terça-feira, 30 de abril de 2013
O Pequeno Príncipe: Fotógrafo realiza o sonho de criança que vive em cadeira de rodas em série de fotos
A imagem acima, trata-se de belo projeto fotográfico, intitulado O Pequeno Príncipe, série de imagens criadas pelo fotógrafo esloveno Matej Peljhan, que, conforme portal Hypeness, "retrata um menino de 12 anos, chamado Luka, fazendo coisas que ele adoraria fazer na vida real, mas que não pode por causa de uma distrofia muscular que vai progressivamente enfraquecendo os seus músculos e ossos com o tempo. Apesar de, na vida real, Luka só poder fazer movimentos com os dedos para operar sua cadeira de rodas elétrica e desenhar, nesse projeto fotográfico, ele pode se ver mergulhando, dançando, andando de skate, entre outras".
Vejam as fotos abaixo e confiram em resolução maior, clicando no link a seguir:
Fotógrafo realiza sonho de criança que vive em cadeira de rodas em série de fotos
Uma ideia criativa e original, trabalhando com a questão lúdica, do imaginário e realizando o sonho de um menino que apesar da deficiência, tem os mesmos sonhos toda criança.
Uma ótima ideia para professores trabalharem com seus alunos, seja do ensino regular como da educação especial, através de fotografias, cenários, vestuários, criando narrativas quadro a quadro, com câmeras digitais, e transformando os alunos em personagens das próprias histórias. Almofadas, roupas, materiais simples e diversos dão vida ao cenário. As fotos podem ser juntadas em uma apresentação de slides como em uma edição de vídeo, tipo "stop motion", via Movie Maker. Motivador.
Vejam também outras fotos criativas de Matej Peljhan, em seu portal, link abaixo:
Matej Peljhan
A incrível precisão japonesa: a individualidade em prol da coletividade
O vídeo acima, Incrível precisão japonesa, descobri por acaso no You Tube e trata-se de um belo exemplo de trabalho em equipe, pela sincronia dos movimentos complexos. Evidentemente que há um mestre (um maestro) nos bastidores, comandando os exercícios (só se ouve sua voz e gritos), mas a grande estrela do show é a equipe de jovens. O bom educador é aquele que consegue motivar um grupo para um trabalho coletivo que tenha sintonia e sincronia, em prol de um objetivo em comum. Que a individualidade esteja a serviço da coletividade, como no vídeo acima. Eis aí o papel da arte e da cultura na educação.
Nos vídeos correlatos (abaixo), achei também a incrível e divertida dança de robôs ao som da canção Thriller, de Michael Jackson.
Vejam outros vídeos com robôs, acessando o link abaixo, para o canal de vídeos do Robin Lab - Robotic Intelligence Laboratori at Universitat Jaume I (Castelló, Spain):
RobIn Lab - Robotic Intelligence Laboratori at Universitat Jaume I (Castelló, Spain)
segunda-feira, 29 de abril de 2013
O Pequeno Time: Curta fica conhecido ao provar que não se deve só cobrar a vitória dos filhos
O vídeo acima, L'equip petit (O Pequeno Time), foi indicação via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, professora de artes, atriz, contadora de histórias e escritora de Niteroi, RJ, Brasil, criadora e autora do portal Mix Cia. de Arte.
Conforme o portal Hypeness: Inovação e criatividade para todos:
Surgiu com o modesto objetivo de ser um vídeo para os próprios garotos do time e seus pais, mas acabou sendo selecionado pra vários festivais internacionais de cinema. O curta “L’Equip Petit” (“O Pequeno Time”) conta a história de um time de 14 meninos e meninas que nunca ganhou um jogo ou sequer faz um gol. Mas que é feliz assim.
A mensagem é uma lição para crianças e adultos. Num filme sensível, os meninos contam que saem sempre derrotados, porque “os adversários são muito grandes”, porque “nós não fazemos muitos passes” ou porque “ficamos muito nervosos”. Independente disso, eles sempre comemoram e voltam pra casa feliz depois de um dia de diversão.
Para alguns pode parecer que o curta incentiva o conformismo com a derrota, mas a mensagem do filme vai muito além disso num caminho oposto: o intuito é mostrar que muitos pais pressionam os filhos por uma vitória, mas se esquecem que o mais difícil na vida é aprender a perder, e não a ganhar. Saber ganhar é fácil, o difícil é aceitar uma derrota de cabeça erguida, como terão de fazer muitas vezes quando crescerem. Nessa questão da vida eles já estão muito bem treinados e já são vitoriosos, e o mais legal, eles aprenderam a lição se divertindo – como deveria ser o aprendizado de toda criança.
