é aquele que possui conhecimento e tem a noção de que não se pode parar no tempo, que é preciso manter um processo contínuo de aquisição de saberes.

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