domingo, 29 de junho de 2014

O Ponto, a Linha e o Romance Matemático do Ponto e da Linha




O vídeo acima, O Ponto, foi indicação via Facebook da colega e amiga Elis Zampieri, educadora de Curitibanos, SC, Brasil e editora do blog Sobre Educação.
Trata-se de interessante animação sobre uma menina, chamada Vashti, que um dia na aula de arte recebe uma folha de papel em branco. A intervenção da professora desperta a imaginação da aluna que pensava não saber desenhar, entretanto, esta faz um simples ponto e apenas assina o nome. No dia seguinte, a folha com ponto foi emoldurada numa tela pela professora, e colocado em sua sala para os demais alunos verem. Estimulada, Vashti usa as cores, continuando a fazendo outros pontos coloridos, de várias cores e tamanhos. Um dia, ocorre uma exposição da escola. E a aluna passa a replicar com outro menino o que fizeram com ela... Este, ao invés de um ponto faz apenas uma linha, Em seguida, Vashti pede ao menino que assine e assim reinicia uma nova história entre o ponto e a linha.
Um vídeo que serve para motivar e refletir sobre o papel de incentivador do professor com seus alunos, entre pontos, linhas e narrativas de vida.
Vejam também, logo abaixo, um romance matemático elementar, um curta-metragem intitulado O romance do ponto e da linha:



Apresentação do referido vídeo no You Tube: "'O Ponto e a Linha' é um filme de animação dirigido por Chuck Jones (1965) e baseado no livro homônimo de Norton Juster (1963). O título deste livro é uma referência óbvia ao livro Flatland: Um Romance de Muitas Dimensões de Edwin Abbott.
O que pode fazer uma linha reta quando se apaixona por um ponto volúvel? Como reagir perante a adversidade de um amor não correspondido? Poderá a linha reta mudar de direção? Quais são as potencialidades de uma linha com muita perseverança? Como uma linha pode se exprimir?"

E, para finalizar, já que abordamos O Ponto, também uma breve história (criativa e divertida animação) sobre A Linha:



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Led Zeppelin tocado num instrumento medieval de 3 cordas: entre o novo e a novidade, o antigo e o antiquado




O vídeo acima, Led Zeppelin - Whole Lotta Love - on dulcimer, foi indicação via Twitter do colega e amigo Robson Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, mas residindo na cidade do Porto, Portugal e editor do blog Caldeirão de Ideias.
Trata-se de algo curioso e ao mesmo tempo criativo, de alguém tocar uma música contemporânea, um rock em um instrumento medieval, talvez o tataravô da guitarra, chamado dulcimer, e mais que isso, fazer de forma brilhante.
Segundo Julio Hungria, editor do portal Blue Bus: "Um dulcimer é um instrumento de cordas percutidas, de origem medieval. Consiste em uma caixa acústica de madeira com 1 numero variável de cordas metálicas de aço, dispostas horizontalmente. Está voltando à moda de novo nos EUA – nestas imagens do Boing Boing, é toda uma orquestra em Whole Lotta Love, do Led Zeppelin, tocado com apenas 3 cordas (!) O instrumento pode ser encontrado no Ebay a 1 preço inferior a USD 500".
O importante nem é tanto o instrumento tampouco a canção, mas justamente a questão atemporal, de que tanto faz o tipo de instrumento quanto a canção que é tocada, o que importa é o resultado criativo e original. Algo que se pode pensar em um contexto educacional, que tanto faz se a prática é feita com giz e quadro verde ou preto, ou com lousa digital, se com livro didático ou tablet e internet, se com mimeógrafo e retroprojetor ou com computador, impressora e datashow.
O que importa não é a tecnologia em si, que é superada, mas a metodologia e didáticas que precisa se adaptar aos novos tempos.
Mais que isso... O relevante não é a novidade mas o novo, nem se a coisa é antiga, mas se tornou-se antiquada. Ai sim, deve-se pensar que tanto faz, se a prática não muda, trocar as transparências em retroprojetor pelos slides em um datashow. Será um show datado da mesma forma... O novo pode ser alguma coisa como o vídeo acima, sinônimo de criatividade e não de novidade. E o antigo e antiquado poderá justamente repetir-se ad infinitum, mesmo que utilizando meios eletrônicos ultramodernos.
Parafraseando-me: ""Modernas devem ser as ideias e suas práticas libertárias e emancipadoras, e não apenas os equipamentos e máquinas controladores de tudo e de todos…"
Entre a TV LED, 3D etc e a banda Led Zeppelin, entre o novo e a novidade, o antigo e o antiquado, há mais coisas que podem supro nossa vã tecnologia.
Abaixo, videoclipe com a referida banda larga de rock in roll, Led Zeppelin e seu clássico Whole Lotta Love:



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Google Gesture: Projeto fictício de alunos sobre pulseiras que traduzem linguagem de sinais em fala, através de aplicativo para celular


Google Gesture from Berghs School of Communication on Vimeo.