Rodado na Espanha e dirigido por Roger Gómez e Dani Resines, filmando jogadores, treinadores e pais do time num campeonato local na Cataluña, “L’Equip Petit” é muito mais do que futebol. “Marcaremos [o gol] quando crescermos” – é vitória no campeonato da vida.
A pequena equipe de Margatània F.C., na última temporada, sofreu 271 gols contra e apenas um a favor... Apesar disso, inegável o poder de socialização de crianças, meninos e meninas, através do esporte, onde a maior vencedora é a família, quando esta pequena equipe consegue unir pais e filhos em torno de uma grande viagem pelo imaginário. O grande desafio dos pais é saberem mediar o instinto de treinador com o de torcedor, de incentivar sem cobrar demais, de deixar que tudo venha ao seu tempo, respeitando a maturidade de cada idade. No futuro, o maior título que pais e filhos poderão colecionar e recordar para sempre são estes tempos divertidos em que aprender a perder é muito mais importante, mesmo, do que vencer. Uma lição de vida, através do esporte.
Um pequeno vídeo para uma profunda reflexão entre educadores (pais ou professores) com seus filhos e alunos sobre o valor de se divertir, primeiro e competir depois. Tudo ao seu tempo e a sua idade. Por este ponto de vista, Margatània F.C. é uma grande equipe, um time de vencedores. :-))
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domingo, 28 de abril de 2013
Masdar: A cidade do futuro (um oásis tecnológico, ambientalmente sustentável, em pleno deserto)
O vídeo acima, Masdar: A cidade do futuro, que descobri no You Tube, trata-se de reportagem do programa Olhar Digital, que mostra este verdadeiro oásis em pleno deserto.
Uma cidade sendo criada e erguida com as mais avançadas tecnologias, e de uma forma ecologicamente correta. Esta será a primeira cidade no mundo que terá toda a sua emissão de carbono neutralizada, e fica no Abu Dabhi, um dos mais ricos Emirados Árabes, curiosamente, que tem sua riqueza graças ao petróleo.
Uma cidade com um novo conceito, pronta para o século XXII. Uma experiência de unir tecnologia com ecologia. Uma cidade erguida em pleno deserto, entre nuvens, sol escaldante e ventos fortes, com capacidade para 400 mil pessoas. E é justamente desta forma, usando os recursos naturais do local, que visa sua sustentabilidade ao ser ecologicamente correta, utilizando a energia solar e eólica para sua manutenção. A água, trazida do mar, será desalinizada e reciclada na própria cidade.
Masdar será uma cidade sem carros movidos à gasolina, apenas energia elétrica, ironicamente na terra do petróleo. Um totem digital na rua e a pessoa chama um carro robotizado e elétrico, sem condutor, todo informatizado. Uma ferrovia aérea (isto mesmo! erguida sobre trilhos aéreos, toda automatizada) cortará a cidade, ligando-a a Abu Dabhi.
Masdar já está sendo construída e a expectativa é que até meados de 2015 tenha ares de cidade.
De fato, um oásis de tecnologia sustentável em pleno deserto. Quem dera que o modelo civilizatório do resto do mundo, centrado no petróleo, pudesse mudar sua matriz econômica, política, tecnológica e social. Talvez, muitos dos problemas de poluição, agressão ao meio ambiente, até guerras pelo "ouro negro" poderiam ser evitadas.
Para refletir sobre as possibilidades tecnológicos, focados em propostas ambientais sustentáveis. Embora Masdar seja fruto da riqueza do Emirado de Abu Dabhi, há pequenas soluções caseiras, que o Educa Tube tem divulgado através dos marcadores "Meio ambiente" e "Educação Ambiental". Confiram, debatam, divulguem. :-))
Em tempo: Posteriormente a esta publicação aqui e divulgação nas redes sociais, recebi comentário de amigo no Facebook tratando deste projeto, que envolverá 400 mil habitantes, que ele esperava que não fossem apenas pessoas privilegiadas, excluindo os pobres, o que me fez refletir sobre os programas chamados Reality Show, que de fato, apenas confinam em mansões jovens bonitos, o que destoa da vida lá fora, quase nunca reproduzindo algo da realidade local e social.
