quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O Retorno das Ondas: curta-metragem de animação reflexivo sobre memória, história e sociedade numa pequena viagem no tempo




O vídeo acima LE RETOUR DES VAGUES (O retorno das ondas) é mais uma bela animação de curta-metragem, produzida em 2020 pela GOBELINS, l'école de l'image, de Paris, França e indicação preciosa de minha aluna do ensino médio Ursula Marques, de Rio Grande (RS), Brasil. Ursula, por sinal, uma ótima artista e desenhista e seus trabalhos podem ser visitados no Instagram.
Sinopse da animação:
"Voltando para sua cidade natal na esperança de se reconectar com seu passado, um jovem encontra o lugar completamente parado no tempo. Movendo-se pelas ruas familiares, as memórias o desorientam enquanto ele enfrenta o que ele deixou para trás e os reais motivos de sua partida".
A animação possui legendas automáticas em inglês, no YouTube, podendo ser ativada a tradução para o português ou outro idioma, clicando no ícone da engrenagem, no canto inferior direito da janela de exibição.
Escolhi esta postagem para finalizar 2020, pelo duplo sentido do título "O Retorno das Ondas", seja no sentido memorialístico, seja no de saúde públic, em plena pandemia do Covid-19, e muitas pessoas se aglomerando nas praias, como Ipanema, no Rio de Janeiro (vide imagem abaixo, de 30/12/2020), e outras, pelo Brasil. Pessoas que não se importam com a comentada e provável Segunda Onda do coronavírus:



O país, parece que, como na animação, parou no tempo, reproduzindo discursos e teorias conspiracionistas que não cabem mais no século XXI, diante dos avanços da Ciência e da Tecnologia. Por sinal, tais teorias negacionistas e paradoxais, parecem "evoluir", incoprorando elementos de sci-fi em delírios sobre base realista, lógica e científica. São viagens no tempo que muitos julgavam perdido e ultrapassado, mas que outros desejam retornar: um tempo em que vigorava ao final do século XIX e início do século XX, ideias deterministas, conceitos como eugenia, higienismo, negacionismo, além de muito preconceito, discriminação e desconhecimento científico.
Em plena pandemia, parece que estamos em uma distopia, por conta de incidentes desprovidos de razão, pelo "Retorno das Ondas" do fanatismo religioso (messianismo, como no clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, publicado em 1902); a questão da imigração e xenofobismo (como em Canaã, de Graça Aranha, publicado em 1902); do ufanismo e de patriotismo exagerado (como em O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, publicado em 1911); a questão do racismo e da discriminação (em O Cortiço, de Aluizio Azevedo, publicado em 1890). Marx já dizia que "A História se repete, primeiro como tragédia, depois farsa".
Enfim, uma bela animação que permite diversas interpretações, dentre elas que as memórias estão vivas dentro de nós, e como tal, podem ser nossa pequena máquina do tempo, através das lembranças e recordações que guardamos no baú sem fundo do peito.
Abaixo, endereços dessa maravilhosa escola de arte Gobelins, nas redes sociais:
Facebook : facebook.com/gobelins.ecole
Instagram : instagram.com/gobelins_ecole/
Twitter : twitter.com/gobelins_paris

Fotografias são imagens congeladas do tempo, que num futuro nos revelam memórias que nem mais nos recordávamos. O cinema é a fotografia em movimento. O educador do século XXI precisa incorporar imagens, vídeos, fotografias, clipes, curtas, cenas de filmes etc em seu fazer pedagógico, nessa pequena viagem no tempo entre o professor e o aluno. Nesse diálogo atemporal e intertextual entre a Arte e a Vida, entre o artefato real e o artifício cultural.
Como bem lembrou Eduardo Galeano, em O Livro dos Abraços:



terça-feira, 29 de dezembro de 2020

"Onde vivem os monstros": audiolivro em formato de vídeo de curta-metragem, adaptado de texto e ilustrações da obra de Maurice Sendak




O vídeo acima, "Donde viven los monstruos" (Onde vivem os monstros), trata-se de belíssimo audiolivro (audioconto) em formato de curta-metragem com ilustrações, adaptado do livro de Maurice Sendak (escritor e ilustrador), tedo como narradora Paola Hermosin, da Espanha e música de Karen O. & The Kids.
Este vídeo precioso foi indicação do colega, amigo e xará José Antonio Orlando, jornalista e professor de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, e editor do incrível blog Semióticas, que sempre recomendo visitação àqueles amantes de leituras de livros e de mundos, por conta do material de excelência lá armazenado.
Este livro, Onde Vivem os Monstros, já foi adaptado de forma preciosa à tela grande do cinema, mais conhecido como Sétima Arte, através de filme do diretor Spike Jonze, vide trailer abaixo:



Uma belíssima obra, em livro, curta e filme de longa metragem para todos os educadores, sejam pais ou professores, refletirem com seus filhos e alunos sobre o universo infantil, sobre as viagens da imaginação, sobre a bagagem cultural que temos e muito mais. Arte em toda parte. Literatura que tudo cura! Uma bela metáfora visual sobre as múltiplas formas de ver e entender o mundo, através da arte e cultura.
No audiolivro acima, podem ser ativadas as legendas e a tradução, nos recursos disponíveis no canto inferior direito da janela de exibição do YouTube.
Tenham todos um bom proveito com essa pequena obra-prima da Literatura e do Cinema.

domingo, 27 de dezembro de 2020

História do Lego - Uma lição de persistência, resistência e resiliência: animação, memória, história, inovação e motivação




O video acima, História do Lego (Lego Story), foi produzido pela Lego para comemorar seus 80 anos, contando a história e trajetória da empresa que se tornou referência na área de brinquedos, primeiro feitos de madeira e depois de plástico.
Material para refletir sobre a arte do brincar e sobre a arte de construir brinquedos de montar, dando asas à imaginação. Por sinal, em dinamarquês, Leg godt (brinque bem) e em latim Lego significa (eu junto). Uma grande inovação no campo dos brinquedos e da própria educação, pois uma coisa é oferecer, como no vídeo indica, "soluções prontas às crianças" e outra é permitir que elas interajam, criem, reinventem, modifiquem, construam suas próprias brincadeiras e brinquedos. Um sistema de brincar foi criado a partir disso, assim como o sistema de ensino precisa se reconstruir periodicamente.
Como o vídeo demonstra, há que incentivar as crianças a explorarem, viverem, imaginerem e criarem seu próprio mundo, seja com peças coloridas de montar,s eja com as trocas e interações uns com os outros. Uma empresa que passou de pai para filho e o grande empreendimento educacional que é a criação dos filhos para o mundo.
Esta indicação preciosa foi feita, via Facebook, pela colega e amiga Josane Batalha Sobreira da Silva, educadora de Campinas, São Paulo, Brasil.
Abaixo a versão dublada para português brasileiro feita pela equipe da Voice Union Fabdubs, que professores podem usar com seus alunos da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental:



Eu, José Roig, educador, escritor e professor, em 2011, vendo meu filho brincar com os brinquedos Lego, tive a inspiração para criar um projeto de multiletramento, intitulado Lego Poema ou poesia em blocos de montar, vejam link abaixo, onde conto um pouco dessa experiência lúdica e educativa, que levei de forma diletante para diversas escolas da região aqui do extremo sul, do Rio Grande do Sul, Brasil, algumas vezes, acompanhado pelo meu filho:

Lego Poema ou Poesia em Blocos de Montar: Oficina de Criação Literária e o Multiletramento

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

AEscola Legal: canal de vídeos e portal educacional sobre Educação, Ciências, Sustentabilidade com foco na multi e transversalidade



A imagem acima é do canal de vídeos no YouTube AESCOLA LEGAL que é, segundo a própria apresentação do mesmo: "um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve".
Além do canal, possui um portal educacional de mesmo nome, conforme imagem e link abaixo:



AESCOLA LEGAL - SITE

AESCOLA LEGAL - CANAL YOUTUBE

A seguir, vídeo de apresentação do canal AEscolaLegal Conversa, com entrevistas, lives e paineis sobre Ciências, Sustentabilidade, Educação etc.



