domingo, 29 de maio de 2011
O Último Dia e a Primeira Lição
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Uz2Gp7a38DM&feature=player_embedded
O belíssimo vídeo acima, foi indicação indireta, via Twitter do Professor Nelson, do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, e editor do blog Fatos e Ângulos.
Trata-se, como o próprio Prof. Nelson apresenta, de Letzter Tag (Último Dia), que é uma belíssima composição do músico alemão Herbert Grönemeyer, com a linda performance da bailarina russa Polina Semionova. Simplesmente um momento divino unindo dança, música e reflexão para esse "Último Dia".
Como educador, vivo sempre a cada dia, como se fosse meu último dia e ao mesmo tempo o primeiro, tentando nunca ser o melhor, mas fazer o meu melhor, motivando outros através de minha automotivação. Inspirando e sendo inspirado por outros educadores, que descobri através do mundo virtual e do real.
Eis a grande lição de vida que meu pai, o artista plástico José Americo Roig, o Zeméco, me ensinou: viver cada dia como se fosse o último...
Hoje, fazem dois meses que meu pai se foi, e para ele e para todos os que me ensinaram a beleza da vida, dedico este vídeo maravilhoso.
Para meu pai, criei em 2006 o blog artístico, chamado Olhar Virtual, referência a sua falta de visão em um olho, e que mesmo assim ele soube conviver por longas décadas e continuar a pintar e encantar a sua região. No Olhar Virtual ( http://olharvirtual.blogspot.com ) encontra-se boa parte de sua acervo digitalizado.
Versão com letra da canção, em inglês:
Fonte: http://youtu.be/JZv9IfPTYQc
O dia que um pequeno sorriso parou uma grande cidade
Fonte: http://youtu.be/-Hc1kFvUTT4
Uma campanha publicitária de uma empresa de eletrodomésticos, através de um programa de rádio, promove a motivação para um pequeno gesto em uma grande cidade, São Paulo - SP - Brasil.
Pequenos gestos como um breve sorriso a um ilustre desconhecido na rua, na escola, no dia a dia, podem mudar o próprio dia de uma cidade, do próprio mundo, alterando sua "meteorologia sentimental".
Se as pessoas se olhassem mais umas para as outras e para o seu entorno, se cumprimentassem mais, sorrissem para todo mundo, o próprio mundo poderia ser bem melhor.
Pensem nisso! Reflitam sobre isso, pais e filhos, professores e alunos...
Vejam abaixo como esse vídeo inspirou outras campanhas, além-mar.
Inspirem-se também em seu ambiente escolar e social...
Apresentação do vídeo no You Tube:
http://www.assimumabrastemp.com.br - A Brastemp te ajuda a se inspirar para tornar a sua rotina mais leve. Este é o registro de uma ação da Brastemp realizada através de 11 estacões de rádio de São Paulo. As rádios trasmitiram simultaneamente o spot Sorriso, que convidava os motoristas a sorrir para o motorista ao lado.
(11 radio stations synchronized its spots to invite people to smile at the people in the car next to them).
A inspiração atravessou o oceano e chegou em Portugal. O vídeo ganhou o prêmio de Melhor Vídeo Online no Croquette Awards 2010, importante (e único) festival internacional de Marketing de Guerrilha e Viral, veja aqui http://pdh.co/croquette
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A Biblioteca da Imaginação Humana (por Jay Walker - TED)
Fonte: http://www.ted.com/talks/view/lang/eng//id/418
Uma biblioteca com artefatos da imaginação e criatividade humana, vídeo com apresentação de Jay Walker ao TED, feita em fevereiro de 2008, em Monterrey, Califórnia, EUA, foi indicação indireta, via Twitter de Obvious ( http://obviousmar.org ).
Escolha a legenda, no canto inferior esquerdo do referido vídeo.
A fala de Jay Walker, mais que motivadora é extremamente feliz ao promover a reflexão sobre a necessidade de incentivar e divulgar a criatividade humana.
Walker nos instiga quando diz que:
"(...) o que é mais interessante sobre a Bílbia de Guttenberg e o surgimento desta tecnologia não é o livro em si. Percebam que o livro não foi impulsionado pela leitura. Em 1455, ninguém sabia ler. Então por que a imprensa foi adiante?"
Em seguida conta sobre a questão das indulgências papais que promoveram o incentivo a tecnologia iniciante - que revolucionou o mundo, desde então:
"A prensa gráfica, (...) foi impulsionada pela necessidade de imprimir o perdão e não tinha nada a ver com a leitura".
Ironia do destino, como tantas outras descobertas da humanidade que acontecem além de seu objetivo principal. Se pensarmos nisso, o computador pessoal, a internet e outras tantas coisas que acabaram sendo apropriadas, pela educação e a sociedade, em pricípio foram desenvolvidas para outras atividades.
Mas o que mais chama a atenção nesse vídeo é justamente a visualização da chamada "Biblioteca da Imaginação Humana", mostrada por Jay, que na verdade, segundo ele, trata-se de uma sala que é um teatro, que muda de cor e é controlada por computador, com objetos diferentes e espaços diferentes. Literalmente, uma biblioteca viva e pensante, diferente da associação que fazemos com certas bibliotecas e museus, meramente tratados como depósitos de livros e de coisas antigas, mas que carecem dessa alma do mundo (Anima Mundi).
