domingo, 28 de abril de 2024

Entre o processo [problemática] e o produto ["solucionática"]: a vida como uma linha a ser traçada [animação genial]




O vídeo acima, encontrei no Linkedin da psicóloga e escritora Flavia Melissa e considero genial pelo visual, pela sucessão de imagens e ideias em tão curto espaço de tempo e que serve como um belísismo material motivador, inspirador e reflexivo sobre justamente o melhor aproveitamento do tempo e do espaço nas realções cotidianas, seja na família, escola, trabalho, sociedade. De que há um tempo para tudo, de concepção, maturação, planejamento e execução. Algo que remete aos 4 pilares do PENSAMENTO COMPUTACIONAL:
1. DECOMPOSIÇÃO: fracionamento do problema em pequenas partes em busca da descoberta das causas, da origem da situação;
2. RECONHECIMENTO DE PADRÕES: que é a percepção de que esse problema tem um histórico, e como tal, uma repetição;
3. ABSTRAÇÃO: que é a capacidade de imaginação, de observação de tudo que envolve aquele fenômeno e a buscar por uma ideia original, inovadora, criativa e simples para a sua resolução;
4. ALGORITMO: que é a sequ~encia de ações, estabelecendo prioridades, do que vem primeiro, do que virá depois, até a conclusão e resolução do problema, desafio, dúvida, etc.
Esses 4 pilares do pensamento computacional servem para múltiplas tarefas, envolvendo ou não a computação digital, podendo ser adaptado as relações familiares; ao estudo; ao trabalho; a uma escrita redacional argumentativa, por exempolo, no formato do ENEM, inclusive. #ficaadica
Para complementar essa postagem e a ideia do pensamento computacional aliado á inteligente humana, mais que a inteligência artificial, sugiro esse criativo videoclip, intitulado Simplify [Simplifique], da banda Young Giant, que trata justamente da simplicidade da vida diante da complexidade da sociedade. ;-)



Indo um pouco além, trazendo o universo do futebol, lembro de frase do jogador Dario ou Dadá Maravilha, que em uma entrevista disse: "Não venham com problemática que eu tenho a solucionática". Vejam vídeo abaixo:



A 'solucionática", um neologismo [ato de criar palavras], pode-se hoje traduzir por "simplificar esses processos complexos", usando a abstração e o poder da imaginação.

Para conhecer um pouco da complexidade e ao memso tempo a simplicidade de Dadá Maravilha, indico a entrevista logo a seguir:



A entrevista é um exemplo de argumentação. E, argumentar é, de certa forma, como uma espécie de arte marcial da linguística. Usa-se as palavras do interlocutor contra ele mesmo, demonstrando ironicamente suas contradições no pensamento e nos próprios argumentos. Hadouken!

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 27 de abril de 2024

Bohemian Rhapsody: divertida paródia da banda Queen com muita criatividade e irreverência, valendo-se de poucos recursos digitais


@igorfrrz

🤠🤠🤠🤠🤠🤠🤠

♬ som original - Igor Ferraz


O vídeo acima, descobri via Tik Tok do Igor Ferraz e trata-se de uma forma criativa, irreverente, divertida e inovadora de produzir vídeos de baixo custo com uma ideia na cabeça e uma câmera a postos. A paródia de um clássico do rock Bohemian Rhapsody da banda Queen ficou genial. Uma ideia simples, um espelho em 3 partes e o um toque de sintonia e sincronia entre áudio e imagem. Pronto! O resultado é agradável e motivador.
Os grandes projetos de trabalho e de vida, muitas vezes são ideias simples, tratadas de forma autoral, valendo-se de recursos acessíveis, de baixo custo, mas que se adaptam á realidade local. Fica a dica para alunos e professores esse material audiovisual para quem usem a criatividade em prol da educação.
Abaixo, o videoclipe do clássico original:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 13 de abril de 2024

Kyle Reese avisou em 1984 que 40 anos depois surgiria a IA autoconsciente e o Complexo Global Skynet: devemos temer isso em 2024?




O vídeo acima, é cena emblemática do filme The Terminator [O Exterminador do Futuro], lançado em 1984 e que teve muito sucesso nos cinemas e no imaginário artístico, cultural, filosófico e social, desde então, ainda mais com suas sequências, trazendo inovações tecnológicas para o cinema.
O curioso é que recentemente vi no Tik Tok comentário de um perfil em que dizia que Kyle Reese, o viajante do tempo que vem pra ajudar Sara Connor enfrentar o Exterminador, um sofisticado ciborg [ser autômato que simula um ser humano], dotado de inteligência artificial, conta a ela [no 52º segundo da cena] que daqui a 40 anos surgirão IAs autoconscientes e o Complexo Global Skynet, ou seja, em 2024, quando nos aproximamos de que a ficião científica se torne realidade, com as IAs cada vez mais sofisticadas e as megacorporações, mais ricas e poderosas do que qualquer nação.
A cena e o filme em questao, mais do que promoverem um debate sobre ficção versus realidade, servem para tratar de ética, inovação, tecnologia e filosofia. Além de cinema, arte, narrativas.
Ao que tudo indica, estamos ainda bem distantes de temer as IAS autoconscientes, que são peças de ficção. Entretanto, o gigantismo das empresas de tecnologia é assustador, e os debates sobre liberdade de expressão irrestrita versus fake news em massa estão aí para nos impactar. Uma poderosa tecnologia fora de controle ou nas mãos de pessoas antiéticas, nem sei dizer qual das duas é mais assustadora. Há que se ter muita inteligência emocional para lidar com isso. Por isso, enquando ambas ainda são meras narrativas cinematográficas e teorias científicas, temos tempo de prever controles mais rígidas às duas: IAs e megacorporações.
Segue, vídeo de divulgação científica para jovens, intitulado "Inteligência Artificial Superinteligente Autoconsciente - O que aconteceria se fosse criada?", para ampliar o debate::



