quinta-feira, 30 de julho de 2015
Como um Jedi usaria uma GoPro? E como um educador deve usar seu smartphone?
O vídeo acima Jedi With a GoPro (Jedi com uma GoPro), alusão ao mestre Jedi, da franquia Star Wars (Guerra nas Estrelas), de como usaria uma câmera GoPro para enfrentar os "stormtroopers" de Darth Vader, no deserto, além de veículos como TIE fighter e AT-AT.
GoPro é câmera especialmente projetada desportistas e atletas praticarem esportes radicais (paraquedismo, ciclismo, asa delta, surf, skate, rapel etc) e conseguirem cenas espetaculares.
Um criativo, divertido e original curta-metragem que parece até com um videogame e pela locação que simula as do filme de George Lucas,além de ótimos efeitos visuais e tudo mais, que nada deixam a desejar ao original.
Conforme o portal B9: o "vlogger americano Bill Parker, (...) criou um vídeo da perspectiva de um mestre do lado bom da força" e demonstra como as "câmeras seriam úteis no universo de Star Wars".
As cãmeras, sejam GoPro, de telefones celulares ou smartphones, tablets, notebooks ou câmeras digitais podem ser úteis no universo da educação também, se o mestre (Jedi ou não) da sala de aula quiser utilizá-las em um contexto de interação com o aluno, e de documentação de sua prátioa escolar, seja fotografando, filmando, ou criando pequenos vídeos, evidentemente, sem tanta sofisticação. Embora, delegada ao aluno a descoberta de aplicativos de edição de áudio e vídeo, o professor poderá se surpreender com o resultado que obterá de seus discípulos. ;-)
Pensando o cinema, a educação, a tecnologia e a sociedade, todo professor, de certa forma é um mestre, no sentido de ensinar, mesmo que nem todos sejam Jedis, no sentido cinematográfico, nem tenham um sabre de luz. Entretanto, o cinema, os jogos, a literatura e outras expressões de arte podem ser grandes aliadas no fazer pedagógico do professor, independente da matéria e conteúdo que deseje dar. Seja assistindo, adaptando, simulando estes universos dos games, cinema, literatura etc.
O mestre, na educação, pode pensar certas locações no entorno da escola para tratar de algum conteúdo relativo a sua disciplina (matemática, portuguêsm inglês, biologia, física, educação física, geografia, história etc), fazeendo até pequenos vídeos, com seus alunos, e quem sabe até pensar num curta-metragem para o acervo digital de sua matéria e da própria escola, disponilizando depois em um blog ou nas redes sociais.
O smartphone, como o tablet, a internet, o datashow, o livro didático ou qualquer recurso, podem ser o sabre de luz deste professor (Jedi), iluminando aspectos de um tema, transformando a informação em conhecimento.
Abaixo, vídeo do making off do referido curta-metragem:
Por fim, mais dois curtas interessantes que encontrei nos vídeos correlatos no You Tube. Primeiro, uma paródia do filme Interestellar, na versão impagável Dinnerestellar, para ver as possibilidades de criatividade em curta-metragem:
E a seguir o curioso e criativo Mineswept, curta que simula aquele jogo antigo para computadores, chamado Campo Minado, e que demonstra que podemos adaptar essa realidade do videogame, da literatura, do cinema etc para um contexto também escolar, pois com o jogo campo minado, por exemplo, pode-se falar de probabilidades, proporção e outros conteúdos educacionais:
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quarta-feira, 29 de julho de 2015
Por que a escola precisou formar robôs e agora não precisará mais?, por Carlos Nepomuceno
A apresentação de slides acima Por que a escola precisou formar robôs e agora não precisará mais?, descobri visitando o blog Dicas de Ciências da colega e amiga Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e trata-se de material produzido pelo professor Carlos Nepomuceno, do Rio de Janeiro, Rj, Brasil.
Um ótimo material para refletir sobre a escola do passado, do presente e a do futuro.
De forma bem direta, Nepomuceno dá uma aula de história ao dizer que "Crises produtivas pedem escolas repetidoras mais do que inovadoras; mais controladoras do que criativas", mas que "a nova plástica cerebral dos mais jovens é incompatível com o velho ambiente produtivo" e que "a atual escola forma pessoas para o modelo produtivo do passado".
Aliás, um passado que já não existe mais, digo eu, e que é incapaz de formar pessoas para profissões que ainda nem existem, dizem outros...
Para Nepomuceno: "a escola não vai mudar por que quer, mas por que será e está sendo obrigada"; que "a nova escola formará pessoas com mais autonomia de pensamento e para resolver problemas, pessoas mais capacitadas para criar do que memorizar, e precisará de liberdade para criar e experimentar e não formar robôs apertadores de botões, fomará programadores de robôs".
Há que se distinguir educação básica de ensino profissionalizante. Educaçao para o trabalho se trata no ensino profissional, educação básica precisa preparar o aluno para a vida e o mundo.
Algo que requer um amplo debate das novas funções da escola, dos educadores, do aluno e da comunidade.
Fato é que esse modelo civilizatório, calcado no individualismo, consumismo está exaurido e exaurindo os recursos naturais e humanos do planeta, que há a necessidade de um novo modelo, baseado nas trocas, na colaboração e cooperação entre saberes, entre pessoas e instituições. Que esse modelo altamente concentrador de riquezas e distribuidor de misérias não dá conta mais de si mesmo, quanto mais de um mundo em transformação.
Neste contexto, cada vez mais será importante valorizar a escola, o educador, os alunos, pois são este que hoje poderão mudar um futuro que ás vezes parece desalentador, como num conto de ficção de um mundo distópico, totalitário e desumano, dominado por máquinas, em que as pessoas estão robotizadas, como em O Exterminador do Futuro, Transformers, 1984, Admirável Mundo Novo, farenheit 451 e outros mais...