Tal estrutura, que contém "toda a história da imaginação humana e tem o design de uma gravura de Escher", de acordo com Walker, remeteu-me a ideia de uma escola viva, em que para cada espaço diferente de aprendizagem, deveria também existir além de um tempo próprio de ensinar, um espaço diferenciado de interação, pois a sala de história não poderia se assemelhar de forma alguma à de geografia, tampouco com a de matemática e assim por diante. Espaços diferenciados requerem posturas diversas de interação entre professores e alunos (nada de uma sala padrão para todos os saberes que são diferentes), e isso para mim é cristalino e mais transparente fica - além da utilização ou não de lousas eletrônicas, datashows etc -; principalmente quando assisto a vídeos como esses, que propõem a valorização da criatividade, da imaginação, da interação entre coisas e gentes, o que na escola tradiocinal ainda precisa ser pensado, planejado e executado de forma adequada, não apenas dando um verniz de modernidade, tranformando o datashow no moderno retroprojetor do século XXI.
Walker instiga mais a plateia quando mostra as ligações e conexões entre a máquina humana e o seu código DNA da Vida e a máquina mecânica, chamada ENIGMA, utilizada pelos nazistas na II Guerra Mundial, com o sentido de Morte. O codificar e o decodificar de tais máquinas, que me remete novamente à educação, na questão do aprender e do ensinar, em que precisamos, como educadores, ensinar códigos e decodificar interesses do alunado e até mesmo do educador. Afinal, todo professor deveria estar em processo de formação continuada, ser professor e estar aluno...
Por fim, Jay Walker, mais uma vez trabalha com conceitos que podem promovee uma ampla reflexão em sala de aula, na sala dos professores, na comunidade escolar.
Ao falar do papel do TED, que "tem tudo a ver com o desenho das nuvens" e que muitas vezes "ver a coisa todos veem, mas [que é preciso] pensar sobre elas de um modo que ninguém pensou antes". Isso se chama criatividade e originalidade, digo eu.
E ao falar de energia e tecnologia, mostra as relações entre o carvão e a internet. Que um pequeno pedaço de carvão equivale a um megabyte de informação na rede mundial de computadores e que para enviar ou baixar 200MB de informação é necessário o equivalente a um saco grande desse mineral. Que nada é de graça no mundo virtual e que consumimos muita energia em nossas conexões digitais.
Uma apresentação de 7 minutos que promove diversas discussões e reflexões...
Para ler a matéria completa, no endereço abaixo:
http://www.brainpickings.org/index.php/2008/12/30/jay-walker-library-of-human-imagination/
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Lixo Extraordinário (documentário)
O incrível documentário, vídeo e imagem acima, chamado de Lixo Extraordinário, foi indicação feita pela colega Dileta Peres, do Curso de Técnico em Meio Ambiente, do Colégio Estadual Lemos Júnior, da cidade do Rio Grande - RS - Brasil; e pode ser visitado no link abaixo:
LIXO EXTRAORDINÁRIO
SINOPSE:
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
SOBRE A DIRETORA:
Lucy Walker usa técnicas da dramaturgia fílmica para fazer documentários, buscando
personagens memoráveis em mundos que, outrora, seriam completamente fechados a ela.
Além de Lixo Extraordinário , Lucy Walker dirigiu outro documentário que estreou no
Festival de Sundance, “2010: Countdown to zero”, um filme aterrorizante sobre a atual
ameaça de terrorismo e proliferação nuclear.
Seu filme anterior, “Blindsight”, estreou em Toronto e recebeu prêmios do público na
Berlinale - Panorama Publikumspreis, Ghent, AFI e festival de Palm Spring, e indicações de Melhor Documentário no Grierson Awards 2007 e no British Independent Film Awards.
“Blindsight” segue a jornada emocional de seis adolescentes tibetanos cegos que escalam o lado norte do Monte Everest com o seu herói, o alpinista cego americano Erik Weihenmeyer, e com o professor Sabriye Tenberken, que fundou a Braille Sem Fronteiras, a única escola para cegos no Tibete.
A Era Digital (humor também é coisa séria)
A divertida imagem acima, bem como o texto, logo abaixo, referem-se a conteúdo de e-mail que me foi encaminhado pela colega Janaina Senna Martins, multiplicadora em informática educativa do NTE Rio Grande - RS e editora do blog Realidade Virtual , que recebeu de outro colega e assim por diante, nessa grande teia virtual que é o compartilhamento de mensagens de correio eletrônico. Vez em quando, diante de tantas correntes, vírus, spams e outros materiais indesejados, recebemos um material que ainda que tenha como objetivo principal o humor, poderá ser usado como conteúdo reflexivo, sobre as mudanças profissionais e sociais que ocorreram no mundo real, a partir das interações no mundo virtual.
A imagem da idosa com um joytick diante de um videogame que simula o ato de tricotar é emblemática dessa Era Digital, em que a aprendizagem não tem mais idade para iniciar. A aprendizagem é um processo contínuo, por toda a vida, estejamos conectados ao mundo virtual ou ao real.
Abaixo, íntegra da referida mensagem recebida:
Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.
1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.
4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
5. Para bom provedor uma senha basta.
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8. Hacker que ladra não morde.