domingo, 20 de dezembro de 2020

O Ponto Futuro: futebol, educação e sociedade (jogada antológica da seleção tricampeã e uma breve reflexão)




O vídeo acima, Gol de Carlos Alberto em 1970 com narração do rádio - Brasil 4 - 1 Itália, como o próprio titulo indica, trata-se de uma jogada antológica da Final da Copa do Mundo de Futebol de 1970, entre Brasil e Itália.
Um lance genial que sempre me causou impacto pela beleza plástica, estética, poética da cena, bem como pela questão filosófica, desde que ouvi um comentarista de futebol [se não me falha a memória, Armando Nogueira], em uma de suas belas crônicas, referir-se aquela movimentação toda e o passe final que Pelé dá ao capitão Carlos Alberto Torres, como o "Ponto Futuro".
O "Ponto Futuro" é aquele passe feito no espaço vazio, sem marcação, esperando a aproximação de quem vem de trás, para chutar forte a gol.
Recentemente, em cerimônia de passagem das turmas de segundo ano do ensino médio para o Terceirão, como regente de uma das turmas, mostrei essa cena para que todos refletissem sobre a importância naquele momento de transição, de pensarem justamente nesse ponto futuro, já que Jairzinho na ponta, como uma metáfora do 1º ano, passa a bola para Pelé no centro (o hipotético 2º ano) que vislumbra a aproximação do Terceirão (personificado) pelo "Capita" do Tricampeonato Mundial, para fazer o gol. O gol que encerrou aquela magistral goleada. Por sinal, segundo consta, foi em 1970 que os jogos da Copa do Mundo passaram a ser televisonados a cores.
Educação e futebol possuem algumas coisas em comum, além da questão da educação física, da prática esportiva escolar. Há que se pensar na organização, no planejamento, no treinamento, na ocupação de espaços e tempos, na visão do todo, no trabalho em equipe, na superação de limites e muito mais.
O Futuro é algo que ainda está lá adiante, mas é um ponto que é preciso ter a consciência da existência no movimento diário de ir de casa para a escola e vice-versa. O "Ponto Futuro" é um posicionamento ético, poético, estético, filosófico e educacional.
O professor do século XXI precisa ter essa consciência do ponto futuro em seu fazer pedagógico, valendo-se de sua babagem cultural do passado em diálogo com a geração do presente. O professor, que já esteve naquela situação, quando foi aluno, é um dos mais qualificados para promover essa transição, propondo sempre uma reflexão para a importância da escola, da educação e do próprio viver em sociedade.

sábado, 19 de dezembro de 2020

O "fêmur cicatrizado": a origem da civilização através do estudo da História entre um pai e suas filhas




O vídeo acima, "Um ano de colo", de Marcos Piangers, foi indicação do colega e amigo Kepler Bastos, via grupo de WhatsApp da escola onde atuamos e trata-se de uma interessante reflexão sobre fatos do cotidiano e o poder da memória, da história, da arte de contar histórias uns aos outros.
Através de um insight que Piangers teve a partir da descoberta científica de uma pesquisadora, ele vale-se de uma ótima argumentação para validar suas ideias. Um bom exercício para a Redação do ENEM, por sinal, que recomendo àqueles que desejamo fazer associações entre história, arte, cultura junto ao tema indicado.
Um pai estudando com as filhas e uma entrevista com uma antropólogo e a origem da civilização.
Uma aula de civilidade, empatia, alteridade, cidadania, de história, sociologia, filosofia e muito mais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

"Brasil no Olhar dos Viajantes": série da TV Senado em 4 episódios tratando do olhar estrangeiro sobre o Brasil




O vídeo acima Brasil no Olhar dos Viajantes - Episódio 1 faz parte de série de 4 episódios veiculada pela TV Senado do Brasil e foi indicação indireta do amigo Fábio Paiva Fagundes, via Twitter.
Um riquíssimo material, não apenas para professores de História, mas para se discutir esse olhar do outro, do estrangeiro sobre nós. Mas para professores de Geografia, Literatura, Sociologia, Artes, Filosofia etc.
Segue sinopse do Episódio 1:
"Documentário sobre os relatos estrangeiros das primeiras viagens feitas ao país, entre os séculos XVI e XIX, e a influência que tiveram na construção da imagem do Brasil no exterior e entre os próprios brasileiros.Testemunhos de homens que viram um país ainda desconhecido, primitivo e exótico."
Publicado na internet em 11/12/2019.

A seguir, Episódio 2 de Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 2:

"A imagem do Brasil perante o mundo e entre os próprios brasileiros pode ter sua origem nos relatos de estrangeiros que vieram para o país séculos atrás. Segundo episódio da série “Brasil no Olhar dos Viajantes”, uma produção sobre História do Brasil e a construção da nossa identidade."
Publicado na internet em 21/10/2019.
Logo abaixo, Episódio 3: Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 3:

"O terceiro episódio da série Brasil no Olhar dos Viajantes apresenta viagens e expedições científicas dos estrangeiros que percorreram o país no século XIX e mostra a influência que seus relatos tiveram na construção da identidade nacional."
Publicado na internet em 21/10/2019.


Por fim, Episódio 4: Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 4:

"O quarto episódio da série Brasil no Olhar dos Viajantes apresenta as viagens e expedições científicas dos estrangeiros que percorreram o país no século XIX e mostra a influência que seus relatos tiveram na construção da identidade nacional."
Publicado na internet em 21/10/2019.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

"O futuro não é mais como era antigamente": imagens, textos, intertextos e a importância das referências e alusões na Redação do ENEM




A imagem acima, encontrei em postagem do site ILLUMEABLY e me chamou a atenção pelo design futurista de uma máquina de cortar grama que se assemelhava a uma nave espacial e também a um drone.
Ao compartilhar tal imagem nas minhas redes sociais digitais, recebi alguns comentários interessantes associando o equipamento futurista ao imaginário cinematográfico, como na imagem a seguir, do filme A Máquina do Tempo, clássico da ficção científica, adaptado da literatura de H. G. Wells, feito por um pai de minha aluna, já que o visual é semelhante mesmo:



No dia seguinte, um aluno comentou na mesma postagem, relacionando ao filme de animação Uma Família do Futuro, e outra imagem intertextual:



Por fim, noutro dia, um amigo também ampliou as referências e alusões visuais, mencionando o seriado de animação Os Jetsons, um clássico dos desenhos animados dos anos 70 e 80, que também dialoga com a imagem inicial:



Ou seja, o imaginário coletivo é essencial em uma duscissão sobre arte, cultura, tecnologia e sociedade. E no que tange à Produção Textual, mais especificamente, a Redação para o ENEM, há que se pensar sobre as alusões, as referências, as múltiplas visões sobre um tema, a evolução tecnológica, as visões de futuro de cada geração, o imaginário, a bagagem cultural e social etc.
Toda escrita pressupõe uma leitura de mundo. E a cada geração a ideia de futuro se transforma, como nos versos da canção ìndios (1986), da banda Legião Urbana, que já utilizei em produção textual, quando menciona que "O futuro não é mais como era antigamente" e noutro verso diz "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente".
Fato! Assim como o futuro não é mais como pensando no século XX, pois conceitos como drone, internet, nuvem etc eram bem diferentes na scifi e hoje estão incorporados no cotidiano, a própria ideia de espelho no passado, das trocas que colonizadores faziam com nativos, em troca de riquezas naturais por peças artificiais, se transformou. Hoje os espelhos são digitais e vemos um mundo doente em plena pandemia.
Saber trabalhar com essas intertextualidades (música, letra, literatura, cinema, tecnologia, história, memória, filosofia, sociedade etc) é algo essencial para a boa escrita redacional. Usar de sua bagagem artística e cultural idem. Um verso de canção, uma citação de filósofo, um trecho de livro, uma cena de filme etc, podem qualificar a profundar a argumentação, contextualização e criticidade de um texto.
"Palavras e Imagens" (2013, vide trailer abaixo) é o título de um ótimo filme envolvendo a relação de um professore de Literatra com uma professora de Artes em uma escola, mobilizando seus alunos para um debate sobre a importância da imagem e do texto no cotidiano. Algumas imagens por si só falam mais que um livro inteiro, pelo seu poder de síntese e de reflexão. Alguns textos, pela sua riqueza, beleza e profundidade são impossíveis de serem transpostos em uma única imagem.
A Redação ideal é aquela que produz imagens e reflexões através de palavras.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A Evolução do Cinema: Cinematografia com a seleção de filmes de 1878 a 2017 em 81 minutos