O vídeo acima, Google Gesture, descobri via site Gizmodo e trata-se de incrível projeto ainda FICTÍCIO do Google (Gesture = Gesto), de criação de pulseiras que identifiquem os gestos da Linguagem de Sinais, através da movimentação dos nervos dos braços, pulsos e mãos, traduzindo-os em expressões e palavras usuais, como um tradutor digital.
Levando em conta que a maioria das pessoas não entende a linguagem de sinais, tal iniciativa promove a inclusão dos ouvintes no mundo dos surdos, promovendo a interação e a comunicação universal. Ou seja, unindo a tecnologia e a sociedade, alunos de Comunicação (Ludwig Hallstensson, August Östberg and David Svedenström), imaginaram um conceito original e criativo para um suposto aplicativo de tradução da Língua de Sinais integrando ao Tradutor de Idiomas e sistema de voz do celular. Um recurso que, quem sabe um dia, possa ser utilizado telefones celulares em tempo real, independente do idioma que o surdo utilize para se comunicar com o ouvinte. Um recursos que facilitaria e muito o intercâmbio cultural e a inclusão social.
Conforme informação do Gizmodo:
"Uma equipe de estudantes de publicidade teve uma ideia engenhosa para traduzir linguagem de sinais em fala: pulseiras eletrônicas que medem a atividade muscular do usuário, reconhecendo os gestos e traduzindo-os em voz através de um dispositivo Android.
Este conceito ganhou o prêmio Future Lions, concedido no Festival de Publicidade de Cannes a estudantes universitários. No entanto, ele é totalmente fictício: este não é um projeto real do Google… mas não está tão distante da realidade.
Os alunos da Escola de Comunicação Berghs, na Suécia, imaginaram o conceito Google Gesture. A pessoa usa duas pulseiras eletrônicas que medem a posição do braço e leem os impulsos nervosos dos músculos da mão e do braço, para assim reconhecer e registrar gestos. As pulseiras enviam essas informações para um aplicativo Android, que traduz os sinais usando a voz do celular.
Mas uma pulseira consegue ler os gestos do seu braço? Sim! Um exemplo disso é a MYO [vídeo abaixo], esta braçadeira detecta o movimento dos músculos através da eletromiografia, que detecta a atividade elétrica produzida pelos músculos. Combinada a alguns sensores de movimento, a MYO sente o que você está fazendo com suas mãos e braços.
Você pode ver uma demonstração dela abaixo. Talvez um dia, com esse tipo de tecnologia, o reconhecimento de voz chegue muito além da palavra falada.

Ainda que só seja, por enquanto, ficção, o projeto mostra as possibilidades sociais da tecnologia, principalmente se pensarmos que até algumas décadas atrás, o próprio fone celular (hoje tão comum e parte quase integrada ao corpo humano de alguns, objeto inseparável de seu usuário) era também um conceito de pura ficção científica.
Abaixo, o vídeo anteriormente citado, de dispositivo real de controle gestual, chamado Myo - Wearable Gesture Control from Thalmic Labs:



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Time: Uma grande viagem no tempo e espaço em apenas quatro minutos




O vídeo acima Time (Tempo), foi indicação via Facebook de meu irmão Sérgio Klaes Roig, artista plástico de São José do Norte, RS, Brasil e trata-se de um belo projeto de Kwan Ho Tse (direção e ideialização) e de Robert Crossman (animação e edição), de reunir imagens fotográficas do centro da cidade de Toronto, Canadá, nos últimos 100 anos, e propor, através desta animação, uma grande viagem no tempo e espaço em apenas quatro minutos de exposição, através da técnica do time lapse.
Uma viagem à história, arquitetura e geografia de uma cidade, que bem poderia servir de inspiração a educadores de História, Geografia e Artes, de pedirem a seus alunos que tragam fotos, vídeos, imagens diversas e depoimentos de seus familiares sobre coisas do passado, inclusive o entorno da própria escola. Uma espécie de gincana histórica e cultural, que poderá editar tais imagens no Movie Maker ou fazer simples cartazes para exposição à comunidade escolar.