9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
10. Mouse sujo se limpa em casa.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando um não quer, dois não teclam.
13. Quem clica seus males multiplica.
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...
16. Quem não tem banda larga, caça com discada.
17. Quem semeia e-mails, colhe spams.
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os backups.
20. Diga-me que computador tens e direi quem és.
21. Uma impressora perguntou para a outra: - Essa folha é sua ou é impressão minha?
22. Aluno de informática não cola, faz backup.
23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Você Sabia? (Did You Know? 3.0)
Fonte: http://youtu.be/ZNfD_oA0pUU
O vídeo acima (produzido em 2008, mas aidna bem atual e instigante), chamado Você Sabia (Did You Know? 3.0), descobri por acaso, procurando outro vídeo para trabalhar nas formações com professores e agentes educacionais (servidores públicos estaduais), aqui no Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande, da 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em Rio Grande - RS - Brasil.
Dados que promovem a reflexão para o Novo Mundo da informação e da comunicação em que vivemos.
Destaco uma parte do vídeo que é emblemática desses Tempos Modernos:
"Estamos preparando os estudantes para empregos que ainda não existem e que usarão tecnologias que ainda não fora inventadas para resolver problemas que ainda nem sabemos que serão problemas".
Que remete a citação que o coleg'amigo Robson Freire, educador de Itaperuna - RJ - Brasil e editor do premiadíssimo blog Caldeirão de Ideias me indicou via Twitter:
“Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu" - Luis Fernando Veríssimo.
Na verdade, vai de encontro a minha filosofia de vida e de trabalho, de que precisamos preparar os alunos e também os professores, não apenas para a questão pura e simples do maquinário, mas nos prepararmos como usuários, para a mudança de nossa postura de meros reprodutores de conteúdo de terceiros para produtores de conteúdo educacional relevante próprio, apropriando-nos das Tecnologias de Informação e da Comunicação (TIC's) na promoção de uma aprendizagem e ensino significante a todos.
Mais do que preparar para a questão mecanicista da utilização do maquinário, precisamos focar na postura do usuário, que favoreça a troca e a divulgação de experiências, seja na rede lógica ou na social, usando tecnologia de ponta (lousa digital, tablet, ipad etc) ou tecnologias convencionais (giz, quadro etc).
Abaixo, apresentação do vídeo acima, no You Tube:
Este vídeo mostra uma visão da Nova Era da Informação e da Comunicação no Mundo. Como a Tecnologia tem mudado a maneira de comunicarmos e como o fluxo de tanta informação tem se multiplicado exponecialmente. Uma ênfase nas Mídias Sociais e como ela veem revolucionando nossas vidas e a maneira de como nós nos relacionamos e buscamos as informações que precisamos.
3.0 para 2008 - Edição Revisada e recém-criada por Karl Fisch, e modificado por Scott McLeod; Globalização e Era da Informação. Foi ainda adaptado pela Sony BMG em uma reunião executiva realizada em Roma.
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domingo, 22 de maio de 2011
Metamorfose
Fonte: http://youtu.be/Zv3nhN4qEyg
A amimação acima, feita com Massinha, intitulada Metamorfose, foi indicação indireta, via Facebook de Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, e trata-se de trabalho realizado por crianças de escola pública de Chapecó - Santa Catarina - Brasil.
Uma atividade que une arte, cultura e educação.
Animação, palavra que lembra Anima, de alma, do latim. Uma animação em stop-motion, técnica que significa fotografar várias sequências de ações e uni-las dando a impressão de movimento.
De certa forma, alguns educadores, quando atuam com uma classe, agem como no stop-motion, quadroa a quadro, dia a dia vão passando informações que gerem comhecimento ao alunado, mas nunca conseguem saber se aquele roteiro promoverá em cada um dos alunos uma sequência como essa, mas de certa forma, há sempre uma metamorfose entre educadores e educandos.
Dependendo da interação, grandes resultados podem ser obtidos a médio e longo prazo, pois viver e educar significa promover a transformação mútua, uma Metamorfose Ambulante, como a escrita e cantada por Raul Seixas (vide vídeo abaixo).
"Prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo", mais que verso de uma canção (1973), deveria ser lema de pais e filhos, professores e alunos, pois se o mundo muda, a ciência avança, a sociedade precisa evoluir também.
Fonte: http://youtu.be/9j5Jhpd1H98
Letra de Metamorfose Ambulante:
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Fonte: http://letras.terra.com.br/raul-seixas/48317/
terça-feira, 17 de maio de 2011
Dois discursos, dois tempos e um mesmo objetivo: valorização!
Fonte: http://youtu.be/7iJ0NQziMrc
O vídeo acima, intitulado Resumo da Educação no Brasil, é indicação da professora Vanessa, do Rio de Janeiro - RJ - Brasil e editora do blog Transformando Vidas, que gentilmente me sugeriu via comentário no Educa Tube. Grato.
Trata-se de depoimento da professora Amanda Gurgel, que "silencia deputados em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, feito em 10/05/2011".
A fala de 8 minutos da professora Amanda Gurgel lembrou-me imediatamente o Discurso de Severn Suzuki na Rio ECO 92 (vídeo abaixo, publicado neste blog uns 2 anos atrás), pela contundência de suas palavras para uma plateia privilegiada que cala-se por quase 7 minutos, diante da força de sua argumentação.