O vídeo acima The Evolution Of Cinema, trata-se de Cinematografia produzida por Alex Day, que selecionou filmes mais populares da história (entre 1878 e 2017), baseando-se, conforme indica na apresentação do referido no YouTube, "em seu sucesso comercial e relevância".
Alex ainda pede que antes de verem o vídeo de 81 minutos, que os espectadores considerem algumas questões, como: trata-se de escolha pessoal, e, portanto, alguns filmes poderão não ser mencionados e listar todos seria um trabalho improvável; ele tambpem coloca-se á disposição para que citem nos comentários tais esquecimentos e correções de títulos, datas e dados; os filmes não foram selecionados por gênero ou sequência, mas sim, por serem os mais populares e mais conhecidos pelas pessoas, dando preferêcia por filmes norte-americanos, em função da própria indústria do cinema de Hollywood.
Mais que escolhas pessoais, cabe ressaltar as influências mútuas da Arte e da Tecnologia, e dos avanços de ambas. A sci-fi muitas vezes foi o "laboratório" para a Ciência e os futuros cientistas, antes de tudo leitores, e estes, já cientistas e suas pesquisas e teorias inspirando os escritores de ficção.

domingo, 13 de dezembro de 2020

"As redes sociais e a saúde mental" (palestra) e "O Dilema das Redes" (documentário): dois materiais que tratam de temas atuais para a Redação do ENEM




O vídeo acima, As redes sociais e a saúde mental, trata-se de conferência de Flavio Milman Shansis ao TEDxUnisinosSalon, que assisti recentemente e recomendo pela atualidade do tema e pelo link que pode ser feito com o documentário, com cenas dramatizadas, denominado "O Dilema das Redes", que é possível de ser visto no streaming (Netflix).
Ambos, conferência e documentário, pela temática semelhante podem ser assistidos como uma forma de preparação para a Redação do ENEM, pois contém diversas referências e alusões à cibercultura, às tecnologias, mídias e redes sociais, além de questões como saúde mental, equilíbrio político e social, cidadania, senso crítico, valores e limites etc.
O fenômeno das redes sociais requer uma análise profunda por conta de sua cada vez maior influência no mundo real, seja no comportamento social, seja nas eleições, no comércio, na economia, na política e muito mais.
Estes dois materiais, certamente, darão suporte ao aluno que for prestar o ENEM, para melhor argumentar na Redação, a partir de situações concretas do cotidiano, valendo-se de dados e fatos que nos dois vídeos são apresentados.
Além disso, podem servir como material de apoio às aulas de Filosofia, Sociologia e de Tecnologia.
A própria estrutura do TED, com suas conferências em torno de 15 minutos, é um formato que professores podem usar em suas aulas, para debater com os alunos temas instigantes e relevamtes, abrindo após o debate com a turma, ou selecionando temas e grupos no formato de seminário, em que os próprios alunos apresentam sua opinião sobre temas relacionados à disciplina.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Mapa da leitura: aplicativo facilita a conexão entre leitores e bibliotecas comunitárias no país




A imagem acima é do MAPA DA LEITURA, aplicativo facilita a conexão entre leitores e bibliotecas comunitárias no país e que descobri vida rede social, através de notícia do portal Biblioo.
Uma bela iniciativa de aproximar leitores e literatura, a partir de cadastro no aplicativo para localizar bibliotecas comunitárias próximas.
Conforme a notícia: "Já as bibliotecas comunitárias podem ingressar no aplicativo, cadastrar seu endereço, suas informações e suas atividades. Um dos objetivos do mapa da leitura é dar visibilidade a essas bibliotecas, que são espaços de incentivo à leitura que entrelaçam saberes da educação e da cultura. Elas são criadas e mantidas por suas comunidades e os seus frequentadores são atuantes e participam ativamente nos processos de gestão e planejamento das ações".
De acordo ainda com o Biblioo: "O mapa da leitura é uma iniciativa da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC), que é um coletivo de bibliotecas comunitárias para a democratização do acesso ao livro, à leitura e à literatura e a promoção da leitura como um direito humano. A Rede Nacional acredita no potencial do aplicativo para dar visibilidade ao trabalho desses espaços de leitura e assim contribuir para que eles sejam conhecidos e considerados no âmbito das políticas públicas da área do livro, da leitura e das bibliotecas".
Abaixo, imagem e link para cadastro da biblioteca comunitária ou cadastro coomo leitor:



MAPA DA LEITURA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A educação do cidadão no século XXI: educação e cidadania por Fernando Savater ao Fronteiras do Pensamento




O vídeo acima A educação do cidadão no século XXI trata-se de Conferência de Fernando Savater, filósofo espanhol, feita em 2015 no projeto Fronteiras do Pensamento, que é destacado pela Revista Prosa e Verso, indicação via Twitter do meu colega e amigo Robson Garcia Freire, do Rio de Janeiro, residindo em João Pessoa, Paraíba, Brasil e editor do blog educacional Caldeirão de Ideais.
Educação e cidadania estão umbilicalmente ligadas e é muito importante refletir sobre essas relações sempre. Algumas reflexões de Savater são profundas e merecem destaque, como:

1. "A educação é uma revolução não sangrenta".

2. “Os pais educam por identificação, por amor, por seu exemplo. O professor não tem essa identidade, mas traz outras referências. Os valores para a vida não podem ser só familiares. Eles precisam ser sociais. Nenhuma relação é mais educadora do que as relações que acontecem na escola. Esse espaço é educador em si mesmo.”

3. “É preciso trabalhar a capacidade de persuadir e de ser persuadido, de discutir se uma opinião tem raiz na realidade”.

4. "A boa educação é cara, e quem mais necessita dela é sempre quem não pode acessá-la. São pessoas que não tem livros em casa, não tem acesso a oportunidades culturais. A educação é a arma contra a fatalidade social”.

5. “Instrumentos não educam. A educação passa sim pela relação entre as pessoas. O professor tem um papel primordial. Mas não podemos ensinar sempre a mesma coisa. É preciso ter tempo para estudar e isso também tem um custo. A boa educação custa caro, mas a educação ruim tem um custo ainda mais alto para a sociedade.”

6. “Formar pessoas completas, capazes de utilizar a democracia de uma maneira crítica e positiva”.

Essas seis citações serem para um amplo debate entre escola e comunidade sobre as prioridades da própria sociedade:
A primeira, que de fato, a revolução silenciosa é aquela promovida pela educação e os investimentos nela.
A segunda, indica o papel social de cada um (família e professores) e o papel socializante da própria escola.
A terceira, refere-se a essência do viver em comunidade, unindo teoria com praticidade.
A quarta, fala de valores e limites, valores a serem destacados, limites a serem ultrapassados.
A quinta, remete justamente ao ensino remoto, a pandemia, o home office, a educação a distância, o avanço das tecnologias, mas acima de tudo, da importância de valorização do humano numa relação entre humanos. Nenhuma máquina consegue substituir o bom professor e a pandemia está aí para comprovar isso. Porém, professor mecânico, robitizado, esse sim, será substituído facilmente por um robô, um algoritmo, um software ou app.
E a sexta citação, sibre a importância da formação crítica e emancipatória que a boa escola proporciona e que será para qualificar a própria sociedade".
Seis tópicos para promover um debate, uma roda de conversas, um projeto educacional, envolvendo professores, alunos e comunidade escolar.
Abaixo, segue link para a reportagem sobre o pensamento de Savater:

A educação do cidadão no século XXI

domingo, 29 de novembro de 2020

"Entendendo o novo coronavírus": vídeo da FURG sobre a pandemia é eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC




O vídeo Entendendo o novo coronavírus, é um vídeo institucional produzido pela FURG - Universidade Federal do Rio Grande, da cidade do Rio Grande, extremo sul do Rio Grande so Sul, Brasil. Material audiovisual sobre a pandemia que foi eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC - Socidade Brasileira para o Progresso da Ciência.
O referido vídeo foi em primeiro lugar na categoria de curtas, pela seleção do público, da Mostra “As Ciências e a Pandemia de Covid-19”, promovida SBPC, cujo objetivo da mostra é a "de promover e difundir as iniciativas audiovisuais de divulgação e conscientização sobre a pandemia de coronavírus no Brasil, a mostra recebeu 58 vídeos de instituições de ensino de 14 estados do país". Em um tempo dominado pelas famosas Fake News (notícias falsas), o vídeo “Entendendo o novo coronavírus”, conforme a própria Universidade, "explica sobre a estrutura do vírus, como ocorre a infecção, quais são os sintomas e ainda mostra como diagnosticar e prevenir a Covid-19, de forma didática, a partir de uma narração explicativa e desenhos feitos a mão".
Uma bela ação e produção, de forma simples e didática, sobre algo complexo, reunindo as trocas de saberes entre pesquisadores de Biologia Molecular e Enfermagem com Diex e Secom da FURG.
Uma animação recomendada a todos, principalmente àqueles que negam evidências e para quem é preciso "desenhar" coisas óbvias, em tempos de negacionismo e relativismos que colocam em risco toda a população.
Para saber mais sobre o curta, recomendo link abaixo:

Vídeo da FURG sobre a pandemia é eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Afroteca Audiovisual Infantil: arte e cultura negra e afrodescendente em acervo digital para conhecimento, consciência e divulgação




A imagem acima é da AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL, criada pela professora Cátia Queiroz, que, conforme apresentação, foi feita "para reunir diversas histórias em vídeos que contam sobre a cultura negra e afrodescendente e trazem conhecimento, consciência e muita diversão". Esse conteúdo me foi indicado pelo colega e amigo Allan Magalhães, educador de Rio Grande (RS), Brasil via WhatsApp da escola onde atuamos.
Para acessar seu conteúdo, basta visitar o site da Biblioteca Virtual "Monteiro Lobato", da EMEB Prof. Otílio de Oliveira, que traz em destaque a Afroteca, com link para o Google Drive, conforme imagem e link a seguir:



AFROTECA VIA BIBLIOTECA VIRTUAL "MONTEIRO LOBATO"

Abaixo, segue um dos materiais disponíveis na AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL e que encontrei também no YouTube, intitulado "A História da Menina Bonita do Laço de Fita / Vídeo-Livro":



Em tempo: Posteriormente à publicação desta postagem, localizei no Facebook uma playlist do projeto, vejam abaixo:

AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL - PLAYLIST

Pejac Art: Rachadura pintada na parede hospital em recordação aos mortos pela Covid19 (visão do macro ao microcosmos em intervenção original)




O vídeo acima Rachadura pintada no hospital de Vadecilla em recordação aos mortos pela Covid19, trata-se da incrível arte de Pejac e me foi indicada pela minha prima Rejane Klaes, de Porto Alegre (RS, Brasil. Conforme apresentação do referido video no YouTube: "É uma rachadura pintada no hospital de Vadecilla (Santander, Espanha) em recordação aos mortos pela Covid19 e, em homenagem a todos funcionários da Saúde. O artista se chama Pejac e chamou a arte de 'Banksy'. Impressionante quando se chega perto."
Lembrei até dos versos de Vaca profana, de Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal".
Entretanto, quando nos distanciamos dos números e das estatísticas do Covid-19 e nos aproximamos das pessoas que contraíram o vírus, das famílias que perderam seus entes queridos, dos colegas de trabalhos, dos vizinhos etc, tudo toma outra dimensão. Para se entender o macrocosmos é necessário conhecer o microcosmos. Para se falar de algo em sentido amplo, requer se aprofundar na realidade local, nos detalhes de cada situação.
A técnica de Pejac é fabulosa por isso: estabelecer essas relações e conexões entre o micro e o macro, seja no mural que é feito com miniaturas de pessoas que formam essa grande rachadura social e dos traços de vidas perdidas, como também, na prisão, simulando os traços de contagem de dias dos prisioneiros. Arte viva, provocativa e reflexiva.
Esse conceito se reproduz em "Gold Mine" (Mina de Ouro), logo abaixo, intervenção feita em velha prisão da Espanha, o Presídio Central de El Dueso, em Santander:



A arte acompanha a humanidade, desde as cavernas de Lascaux, dos registros da escrita rupestre. A arte é o que nos preserva a humanidade e mantém a sanidade, por ser uma linguagem universal e atemporal. Seja a arte ruprestre, seja o grafite da arte urbana moderna!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

A Fábrica do Futuro e a Economia do Compartilhamento na Sociedade Digital: série de episódios de programa do Canal Futura




O vídeo acima China: A Fábrica do Futuro fica em Shenzhen faz parte de uma série de episódios do programa Expresso Futuro do Canal Futura, apresentados por Ronaldo Lemos, mostrando a realidade da maior economia mundial, calcada muito na tecnologia e na inovação, como o caso da cidade de Shenzen, que até 15 anos atrás era uma vila de pescadores e tornou-se uma megalópole chinesa, berço de grandes empresas como a Huawei.
Material que trabalhei com meus alunos do ensino médio, numa provocação e roda de conversa sobre tecnologia e inovação na disciplina de PDI - Profissões digitais inovadoras.
Conforme o seriado, a palavra de ordem na China é velocidade, aliada à tecnologia e inovação, como o no chamado "playgroud de empreendedores" que reúne num espaço diversos desenvolvedores que compartilham dados, equipamentos, recursos diversos e conhecimento.
Essa liderança se deve às transformações do modelo "Made in China" (cópia de outros), para "Designer in China" (promovendo diversas inovações tecnológicas) que troanram a China numa sociedade digital, em que tudo é feito através do smartphone.
No episódio abaixo, China: Os Super Aplicativos e a Economia do Compartilhamento, Ronaldo Lemos, mostra como a China conseguiu conciliar a tradição com a modernidade digital, a partir de uma nova geração que compartilha dados e conhecimento e o mais interessante: Concept Store, ou a loja conceito:



Recomendo também outros episódios do programa Expresso Futuro, listados abaixo, com respectivo link:

China: O Futuro das Cidades Conectadas

Moedas Virtuais, o Futuro das Finanças

Inteligência Artificial

sábado, 21 de novembro de 2020

Termostato 6: criativo curta de animação para promover reflexão sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global




O video acima Thermostat 6 é uma interessante animação francesa de 2018, produzida pela Escola de imagem Gobelins, de Paris, França e me foi indicada pela minha talentosa aluna Ursula Marques, do ensino médio, que desenha muito bem e indico seu instagram AQUI.
A animação conta, conforme a apresentação da mesma no YouTube, a história da jovem "Diane não pode mais fingir que não vê o vazamento que escorre pela mesa de refeição da família... Diane não pode mais ignorar o vazamento que vem do teto acima do restaurante da família..."
Um curta-metragem de animação perfeito para se discutir na família, na sala de aula e na sociedade sobre mudanças climáticas, aquecimento global, além de outros temas como negacionismo, terraplanismo, superstição, senso comum, ciências, razão, emoção e muito mais.
No vídeo, como em muitas redes sociais familiares e além disso, mostra pessoas que taentam levar sua vida como se os pequenos sinais não merecessem o devido cuidado, até que chega o dia inevitável.
Um belo material para uma atividade integrada de geografia, biologia, produção textual, artes e muito mais.
Recomendo que ativem primeiro as legendas e depois cliquem ao lado, no símboo da engrenagem para ativar a tradução.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Heróis (poderíamos ser): clipe que parece curta em um voo além da imaginação [e proposta de interpretação da linguagem visual]