Que a experiência em Masdar não seja um mero laboratório tecnológico e sim, uma possibilidade de incentivar os governos do mundo a pensarem outras formas de sociedade, menos poluidoras e consumistas, e mais adequadas, do ponto de vista ético, estético, tecnológico, político e social. Utopia? Admirável Mundo Novo? Marketing tecnológico? Só o tempo e o vento do deserto nos revelarão...
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Skype e Educação: Instale o Messenger Plus para Skype e grave suas conversas online com seus alunos
O vídeo acima, trata-se de Tutorial de download, instalação e uso do comunicador Skype, que pode ser uma ótima ferramenta de interação extra-classe do professor com seus alunos e do educador com seus colegas.
Recentemente, descobri uma outra ótima possibilidade: poder gravar estas conversas e atividades online, bastando instalar o aplicativo Messenger Plus para Skype.
Esta é uma indicação para os educadores que desejem usar o Skype em atividades com alunos e/ou outros educadores, ultrapassando as fronteiras reais e adentrando às fronteiras digitais da comunicação.
Alkém de conversar e gravar é possível compartilhar a tela do computador, ou seja, o professor enviar a imagem de sua tela do computador aos alunos para destacar um texto, um vídeo, uma imagem etc. Maravilha! Pode programar um encontro digital em sala de aula, e efetivar a conversa, cada um em sua casa, numa verdadeira atividade de educação a distância.
Ao instalarem o Messenger Plus para Skype, é adicionado ao comunicador diversas funções, dentre elas a de gravar esta conversa (áudio e vídeo). Já pensou dialogar a distância com outros colegas e seus alunos e registrar isto em vídeo? É bem simples. Primeiro, logicamente, é preciso ter o Skype instalado; depois, só ir no Google e digitar "Messenger Plus para Skype" (a versão do Baixaki normalmente é a primeira e funciona bem, indico abaixo desta postagem o link); depois de baixada a versão, é só clicar em executar, escolher idioma e concluir. Quando abrir o Skype, uma coluna no canto direito estará visível, e só clicar no primeiro dos recursos, que é o gravar. Este recursos possibilitará salvar o vídeo em formato AVI na pasta Documents do Windows. Pronto! Fica a dica.
Repassem aos colegas, por favor! :-)))
O Skype em Sala de Aula já é utilizado por diversos educadores, mundo afora, de forma criativa e motivadora. Imaginem programar um Cine Pipoca com os alunos, para assistir um pequeno vídeo ou um longa-metragem educacional, usando o chat do Skype para interação e discussão e gravando tudo, não apenas como atividade didática, mas como acervo digital e histórico da disciplina, professor, turma e escola. Enfim, diversas são as possibilidades de interação e uso do Skype na Educação.
Vejam abaixo, vídeo ilustrativo do Professor Weslley, de Matemática e Física, editor do Canal de Vídeos no You Tube "Explica Já", sobre formas de utilizar o Skype na Educação, através do compartilhamento de dados, telas, usando câmera do telefone celular, etc.
Abaixo, links para baixar o Skype e o Messenger Plus para Skype:
DOWNLOAD DO SKYPE
DOWNLOAD DO MESSENGER PLUS PARA SKYPE
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
GCompris: software livre educacional com diversas atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade
A imagem acima, trata-se do GCompris, que trata-se de um software livre educacional que possui diversas atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade, que vem pré-instalado no Linux Educacional, sistema operacional livre, distribuído pelo Ministério da Educação do Brasil - MEC, nos computadores dos laboratórios de informática da rede pública brasileira, via eProinfo/MEC. Mas há versão de demonstração (vide link ao final desta postagem), para sistemas operacionais Windows e MacOSX.
O GCompris, conforme dados do próprio portal: "é uma suite de aplicações educacionais que compreende numerosas atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional.
Abaixo você encontra uma lista de categorias, com algumas das atividades disponíveis em cada uma delas.
descoberta do computador: teclado, mouse, diferentes usos do mouse, ...
álgebra: memorização de tabelas, enumeração, tabelas de entrada dupla, imagens espelhadas, ...
ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica, ...
geografia: colocar o país no mapa
jogos: xadrez, memória, ligue 4, sudoku ...
leitura: prática de leitura
outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturas famosas, desenho vetorial, ...
Atualmente GCompris oferece a quantidade de 100 atividades e mais estão sendo desenvolvidas. GCompris é software livre, o que significa que você pode adaptá-lo às suas necessidades, melhorá-lo e, o mais importante, compartilhá-lo com as crianças de toda a parte.