Dois momentos para refletir sobre educação e meio ambiente, sobre o meio educacional e a sociedade.
As falas de Amanda e de Severn, quase com a mesma duração mas em tempos e espaços diferenciados, dispensam maiores comentários.
Fonte: http://youtu.be/yhmuUVkG-Uw
Abaixo, apresentação do vídeo acima, no You Tube:
"O vídeo traz o discurso na íntegra que a menina canadense Severn Suzuki fez na conferência ECO 92 que aconteceu no Rio de Janeiro. Diante de uma perplexa platéia de políticos, ela despejou uma verdadeira descompostura em um discurso aberto, direto e sem rodeios que atacava sem dó a burocracia que dificulta a tomada de ações concretas em relação ao meio-ambiente. Destaque parte em que ela diz:
'Lembrem-se do POR QUE vocês estão aqui nesta conferência'.
Apenas esta frase já conseguiu sintetizar todo o espírito da "puxada de orelha". Sempre que vejo o vídeo me vem um sentimento incômodo, um misto de tristeza e indignação por lembrar que mesmo depois de passados 16 anos desde esta "lição", muito pouco ou quase nada foi feito e a situação do planeta desde então só piorou.
De quantas Severns Suzukis precisaremos mais? Será que ainda existem muitas por aí?"
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Um dia feito de vidro (versão brasileira)
Fonte: http://youtu.be/eA8dZ-i3xIo
O vídeo acima, Um dia feito de vidro, foi indicação da amiga Lisandra Sandini Beutler, colega de Núcleo de Tecnologia Educacional, em Santa Rosa - RS - Brasil.
Trata-se da versão brasileira para a comercial original A Day Made of Glass, mostra a tecnologia do "vidro eletrônico", já em desenvolvimento pela empresa Corning, apresentando novas possibilidades em nosso cotidiano.
Trata de um futuro não muito distante em que nós, educadores, precisamos nos apropriar e saber dialogar com essa geração que já nasce interligada, mas que continuará sempre precisando do referencial teórico e prático de quem nasceu antes, viveu antes e tem mais experiência de vida e de trabalho.
Mas o professor do século XXI precisa ser um mídia-educador, como fala o filósofo italiano Pier Cesare Rivoltella; e também alguém que saiba interagir tanto com máquinas como com pessoas, propondo a convergência tecnológica, pedagógica e social de maquinários e usuários.
Um dia feito de vidro lembra outro vídeo já destacado pelo Educa Tube, chamado Visão Futura (link abaixo).
VISÃO FUTURA
http://www.youtube.com/watch?v=-fHI_5cewWc
domingo, 15 de maio de 2011
A próxima geração dos livros digitais
Fonte: http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/mike_matas.html?awesm=on.ted.com_9EV4
O vídeo acima, mais uma das palestras do TED Mike Matias: A próxima geração dos livros digitais, foi indicação indireta, via twitter da coleg'amiga Tatiane Martins, educadora do Rio de janeiro - RJ - Brasil e editora do blog Mulher é desdobrável, eu sou.
Com certeza será uma revolução na forma de ver e ler um livro e, quiçá, possa favorecer o estímulo à leitura dos jovens por conta dessa interação visual e sensorial...
Mas ainda acredito no poder do livro em papel e acredito que ambas as tecnologias ainda convivam por um bom tempo.
Um exemplo disso é outro vídeo interessante, vejam link abaixo:
BOOK
Apresentação do vídeo no portal TED:
O programador Mike Matas mostra o primeiro livro interactivo completo para o iPad - vídeos e gráficos inteligentes com manuseio táctil e também permite a visualização de dados interactivos. O livro é uma sequela do "Uma Verdade Inconveniente" de Al Gore e tem o nome de "Our Choice" (A Nossa Escolha).
Observação:
Após publicação deste vídeo, vi no twitter de Teresa Vilela a notícia abaixo, que vem de encontro ao tema (link abaixo):
Tempo de Leitura do digital se equivale ao do impresso
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2011/05/16/imprensa41800.shtml
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sábado, 14 de maio de 2011
Mudando Paradigmas ou Por que devemos reinventar a escola?
Fonte: http://dotsub.com/view/58707cf2-f861-46dd-95c3-62020b4ec8c8
O vídeo acima, Mudando Paradigmas da Educação (ou Por que devemos reinventar a Escola?), trata-se de criativa animação a partir de palestra de Sir Ken Robinson, que redescobri ao visitar o blog Aprendendo em redes, editado pelo professor Sérgio F. Lima, do Rio de Janeiro - RJ, Brasil, que também é editor do blog TICs na Educação.
Preferi utilizar o título da postagem de Sérgio, por achar que tem mais amplitude com o tema, do que o título original da mesma.
Mudando paradigmas da educação, foi produzido pela RSAnimate ( www.theRSA.org ), e lembra-me um pouco, na questão estrutural da animação e roteiro, ao vídeo/animação História das Coisas, já destacado pelo Educa Tube, em 2009.
Mas Ken Robinson agrega a sua palestra um componente a mais: o bom humor, aliado à refinada ironia e à conhecida espirituosidade.