O vídeo acima, Heroes Heroes (we could be) ou "Heróis (poderíamos ser)", tradução livre, é um daqueles "Clipes que parecem Curtas", pela sua narrativa visual semelhante a um curta-metragem com início, meio e fim e é um belíssimo audiovisual para promover uma reflexão sobre educação e sociedade.
A história cantada mostra um jovem que entra em uma espécie de sanatório ou prisão em que outros jovens mutantes, com poderes parecidos com os dos X-Men, da Marvel, são aprisionados e passam por certas experiências, algumas delas visando a "normalidade", como tratamento por medicamentos etc. Um deles é uma moça com asas de anjo, alvo principal do jovem sem nenhum poder aparente, que carrega no pescoço um cordão com uma chave. Os elementos simbólico, alegórico e metafórico estão muito presentes em todo o clipe.
Muitos jovens desconhecem seu poder, ou não sabem lidar com seus talentos naturais, precisando às vezes de alguém que os liberte de um encarceramento, inclusive escolar, familiar e social. Muitas vezes os estranhos, os esquisitos são justamente aqueles que se dizem normais. E o que é normalidade? Ser uma dízima periódica na sociedade? Fazer as coisas de forma repetitiva, mecânica e robotizada? É essa a Inteligência Artificial que alguns desejam?
O clipe, além de muito dançante, possui cenas quase hipnóticas, que provocam no espectador uma reflexão.
E a cena final, em que o rapaz consegue fugir com a moça com asas de anjo até o terraço do prédio é emblemática demais. Os dois saltam, fugindo dos enfermeiros ou guardas, mas só ela, que possui asas, consegue voar e ele, embora a tenha ajudado na fuga, cai sobre o capô de um carro lá embaixo estacionado.
O que se pode analisar dessa narrativa visual? Que ela tinha asas e acreditava em seus sonhos, que o rapaz que a ajudou na fuga é como aquelas pessoas que acreditam em nossos sonhos, mas não no próprio potencial, por isso não conseguem voar, e os demais, que libertos daquela prisão, saem em fuga e somem no mundo...
Algo como, não basta apenas esforço, há que se ter talento? Ou não basta acreditar nos outros, têm-se que acreditar em si mesmo, que os sonhos podem se torna realidade? Ou que se acreditando no impossível ele se torna real?
Muitas vezes a sociedade tenta "encarcerar" o pensamento dos que pensam diferente, dos que estão inovando, enquandrando-os em suas caixas, salas, prisões... O diferente, o diverso sempre será visto como o estranho, o estrangeiro àqueles que se acomodam em sua zona de conforto e de suposta normalidade. Sem os anjos, de asas ou não, a humanidade não teria elevado o voo da imaginação, eis a lição que esse clipe que parece um curta nos traz.
Em 2011 formulei um projeto e o coloquei em prática, justamente com esse nome, selecionando diversos clipes que possuíam uma narativa visual, e uma palavra cantada a ser recontado pelos alunos. Abaixo, link para o referido:

PROJETO CLIPES QUE PARECEM CURTAS, UNINDO MÍDIAS, LITERATURA, MÚSICA E PRODUÇÃO TEXTUAL

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Projeto "Dando asas à imaginação": livro produzido por alunos de escola pública em atividade integrada de letramento, artes e literatura



A imagem acima é da capa do livro DANDOS ASAS À IMAGINAÇÃO, um belo projeto da professora Rozelaine Nunes e seus alunos do 4º ano C, de 2014, da EMEF João de Deus Collares, de São José do Norte, no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil, que teve a colaboração da ilustradora e diagramadora Mariana Almeida Lucas e uma singela particação de José Roig, editor deste blog educacional, numa aula sobre arte e literatura.
Um projeto que envolve letramento, arte, cultura e literatura e que pode ser conferido no link abaixo, via ISSUU, de Mariana Lucas:

PROJETO "DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO"

Icentivar a arte, cultural, leitura, esdcrita, desenho, pintura e todas as manifestações artísticas e culturais na sala de aula é um requisito fiundamental ao educador do século XXI. Unir as mútiplas linguagens em projetos inter e multidisciplinares, idem. Promover a troca de saberes dentro e fora da escola. Trazer convidados para interagir com o alunado, outra realidade, que não precisa ser virtual, mas vinculada à realidade local de cada escola e sua comunidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

“Deveríamos ser parceiros complementares, e não substitutos”: Robô Sophia e as Inteligências Artificial e a Emocional no cotidiano




O video acima Robô Sophia: “Deveríamos ser parceiros, não substitutos”, descobri no YouTube e se trata de entrevista de uma robô, feita a uma humana, em que a s respostas espirituosas e supreendentes demonstram as possibilidades futuras.
É também um audiovisual que permite diversas reflexões e debates sobre Inteligência Artificial, Inteligência Emocional e as múltiplas inteligências envolvidas no cotidiano, seja na família, na escola ou na sociedade.
Concordo que não apenas os robôs devem ser vistos como parceiros complementares, ao invés de substitutos de humanos, mas que os próprios humanos precisam trabalhar mais coletivamente entre si, em casa, na sala de aula e no mundo afora.
Que é inevitável a incoporação da Inteligência Artificial no cotidiano, isso quase ninguém mais discute, até pelo fato que já está presente em situações corriqueiras que nem nos damos conta, basta ter um smartphone na mão. Já falamos com máquinas, seja via telefone celular, computador, como em caixas eletrônicos e tudo mais.
A questão é, os humanos só serão substituídos, se asim o deixarem, na medida que se tornarem seres robotizados, desumanizados, sem criatividade, autenticidade, autonomia, independência, iniciativa. E aí, se assim o fizerem, serão facilmente substituídos por robôs.
Entretanto, a pandemia de 2020 mostrou aos mundo que um bom professor é insubstituível e nenhuma IA poderá substituí-lo, por mais avançada que esteja a tecnologia, pois as máquinas replicam comandos, reproduzem algoritmos, simulam nossa humanidade.
Sempre digo aos amigos e colegas que nenhuma escola pública brasileira funcionaria minimamente, se caso professor, funcionário e equipe diretiva fizesse tão-somente o que está expresso no estatuto do Magistério ou do Funcionalismo Público, pois o educador acaba sempre fazendo além da conta para manter a escola em funcionamento, sendo muitas vezes pai substituto, enfermeiro, psicólogo, terapeuta, etc. Nenhuma máquina, por melhor que seja seu sistema operacional conseguirá incorporar na sua "existência" as vivências humanas, que são peculiares de cada um, valendo-se de sua bagagem sentimental, experiêcias, aprendizagems erros e acertos, maturidade, empatia, alteridade, solidariedade e muito mais.
Toda escola é uma pequena simulação da comunidade em que está inserida, e para conhecer o perfil do aluno é preciso conhecer a realidade local. Nisso a Realidade Virtual, a Realidade Aumentada, a Inteligência Artificial não bastam, é preciso ter sensibilidade humana para a resolução desse problema, que nenhuma equação matematica pode solucinar de antemão.
Pais deveriam ser parceiros da escola; escola não deveria ser substituta da família. Cada um tem seu papel social, ou deveria exercê-lo na completude, para não sobrecarregar o "sistema operacional" educacional.
E aí lembro de frase de Chaplim, extraída do filme O Grande Ditador (1940), quando seu personagem se dirige à plateia e comenta que:



domingo, 8 de novembro de 2020

A Menina de Lá, conto de Guimarães Rosa em "Primeiras Estórias", na bela interpretação de Odilon Esteves #espalhemospoesia