domingo, 22 de junho de 2014

Questão pedagógica: Entre o discurso e a prática (animação crítica e humorada)




O vídeo acima Questão Pedagógica, descobri no Facebook e trata-se, logicamente, de humorada charge e animação, de Maurício Ricardo, em forma de crítica entre o discurso e a prática, se formos levar tudo ao "pé da letra".
Se transpormos literalmente um contexto teórico e acadêmico para um contexto prático e cotidiano, sem as devidas adaptações, constatações, avaliações e estratégias, poderemos agir como a hipotética professora que, depois do aconselhamento superior, atuou rigorosamente como lhe foi dito (só que incorporando por demais jeitos e trejeitos daquele universo contraditório).
Entretanto, piada à parte, a crítica evidencia a situação complexa que muitos educadores enfrentam em seu cotidiano profissional, muitas vezes se achando isolados e impotentes diante de desafios e cobranças cada vez maiores como drogas, violência, descaso de alunos, omissão de pais e/ou responsáveis, pressão da própria sociedade...
Um vídeo para debater o papel social do educador, que antes de tudo é o de formador - passando instrução e conteúdos, mais do que resolvendo problemas sociais extraclasse -, embora muitas vezes atue acessoriamente como psicólogo, enfermeiro, pai substituto, terapeuta ocupacional etc.
A grande questão pedagógica em uma escola é (ou deveria ser de) como passar instrução, conteúdo, preparando o aluno para vida, através de didática e metodologia adequadas, dentro de um contexto tão complexo como o que vivemos atualmente.
Mais do que nivelar a discussão e as estratégias por baixo, há que se pensar formas enquanto instituição de ensino, e não apenas professores por si só, mas ações efetivas que comprometam pais e alunos, gestores educacionais e públicos, a comunidade, o ministério público e demais entidades para a resolução de problemas muito mais do que matemáticos, mas éticos, morais e sociais...
Sem o comprometimento da sociedade, cada vez mais o discurso ficará desassociado da prática, ou a prática cada vez mais associada a meios pouco condizentes com a melhoria de alunos, da educação e da própria sociedade...
Há que se tentar criar uma rede social educacional, envolvendo todas os órgãos e entidades que direta ou indiretamente têm vínculos e/ou responsabilidades com a Educação, sejam públicas ou privadas, jurídicas ou políticas...
Afinal, como o Educa Tube sempre destaca: educação é universal, ainda que particular, e as fronteiras federais, estaduais e municipais são apenas de ordem administrativa; o ato de educar é algo acima de fronteiras e deve sempre aproximar as pessoas...

sábado, 21 de junho de 2014

O computador apagou (curta satírico que serve a reflexão educacional e social)




O vídeo acima, Peter's Computer (O Computador de Pedro), é um curta-metragem dirigido por Nicholas Gurewitch e Albert Birney, que logicamente brinca com a questão do usuário diante do maquinário, mais precisamente um usuário idoso, sem conhecimento de sua manipulação.
Serve para refletirmos não apenas sobre o choque de gerações, mas justamente também pensar que se pessoas idosas têm dificuldades para manipular tecnologias atuais, assim também ocorre com crianças e jovens quando colocados diante de tecnologias ultrapassadas, que hoje são peças de museu, como mimeógrafo, máquina datilográfica, compact disc, videocassete, retroprojetor etc.
Evidente que novas tecnologias requerem novas metodologias para sua utilização, além de capacitação continuada de educadores para seu uso pedagógico e não apenas recreativo, junto aos alunos.
Há que se mudar esta lógica de pais e avós dependerem demais de filhos e netos na manipulação de equipamentos eletroeletrônicos; assim como fazer os alunos criarem conteúdo educacional junto com seus professores, cada qual compartilhando com o outro suas descobertas. O aluno sabe como ninguém manipular a máquina e o educador deve pensar, propor formas educativas de sua utilização no ambiente escolar.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Você vai decidir ver esse vídeo? (o visual e o intuitivo; o automático e o controlado)