Que a vida aprenda com a arte e não a imite literalmente... E que a educação seja uma das locomotivas de reconstrução do mundo, pois como bem destaca o professor Carlos Nepomuceno em sua apresentação de slides: Por que a escola precisou formar robôs?, isso já sabemos... Agora precisamos entender por que em pleno século XXI a escola precisa e precisará continuar a formar robôs. Romper com esse cíclo mecânico, de linha de produção é o desafio da própria sociedade e promover esse debate é papel social da própria educação...
terça-feira, 28 de julho de 2015
O Menino que Queria um Livro e A Menina que Doa Livros: Entre a ficção e a realidade
Um jovem ator se passa por menino de rua e faz um pedido surpreendente as pessoas que passam por ali ! Revendo esse vídeo e se emocionando
Posted by Amanda Sousa on Quinta, 16 de julho de 2015
O vídeo acima O menino que queria um livro, trata-se de ficção, ou melhor, de reportagem de programa de TV, em que "Um jovem ator se passa por menino de rua e faz um pedido surpreendente as pessoas que passam por ali!" Ele pede aos traseuntes apenas um livro, não importa qual, e pode ser o mais barato que tiver. As reações são as mais variadas possíveis: da costumeira "invisibilidade" social àquelas que se emocionam e ajudam o menino realizar seu sonho, indo na livraria adquirir um livro. Alguns até conversam com o menino, contam fragmentos do texto. Uma ação social e uma reportagem gratificante, ainda que o garoto seja só um ator, mas que demonstra que tem muita gente querendo ajudar e a fazer o bem aquele que nada tem a oferecer em troca, senão a gratidão.
Da ficção à realidade, tal vídeo só foi possível descobrir, visitando o paper.li (jornal virtual) da colega e amiga Gládis Leal Santos, educadora de Joinville, SC, Brasil, que divulgou uma iniciativa real e concreta, de uma menina que doa livros em local público (O popular Minhocão, em São Paulo, SP, Brasil), vide imagem e link abaixo:
A MENINA QUE DOA LIVROS
A menina em questão é Giovanna Pampolin, de 9 anos, filha do fotógrafo Paulo Pampolin, e que há seis meses resolveu doar parte de sua invejável biblioteca, se levado em conta a idade da menina, para que outras pessoas pudessem ter acesso á leitura gratuita. A menina enche o carinho de livros e o empurra até o local, onde começa a distribuir os mesmos.
Conforme reportagem da revista Carta Capital: "Diante do empenho da filha, Pampolin criou no Facebook a página 'A menina que doa livros'. Pela rede social, avisa quando estará ao lado de Gigi no Minhocão (as doações acontecem nos fins de semana que a menina passa com o pai), elenca os títulos disponíveis e aceita pedidos de encomendas. Giovanna lê todos os comentários, mas, por motivos de segurança, deixa as respostas a cargo do pai".
Abaixo, link para a comunidade criada pelo pai para divulgar a ação da filha:
A MENINA QUE DOA LIVROS - NO FACEBOOK O vídeo e a comunidade, o menino fictício e a menina real são duas formas de pensar, diulgar e fomentar o hábito da leitura entre jovens e adultos. Se a vida imita a arte, às vezes a recíproca também é verdadeira... Na postagem em questão: A arte imita a vida e a grata reciprocidade...
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
Curso de Gestão de Sala de Aula para professores da rede pública (gratuito e online)
O vídeo acima Curso Gestão de Sala de Aula para professores, descobri no Twitter e é destinado a educadores do ensino básico da rede pública do Brasil, com inscrições abertas até 12 de agosto de 2015, online e gratuito. Período das aulas: 15/08 a 04/12/15.
O objetivo do Curso, promovido pela Fundação Lehmann, é a "Formação de professores com foco na prática em sala de aula".
Aos interessados, maiores informações no link abaixo:
CURSO GESTÃO DA SALA DE AULA
Pensando a gestão da sala de aula em suas variados possibilidades, o Educa Tube indica o ótimo vídeo (logo abaixo) Gestão da sala de aula, que trata-se de entrevista/conversa da Univesp TV, entre o jornalista "Ederson Granetto e o professor Celso dos Santos Vasconcellos sobre as estratégias para a gestão da sala de aula e a importância da relação aluno-professor para ampliar a participação dos alunos na sala que leva à construção do conhecimento".
Celso Vasconcelos destaca as três grandes dimensões da educação: o trabalho com o conhecimento, a organização da coletividade (organização da disciplina em sala de aula) e relacionamento interpessoal.
Um ótimo material para refletir sobre a Educação 3D, ou seja, as três grandes dimensões do saber que são a gestão de espaço, tempo e atores sociais em uma comunidade escolar e social.
Para acompanhar o trabalho do professor Celso Vasconcellos, o Educa Tube Brasil recomenda o link abaixo, para o sítio do referido educador:
CELSO VASCONCELLOS - PORTAL
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domingo, 26 de julho de 2015
É música? É dança? Ou "tudo junto e misturado"?
Bu nasıl iştir böyle arkadaş :)))Mükemmel :))
Posted by haberinbizden.com on Sexta, 4 de julho de 2014
O vídeo acima, que intitulei de Música & Dança, encontrei na rede social e é um ótimo material para pensar a música e dança como recursos educacionais, à medida que essa geração, além de audiovisual, consegue ser motivada para atividades pedagógicas, se utilizado algum recursos artístico ou cultural, como dança, música, teatro, literatura, cinema, esportes etc.
A incrível sintonia e sincronia, a perfeita cordenação entre as duas moças dançarinas sobre um teclado de piano gigante, lembra e muito as crianças e jovens em equipamentos em lojas de jogos eletrônicos em que os mesmos pisam sobe comando de cores que vão se sucedendo, como naquele game Guitar Hero.