Faço minhas as palavras de Sérgio Lima, na apresentação da animação:
"Gestores, Formadores de Professores e Professores não podem deixar de vê-lo… e pensar sobre o mesmo… e agir para reinventarmos, com urgência, a Escola."
E destaco a parte final da palestra:
"(...) temos que reconhecer que o melhor aprendizado acontece em grupos. Colaboração é a matéria do crescimento. Se atomizamos as pessoas separando e julgando-as separadamente, nós criamos uma espécie de barreira entre elas e o seu ambiente natural de aprendizagem."
De fato, por experiência própria de quase 19 anos na educação, labutando nas mais variadas funções (secretaria, asessoria jurídica, técnico em informática, multiplicador em informática educativa e coordenador de Núcleo de Tecnologia Educacional), percebo, através de diversos projetos que planejei, executei e coordenei, que o processo de ensino-aprendizagem, seja na educação especial, na educação infantil, ensino fundamental e médio, etc, ocorre de forma similar mas cada um tem seu próprio tempo de aprendizagem.
Observação 1: O vídeo possui também legendas em português, bastando clicar no canto inferior esquerdo (choose language) e selecionar a opção.
Observação 2: "Rebobinando a fita magnética" da memória, fui buscar no acervo ainda não publicado deste blog a indicação da amiga Vany Laubé, de São Paulo - SP - Brasil e editora do blog Mosaico Social, que me sugeriu a animação em novembro de 2010, mas por essas coisas do destino, só vim a publicar agora.
Grato a Vany, ao Sérgio e a todos aqueles que socializam ideias e ideais no mundo virtual.
Educação e Limites (palestra no Café Filosófico - TV Cultura)
Fonte: http://youtu.be/y14V1HeFX9Q
Fonte: http://youtu.be/6R1lBpBL8es
Fonte: http://youtu.be/kgM41B3hNO0
Fonte: http://youtu.be/FbZFrKb7XcE
Fonte: http://youtu.be/9Vqaw51Tz9U
Fonte: http://youtu.be/XgHBPFY0sUM
Programa Café Filosófico, da TV Cultura, com apresentação de Chris Couto, aborda, nesta palestra com Ivan Capelatto (psicoterapeuta) e Joel Birman (psicanalista), a questão da família moderna, através da "Educação e Limites" (dividida em 6 artes), que é um ótimo material para trabalhar com pais e filhos, professores e alunos, e a comunidade em geral.
Cada vez mais, quem convive no ambiente escolar percebe o quanto a questão do Limite e principalmente a falta dele (tanto por parte de alunos e seus pais e/ou responsáveis e até memso por conta de alguns profissionais da educação), causam sérios problemas a toda uma comunidade.
Um material para ser visto e revisto, refletido e debatido na comunidade escolar.
Para se melhor entender o mundo em que se vive faz-se necessário essa visão mais ampla das coisas e gentes. Contextualizar o cotidiano.
Trata-se de Séries de palestras "Educxação dos filhos no séc. XXI", cujo curador é Ivan Capelatto e a concepção do projeto de Augusto Rodrigues, tendo como direção de conteúdo para TV de Marta Maia.
Conforme consta no vídeo (parte 6 e final), este programa foi editado a partir das palestras realizadas na CPFL Cultura, em Campinas, São Paulo, Brasil.
Tais palestras podem ser assistidas na íntegra, visitando o site:
CPFL CULTURA
http://www.cpflcultura.com.br
Alguns tópicos abordados nas palestras, que o Educa Tube destaca:
- O confronto entre escola e família;
- A socialização primária (educação em família) e a socialização secundária (escola);
- Ser mãe, ser mulher (não há oposição);
- Dupla função: pai e mãe (ausência e presença);
- Intensidade mais importante que a quantidade (relação pais e filhos), pois o trabalho não atrapalha se houver equilíbrio;
- Processo de delegação (escola, terapeuta etc) levou a um esvaziamento da função de pais.
- O abandono da infância e o investimento narcísico da infância;
- Preparo para a faculdade, trabalho mas nem tanto para a vida;
- Noções de limites e de identidade pessoal (assim como os pais não são ;
- Limites entre o eu e o mundo;
- Tribalização;
- Personalidade e sua formação;
- A alteriidade (ver o outro) e a falta de...;
- Resiliência (capacidade de serem autores do próprio superego);
- A escola, a família e os padrões de autoridade;
- Preocupação e despreocupação com os filhos (delegação de responsabilidade a outrem, retorno a responsabilidade parental);
- A precocidade da sexualidade e do erotismo na adolescência;
- Rituais de autoridade na sociedade europeia e brasileira;
- A televisao, babá virtual?;
- A autoridade hoje (ética e política se fazem no ambiente e movimento cosmopolitas);
- Ética da amizade e hospitalidade (na sua casa, na sua morada psíquica, saber receber o outro, encontrar na diferença dele uma marca de humanidade, de reconhecer e respeitar), uma das formas de restituir a autoridade hoje.
A evolução da web: da reprodução de terceiros à produção de conteúdo próprio
Fonte: http://youtu.be/Bc0oDIEbYFc
Visitando o blog Lousa Digital, da educadora Sonia Bertocchi, de São Paulo - SP - Brasil, descobri esse pequeno vídeo Web 2.0 que, de forma didática e visual, demonstra a evolução das ferramentas usadas no mundo digital, desde sua mera reprodução e transmissão (web 1.0) à sua produção, de forma colaborativa e cooperativa, mundo afora (web 2.0).