O vídeo acima "Você vai decidir ver esse vídeo?" é uma daquelas saudáveis povocações que assistimos, nos fazendo refletir sobre coisas aparentemente simples e ao mesmo tempo complexas de nosso cotidiano.
Algo que nos faz pensar muito além do "processamento automático de dados", feito tanto por máquinas como pessoas; tanto por máquinas tentando imitar pessoas, e pessoas vivendo de forma mecânica como autômatos.
Como educadores, devemos ter a consciência de que precisamos auxiliar ao alunado a processar informações que gerem conhecimento... Trabalhar em projetos de aprendizagem ou atividades pedagógicas diversas que favoreçam a descobertas, sem que seja preciso calcar em métodos mecânicos de simples memorização pela chamada "decoreba". Algo que tenha significado não somente ao professor, mas que trabalhe com o conhecimento prévio que o aluno traz de casa, de seu ambiente familiar e possa dialogar com o conhecimento formal e acadêmico...
Dar significado ao ato de educar, além da sala de aula convencional, levando o aluno a pesquisar não apenas na internet, mas numa biblioteca escolar, complementando este processo com saídas de campo, seja além dos muros da escola, ou em uma volta (passeio) pelo entorno da instituição de ensino, tentando associar o formal ao social, o particular ao universal...

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Educar, a arte de fazer dançar a vida no coração, por José María Toro




O vídeo acima, Educar, el arte de hacer danzar la vida en el corazón, de autoria de José María Toro, professor, escritor, formador e conferencista, descobri por acaso no You Tube e é uma bela edição de imagens, ideias e canção.
De fato, educar é como uma arte, de dançar e encantar o corpo e a alma... E como o texto indica: "não há dança sem bailarinas", assim como digo que não há educação sem professores.
O dançar e o educar têm suas semelhanças. Se "a dança é a pintura dos movimentos", educar é fundir todas as artes, do "executar e do contemplar", unindo teoria e prática.
A dança como um ritual cotidiano, e pensar a educação como tal função ritualística é papel do professor, pois precisa sim encantar o aluno, sabendo de antemão que em casa sala de aula temos grandes pintores, dançarinos, escultores, cantores, músicos a serem descobertos.
Como demonstra o texto: "Não se trata de utilizar a dança como uma atividade a mais em sala de aula, mas ensinar aos alunos a bailar letras, números e ideias", exercitando sua imaginação, afinal, somos todos artistas, ou temos alguma aptidão para alguma expressão artística. E a arte é uma linguagem universal que pode conectar professor e alunos.

domingo, 15 de junho de 2014

Cabeças pensantes: documentário/entrevista com pessoas de 1 a 100 anos




O incrível vídeo acima Gadające głowy (Talking heads) ou "Cabeças pensantes" (tradução livre deste blog), foi indicação via Twitter do colega e amigo Robson Garcia Freire , educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, residindo na cidade do Porto, Portugal, e editor do blog educacional Caldeirão de Idéias.
Trata-se de documentário de 1980, do cineasta polaco Krzysztof Kieślowski, a partir de uma ideia simples e ao mesmo tempo universal: uma série de entrevistas com 40 pessoas de idades diferentes, variando do 1 ano aos 100, fazendo-lhes três perguntas básicas: "Em que ano você nasceu?", "Quem é você?" e "O que você gostaria?"
As respostas mostram que temos muito mais coisas em comum, do que diferenças, não importando a questão da idade, da cidade ou da nacionalidade, bem como do tempo e do espaço...
De 1980 até hoje, quanta coisa mudou? Naquela época não existia sequer videocassete, DVD, telefone celular, games eram rudimentares (dois pontos numa tela escura), internet algo incipiente entre universidades e sem fio, algo presente só na ficção científica, tipo seriado Jornada nas Estrelas (e seus comunicadores e teletransportes)... Mesmo assim, se fizermos as mesmas três perguntas, três décadas depois, aos integrantes de nossa comunidade escolar, de alunos a professores, de funcionários a pais, veremos que embora a tecnologia tenha mudado muito nestes anos, o ser humano ainda continua sonhando os mesmos sonhos...
Ótimo material para aulas de sociologia, filosofia, artes (para discutir o cinema documental), história, etc.