Falar de linguagens que existem em toda parte, da musical à literária e matemática é um bom começo de interação com o alunado, trazendo-o para o conteúdo formal, via recursos audiovisuais, artísticos e culturais.
A linguagem musical é universal, pois quem sabe ler uma partitura, com apenas sete notas, independente do idioma nativo, sabe que é possível criar uma infinidade de canções.
Unir o conteúdo curricular com a criatividade e fazer a ideia de "tudo junto e misturado" ter a ver com o conceito da interdisciplinaridade.
É possível dar uma aula de história através das canções típicas de um país, da mesma forma que de suas danças e trajes típicos.
Enfim, atividades que unam professores, de artes com história, geografia, física e educação física, com matemática, língua portuguesa com língua estrageira e outras mais, "tudo junto e misturado" pode proporcionar ações integradas entre educadores e seus alunos, bem como um resgate histórico, artístico e cultural de uma região.
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sexta-feira, 24 de julho de 2015
Série Contos do Museu: Curtas-metragens de animação
O vídeo acima Max e Sam foi indicação via Facebook da colega e amiga Sabrina Sadoke Kehl, educadora em Armação de Búzios, Rj, Brasil e trata-se de série de curtas-metragens de animação, intitulada CONTOS DO MUSEU, uma realização do N.A.D.A. PUC-Rio, através do programa FAPERJ, para o Museu Nacional da UFRJ, e com direção de Nicole Schlegel.
No vídeo Max e Sam, é uma animação tradicional, colorida digitalmente e, conforme apresentação no You Tube, "o pequeno dinossauro Sam Tanaraptor avista algo estranho no céu e tenta avisar ao rei da floresta Max Akalissauro da destruição eminente. Os dois amigos então devem se reconciliar antes da chegada do meteoro e se unir aos outros dinossauros".
A série Contos do Museu reúne "Animações que contam histórias sobre fósseis, múmias e flores do Museu Nacional do Rio de Janeiro" e de acordo com o portal Toda Criança Pode Aprender:
"A série Contos de Museu oferece uma visão diferente sobre objetos de museu: como seria a vida do dinossauro cujo fóssil hoje podemos visitar? Como eram as múmias do Antigo Egito? Como Dom Pedro II reuniu algumas das mais preciosas peças em exposição no Museu Nacional, antigo Museu Real, no Rio de Janeiro?
Ir ao museu – seja ele um museu de História Natural, Belas Artes, Ciências ou de arte contemporânea – é uma experiência muito enriquecedora para as crianças. Trata-se de um espaço de construção de conhecimento em que é possível ter contato com objetos fantásticos, com os quais não esbarramos no cotidiano, e que ajudam a compreender melhor o mundo em que vivemos. Esses vídeos nos convidam a mergulhar em meteoros, flores, múmias e fósseis, misturando história e fantasia".
Interessante projeto e proposta de tornar uma futura visita ao museu, como uma expedição à imaginação das crianças, fazendo-as pensar sobre as histórias que existem em cada objeto, ali exposto.
Abaixo, outro Contos de Museu: Bendegó, com direção de Raissa Laban, em que "Na terra seca da caatinga, um menino descobre o que na época seria o maior meteorito já encontrado. Cem anos depois, Dom Pedro II ao saber da preciosidade no sertão baiano, promove uma das maiores empreitadas do Império: transportar mais de cinco toneladas de ferro até a capital no Rio de Janeiro".
Para conhecer outros Contos do Museu, basta clicar no link abaixo, para o canal de vídeos no You Tube:
Contos do Museu - Canal de Vídeos
O Educa Tube Brasil indica também aos professores que desejem inserir curtas-megtragens em seu fazer pedagógico, o portal CURTA NA ESCOLA, vide link abaixo, que "tem como objetivo promover e incentivar o uso curtas-metragens brasileiros como material de apoio pedagógico em salas de aula":
CURTA NA ESCOLA
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quarta-feira, 22 de julho de 2015
Céu de Histórias: Pipas ilustradas com contos infantis incentivam a leitura
O vídeo acima Projeto Céu de Histórias, descobri na rede social, através do portal Comunicadores, e é uma iniciativa incrível do Instituto Pró-Livro de incentivo ao hábito da leitura entre as crianças, unindo arte, cultura, diversão e sociedade. Um passatempó das crianças do Morro de Santa Marta, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, graças a essa iniciativa, torna-se projeto educacional, dando literalmente asas à imaginação, através da impressão de contos infantis, de grandes escritores que cederam suas obras para serem estampadas em 400 coloridas que invadiram o céu daquela comunidade. Depois de alçarem voo, as pipas tem seus fios cortados e o material caem sobre telhados e suas do morro, sendo recuperadas pelas crianças que passam e vivem por ali, que podem ler as histórias "caídas do céu", para a seguir, voltarem a voar no céu e na imaginação de outras crianças. Algo que lembra algumas cenas do filme "Caçadores de Pipas".
Uma ideia simples, criativa e que permite, pela própria simplicidade e sensibilidade, a continuidade da ação de incentivo à leitura e que pode ser acompanhada no portal do projeto CÉU DE HISTÓRIAS: Ler Faz a Imaginação Voar.
E é motivador ver depoimento do menino de 8 anos José Adriano Mesquita, dizendo: "Essa pipa é o meu primeiro livro".
Conforme o portal Comunicadores: a ação ocorreu "No último dia 23 de abril [2015], [quando] foi comemorado o Dia Mundial do Livro. E para a data, o Instituto Pró-Livro e a Salles Chemistri lançam uma campanha que divulga a obra de brasileiros como Ana Maria Machado, Benedito Ruy Barbosa, Pedro Bandeira e Ziraldo".