Indico link abaixo para os educadores que se interessarem pelo GCompris, podendo baixarem a versão de demonstração 12.11, de 200MB (com 77 das 135 atividades possíveis), para Windows ou MacOSX (no canto superior direito da tela, clicando numa caixa verde, no referido portal):
GCOMPRIS - DOWNLOAD
Depois de baixar para o computador é bem simples a instalação, basta clicar sobre o arquivo, mandando executar, escolher o idioma, confirmar a instalação e concluir. Aparecerá na área de trabalho do computador o ícone de uma avião amarelo. Ao clicar sobre o ícone, depois deem o OK (caso apareça mensagem de erro, clique de novo em OK). Em seguida, é só explorar e jogar.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
PianoBike: músico une piano antigo e triciclo para formar uma bicicleta musical
O vídeo acima, PianoBike, que achei no You Tube, encontrei primeiro no portal eCycle: sua pegada mais leve, que divulga ideias criativas sobre reciclagem e meio ambiente.
O PianoBike, em questão, trata-se de iniciativa do músico "Gary Skaggs, de São Francisco, nos Estados Unidos, desenvolveu o que ele chama de “pianobike”, um veículo de três rodas e que pesa 150 quilos, e em que as bases são um piano velho de R$ 160 e um triciclo grande. Gary demorou dois anos para construir a sua obra, batizada de 'St. Frankenstein'".
Conforme notícia do portal eCycle:
"Desde a conclusão de seu "pianobike" em 2008, o músico transporta (por meio de uma minivan) o seu instrumento-veículo até o bairro de Embarcadero, também em São Francisco, para se apresentar ao ar livre e ainda receber algumas dicas, sorrisos e moedas. Ele é capaz de pedalar e tocar ao mesmo tempo, mas só faz as duas coisas quando está em locais seguros, como calçadões, para evitar acidentes.
A ideia do criador veio quando ele estava no sofá de sua casa, junto com sua namorada. Ele deu uma olhada ao redor da sala e observou o triciclo e o piano parados. Foi aí que decidiu unir as duas peças. Com o "pianobike", ele consegue exercer sua profissão de músico e ainda dar um passeio pela cidade, chamando a atenção de várias pessoas e observando a reação delas - que é, segundo ele próprio, a maior recompensa pelo trabalho".
Um vídeo que remete a ideia de que a vida imita a arte, pois lembrou-me videoclipe A Thousand Miles (Mil Milhas, vejam logo abaixo) da cantora Vanessa Carlton, feito em 2000, em que literalmente sai da garagem de uma casa, percorre a cidade e retorna, "pilotando" seu piano motorizado.
Ideia simples, criativa e original a de Gary Skaggs que deu vida ao clipe de Vanessa Carlton, unindo arte, cultura, música, esporte, meio ambiente e sociedade.
Vejam também (vídeo abaixo, ativando legendas do You Tube) outra ideia criativa e originalíssima, que encontrei no eCycle, do "inventor israelense Izhar Gafni [que] desenvolveu uma bicicleta feita quase inteiramente de papelão. Gafni alega que teve a ideia depois de ter visto a construção de uma canoa feita do mesmo material, então, entrou em contato com três engenheiros diferentes e todos lhe disseram tratar-se de um projeto impossível". Ideia sensacional com custo baixíssimo de apenas 9 dólares! O que vem ao encontro de máxima atribuída a Jean Cocteau: "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez", aliada à citação de Antoine Lavosier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Conforme notícia do portal eCycle:
"Determinado a não desistir da ideia e encorajado por sua mulher, decidiu mesmo assim levar o projeto adiante. Entretanto, as dificuldades não foram poucas. Não existe muita pesquisa sobre o uso de papelão para fins que não sejam a produção de caixas. Foi a partir de técnicas de origami que a resistência do material pôde ser elevada para suportar o peso e o desgaste.
Depois de diversos protótipos, o resultado foi uma bicicleta a prova de água e capaz de suportar até 220 quilos pesando apenas cerca de nove. Com o acabamento feito, o papelão fica parecendo uma espécie de plástico resistente e em nada lembra uma frágil caixa descartável. O custo de produção do veiculo está apenas entre US$ 9 e US$ 12 (entre R$ 18 e R$ 24) e ele deve ser vendido para o consumidor por preços que devem variar entre US$ 60 e US$ 90 (entre R$ 120 e R$ 180), dependendo da configuração do modelo.