sábado, 14 de junho de 2014

Educar é como aprender e ensinar a nadar: bebê dá uma aula de mergulho




O vídeo acima, Bebê linda nadando, descobri nas redes sociais e serve para uma breve reflexão sobre o poder da educação, comparando-o ao ato de educar ao de aprender e ensinar a nadar.
Conforme apresentação do vídeo no You Tube, trata-se de uma bebê de um ano e nove meses que se chama Arabele aprendeu a nadar no centro de natação Aura Keskus, na Estônia.
Não dá pra saber se a mulher na borda da piscina e o homem dentro da mesma são pais da menina (provavelmente) ou seus instrutores, mas para fins pedagógicos, penso que este vídeo serve para mostrar de forma didática como "educar é como aprender e ensinar a nadar", em que os adultos servem de guias e as crianças os aprendizes.
Educar não é cercear mas estar próximo, quando necessário, como apoio; não é impedir mas incentivar as descobertas...
Algo que lembra citação da escritora Clarice Lispector que serve como uma metáfora da natação e do viver: "Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
No caso dos educadores, sejam pais ou professores, incentivar mergulhos na informação que gerem conhecimento mútuo, é um dos caminhos da educação e da vida em sociedade, pois ambos acabam ensinando e aprendendo uns com os outros. As crianças da atual geração nos ensinam como aprender sem medo - como no caso do mergulhar numa piscina funda, como se fosse algo simples e divertido, como é...-, enquanto nós, adultos, ensinamos aos mais novos parte de nossa experiência de vida...
A água é um elemento terapêutico, esportivo e também educacional, pois a natação exercita toda a musculatura do corpo, é considerada de baixo impacto e relembra nossa vida intrauterina.
O mar e o amar, tem muito a ver com o ato de viver e de educar: a água e a vida. A água é vida.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A canção do Bullying: dois garotos cantam rap e emocionam a todos com sua criatividade




O vídeo acima, Garoto supera bullying e da show de talento - Bars Melody, descobri através de indicação indireta via Twitter do Nerd Pai, editor do NerdPai: o blog do pai nerd, uma bela iniciativa de um pai que acompanha as descobertas de seu filho.
Conforme apresentação do Nerd Pai, Bullying Song trata-se de apresentação de dois garotos, Charlie e Leondre, amigos de escola que formam o grupo vocal Bars & Melody, no Britain's Got Talent, cantando um Rap de própria autoria, inspirado em situação real, vivida por Leondre.
Um vídeo comovente que inicia com a história de vida dos garotos, em especial, Leondre, que conta sua experiência com o bullying e como a música o ajudou a superar tal situação. Depois a beleza da voz dos garotos, destacando a de Charlie, e uma letra forte, bela e inspiradora. Não há como não se emocionar.
Vejam abaixo um fragmento da canção:

“Por que você me faz cair no final do dia
Eu não pedi para nascer, mas agora eu tenho que pagar
Eu não tenho nenhum dinheiro leve tudo o que tenho
Quando eu dou, você revista minhas malas
Eu me sinto com muito medo quando você me cala
Você me chuta, me empurrar e me jogar no chão
Quando eu lhe pergunto, o que eu fiz
Você me bate de novo e começa fazer pouco da minha mãe"


Leondre tem uma mãe personal trainer e um pai pedreiro, e Charlie possui uma mãe merendeira (cozinheira na escola) e o padrasto é empresário. Leondre tem como inspiração a cantora Alicia, que faz parte do júri do evento. E um dos jurados, durante esta apresentação inicial, promove uma interação e empatia com os garotos, simulando falar como um rapper. Momento hilário.
A canção é uma adaptação de música de Hope de Twista e Faith Evans, com letra anti-bullying de Leondre, inspirado em sua vivência na escola.
Dar vez e voz ao filho e aluno, seja em casa como na sala de aula, utilizando a arte como forma de expressão, não apenas artística e cultural, mas histórica e social, é uma das grandes ferramentas que o educador do século XXI - seja pai ou professor - deve incorporar ao seu fazer pedagógico e humano... Afinal, todos nós , ora aprendemos, ora ensinamos, ora somos educadores, ora educandos.
O refrão da música diz para sermos esperançosos, e eu tenho muito esperança de que um dia a arte e a cultura façam parte do fazer pedagógico de alunos e educadores, pois esta geração, sempre digo, é audiovisual e tem na arte uma forma de linguagem e de expressão, que o digam Charlie e Leondre.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Fique de olho na estrada (cinema e educação para o trânsito)