Ao todo foram distribuidas 400 pipas, onde os 11 modelos de pipas com diferentes ilustrações foram criados em parceria com alguns dos principais estúdios do Brasil, o que tornou os textos ainda mais atraentes. Essas pipas invadiram e coloriram o céu da comunidade, estimulando as crianças a pegarem as que tinham suas linhas cortadas para que tivessem a chance de ler as histórias que elas traziam".
Abaixo, algumas ilustrações das belas pipas:
Vejam também, logo abaixo, o interessante documentário TEMPOS DE PIPA, vinculado ao projeto Aranha Céu, que foi premiado no V Prêmio Criando Asas, e trata desse universo do empinar pipas e sonhos, dando asas à imaginação das crianças de todas as idades:
Por fim, a seguir, vídeo que ensina como fazer uma pipa completa, aos interessados em empinar seus sonhos de papel:
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terça-feira, 21 de julho de 2015
"Um livro leva a outro": Arte 3D, propaganda e ação de incentivo à leitura
O vídeo acima Um livro leva a outro, descobri por acaso na rede social e trata-se de, como refere-se o portal Diário Digital, de Portugal, de "Esplêndida animação junta as histórias de vários clássicos da literatura", utilizando-se de técnicas de animação em 3D e efeitos visuais. Um anúncio criado para a cadeira de livrarias Gandhi, do México, com um slogan simples e relevante: "Um livro leva a outro", algo que remete aquela brincadeira de "palavra puxa palavra", pois realmente, o incentivo à leitura deve ser constante de um livro permitindo que a leitura continue através de outro, e outro...
Na referida animação, aparecem diversos personagens famosos da literatura universal, cada um tentando conquistar a atenção do leitor, e um exercício que professores podem fazer com seus alunos é de tentar identificar quais personagens e de que livros são os que aparecem no vídeo. Alguns deles são Moby-Dick, O Príncipe Sapo, Dom Quixote, Pinóquio, entre outros...
O Educa Tube Brasil sempre ressalta o poder inigualável de estimular a imaginação que o livro possui, bem mais amplo que qualquer filme, jogo eletrônico etc, pois o leitor cria o próprio cenário, vestuário, personagens a partir de sua leitura de mundo; enquanto que recursos audiovisuais já trazem tudo pronto, permitindo menor espaço para a imaginação. Embora, possam também ser ótimos aliados em atividades artísticas, culturais e pedagógicas.
Trabalhar com fragmentos de livros, em atividades de interpretação e criação literária, é uma das formas de incentivar a leitura gradual e progressiva de livros, respeitando a faixa etária de cada leitor, afinal como bem destacou o vídeo em questão: "Um livro leva a outro" e muitos livros elevam a imaginação, a criatividade, o vocabulário e a visão de mundo do leitor.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Chicken Little (O Galinho Ingênuo, 1943): Animação atemporal da Disney
O vídeo acima Chicken Little, trata-se de curta-metragem de animação, criado por Walt Disney em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial e me foi indicado pela colega e amiga Érica Campos, educadora do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Dentro de uma perspectiva histórica e de um contexto de guerra, este material, foi pensado como propaganda contra regimes totalitários e, provavelmente, visando criticar o nazismo e a própria propaganda fascista da época, destes regimes.
Hoje, noutro contexto, mas com uma série de movimentos neonazistas e neofascistas, mundo afora, a propaganda continua sendo uma ferramenta de desestabilização e há quem veja inclusive suas influências em nosso cotidiano.
Uma curiosa, divertida e crítica fábula moderna, em que um pintinho ingênuo é o heroi, um típico "rapaz de família", como é apresentado pela narração original, diante da raposa esperta, um vilão que lê manual (politicamente incorreto) de psicologia para influenciar as aves daquela fazenda, promovendo a desinformação e a cultura do medo, via criação de boatos; algo que remete ao ministro da propaganda nazista, Goebbles (Uma mentira contada mil vezes torna-se verdade). Na lição 2, mais desinformação numa brincadeira de telefone sem fio, em que quem conta um conto aumenta um ponto. E, por fim, o surgimento do "salvador da pátria" - o galinho ingênuo, obviamente, manipulando por outros interesses -, as marchas e/ou fugas e os escapismos que impedem de ver a realidade como ela é.
Passados mais de 70 anos, tal situação, que deveria ser tratada como peça de museu, ainda parece atual, diante da onda de conservadorismo, desinformação e ressurgimento de movimentos fascistas mundo afora.
Esta primeira versão de "Chicken Little", de 1943, logicamente, era uma propaganda anti-nazista... Hoje, ainda vivenciamos muitas vezes propagandas focadas na desinformação, a medida que aborda só um ponto de vista, não permite o contraditório, trata um tema de forma maniqueísta (heróis versus vilões) e binária (1 - 0). A vida e o mundo são muito mais complexos que visões reducionistas e/ou generalizantes dos fatos e das pessoas...
Mesmo assim, mais do que um manual de "Como desestabilizar uma Nação", como é apresentado por quem postou este vídeo no You Tube, é uma ótima animação, justamente para discutir períodos históricos, textos, contextos, imagens e mensagens, incentivando a pesquisa de alunos sobre uma perspectiva ampla e não apenas reducionista ou generalizante.
Não idolatremos nem o ingênuo galinho, tampouco a esperta raposa, mas saibamos distinguir o "joio do trigo" na própria informação que temos acesso, procurando outros pontos de vista, outros veículos de informação, buscar o histórico dos acusados e dos idolatrados. Conhecer o história de um povo e o histórico de seus atores sociais é essencial para que não sejamos iludimos, tanto como o Galinho ingênuo ou pela Raposa esperta que há a cada geração... Nem saiamos rotulando as pessoas, marcando-as com faixas de cores e sinais peculiares, hostilizando-as e as confinando em guetos, como feito no período de criação desta animação.