Atualmente, o mundo virtual tornou-se mesmo uma "aldeia digital", através de vários recursos tecnológicos que aproximam pessoas, mesmo morando distantes.
Na educação, tais ferramentas tem proporcionado que educadores inovadores possam divulgar seus projetos, atividades e pensamentos, através de blogs, listas de discussão, e-mails, vídeos, apresentações de slides etc.
O local e o universal se comunicam a todo instante...
Eis o verdadeiro reality show da educação... Mas ainda é um caminho longo, mas uma jornada sem volta, pois a menos que aconteça alçgo inusitado, a tendência é que cada vez as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) passem a fazer parte do cotidiano social e educacional.
É um processo irreversível e aqueles que não se integrarem a ele e não tiverem consciência que educador também precisa manter-se um processo de ensino-aprendizagem constante, estará fadado e isolar-se cada vez mais, reproduzindo processos, sem produzir conteúdo significativo...
Apresentação do vídeo acima, no You Tube:
Evolution of the Web site technology from the beginning till Web 2.0
For more videos visit http://www.notinwords.com
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web 2.0
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Tópicos: Estamos todos conectados
Fonte: http://youtu.be/t4gLIXnlw2I
A bela animação acima, Tópicos: Estamos todos conectados, faz parte de campanha da WWF / World Wildlife Fund - Fundo Mundial para a Natureza.
Foi indicação indireta, via tuiter da professora Sonia Bertocchi, educadora de São paulo - SP - Brasil e editora do blog Lousa Digital.
De fato, não apenas pela tecnologia, estamos todos conectados; uns mais, outros menos, a essa grande rede social, também chamada humanidade.
Apesar das diferenças de cultura, idioma, política etc, temos mais coisas em comum, tanto do ponto de vista genético como social, mas nem sempre nos damos conta disso.
A natureza humana é um grande país ainda a ser descoberto, tanto por neurologistas como por outros pesquisadores das mais variadas áreas do conhecimento.
Decifrar o código genético humano, já foi uma dessas provas de como quando pessoas de diversas áreas, nacionalidades e entidades, mundo afora, juntam forças, ampliam sua rede, e mais conexões se estabelecem, dando mais agilidade a um trabalho imenso, seja ele qual for...
Preservar o meio ambiente requer, acima de tudo, preservar a vida em comunidade, estabelecendo conexões sociais, usando ou não as mídias e as TICs em prol de ações locais ou globais. Cada um de nós é um pequeno universo, e todos juntos formamos diversas constelações...
Se o futuro das tecnologias é a promoção da convergência das máquinas e equipamentos; o futuro da humanidade depende também da convergência das gentes em benefício de todos.
Estamos todos conectados?
Ainda não, mas esse é ó único caminho para superar os desafios do Meio e do Ambiente em que se vive...
Mas sempre é bom relembrar que as primeiras conexões devem acontecer em casa, entre pais e filhos, depois sim, na escola, entre professores e alunos, e daí em diante, na comunidade como um todo...
Abaixo ficha técnica sobre o referido vídeo:
Title: Threads - We Are All Connected
Length: 60 Sec
Client: WWF - World Wildlife Fund
Agency: Ogilvy & Mather Mexico
VP Creative Director: Jose Montalvo
Creative Directors: Victor Alvarado, Fernando Carrera
Agency TV Producer: Juan Pablo Osio
Production Company: Troublemakers.tv
Director / Art Director: Mato Atom
Producer: James Hagger
Assistant Producer: Mélanie Aguilar Fauconnier
Post Production: Digital District
Post Producer: Peggy Tavenne
Managing Director: David Danesi
SFX: Thomas Marqué
Animation: Romuald Caudroit
Modeling: Jimmy Cavé, Kevin Monthureux
Lighting / Renders: Nicolas Belin
Compositing / Flame: Seif Boutella
Assistant Flame: Amandine Moulinet
Music: Human
First Aired: 04/02/2011
Marcadores:
animação,
aprendizagem,
convergência,
educação,
ensino,
meio ambiente,
motivação,
redes sociais,
reflexão,
sociedade,
tecnologia,
vídeos diversos
quarta-feira, 11 de maio de 2011
As crianças e a evolução tecnológica
Fonte: http://youtu.be/WesTiQYxAW4
O vídeo acima, trata-se de comercial (um teste gravado) que propõe a reflexão sobre As crianças e a evolução tecnológica e me foi indicado pela coleg'amiga Elisângela Zampieri, professora da Educação Especial, em Curitibanos - SC - Brasil, editora do blog Sobre Educação e colunista do portal INCLUSIVE.
Um vídeo que apresenta diversas equipamentos que já foram, quando de seu lançamento no mercado, o que era de mais moderno à sua época.
As crianças de hoje, logicamente, nunca usaram um videogame como Atari, sequer tele-jogo (mais rudimentar ainda, com aquela barra branca indo pra cima e pra baixo, para um lado e outro da tela escura). As crianças de hoje não utilizaram telefone discado, a câmera fotográfica que requeria colocação de filme e que no máximo permitia 36 fotos; tampouco usaram máquina datilográfica, videocassete e outras coisas mais...