Izhar Gafni já está em contato com investidores para garantir que a bicicleta de papelão esteja pronta para ser distribuída ao redor do mundo até o final de 2013. Ele diz: 'é resistente, durável, barata e feita de material reciclável. O que há para não gostar?'"
Ideias criativas, originais, que desafiam o impossível, ou melhor, que tornam possíveis as coisas a partir da reciclagem de ideias, antes mesmo da de materiais.
Para confirmar isto, vejam também outro vídeo incrível, sobre a Bike de Bambu, desenhada pelo brasileiro Flávio Deslandes e fabricada em Maricá no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, denominada Bambucicleta:
Viva a inventividade humana! Reciclando ideias antes dos materiais!
terça-feira, 23 de abril de 2013
Programa Traçando Arte / TV Cultura: aprenda sobre arte de forma divertida através de animações
O vídeo acima, Traçando Arte, foi indicação via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, professora de artes, atriz, contadora de histórias e escritora de Niteroi, RJ, Brasil, criadora e autora do portal Mix Cia. de Arte.
Traçando Arte é um programa da TV Cultura, em que uma traça chamada Trácio, totalmente entendida em arte, em pequenos vídeo animações, trata dos principais artistas plásticos brasileiros (natos e naturalizados), de uma forma divertida, com a dublagem impagável do padeiro francês Olivier Anquier.
No vídeo acima ocorre a apresentação de vida e obra de Cândido Portinari. Abaixo, outros grandes mestres.
Recomendo não apenas a professores de arte e seus alunos, mas a todo educador, pois arte e cultura fazem parte da vida em sociedade, e utilizar destes recursos em sala de aula, pode ser bem mais que apenas um motivador, mas uma forma de descobrir novos talentos, de discutir as relações entre arte, história e sociedade, e outras coisas mais.
Um rico material que pode ser pensado como uma vídeoaula divertida e motivadora, tanto com crianças como com adultos.
Elizabeth Wagner: aulas de inglês no You Tube, de uma professora high tec de 76 anos
O vídeo acima, descobri via Diário Catarinense, e trata-se da iniciativa da professora Elizabeth Wagner, de 76 anos, que mora em Porto da Lagoa, em Florianópolis, SC, Brasil, e que dá aulas de inglês, via You Tube (seus vídeos já foram assistidos milhares vezes), com apoio da filha Juliana Malfitani, de 49 anos, também professora de inglês, que produz os referidos vídeos, que podem ser acessados no canal, link abaixo:
CANAL DE VÍDEOS DA PROFESSORA DE INGLÊS ELIZABETH WAGNER
Conforme matéria do jornal Diário Catarinense:
Ao apertar o botão play, não se encontram animações de alta resolução, cenários elaborados ou avançadas técnicas de edição. Os vídeos de Elisabeth Wagner contam só com desenhos caseiros e instruções simples de professora. Para a surpresa de educadores adeptos aos recursos high tech, ela acumula 115,6 mil acessos em um único vídeo em que ensina inglês, postado na internet no ano passado.
As exposições da senhora de 76 anos comprovam que ainda há espaço para aulas tradicionais, amparadas em metodologia e didática. As produções realizadas em uma casa no Porto da Lagoa, em Florianópolis, têm a tecnologia apenas como uma forma de divulgação, sendo postadas no Youtube, e como um apoio, já que a tela do computador faz as vezes de uma lousa.
— Encontrei ex-alunos de São Paulo que pediram para eu dar aulas para filhos e netos deles. Como estou morando longe, pensei em colocar no Youtube — conta Elisabeth, que é natural do litoral paulista.
A simplicidade do ambiente dos vídeos — não é raro ouvir um passarinho ao fundo — e das lições transmitidas na voz calma de Elisabeth parece não ser atrativo suficiente para tantos expectadores. Mas as explicações diretas levam à compreensão do idioma de forma rápida, o que é um dos principais motivos dos elogios do público.
O método, para iniciantes no inglês, foi desenvolvido por ela na década de 1960, quando surgiu a possibilidade da família, que morava em São Paulo, se mudar para os Estados Unidos. Elisabeth precisaria fazer os filhos mais velhos, na época com cinco e seis anos, aprenderem a nova língua. Nessa tarefa, ajudou a experiência de viver em países da Europa desde criança, aprendendo com diferentes professores alemão, francês e latim, além do inglês.
— Existem duas formas de ensinar: a complicada, que pode fazer com que eu me valorize, e a simples e objetiva, que vai fazer com que eles entendam em pouco tempo — reforça a professora.