Conhecer a história é o primeiro caminho para não repeti-la, seja como tragédia ou farsa, bem já declarou muito tempo atrás Tomazzo di Lampedusa. Uma lição que alguns, de tempo em tempo, esquecem e é preciso rememorar.
Uma animação, em tom de fábula, é uma forma didática de auxiliar nesta rememoração do passado, seja nas aulas de História ou não, aliado com recortes de jornais, textos de livros didáticos, vídeos, filmes, etc.
domingo, 19 de julho de 2015
Crianças, já para fora! Os sete pecados capitais cometidos contra a infância
O video acima Crianças, já para fora, trata-se de palestra do médico pediatra especialista em homeopatia e mestre em saúde pública, na área de promoção da saúde Daniel Becker ao TEDxLaçador, em Porto Alegre, RS, Brasil, em junho/2015.
Becker foi "Foi pediatra da organização Médicos Sem Fronteira em campos de refugiados na Ásia e fundou o CEDAPS – Centro de Promoção da Saúde – em 1993, uma ONG com forte atuação social em comunidades populares. Palestrante e consultor de órgãos governamentais, empresas e organizações internacionais esteve a trabalho em mais de 23 países".
Daniel "mostra os pecados que estamos cometendo contra a infância e aponta possíveis soluções" e inicia sua fala com frase de Nelson Mandela: “O verdadeiro caráter de uma sociedade é revelado pela forma com que ela trata suas crianças.”
Diz que as crianças são mais educadas e masssacradas por publicitários do que por professores, diante do forte apelo comercial, consumista obsessivo da mídia e da publicidade.
Conforme o portal CONTI outra, onde encontrei esse vídeo e matéria, o médico enumera os sete pecados capitais cometidos contra a infância:
1 – Privação do nascimento natural e do aleitamento materno
“A cultura da cesárea faz com que as mulheres acreditem que o parto normal deve ser a cesárea. Que o parto normal é nocivo, doloroso, perigoso. Isso gera diversos malefícios para as crianças.” “Da mesma forma acontece com o leite materno. A mulher quer amamentar sua filha, mas (muitas vezes) em dois meses esta criança está desmamada. Isso vem, em grande parte, por causa da indústria, que faz propaganda pelo nome que dá às suas fórmulas: “premium”, “supreme”, e a propaganda que ela faz com o médico.”
2 – Terceirização da infância
Por causa da falta de tempo dos pais, que têm que trabalhar para sustentar a família, as crianças estão sendo deixadas em creches ou com babás. “Perdemos o que é mais precioso na infância: o convívio com os filhos. Convívio é aquilo que nos dá a intimidade, a capacidade de estar junto, o amor, a sensação de estar cuidando de alguém, a sensação de conhecer profundamente alguém”.
3 – Intoxicação da infância
Também pela falta de tempo, é mais acessível trocar a comida tradicional brasileira por uma alimentação rica em gordura, sal e açúcar, que vem da comida congelada e industrializada. “Obesidade e diabetes estão explodindo na infância”.
4 – Confinamento e distração permanente
As crianças passam até oito horas por dia conectadas em aparelhos eletrônicos. Esse confinamento impede que elas tenham um momento de consciência, de vazio, de tédio. “O tédio é fundamental na infância. Porque o tédio e o vazio são berço daquilo que é mais importante para nós, a criatividade e imaginação. Nós estamos amputando isso dos nossos filhos.”
5 – Mercantilização da Infância e Consumismo Infantil
Assistindo muita televisão durante o dia, as crianças são massacradas pela publicidade, por valores de consumismo. “E essa publicidade é covarde, explora a incapacidade da criança de distinguir fantasia de realidade, explora o amor dela por personagens e instiga nela valores como consumismo obscessivo, hipervalorização da aparência, a futilidade e coisas piores”.
6 – Adultização e erotização precoce
“Existe uma erotização que usa a criança de 7, 8 anos para vender produtos de moda, uma erotização baseada no machismo, na objetificação das meninas e das mulheres, na valorização excessiva da aparência.”
7 – Entronização e superproteção da infância
Para compensar a ausência, muitos pais tornam-se permissivos e acabam perdendo a autoridade sobre seus filhos. Mas a criança precisa de gente que conduza a vida dela. “A gente sabe que a importância dos limites do não são formas fundamentais de amor. A gente precisa dar para os nossos filhos, mas a gente tá perdendo a capacidade. Em vez disso, a gente se interpõe entre as experiências dos filhos e do mundo fazendo justamente que eles não tenham experiência da vida e portanto não desenvolvam mecanismos de lidar com a frustração, com a dor e com a dificuldade. E certamente o mundo vai entregar para eles mais tarde.”
Como forma de enfrentar estes pecados, Daniel propõe uma solução que passa por mudanças em apenas dois fatores: tempo e espaço. No caso do tempo, o médico sugere que os pais estejam presentes na vida do filho em pelo menos 10% do tempo em que estão acordados. Em uma conta geral, isso representa 1h40 por dia de dedicação aos filhos. Em relação ao espaço, a orientação é estar perto da natureza. “O convívio com o espaço aberto vai afastar a gente das telas, vai reduzir o consumismo e o materialismo excessivos, vai promover o livre brincar (que, por sua vez, vai gerar inteligência, humor e criatividade), vai gerar convívio entre as famílias, vai promover o contato com o ar, o sol e o verde e vai reduzir todos os problemas da infância.”