O vídeo acima, A MENINA DE LÁ, de João Guimarães Rosa, integrante do livro de contos "Primeiras Estórias", descobri nos vídeos correlatos do YouTube e é uma bela interpretação de Odilon Esteves para um dos belos contos de Guimarães Rosa, como o "A Tercera Margem do Rio", entre outros.
Um conto adaptado para um vídeo de curta-metragem de 15 minutos que reocmendo aos professores e alunos, tanto em Língua Portuguesa, como Produção Textual, além de Artes e Literatura. Um texto que pode ser dramatizado por alunos com a supervisão de professores.
O ator Odilon Esteves, na apresentação do referido vídeo declarou que esta "Foi a primeira obra do Rosa a que tive acesso, graças à montagem teatral dirigida por outro João, o João das Neves, em 1992, no Parque Lagoa do Nado, em BH! Cada conto encenado em um lugar do Parque, no meio da natureza! Uma beleza profunda!".
E fiquei imaginando professores e alunos adaptando contos da literatura brasileira, tendo como cenário a própria escola, ou o entorno dela, num projeto integrado entre Literatura e Artes, Geografia e História, Língua Portuguesa e Produção Textual etc.
Quem sabe um festival audiovisual de "Primeias Estórias" reais ou ficionais, de contos e causos adaptados para curtas-metragens de 2 a 5 minutos, em que os alunos e a comunidade escolar façam parte da comissão julgadora. Fica a ideia aqui neste blog educacional.
Abaixo, segue canal de vídeos de Odilon Esteves, com outras preciosidades, cuja tag (marcador) é bem sugestiva: #espalhemospoesia. Espalhemos, então, poesia, arte e cultura. O blog educacional Educa Tube Brasil recomendo essa visita:
ODILON ESTEVES - #ESPALHEMOSPOESIA

Aproveito para indicar, logo a seguir, uma belíssima entrevista com o próprio João Guimarães Rosa ao jornalista alemão Walter Höllerer para um canal de televisão independente em Berlim, em 1962:



quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Formação para professores de Ciências e Biologia: curso, inscrições e materiais online




A imagem acima é do portal FORMAÇÃO PARA PROFESSORES, inciativa da professora Andrea Barreto, do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e editora do ótimo blog DICAS DE CIÊNCIAS, de oferecer curso de formação para professores de Ciências e Biologia.
Segundo a própria Andrea, "A ideia é organizar o material que interessa o professor, como planos de aula com base na BNCC, sequências didáticas, planos de estudos e projetos de Ciências e Biologia". São materiais de autoria da própria Andrea que já estavam no Dicas de Ciências e materiais que são inéditos e exclusivos para o site.
Além disso, uma parte da formação será online.
Ótima iniciativa que o Educa Tube Brasil indica, a partir do link de acesso abaixo para visitação:

FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Pachamama: animação que trata da defesa da natureza e dos recursos naturais de um povo diante da invasão dos poderosos




O vídeo acima, Pacharama é o trailer para essa belíssima animação do argentino Juan Antín com produção francesa, na Netflix, ambientada nos primeiros anos do século XVI e "que trata da defesa da natureza e dos recursos naturais de um povo diante da invasão dos poderosos".
Algo que lembra o longa-metragem Avatar (vídeo abaixo), de James Cameron, que mescla animação digital com atores contracenando e cuja temática também é sobre os na'vis, habitantes de um planeta em que as riquezas naturais são cobiçadas por forças invasoras.



Outra relação intertextual interessante é com a animação brasileira Pajerama, em que "Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios de tempo e espaço", algo que remete à literatura de Erico Verissimo e seu livro "As Aventuras de Tibicuera":



Para saber mais sobre Pachamama, indico link abaixo:

"Pachamama", una gran película en Netflix para rescatar una tradición que sigue viva

domingo, 25 de outubro de 2020

Matheus Máthica: blog educacional de divulgação de curiosidades, recursos e notícias sobre a Matemática




A imagem acima é do blog MATHEUS MÁTHICA que é um espaço virtual de divulgação de curiosidades sobre educação, em geral, e a matematica, em especial.
Matheus Sousa, de Jequié, Bahia, Brasil, é mestre em Educação Matemática, especialista em Tecnologias e Educação Digital Aberta e formado em Matemática, que decidiu criar o blog "para mostrar um lado interessante e curioso da Matemática, neste sentido, os posts são direcionados a todos os públicos". Dessa forma, ele apresenta "sugestões de materiais para os professores trabalharem em sala de aula, recortes de notícias relevantes sobre a Matemática e seu potencial, vários desafios que aguçam a interação dos leitores e muitas outras abordagens que demonstram a relevância da Matemática com outras áreas do conhecimento".
Abaixo, link para visitação do referido blog educacional:

MATHEUS MÁTHICA: o lado interessante e curioso da matemática

sábado, 24 de outubro de 2020

Aula interdisciplinar: Pesquisadores japoneses criam animação via supercomputador que mostra o efeito da umidade e como o coronavírus se espalha na mesa de jantar




O vídeo acima Supercomputer shows humidity effect on COVID-19, foi indicação da colega e amiga Josane Batalha Sobreira da Silva, professora de Campinas (SP), Brasil.
Como a tradução livre indica, trata-se de surpreendente animação feita por supercomputador demonstrando o efeito da umidade nas pessoas, durante a pandemia de Covid-19.
Animação japonesa, divulgada pela rede NBC, dos EUA (link AQUI), que "mostra como o coronavírus se espalha na mesa de jantar". Segundo a notícia, " Pesquisadores japoneses [das universidades de Riken e Kobe] usaram um supercomputador para examinar como as partículas [do vírus] se espalham quando sentadas à mesa".
Durante o inverno, por causa da umidade do ar, a pouca ventilação, as aberturas fechadas, o vírus se concentra nos ambientes e prolifera de forma ampla, aumentando os casos de infecções respiratórias e contaminação exponencial. Conhecer o microcosmos é uma necessidade para estabelecer políticas públicas eficientes em marcoescala.
Imaginem, então, em uma sala de aula, mesmo respeitado o distanciamento social, em plena pandemia do Covid-19, sem ainda a vacina! Existem cidades em que a umidade do ar é intensa, tanto no inverno como no verão.
Mais didático impossível e um ótimo material para os professores de Ciências, mostrando toda a física, química e bilogia envolvida nisso. Audiovisual que permite uma aula inter e multidisciplinar nas Ciências da Natureza.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Vida Selvagem: "Mas a vida é o que acontece quando você está fazendo planos" [Clipes que parecem Curtas]




O vídeo acima, WILD LIFE (Vida selvagem), da banda OneRepublic, descobri por acaso nos vídeos correlatos do YouTube e, além de ser fã do grupo, o clipe tem uma narativa visual como um curta-metragem, contando, aliás, cantando a historia de um jovem e sua luta pela sobrevivência, numa pequena viagem no tempo por imagens, emoções, sensações e percepções.
A história cantada inicia numa sala de aula, com a fala de um professor a seus alunos, e depois foca na história de vida de um aluno, em especial.
Em um dos refrões, uma frase emblemática, poética e filosófica [recomendo que ativem legendas e tradução, no canto inderior direito da janela do referido vídeo]: "Mas a vida é o que acontece quando você está fazendo planos". Um clipe que acalma a alma do vivente e mais um para meu projeto "Clipes que parecem Curtas" que utilizo em Produção textual, sobre leitura de imagens e escrita criativa a partir da contação e cantação de clipes que possuem uma narrativa semelhante a um curta-metragem.
Cinema pode ser um grande aliado da educação, através de clipes, curtas, cenas de filmes, documentários, animações, animes etc. Viver o hoje intensamente! Eis a lição que o clipe e canção nos trazem e muito mais que isso: resistência, resiliência, compaixão, solidariedade, alteridade, empatia etc.
A vida é, de fato, aquilo que acontece conosco, quanto estavam fazendo planos, projetos, atividades e muito mais...
Abaixo, link para pistagem sobre meu projeto:

CLIPES QUE PARECEM CURTAS - PROJETO ESCOLAR UNINDO MÚSCIA, CINEMA, MÍDIAS E EDUCAÇÃO

terça-feira, 20 de outubro de 2020

"Estação N": A Feira de Ciências da Netflix em portal interativo de jogos e atividades de divulgação científica para crianças