O vídeo acima, Eyes on the road (olhos na estrada), descobri nas redes sociais e trata-se de interessante e criativa campanha de educação para o trânsito de empresa de automóveis.
Sem saber, os espectadores no cinema começam a assistir antes do filme, um pequeno vídeo que mostra um condutor dirigindo por uma estrada, quando de repente, por comando de que está projetando o referido vídeo, uma mensagem no fone celular de cada um é recebida, no exato momento que na tela grande o motorista se distrai também com uma mensagem e ocorre um acidente fatal.
Uma forma didática de mostrar no virtual o que acontece no mundo real.
Ótimo material para conscientização para os cuidados ao dirigir e manter o foco em suas ações...

domingo, 8 de junho de 2014

Epecuén: o trágico e o mágico de uma cidade fantasma e o poder da imaginação




O vídeo acima, Epecuén, descobri no You Tube e trata-se de bela exploração do ciclista Danny MacAskill pela cidade de Epecuén, na Argentina, em 2014.
Um vídeo com direção e edição de Dave Sowerby, apresenta primeiro Pablo Novac, residente remanescente desta cidade abandonada, que ficou submersa por 25 anos, passeando de bicicleta pelas ruas, contando um pouca daquela história.
Depois, Danny, um ciclista de competição e exibição, faz seus malabarismos sobre duas rodas, pela cidade esquecida.
As imagens, saltos, aliadas a uma bela trilha sonora (Nightwolves de Farewell e Long Highwat de The jezabels), mescla justamente o trágico com o mágico daquela situação.
Um ótimo material para falar de memória e esquecimento, vida e morte, história e arte, esporte e educação, meio ambiente e ciclismo, etc.
Vejam também abaixo, de Danny MacAskill, o genial vídeo Imaginate (Imaginação), que é um curta-metragem que trabalha com questões como imaginário infanto-juvenil, ciclismo, esportes, memória, lembrando cenas do antigo seriado de televisão "Terra de Gigantes", com dados, clipes, figuras geométricas e brinquedos em tamanho imenso, diante de um jovem ciclista que relembra suas histórias de infância e dá vida literalmente a elas.



sábado, 7 de junho de 2014

Genética, ciência e sociedade: uma resposta exemplar a uma pergunta presunçosa




O vídeo acima Pergunte sobre genética a Neil DeGrasse Tyson, descobri de forma indireta, via Twitter da colega e amiga Ana Beatriz Gomes, educadora de Pernambuco, residindo atualmente na cidade do Porto, Portugal.
Trata-se de vídeo - divulgado pelo portal SocialFly - que mostra a resposta espirituosa, inteligente e exemplar de Neil De Grasse Tyson, brilhante astro físico da atualidade, em resposta a pergunta considerada presunçosa, feita por Lawrence Summers, ex-presidente da Universidade de Harvard (EUA), durante Conferência de Ciência, que sugere [supostas] "diferenças genéticas explicariam o fato de haver bem menos mulheres no campo da ciência do que homens".
A resposta da Tyson é brilhante como sua carreira e merece ser vista, divulgada e debatida no ambiente escolar, pois mostra como podemos rebater críticas e perguntas despropositais, utilizando nossa experiência de vida, nosso conhecimento prático, de forma didática e esclarecedora, sem precisar perder a classe, tampouco o bom humor. Uma grande lição de vida.
O Educa Tube adorou a expressão utilizada por Tyson: "(...) fora do paradigma de expectativas", um belo e irônico eufemismo para criticar a postura de algumas pessoas que rotulam umas às outras, e que colocam mulheres e negros como estereótipos, devendo ter uma papel inferior na sociedade, fruto de uma suposta e infeliz ideia de genética, quando na verdade, sabemos bem, que é resultado de uma cultura machista, racista, preconceituosa e discriminadora, muitas vezes, que impede a ascensão social por conta de sexo, cor da pele e outras coisas mais...
Um ótimo material para reflexão e debate.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Projeto simples e inovador de bicicleta aquática, unindo o maleável com o rígido