Mesmo assim, as crianças de hoje, diferentemente das crianças que já fomos um dia, mexem, remexem e até tentam coisas improváveis, como mostra o refereido vídeo como confundir o antigo disquete de 3 1/2" com um porta CD.
As crianças da geração passada forem educadas para falar apenas quando lhes era permitido, a levantar a mão e aguardar a sua vez, a não mexer snão estraga etc.
Muitos do educadores de hoje - que foram crianças na geração passada - repetem com seus alunos os mesmos procedimentos, sem perceber que não é o aluno que precisa mudar, mas eles que precisam rever sua metodologia, diante de um mundo cada vez mais impregnado de tecnologia...
Mas tecnologia na sala de aula e/ou no laboratório de informática precisa ter um sentido mais do que meramente tecnológico, precisa de fato propor uma nova metodologia.
Em projetos que desenvolvo em parceria com outros educadores, sempre procuro utilizar 4 ambientes distintos: a sala de aula, o laboratório de informática, a biblioteca escolar e a saída de campo para que a informação, sob os mais variados pontos de vista, gere conhecimento mútuo a educandos e educadores.
Em uma dessas atividades, em parceria com a professopra Simone Zogbi, e o uso de blog como provável ambiente de EAD, além de atividades em sala de aula, utilizando o conteúdo da História do Rio Grande do Sul, na disciplina de História, com alunos de 4ª série do ensino fundamental, foram depois revistos, através de pesquisas no mundo virtual, no laboratório de informática, na visitação à biblioteca escolar e, por fim, saída de campo, visitando jornal, biblioteca, museus e locais históricos. Num dos museus, da Baronesa, na cidade vizinha de Pelotas, os alunos puderem visitar uma exposiçãod e brinquedos antigos e entre curiosos, surpresos e encantados, puderam ver como seus país e avós brincavam, antes da invenção do computador pessoal, da internet, dos videogames, do telefone celular, mp3, etc.
Uma verdadeira viagem no tempo para refletir sobre o papel da tecnologia no passado, presente e futuro. Noutro dia, conversando com a professora Magda, do Currículo por Atividades, soube que um aluno seu comentou não saber como antigamente as pessoas podiam viver sem o fone celular. Contextualizar as coisas e as gentes, no tempo e no espaço, seja na questão das TICs e da própria educação é um dos papéis sociais de todo educador.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Et Plagieringseventyr (um conto sobre plágio no mundo virtual)
Fonte: http://youtu.be/Mwbw9KF-ACY
O vídeo acima, Et Plagieringseventyr, trata de forma bem humorada a delicada questão do plágio no mundo virtual e suas implicações no mundo real.
O Google, tão acudado de favorecer o plágio, por conta do famoso Control+C (copiar) e Control+V (Colar), também favorece a pesquisa de plagiadores, através de sua busca, principalmente se colocarmos certa expressão, citação ou até parágrafo inteiro, entre aspas.
para quem quer fazer uma pesuisa mais profunda, existem diversos softwares com essa finalidade como o Farejador de plágio, que pode ser baixado e instalado a partir de download no link abaixo:
FAREJADOR DE PLÁGIO
http://www.farejadordeplagio.com.br/
Recentemente, colega e amigo Alexsandro Oliveira me indicou esta versão legendada do mesmo vídeo, intitulada Um Conto sobre Plágio que compartilho a seguir:
Coleção Educadores para download no portal Domínio Público
A indicação acima, trata da possibilidade de download gratuito, via Portal DOMÍNIO PÚBLICO, do MEC, da Coleção Educadores, de livros em formato PDF (digitalizados na integralidade), e foi-me feita através de e-mail, pela colega Maíra Nobre de Castro, educadora de Fortaleza - CE - Brasil, e editora do blog Aprender com...
A Coleção Educadores dispõe de 62 itens sobre 62 educadores e pensadores da educação(livros) para acesso gratuito. Uma ótima sugestão para pesquisa.
Abaixo, link para download de livros em PDF:
Coleção Educadores - Domínio Público
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sem surpresas... (música e reflexão)
Definitivamente não desejo uma vida, um trabalho, um amor sem surpresas...
Entre sem surpresas, prefiro as 100 (ou muito mais) surpresas que o viver pode nos contemplar...
Imagine só, acordar todos os dias e jamais despertar para a vida, para o trabalho, para o amor, fazendo sempre a mesma coisa, no mesmo lugar-comum, numa Mesmice City qualquer...
Imagine viver sem respirar, afogado em mágoas e arrependimentos, como no belíssimo e reflexivo videoclipe acima, de uma de minhas bandas preferidas, Radiohead, chamado justamente No Surprises (Sem Surpresas), aqui em sua versão legendada em português.
Desde que iniciei minha primeira expedição ao Planeta Educação, foi em casa, sabendo o limite entre meu sistema solar da infância e o dos adultos; depois na escola, aprendendo que existem amigos e conhecidos, pessoas que a gente gosta e que gostam da gente e outros que a gente simplesmente - sabe-se lá por que coisas do destino -, antipatiza à primeira vista, sem ter motivo concreto para tal.
Mas por essas coisas do próprio destino, quando mais precisamos, os amigos fieis de sempre desaparecem e são justamente esses ilustres desconhecidos que nos estendem a mão. Surpreendente, comovente e intrigantemente!