A imagem acima é da ESTAÇÃO N, o portal da Feira de Ciências da Netflix, canal de streaming, que disponibilizou esse espaço virtual de interação para divulgação científica para crianças e que descobri via Linkedin de Ana Ralston, de São Paulo (SP), Brasil, que trabalha com estratégias para a educação na prática e faz parte também do canal de vídeo no YouTube Ciência em Show.
O portal Estação N permite que a criança cria um perfil gratuito e que possa viver aventuras digitais como piloto, explorador e cientista, visitando diversos mundos mágicos.
O processo é simples e rápido. A criança acessa o endereço: https://estacaon.com, ou clica no link AQUI.
Depois indica um nome e escolhe um avatar, conforme imagem abaixo:


Como avatar pronto, basta acessar o ambiente virtual e assisitr um vídeo explicativo, de apresentação do espaço ou Estação N:


Logo após, é ingressar na aventura, optando por um entre os diversos mundos, cada qual com diversas atividades interativas, de jogos e outros materiais:


Como teste, escolhi um que tinha jogos:


Enfim, um espaço para que a criança ingressa no mundo das ciências, de forma divertida, aprendendo e brincando ao mesmo tempo. Fica a dica para pais e professores.
Abaixo link para o referido portal:

ESTAÇÃO N: A FEIRA DE CIÊNCIAS DA NETFLIX

Under Pressure (Sob Pressão): letra de canção que parece ter sido escrita durante a pandemia, por conta de sua universalidade e atemporalidade




O vídeo acima Under Pressure (Sob Pressão), da banda Quuen, com participação de David Bowie, em sua versão legendada, encontri no YouTube e a sensação de atemporalidade e universidade foi total, ainda mais nesses tempos de pandemia, distanciamento e confinamento social, quarentena e tudo mais.
Alguns versos são terrivelmente atuais, vide abaixo:

"Tudo bem!
É o terror de saber
A que ponto chegou o mundo
Observando alguns bons amigos
Gritando "Deixem-me sair!"
Rezo para que o amanhã me deixe mais animado
Pressão sobre as pessoas, pessoas nas ruas

A insanidade sorri, sob pressão estamos pirando
Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance
Por quê não podemos dar ao amor mais uma chance
Por quê não podemos dar amor... dar amor, dar amor, dar amor"


Versos que remetem à pandemia do Covid-19, mas também à onda de ódio intolerância nesses dias atuais, mas ao mesmo tempo trazem um conforto e uma esperança, como nesses, que são poéticos e filosóficos:

"Pois o amor é uma palavra tão fora de moda
E o amor te desafia a se importar com
As pessoas no limite da noite
E o amor desafia você a mudar nosso modo de
Nos preocupar com nós mesmos"
.

Um material para trabalhar leitura, interpretação, intertextualidade e produção textual.

domingo, 18 de outubro de 2020

Como criar um Mural Virtual Colaborativo (Padlet): Tutorial e 10 atividades escolares para fazer com o padlet




O vídeo acima "10 ATIVIDADES ESCOLARES PARA FAZER COM O PADLET", foi indicação via Facebook da colega Monica Cyríaco Barbosa, do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de sugestão de Rafael Cunha, professor também do Rio de Janeiro (RJ).
O Padlet é um recurso digital que favorece o ensino híbrido, aquele que mescla atividades presenciais com digitais, e nesses tempos de pandemia, distanciamento e confinamento social pode ser uma ótima oportunidade de estabelecer a interação entre professores e alunos, através de diversas possibilidades de apresentação de conteúdos e participação das tuurmas, seja no formato de linha do tempo, de prganograma, de mural simples, de tópicos a serem desenvolvidos nas atividades futuras, da mapa do que já foi desenvolvido e suporte para estudo, enfim, a criatividade não impõe limites.
A versão livre tem o limite de 100MB para cada mural virtual colaborativo. Já a versão paga permite a criação com limite maior.
Entendo o PADLET como uma ótima ferramenta para criação de Resumos Interativos para o ENEM, por exemplo, usando uma linha do tempo na Literatura, Filosofia, Sociologia, Geografia, História, um organograma na Química e Bilogia e por aí vai...
Aproveitei para indicar, a seguir outros vídeos sobre o tema para ampliar horizontes aos professores que desejem explorar a ferramenta e queiram utilizá-la no cotidiano escolar, durante a pandemia e após a ela.
O primeiro é um "TUTORIAL DE PADLET PARA PROFESSORES E ALUNOS":



E o segundo audiovisual, com exemplos práticos, chama-se "PADLET: COMO CRIAR UM MURAL VIRTUAL COLABORATIVO":



sábado, 17 de outubro de 2020

Clipe "Bola de Meia, Bola de Gude", de Milton Nascimento (intertextualidade, política, música, futebol e sociedade)




O videoclipe acima Bola de Meia, Bola de Gude é um clássico da MPB - Música Popular Brasileira, imortalizado na voz de Milton Nascimento, encontrei no YouTube, com essa belíssima animação, depois de ver fala do ex-jogador de futebol Walter Casagrande Jr., o Casão, fazendo uma crítica intertexrtual, entre a arte e a realidade, mencionando os seguintes versões da referida canção: "Pois não posso, não devo/ Não quero viver como toda essa gente insiste em viver/ Não posso aceitar sossegado/ Qualquer sacanagem ser coisa normal".
A canção é de 1989, mas se torna terrivelmente atual quando se trata de diversas considerações que o ex-jogador comentou na TV: "Eu tô assustado com a sociedade brasileira. O Brasil solta traficante. O vice-líder é preso com dinheiro na cueca. A Carol Solberg, por se manifestar politicamente, a CBV faz censura. E o Santos contrata um jogador condenado por estupro".
Mais didático e crítico impossível. Uma belo exercício de intertextualidade, unindo futebol, política, música e sociedade.
Um bom exemplo de uso de referências, de intertextualidade, de coesão e coerência na Produção Textual e na Redação do ENEM.


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sob Pressão: criativa apresentação online de músicos confinados pela pandemia usando utensílios domésticos como instrumentos musicais



O vídeo acima Jimmy Fallon, Brendon Urie & The Roots Remix "Under Pressure" (At-Home Instruments), foi indicação da colega e esposa Elisabete Brasil Roig, professora de Rio Grande (RS), Brasil, em que sua escola utilizou em reunião em Homenagem aos "Dia do Professor" (15/10) e achei incrível, pois é uma apresentação online de arrepiar!
Esse cover do clássico Under Pressure, da banda Queen foi uma apresentação no programa de TV "The Tonight Show", de Jimmy Fallon (EUA), com a participação de diversos artistas e músicos, cada um confinado em sua casa, por conta da pandemia e do distanciamento social, que se utilizaram de utensílios domésticos, transformados em instrumentos musicais, dando um novo significa ao título da canção: "Sob pressão". Apresentação com a participação do próprio Jimmy Fallon no vocal, junto de Brendon Urie. Demais!
Criatividade, humor, alto astral, motivação e muito mais. Conectividade, além da questão digital, mas social.
Um ótimo material para refletir sobre os talentos e criatividade presente nuam sala de aula, presencial ou digital, em que cada um na sua mesa ou janela do computador ou smartphone tem um talento nato ou a ser descoberto e divulgado.
Todo Dia é do Professor, mas sempre lembrando que todo o sucesso dele, depende do seu alunado, de suas turmas. De saber organizar, planejar atividades que encontrem eco no aluno, de favorecer a participação coletiva, respeitando a individualidade, estejamos sob pressão da pandemia ou não. Metodologia e didática são essenciais. Valer-se de recursos audiovisuais, impressos, da voz e violão, nessa grande canção chamada Vida.
Em tempo: A versão de Under Presssure ficou tão arrepiante como a original, da banda Queen com participação de David Bowie, vide abaixo (legendada), pois a letra parece terrivelmente atual:



A seguir outra versão da canção, feita por Marc Martel - Under Pressure - Featuring the UQC (Queen cover), outra produção feita nesses tempos de pandemia, e igualmente bela e arrepiante:



quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Libreflix: portal colaborativo de streaming de filmes independentes com conteúdo livre (documentários, curtas, músicas, séries, educação etc)