O Educa Tube Brasil seguidamente destacada a questão do tenmpo e do espaço escolares, familiares e sociais para a boa aprendizagem de mundo e da importância de valorizar o convívio entre gerações, com a natureza, o meio ambiente, em saídas de campo, nem que seja pelo entorno da escola. Portanto, a fala de Daniel Becker é um rico material para reflexão entre professores e alunos, pais e filhos.
E pensando a questão da saúde, em sentido amplo, indico o texto abaixo, de Rubem Alves, que vem ao encontro deste tema:
SAÚDE MENTAL, uma sábia reflexão de Rubem Alves
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sexta-feira, 17 de julho de 2015
Plataforma Escola Digital: Como encontrar materiais digitais para trabalhar em sala de aula
A imagem acima, trata-se da Plataforma Escola Digital, um site educacional que descobri visitando o perfil no twitter da professora Sintian Schmidt, educadora de Caxias do Sul, RS, Brasil e editora do Bloguinfo.
A Plataforma Escola Digital, que pode ser usado mediante cadastro ou uso do perfil das redes sociais (facebook e twitter), mostra Como encontrar materiais digitais para trabalhar em sala de aula, conforme matéria na revista Nova Escola, através da busca de objetos digitais de aprendizagem, organizados por disciplinas, anos/séries e tipos de mídias.
São diversos recursos como áudios, vídeos, animações, apresentações multimídia, aula digital, infográfico, jogos, livros digitais, mapas, simuladores, softwares, aplicativos móveis, etc.
Dentro da plataforma é possível "Criar um ambiente personalizado para sua rede de ensino. Clique aqui e veja como proceder".
Há também seção de links interessantes, onde é possível encontrar "plataformas educacionais, redes e comunidades educativas, materiais de apoio ao professor, museus e galerias, entre outros. Confira aqui!"
Abaixo, vídeo de apoio ao uso do espaço digital pelos professores:
A seguir link para outros vídeos de apoio:
Vídeos de apoio ao uso - Escola Digital
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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Ensinar exige estética e ética: Não é humanista formação que promove sujeitos críticos, porém, cínicos
O vídeo acima Ensinar exige estética e ética é mais um da série "Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire", produzido pelo Prof. André Azevedo da Fonseca, educador de Londrina, PR, Brasil, que a partir da obra do grande educador brasileiro é um interessante projeto de divulgar o pensamento frereano, através de pequenos vídeos didáticos.
Conforme apresentação do prof. André Fonseca, a partir dos ensinamentos de Freire: "A superação da ingenuidade e a conquista da criticidade devem ser realizadas ao lado de uma rigorosa formação ética. Não é humanista uma formação que promove sujeitos críticos, porém, cínicos", que o "caráter ético e estético da educação" devem ser destacados, pois "decência e a boniteza precisam andar de mãos dadas", aliadas à "liberdade de escolha", já que "seres humanos não estão prontos, acabados, o conhecimento é construído" neste diálogo entre o tempo e o espaço escolar e social.
Cada vez mais, diante de situações que vivenciamos no cotidiano, em que a ética, a estética perdem cada vez mais espaço, seja na grade de programação das TVs ou além, cabe apresentar àqueles que desconhecem o pensamento essnecial de Paulo Freire, e aos demais, promover este resgate cultural, educacional e social, no que o prof. André tem nos brindado com esse rico material, que o Educa Tube Brasil toma a liberdade de divulgar neste blog e nas mídias e redes sociais.
No canal do You Tube Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire, é possível assistir também a outros vídeos produzidos pelo prof. André sobre a cada vez mais contemporânea obra de Paulo Freire.
O Educa Tube Brasil recomenda também o portal educacional do Prof. André, no link abaixo:
Prof. André Azevedo da Fonseca
sexta-feira, 10 de julho de 2015
O roteiro da vida real: Por onde você tem andado?
O vídeo acima Por onde você tem andado?, compartilhado em minha página do Facebook por João Nilceu Roig Machado de São José do Norte, RS, Brasil, trata-se de vídeo motivacional de Flávio Siqueira e propõe o roteiro da vida real: qual é o seu caminho? Essa é a sua vida? Por onde você tem andado?
Enquanto educadores, seguidamente precisamos nos fazer essas perguntas. Se somos de fato autênticos ao que fazemos e gostamos... A autenticidade aliada à simplicidade talvez sejam os maiores recursos que o educador do século XXI possa utlizar em suas didática e metodologia.
Saber usar e dosar sua bagagem de experiências enquanto aluno e agora professor, usar da intuição e conhecimento sobre o mundo do aluno; propor atividades que saiam do lugar-comum, da mesmice, que flertem com a arte, a cultura, a tecnologia, "tudo junto e misturado", podem favorecer uma sadia interação entre gerações.
Mas como o Educa Tube Brasil sempre destaca: toda crítica requer uma autocrítica, toda avaliação requer igualmente uma autoavaliação. O professor deve perceber que certas metodologias e tecnologias podem fucnionar com determinado grupo, mas não com todos os grupos; e pra isso, só experimentando, se adaptando à realidade local, adequando-se as possibilidades disponíveis.
Algo que se comunica com outra mensagem que recebi também pelo Facebook, via outro amigo Robson Freire, atribuída a Carin Zwilling, vide abaixo:
"Em algumas tribos xamânicas, se você chegar ao curandeiro se queixando de desânimo, de depressão, ele irá te fazer 6 perguntas maravilhosas e significativas:
1. Quando você parou de dançar?
2. Quando você parou de cantar?
3. Quando você parou de acreditar?
4. Quando você parou de se encantar pelas histórias?
5. Quando você parou para silenciar?
6. Quando você parou de amar?"
Respondidas essas perguntas, que sabe achemos um roteiro da vida real, a partir de nossas experiências, descobertas, duvidas a ainda serem exploradas e tudo mais. Incentivar esse espírito sonhador do aluno, adequando o conteúdo formal ao imaginário é possível e este blog tem em seus marcadores e acervo diversas propostas que podem servir de incentivo, estímulo para adaptações ao cotidiano escolar, seja onde for. Construir uma rede de trocas é essencial...