Sem surpresas seria a vida, se nessa trajetória por galáxias e universos paralelos, durante a adolescência e a idade adulta, repetíssemos sempre a mesma lição de cor e salteado, que nem tabuada: 1 x 2 = 2; 2 x 2 = 4; 2 x 3 = 6...
Sorte que vez em quando, para nossa surpresas - e diria mais, espanto! - alguns desses professores aloprados ou educadores inovadores nos provem por A + B que 2 + 2 pode ser igual a 5. Isso mesmo! Tudo depende de nossa forma de ver à vida, ao mundo e ao amor... Pessoas que nos instigam a pensar além do limite da moldura do quadro e nos fazem atravessar a pintura, atravessar o espelho que nem sempre nos reflete como de fato somos... Tampouco o mundo ao redor...
Todo educador que abraça a profissão sabe de antemão que terá tudo, menos uma vida profissional sem surpresas, muito pelo contrário. A cada dia terá perdas e ganhos, se surpreenderá positivamente com alunos que às vezes não se manifestam verbalmente, muitas vezes pela timidez, mas que com a palavra escrita lhe farão grandes confidências... E também com alunos modelos, que nem sempre tem a iniciativa que a modernidade hoje pede... Se surpreenderá negativamente com colegas que tinha em alta estima, até conhecê-los melhor e descobrir seu lado humano, mundano... Mas também outros alunos, colegas, pais, amigos lhe trarão boas e más surpresas durante toda a vida... Pois assim é a vida, uma surpresa infinita, desde o dia que nascemos sem nem saber de onde viemos, onde estamos e para onde iremos... Surpresas, indagações e dúvidas que nos acompanharão por todo o sempre, surpreendentemente...
Por isso que educar é um ato de provocação constante: provocação do aluno, provocação do próprio professor e da comunidade onde está inserido... Autoprovocação, para surpresa geral da Nação, e de si mesmo...
Portanto, surpreendam-se com a vida, o mundo, o trabalho, o amor todos os dias, para não afogarem-se na mesmice de terem vivido, mas não existido, de terem sonhado, mas jamais acordado, e se acordaram, jamais terem de fato despertado para essa surpreendente verdade que é ter algo novo, inusitado para celebrar ou chorar a cada dia...
Se você não se surpreende mais ou jamais se surpreendeu com algo, lamento dizer mas você não existe ou jamais viveu... O que não deixa de ser uma outra grande surpresa, afinal...
Por sinal, mais uma surpresa: o videoclipe abaixo, intitulado justamente 2 + 2 = 5 , da mesma banda Radiohead, para uma nova e surpreendente reflexão sobre a lógica de um mercado que desafia a lógica como tal...
Fonte: http://youtu.be/cf3WeRkirHo
domingo, 1 de maio de 2011
Porque seguir o caminho das letras? (por José Luiz Goldfarb)
Fonte: http://www.ustream.tv/recorded/10238581
Descobri no Twitter a palestra de José Luiz Goldfarb, “Por que seguir o caminho das letras?”, dentro do Projeto: Estação Pátio Savassi.
Todas as ações que envolvam a valorização e incentivo ao hábito da leitura, sempre terão no Educa Tube e em seu editor a ampla divulgação e apoio.
Ler é um exercício de emancipação do ser; ler incentiva o raciocínio, a imaginação, a aquisição de vocabulário e de bagagem cultural.
Como escreveu o escritor Marcelo Backes: "Se os escritores estivessem plenamente satisfeitos com o mundo real em que vivem, não criariam (não precisariam criar) um novo mundo na ficção".
Da mesma forma que o leitor, ao ler a produção alheia exercita plenamente a imaginação, criando um mundo interior a cada palavra e frase, a cada capítulo e texto lido. Ler é de fato um exercício de emancipação. Literatura é de certa forma um exercício de auto-ajuda, mesmo que a literatura clássica não vise tal função terapêutica. Temos, como leitores, nos autores, um amigo, um conselheiro, um amigo de papel.
O grande desafio de todo educador seria tornar a biblioteca de sua escola, mais que um depósito de livros antigos, mas um ambiente vivo para seus alunos. Ainda que o Google proporcione quase toda informação, nada como uma pequena expedição ao mundo dos livros impressos, nesse exercício de folhear páginas, ver figuras, procurar títulos e autores...
Acredito que podemos incentivar o uso do livro, didático e literário, fazendo essas pequenas expedições à biblioteca escolar, pedindo que eles manuseiem um livro, sintam sua textura, e leiam a sétima palavra, da sétima frase, da sétima linha, da sétima página... É apenas um exercício de leitura, nada mais que isso, mas reunindo essas palavras soltas e procurando ver se há alguma relação entre elas... E percebam o resultado...
Não importa a disciplina do professor ("Há uma matemática misteriosa entre as letras e palavras e uma gramática curiosa entre os números", diz o poeta que há em mim). O que importa é a disciplina que este educador dê ao ato de ler palavras, imagens, números, fórmulas, equações, ideias etc por seus alunos e por ele próprio, pois não existe motivação sem antes auto-motivação...
Na palestra acima, além do incentivo ao livro e à leitura, trata-se também de uma bela aula de História. História social, história da literatura...
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