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

domingo, 7 de abril de 2024

Os Empregos Acabaram (e isso é uma excelente notícia): para Luli Radfahrer "vai sobrar aquilo que a máquina não é capaz de automatizar"




O vídeo acima, Os Empregos Acabaram (e isso é uma excelente notícia), e trata-se de palestra de Luli Radfahrer ao TEDxSaoPauloSalon, trazendo muita ironia, algumas pitadas de sarcasmo, e algumas provocações tecnológicas, filosóficas, sociais e culturais nesses tempos de algoritmos, inteligências artificiais, drones e tudo mais.
Luli é Mestre e Ph.D. em Comunicação Digital, consultor de inovação digital e comunicação colaborativa, além de professor e colunista de jornal.
Sua fala traz diversos tópicos que podem promover debates em coordenadores pedagógicos e de RHs, professores e recrutadores de mão de obra, etc. Primeiro, uma constatação: com o avanço das novas tecnologias digitais e a questão dos empregos, "vai sobrar aquilo que a máquina não é capaz de automatizar", e aí que entro nesse papo. As AIs, por exemplo, estão entrando para eliminar em curto prazos boa parte das profissões, seja de operador de telemarketing a nutricionistas [existem aplicativos para isso], de designer a dubladores e outras mais, mas no que a automação não puder fazer, as IAs continuarão a ser coadjuvantes. O protagnonismo será dinate de pessoas rotobitzadas, superficiais. Os que foram criativos serão como o Hogn Connor enfrentando o Complexo Global Skynet que, ironicamente, poderá ser chamada a revolução tecnológica atual com a IA assumindo diversos papeis profissionais.
Luli teme o que chama de "datacracia", ou seja, poderosa base de dados e inteligência de dados que irão transformar as relações de emprego, comércio e muito mais, que nem imaginamos ainda. E que esse "remédio poderá matar o doente", no sentido que eliminará muitas e muitas profissões.
Entretanto, apesar dos alarmes, sabemos que o ser humano é imprevisível, e não existe nenhum algoritmo que, por mais que tente, possa simular essa lógica humana, que desafia a nós mesmo, já que somos incapazes de prevermos nossas reações para o bem ou mal, em determinados contextos, por mais que sejamos a pessoa que mais nos conhece nesse mundo. E isso, que é ilógico, poderá ser nossa tábua de salvação pra enfrentar datacracias: a inspiração, a criatividade, o improviso, a adaptação...
Quem se deixar dominar pelos algoritmos não terá salvação, pois qualquer máquina faz mais e melhor coisas repetitivas, mecânicas, que requerem análise veloz de uma elevada quantidade de dados. Mas coisas mais metafísicas, subjetivas, intimistas requererão analistas humanos que saibam dar conta de dilemas que nos acompanham desde os primórdios e continuarão nos seguindo adiante: quem somos, de onde viemos, para aonde iremos e otras indagações filosóficas, por exemplo.
Antes, o sonho de crianças e jovens era ser escritor de livros como Harry Potter; hoje, serem influencers, tiktokers, youtubers, pois novas tecnologias transformaram o contexto social. Mas por experiência própria, posso dizer: o blog já foi uma ferramenta de jovens exporem seus sentimentos num diário virtual e público, até que educadores se apropriaram da ferramenta para seu diário de bordo educativo, sendo depois imitandos por jornalistas, celebridades, esportistas, políticos. Vieram depois outros tipos de redes e mídias sociais digitais: Orkut, Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter, Tik Tok etc. Já dizia Lavoisier que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma...
Assim sendo, o desafio dos profissionais, dentre eles os professores, será se adaptar a esse Admirável Mundo Novo, que Huxley previu com quase um século de antecedência. Para ele, lá nos anos 1930, “A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga.” Na contemporaneidade, somos tratados pelas DATACRACIAS das Big Techs como usuários, consumidores, narcisistas e alguns livros já se debruçaram sobre esse fenômeno, como A MÁQUINA DO CAOS, de Max Fisher e OS ENGENHEIROS DO CAOS, de Giuliano da Empoli, que recomendo leitura, para ampliar horizontes e reflexões sobre o mundo em que vivemos.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.