Impossível querer passar conhecimento a outros, se não exercemos o autoconhecimento.
Eu ando por aqui, pesquisando, socializando, compartilhando descobertas. E você, por onde tem andado?
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Mouses e Livros: Divertido curta-metragem educacional
O vídeo acima Mouses e Livros, trata-se de curta-metragem produzido pelo professor Adão, de História, da Escola Estadual Adelaide Alvim, em 2014, com a participação especial de outros professores e alunos da 8ª série da escola.
Com o divertido mote de "Um ano muito importante", o referido vídeo faz uma divertida crítica ao ensino calcado apenas na memorização de datas e nomes de personagens históricas sem a devida associação e significação.
Mais que isso, mostra que mouses e livros, que fazem parte da reaçlidade escolar, podem conviver em harmonia, pois uma coisa não exclue a outra, pelo contrário. Se o mouse, alusão à TIC (Tecnologias da informação e da comunicação) permitem acesso ao mundo virtual e a informação universal, o livro é insuperável no exercício da imaginação, pois se constroi a partir da próproa bagagem cultura, todo um cenário, vestuário, personagens etc, através da leitura.
Este curta foi uma grata surpresa para mim, José Antonio Klaes Roig, editor do blog Educa Tube Brasil, escritor e poeta, além de educador, pois justamente em 2014, quando desenvolvi a oficina de criação literária Lego Poesia, com alunos da educação infantil (isso mesmo, a partir de leitura de mundo e do imaginário infantil), em parceria com a professora Daniele Medeiros, e fui também Patrono da Feira do Livro da escola, e na oportunidade, dentro da programação da Feira, vi que no vídeo constava uma participação especial de meu livro de contos Realidade Virtual, que aparece na mão dos alunos e seus comentários. ;-)
Somos todos atores sociais neste teatro educacional que é a escola, e que cada integrante desempenha suas funções, como suas marcações, desempenhos e interpretações. Todos desempenhamos um papel em um enredo educacional e temos nosso papel social.
Trabalhar com mouses (TIC) e livros no fazer pedagógico, permite uma produção coletiva entre professor e alunos, em coautoria, disponibilizando esse resultado nas mídias e redes sociais, que poderá incentivar a outros adaptarem essas ideias à sua realidade local.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015
Tecnologias da informação e da comunicação no tempo (e espaço) escolar? (Humor digital)
بصراحة لم أشاهد بحياتي أساليب غش دراسي مثل هذه.. إبداع في الغش..مش معقوووول..
Posted by خديجة بن قنا on Sexta, 6 de março de 2015
O vídeo acima, que intitulei de Humor Digital, que descobri no Facebook de Ivany Soares, considero uma boa oportunidade de usar o humor para refletir sobre as diversas "Tecnologias da informação e da comunicação", através dos tempos e espaços escolares e o choque de gerações.
A geração passada, a chamada "cola" era artesanal, copiada e escondida em diversos objetos e partes do corpo, como o vídeo chinês bem mostra. Atualmente, essa forma de burlar o professor é eletrônica.
Naquela época, seja na construção artesanal da "cola", como dos brinquedos feitos de sucata havia todo uma aprendizagem passada de pai para filho, um conhecimento transferido de geração à geração.
Hoje, na sistemática do copiar e colar automaticamente, este processo de construção foi interrompido, pois se antes era preciso ler para copiar manualmente um conteúdo, hoje basta apertar alguns comandos e algumas teclas para que num "passe de mágica" se transfira informação sem gerar conhecimento.
O "colador" do passado era um pesquisador que sintetizava na "cola" um resumo de fórmulas, nomes, datas que a memorização por si só impedia, diante do vasto conteúdo... Já o "colador eletrônico" não pesquisa, apenas busca dados e copia sem avaliar esses dados, muitas vezes copiados de forma equivocada, encontrados em páginas não recomendadas nem fidedignas.
Por isso mesmo, cada vez mais complexo é educar no século XXI, se o aluno apenas copiar e colar conteúdos, seja num trabalho escolar ou na tentativa de burlar uma prova, sem ter o devido conhecimento do assunto.
Antigamente, a "colar" não era uma consequência do copiar; mas exigia uma cópia artesanal que indiretamente favorecia a própria aprendizagem, pois muitos, ao fazerem este resumo, estavam memorizando e aprendendo o assunto a ser "colado" noutro sentido que nestes "Tempos Modernos" é utilizado.
Para pensar a educação no século XXI, recomendo um ótimo texto reflexivo da colega e amiga Marcela Momberg, educadora de Valparaíso, Chile, logo abaixo:
¡ A revolucionar el aula! Educar en el siglo XXI!
sábado, 4 de julho de 2015
Pleiades: "Anjos brincando com estrelas no universo" (Física, computação e dança)
Impressionante.
Posted by Cifras on Terça, 9 de dezembro de 2014
O incrível e belíssimo vídeo acima, Pleiades, encontrei na página do Facebook do colega e amigo José Calos Antonio, educador de Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil e editor do blog Professor Digital.
Trata-se de apresentação de dança, em total sincronia e sintonia de movimentos, diante de uma tela em que são projetadas imagens que simulam corpos celestes, sobre corpos celestiais de duas bailarinas (Saya Watanani e Maki Yokoyama), dirigidas por Nobuyuki Hanabusa e que, como disse Rubiana Silva, nos comentários do vídeo: "Parecem anjos brincando com as estrelas no universo".
De fato! Como destacou o "Professor Digital": "Um pouco de Física, um pouco de computação, um pouco de dança e pronto, está feito o espetáculo! #Ciência #Dança #Física #Tecnologia".
