De Kafka a Tesla: esculturas anamórficas impressionantes feitas com sucata reciclada [criatividade e originalidade]

O vídeo acima, Esculturas anamórficas impressionantes, encontrei primeiro no Tik Tok, depois localizando-o no YouTube e trata-se de um criativo, genial e originalíssimo audiovisual que demonstra como sucata pode se tornar arte, através da reciclage e de um olhar diferenciado sobre peças que muitas vezes vão para o lixo. Ou seja, um lixo que se torna um luxo.
O video é a DW, a rede pública de televisão alemã e mostra o trabalho de artista tcheco Patrik Prosko que "faz retratos de grandes proporções usando materiais do cotidiano. O de Nikola Tesla, por exemplo, foi montado com peças de computador, lâmpadas e dispositivos eletrônicos."
A palavra "anamórfica" vem da geologia, e caracteriza-se por algo de complexidade progressiva. Na geologia, refere-se àquilo "que está mudando para uma forma de maior complexidade", como é o caso dos rostos que com o deslocamento da imagem, demonstram a complexida desse quase quebra-cabelas de peças para formar em determinado ângulo um retrato de alguém conhecido, uma representação humana. Uma distorção, uma ilusão de ótica, vaçendo-se de materiais vinculados à vida e obra das pessoas retratadas, o que torna as obras mais geniais ainda, pos dependem de conhecimentos matemáticos e lógicos como perspectiva, proporção, ângulos etc.
Reciclar, mais do que materiais, mas principalmente ideias é uma necessidade atemporal e universal.
Kafka e Tesla foram dois gênios da humanidade, um na literatura e outro na ciência e tecnologia. Dois rosto muito conhecidos, embora nem todos tenham a exata dimensão do que ambos representam para o pensamento ocidental. Dois "monstros sagrados" que precisam ser melhor divulgados, quanto a seus textos e contextos de criação. Dois jovens que revolucionaram a forma de ver e estar no mundo a partir de uma perspectiva inusitada, diferenciada e única.
O Processo, A Metamorfose, O Castelo, entre outros escritos de Franz Kafka, continuam terrivelmente atuais. O princípio da corrente alternada, os estudos sobre e a eletricidade, as fontes renováveis, sem falar uma enormidade de invenções que o mestre dos raios nos legou.
Um audiovisual que serve para atividades interdisiplinares envolvendo arte e tecnologia, história e filosofia, memória e produção textual, matemática e ciências etc.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

Metaverso e a revolução digital: especialista alerta para as potencialidades e riscos dessa Caverna de Platão 5.0

O vídeo acima, Metaverso tem potencial para uma revolução digital, trata-se de Live com Walter Longo, especialista e visionário em inovação tecnológica, que, conforme apresentação do referido vídeo no YouTube, indica que "(...) assim como qualquer novidade tecnológica, o metaverso também tem seu lado sombrio e traz riscos". Para Longo, “As redes sociais criaram zumbis sociais, que estão cada vez mais preocupados com volume de likes e se tratando em clínicas e com medicamentos, mas, por outro lado, reuniu netos e avós que não se viam há anos. Toda tecnologia vem para o bem e para o mal”. Ou seja, como toda tecnologia ele tira uma geração da zona de conforto e também acomoda outra num admirável mundo novo, como previra Aldous Huxley, Geroge Orwell, Ray Bradburry, Phllip K. Dick e outros escritores de sci-fi.
Mais do que possibilidades tecnológicas e profissionais, a entrevista de Walter Longo aborda algo muito interessante para o editor deste blog e para os que acompanham esse espaço de interação, que é justamente o potencial dessa nova tecnologia para a educação. De acordo com Longo, "um professor poderá usar o metaverso para experiências imersivas, o que potencializa a capacidade de aprendizado dos alunos".
Digo que, não apenas no metaverso, mas o professor poderá fazer experiências imersivas junto á realidade local, sem a necessidade de óculos VR, bastando planejar saídas de estudos pelo entorno da escola.
Dentro dessa ampla perspectiva de imersão, o que Longo indica que é preciso "(...) criar uma conscientização coletiva de que esta novidade é uma arma poderosa, podendo ser a versão 5.0 da internet, para trazer oportunidades. Em suma, é preciso usar com sabedoria." E pensando em sabedoria, lembrei da alegoria da Caverna de Platão que se adapta muito ao metaverso, se não conduzida dentro de uma proposta bem elaborada, adequada a um propósito específico, planejada em equipe, quando envolvendo o ambiente escolar. Do contrário, poderá ter um efeito inverso ao esperado, tornando-se meramente uma Caverna de Platão 3.0, já que a 1.0 é a original, pensada pelo ilustre filosófo grego, depois já foi considerada como tal a Sétima Arte, depois a Televisão, atualmente a Internet como a conhecemos, e essa caverna 5.0 poderá ser o próprio Metaverso e uma imersão irrestrita, que sem a devida crítica, poderá ser como no filme Matrix, uma realidade paralela em que muitos precisem de uma pílula azul para poder ver a realidade fora daquele ambiente virtual.
Enfim, um material para debetes em sociologia e filosofia, além de uma fala que é propositiva e ao mesmo tempo analítica e crítica ao próprio metaverso, e que dá uma panorama para aqueles educadores que desejem adaptar sua prática escolar a essa nova tendência tecnológica que promte revolucionar a interação homem - máquinas.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

A arte a partir de produtos recicláveis e o poder da imagem, da história e da memória na sociedade

O vídeo acima, Exposição Projeto Arte Reciclável, reportagem da TV Câmara de São José dos Campos, São Paulo, Brasil, encontrei no YouTube, quando procurava um outro semelhante, e é um audiovisual bem interessante, mostrando a produção de obras de arte a partir de elementos recicláveis, demostrando as possibilidades de reutilizar material que é descartado no lixo, além da questão de conscientização social.
Ótimo material para se debater o poder da imagem, da história e da memória.
Trabalho que lembra o de Vik Muniz, artista brasileiro reconhecido mundialmente, principalmente a partir de seu projeto LIXO EXTRAORDINÁRIO, vide link abaixo:

LIXO EXTRAORDINÁRIO - DOCUMENTÁRIO

É de Vik Muniz, uma bela fala sobre a importância da imagem, da história e da memória, vejam logo a seguir:



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