A imagem acima é da página inicial do LIBREFLIX, portal de filmes independentes com conteúdo livre (documentários, filmes, música, curtas, séries, clássicos, educação, kids etc) que me foi indicado via Facebook pelo amigo e colega Albio Fabian Melchioretto, de Blumenau (SC), Brasil.
No Libreflix, que se define como "plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes, de livre exibição e que fazem pensar", é possível assistir livremente o conteúdo e ainda contribuir com assinatura para a manutenção do portal.
Um acervo digital muito interessante que pode auxiliar o professor em sua prática escolar, indicando vídeos aos seus alunos e colegas, compartilhando indicações e propostas de utilização educativa.
Abaixo, link para acesso ao referido portal:

LIBREFLIX: STREAMING LIVRE E INDEPENDENTE

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Breve reflexão sobre autoconhecimento e as nossas inteligências múltiplas: Emocional, Artificial, Coletiva, Individual



O vídeo acima, Sobre autoconhecimento e as nossas inteligências múltiplas, mini conferência ao TED, feita pela atriz Bruna Lombardi, descobri por acaso nos vídeos correlatos do YouTube, mas nada é por acas, nem mesmo o acaso em tempos de algoritmos e alguns ritmos, poéticos e filosóficos.
O que me chamou a atenção, além do tema, foi a forma de condução de Bruna, como quem tece uma tapeçaria, desenrolando um novelo, de forma tranquila, como uma Penélope, para fazer em nossa mente um movimento de entrecruzamento de experiências de vida. Das palavras cruzadas de Bruna com os sentimentos que ns proporciona sua audição, eis a constatação: em tempos de Inteligência Artificial e algoritmos, pandemia, confinamento e tudo mais, nada como ouvir histórias de vida que tratam da Inteligência Emocional, que servem para lidar com o coletiva numa perspectiva individual.
Nessa pequena odisseia que é o viver, todos passam por seus desafios, mas o que resta de tudo, ao final, são as vivências, experiências e lições que levamos adiante, para aqueles com quem convivemos, seja de forma presencial ou virtual, de forma individal ou coletiva, pois todos somos educadores, sejamos pais ou professores. Todos temos muito ainda a prender e tambem a ensinar nesse carrosel de emoções chamado Vida, em eterna dança com o Tempo.
A palavra autoconhecimento é essencial, e é atingida, seja com a maturidade e a vivência, seja com a experiência de leitura de um livro, assitência de um filme, audição de uma canção. Arte e cultura são linguagens universais e atemporais. E são elas, que nunca canso de dizer, que mantém nossa humanidade e preservam nossa sanidade, principalmente em tempos de distanciamento físico e emocional.
Contar histórias que tragam ao final um sentido e tenham uma mensagem é um rito de passagem que vem desde nosso mais longínguos ancestrais. E além do autoconhecimento, outra palavra mágica, que muito considero é a autocrítica, que deveria sempre vir antes da crítica propriamente, e não apenas no dicionário de verbetes da língua materna, mas no dicionário do cotidiano de cada um.
Em pouco mais de 15 minutos, Bruna Lombardi fala ao coração e à mente da gente, de um jeito simples, tranquilo, empático e afetuoso, mesmo que relatando situações pouco comuns. Por esse motivo, selecionei esse vídeo para tratar das múltiplas inteligências: emocional, artificial, coletiva e individual.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Canal do Joãozinho - Little Angel em Português (vídeos dirigidos ao público infantil)




A imagem acima é do canla de vídeos infantis no YouTube, chamado LITTLE ANGEL ou canal do Joãozinho, em sua versão em português e que, como indica, traz diversas animações com a personagem bebê, como no vídeo "Joãozinho Aprende a Dizer Sim na Piscina", logo a seguir:



Um canal que recomendo para pais e para professores da educação infantil, link logo abaixo:

Canal do Joãozinho - Little Angel Português

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Ei Kids: canal de vídeos infantis no YouTube com diversas tirinhas animadas e contações de histórias audiovisuais






As imagens acima são do canal de vídeos no YouTube, chamado EI KIDS, com material audiovisual (tirinhas animadas e contação e histórias) dirigidas ao público infantil, que estreou no dia 09/10/2020, dirante a Semana da Criança e que me foi indicado via e-mail pela divulgação do próprio canal. Vide link a seguir para o referido canal de vídeos:

EI KIDS

Mais abaixo, dois vídeos do canal, referentes, primeiro as tirinhas animadas, e o segundo relativo a série de vídeos ContEI:





sábado, 10 de outubro de 2020

O mundo que eu conheço: projeto "Clipes que parecem Curtas" [palavra cantada e história contada por meio de imagens]





O vídeo acima The World I Know (O mundo que eu conheço, tradução livre), descobri no YouTube e trata-se de um videoclipe da banda Collective Soul (Alma coletiva) que tem narrativa visual, como se fosse um curta-metragem, acompanhando um dia na vida de alguém e sua transformação final. Um "clipe que parece um curta", e que vai para meu projeto de 2011, de mesmo nome, e que trata de produção textual, a partir da leitura de imagens e da palavra cantada e pode ser conferido AQUI.
A narrativa visual mostra a vida de um provável executivo que de repente cria certa empatia e sentido de alteridade (de colocar-se no local do outro), convivendo com as pessoas na rua, depois num ônibus, lendo as trágicas notícias de jornal, até subir e se elevar ao alto de um prédio, fruto da depressão e que indica uma tentativa desesperada, talvez até de suicídio.
Mas diante de um pequeno gesto e sinal, totalmente simbólico, tudo muda, inclusive sua visão de mundo e sua disposição de vida. O pouso de uma pomba em seu braço e a paz que lhe traz, despojando-se dos valores materiais, dentre eles as notas de dinheiro, jogadas ao ar... O abrir os braços e o bater de asas da pomba são pura metáfora visual. A visão das formigas e da população, idem.
Um belo material para desenvolver um projeto ou uma atividade de leitura de imagens e escrita criativa a partir da palavra cantada pela banda e da história contada pelo aluno. Uma banda larga de uma "alma coletiva" que poderá se estabelecer na turma, um trocadilho apropriado para a situação.
Para complementar a atividade, recomendo a tradução da letra em questão, conforme link a seguir:

Collective Soul - The World I Know

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Mostra de Cinema Infantil: canal de vídeos no YouTube aberto no mês da Criança disponibilizando diversos curtas-metragens de animação






As imagens acima são da MOSTRA DE CINEMA INFANTIL que possui um canal de vídeos no YouTube que no mês da Criança (outubro) estará disponibilizando 16 curtas-metragens de animação dirigidos ao público infantil. Uma bela iniciativa que merece ser divulgada, pois cinema na educação é uma das diversas linguagens que podem ser utilizadas pelo educador junto ao alunado.
Conforme notícia, "além destes 16 curtas-metragens, estão no nosso canal mais 23 títulos que fizeram parte do Circuito de Cinema Infantil, entre eles, 11 catarinenses". A "19ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, será realizada de 21 a 28 de novembro, totalmente online e gratuita".
Vejam abaixo link para o referido canal para poder assistir a esse belo material:

MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

A seguir, o curta "A lenda do brilho da Lua", que faz parte do acervo do canal:



Uma aula de didatismo e lógica sobre Linguagem, Programação e Algoritmos que usei com meus alunos do ensino médio




O vídeo acima Aula 01 - Entenda LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO e ALGORITMOS, descobri no YouTube e é um belo exemplo que Marks Vinícius Moraes faz de mesclar uma aula didática sobre temas como lógica, linguagem de programação e algoritmo, valendo-se do uso de analogias e metáforas para expor ao leigo um tema um tanto que complexo, tudo isso de uma forma ainda bem humorada e com diversas imagens. A cena da abertura da porta é impagável e extremamente didática pra qualquer entendedor.

É um canal sobre games [Sharpax], mas o audiovisual serve para tratar de linguagens em geral (da escrita da redação à organização textual), filosofia (quanto à lógica) e tecnologia.

Usei o referido vídeo em videoaula de PDI - Profissões digitais inovadoras, da área diversificada da escola de ensino médio onde atuo e foi bem produtivo para tratar de Lógica, Programação e Algoritmo, além de linguagens em geral.

Um exemplo de como a cibercultura pode ser utilizada no ambiente escolar.