Uma bela ideia que um professor com algumas imagens, um datashow, um grupo de dança e algum conteúdo relacionado, seja à física, geografia ou outra disciplina, poderá interagir com um público escolar, que poderá causar também um efeito impressionante, ainda que em dose menor.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Pintura famosa de Edvard Munch "O Grito", animada ao som de Pink Floyd (intertextualidade)
O vídeo acima The Scream (O Grito), trata-se de criativa animação da famosa pintura O Grito (1893), de Edvard Munch, pintor expressionista norueguês, em que o animador romeno Sebastian Cosor dá vida unida a famosa canção "The Great Gig in the Sky" (1973), da banda inglesa Pink Floyd. Abaixo, versão de estúdio da canção The Great Gig in the Sky (O melhor show no céu, tradução livre do blog), do álbum The Dark Side of the Moon (O lado escuro da lua):
Saber ler uma imagem é tão importante como interpretar um texto escrito.
E o vídeo em questão é um pequeno exemplo de como a intertextualidade e a interdisciplinaridade podem funcionar na prática, a partir da junção de áreas distintas do conhecimento humano, através de sobreposição da arte plástica com a música, do cinema com a educação, pois é possível com um pequeno vídeo como este tratar de pintura, música, dança, história, tecnologia etc.
É possível trabalhar a questão da tecnologia em sentido amplo, que permitiu essa animação dar vida a uma obra de arte estática, incorporando a ela elementos sonoros, de movimento, graças a criatividade do autor. É uma releitura animada e sonora de uma obra fixa, de uma belíssima peça de museu.
O que era estático, tornou-se móvel, como a própria questão da metodologia e da tecnologia no cotidiano escolar devem ser pensados noutro contexto, de mobilidade, de outros ambientes de aprendizagem, além da sala de aula (laboratório de informátca, sala de vídeo, teatro, biblioteca, saídas de campo) que proporcionem a mobilidade do professor, dos alunos e dos equipamentos, não tão fixos à mesas e cadeiras e a salas de aula tradicionais. Que a sala de aula possa ser móvel, nesse sentido, podendo ser levada para um museu, um teatro, um palco, uma rua, qualquer parte.
Promover esse diálogo e mobilidade entre arte, cultura e sociedade com a comunidade escolar, diretamente entre professores e alunos, e indiretamente, convidando pais e/ou responsáveis para assistirem ao resultado dessas experimentações, é um dos grandes desafios do educador do século XXI, que precisa ser um mídia e arte educador. Afinal, público e notório que a arte é uma linguagem universal, que qualquer pessoa, independente do idioma e país em que viva será sensibilizada por uma canção, uma pintura, uma manifestação artística, que poderá ser o fio condutor de uma boa dinâmica de grupo, seja em um projeto de aprendizagem, numa atividade extra-curricular ou na prática escolar em geral.
Recentemente o Educa Tube Brasil destacou uma possível aula de história da arte através de um divertido videoclipe de uma banda pop, em que os integrantes desta se travestiam de personagens de famosas telas de grandes mestres da pintura universal, e igualmente trata-se de uma ação intertextual e interdisciplinar, comunicando-se música e artes plásticas, vejam logo a seguir:
A história da arte através de um criativo videoclipe
Para saber mais sobre a criativa e original animação de Sebastian Cosor, recomendo link abaixo (em inglês), do portal Open Culture (Cultura Aberta):
Edvard Munch’s Famous Painting The Scream Animated to the Sound of Pink Floyd’s Primal Music
Ainda sobre a intertextualidade das ates plásticas com a música, pesquisando sobre a obra de Munch, descobri que o pintor escreveu um poema, também intitulado O Grito (abaixo), que serve a um trabalho envolvendo igualmente a literatura:
“O Grito”
‘Estava andando pela estrada com dois amigos
O sol se pondo com um céu vermelho sangue
Senti uma brisa de melancolia e parei
Paralisado, morto de cansaço…
… meus amigos continuaram andando - eu continuei parado
tremendo de ansiedade, senti o tremendo Grito da natureza’
Edvard Munch
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Audiodescrição: recurso de acessibilidade transforma imagens em palavras e vice-versa
O vídeo acima AUDIODESCRIÇÃO em Festa de Casamento, encontrei por acaso no You Tube, enquanto ouvia canções, e trata-se, como apresentado, "de recurso de acessibilidade, de transformar imagens em palavras, para que a pessoa com deficiência visual transforme essas palavras em imagem mental" e este vídeo é um exemplo de inclusão e união entre a tecnologia e a sociedade, através de uma audiodescrição em um Casamento entre pessoas cegas, com padrinhos e convidados também cegos.
] A audiodescrição permite que deficientes visuais enxergarem pelos olhos de outra pessoa, que descreve as cenas como estivesse lendo um livro. A própria leitura de um livro é um exercício de imaginar algo que não se vê... Em que o aluno, seja cegou ou vidente, pode construir através da leitura de outro, todo um universo, como em um videogame, só que imaginando cenários, personagens, objetos etc, a partir de sua leitura de mundo. Um ditado visual e intertextual entre o que é contado por um e imaginado por outro.
Outros três exemplos de audiodescrição, são um belo curta-metragem, um blog que descreve imagens na web para quem não enxerga e a iniciativa de um pai que usa o WhatsApp paa contar histórias para amigos cegos, vide links abaixo, e uma pequena amostra das múltiplas possibilidades eque este recursos de acessibilidade permite:
"Carreto": Curta-metragem sobre inclusão com AD (áudio descrição)
As Meninas dos Olhos Audiodescrição: blog que descreve imagens das redes sociais para quem não vê
Pai decide usar Whatsapp para contar histórias para deficientes visuais
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