O vídeo acima BayCycle Project, descobri via Twitter do Portal eCycle - que divulga diversas iniciativas de sustentabilidade - e trata-se de projeto de uma bicicleta aquática, criada por Judah Schiller, unindo os conceitos de rigidez e maleabilidade, que todo educador deveria se inspirar, pois ora devemos ser maleáveis, ora rígidos em nossas ações...
O maleável, obviamente, são as duas bóias de material inflável, sobre a qual é adicionada a estrutura metálica (rígida) para o perfeito encaixe da bicicleta. Estes três elementos, unidos ao piloto, promovem uma interação espetacular do humano, do mecânico e do meio ambiente. Une também o esporte - ciclismo - com a educação ambiental, do respeito ao entorno, sem promover poluição.
Uma simples e ao mesmo tempo inovadora invenção de Judah, unindo seus gostos pela natureza, o ciclismo, o caiaque e reunindo elementos acessíveis para construir um novo meio de transporte, lazer e consciência ambiental.
Sua ideia possibilita a criação de uma "ciclovia" marinha sem nenhum custo adicional, a não ser o próprio ato de adquirir esta "bike" adaptada e sair pedalando... Algo desmontável, adaptável, que une ciclismo e esportes aquáticos, sem falar que como o próprio Schiller comenta no vídeo: "lembra o "mountain bike" só que sobre as águas...
A única resslva que faço é o fato dele não estar usando um colete salva-vidas, pois mesmo que sejamos bons nadadores, dependendo do percurso ou profundidade, requer alguns cuidados adicionais para que o lazer seja sinônimo de prazer e não adversidade.
Um belo projeto que me lembra frase atribuída a Charles Darwin, sobre a evolução, mas que é de autoria de Leon C. Megginson, e que me reporto à questão da inovação: "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças".
Conforme apresentação do vídeo no You Tube:
"BayCycle Projeto é a primeira comunidade nos EUA dedicada a trazer ciclistas de todos os níveis para uma nova fronteira aquática em ciclismo. Uma nova maneira de andar de bicicleta através da água, [haja visto que] ciclismo e água combinam a alta atividade de queima de calorias de ciclismo com um terreno aquático em constante mudança. Também pode servir como uma nova forma de transporte para as cidades sem ciclovias em pontes. Para mais informações, visite a página do projeto: BayCycle (tradução livre do blog)".
Algo para refletir, debater, e divulgar...
Ativem as legendas e escolham a opção traduzir, logo após.

domingo, 1 de junho de 2014

Mass Bolero: a arte em toda parte e o futuro da sociedade




O belíssimo vídeo acima Mass Bolero, descobri via Twitter de Helena Neviani, de Ribeirão Preto, SP, Brasil, autora do blog Bê Neviani.
Trata-se de uma ideia original de criar um projeto coletivo e comunitário, para homenagear dois dos maiores ídolos da cidade inglesa de Notthingham, justamente os atletas olímpicos Torvill e Dean, que há 30 anos ganharam a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sarajevo, dançando a canção Bolero de Ravel.
Este projeto foi Foi concebido e dirigido por Fiona Buffini, Diretora Associada do Nottingham Playhouse, em parceria com Dance4, Confete Media Group e Spool.
Um vídeo estrelado por centenas de pessoas de toda a cidade, de todas as idades, cores, profissões, sexos, em uma celebração unindo dança, esporte e sociedade.
Para gravação do mesmo foram necessários mais de dois meses, mais de 25 grupos comunitários diferentes que foram ensinados e coreografados para realizar sua dança nas ruas, escritórios, escolas e outros espaços públicos e privados em toda Nottingham. Esses fragmentos foram perfeitamente editados para recriar toda a dança, juntamente com suas ovações e dezenas de "6", previsto para a trilha sonora original da BBC e os comentários de há 30 anos.
Uma iniciativa que demonstra o poder da arte e da cultura em uma sociedade, e que bem poderia, dadas as proporções, ser feita em uma pequena comunidade escolar, valorizando aspectos, fatos e pessoas daquela localidade, levando em conta a reunião, movimentação e colaboração de toda uma coletividade.
Para uma geração audiovisual como a atual, em que dança, música, esportes etc são parte de sua identidade de grupo, projetos assim, com certeza, conseguiriam apoio, adesão e interpretação.
O futuro da sociedade e da educação, o Educa Tube tem reiterado, está em projetos locais que se tornem universais, em atividades coletivas de trocas de experiências, digitais ou não...