Há 14 anos, ao se aposentar, ela doou os materiais didáticos que tinha e mudou-se para Florianópolis. Mas a versão online das aulas faria ela refazer os instrumentos de ensino e se transformaria em uma missão em que ela pretende seguir.
— Eu vivi no nazismo, no comunismo e mesmo assim pude trabalhar, estudar e construir uma vida. Agora, quero devolver tudo isso, retribuir — relata, emocionada.
Elisabeth desembarcou com pais e irmãos na Europa aos quatro anos, em 1935. Acompanhou o drama de países em guerra e lá desenvolveu o amor pela própria pátria. Quando retornou em 1952, foi em bom português que a especialista em idiomas pode dizer: "alívio".
Uma ótima iniciativa educacional e uma lição de vida e de solidariedade, em que a tecnologia é apenas o apoio para divulgação e que a metodologia é o fator principal, e que tem o apoio do Educa Tube, pois une mãe e filha, numa ação que trata de educação, tecnologia e sociedade.
Vejam abaixo, link para a íntegra da notícia no Jornal Diário Catarinense:
Aulas de professora de inglês de Florianópolis são sucesso na internet: Vídeos de Elisabeth Wagner, publicados desde 2011, atingem até 115,6 mil acessos no Youtube
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Menino de 9 anos falando sobre a vida e o universo: uma expedição ao Mundo Jovem
O vídeo acima, Menino de 9 anos falando sobre a vida e o universo, descobri através do Facebook da colega e amiga Gládis Leal Santos, educadora de Joinville, SC, Brasil.
Apesar da pouca idade, considero plausível um menino de 9 anos ter tais ideias, desde que seja estimulado pela família e escola a ler, estudar, pesquisar, ver filmes, etc.
Sabe-se que hoje temos acesso a informação muito mais do que jovens de gerações passadas e tenho divulgado diversos casos de crianças e jovens que tem um conhecimento acima da média, por conta de sua dedicação aos estudos e pesquisas, com o são os exemplos dos adolescentes João Pedro C. Mota e Isadora Faber, já destacados pelo Educa Tube (e outros que conheço no cotidiano). Vejam links abaixo:
O "universo paralelo" de um jovem programador de 16 anos
Diário de Classe: O reality show da educação (a história de Isadora Faber)
Portanto, estabelecer essas trocas com os jovens e as crianças, sondar o que gostam, o que sabem, o que desejam conhecer é sempre o melhor caminho para um educador (seja pai ou professor), incentivar seus estudos, pesquisas e conhecimentos. Não devemos rotular, sem antes estabelecer este diálogo. Conhecendo o perfil do aluno e sua turma, pode elaborar projetos e atividades mais significativas para ambos, proporcionando debates e trocas entre todos.
O bom educador deve se portar como um descobridor, rumo a um continente desconhecido, que é o Mundo Jovem, que por mais que lidemos com ele, sempre teremos gratas surpresas como a do vídeo acima.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Como crianças reagem a um prato vazio: educação, cidadania e solidariedade
O vídeo acima, Como crianças reagem a um prato vazio, foi-me indicado via Facebook pelo amigo Fernando Luis, músico de Rio Grande, RS, Brasil e editor do blog Zé Urbano.
Trata-se de uma campanha promovida pela organização Accion Contra El Hambre - ACF Internacional (Ação contra a fome), cujo mote do vídeo diz: "Em um mundo com capacidade para alimentar o dobro de sua população, 3,5 milhões de crianças continuam morrendo por desnutrição aguda a cada ano. Deveríamos aprender".
Usando esta campanha de solidariedade (que aceita contribuições, via rede social), e pensando o vídeo acima, dentro de um enfoque educacional, penso que o que ele demonstra é o que todo educador deveria conhecer e, por conta disto, estabelecer novas estratégias de interação, que é o fato de que as crianças sabem melhor compartilhar coisas do que os adultos. São mais solidários em suas brincadeiras e descobertas. Basta observar os alunos no laboratório de informática, quando existem menos máquinas do que crianças, e eles se sentam de duplas e trios e, às vezes, levantam-se para auxiliar o colega que tem menor conhecimento, Um rico potencial, ainda pouco explorado pela educação, pois os jovens trocam roupas, calcados, entre si; emprestam celular etc, compartilham informações, socializam descobertas, cabendo ao educador mediar esta realidade em sala de aula...
O educador do século XXI não é mais o centro do processo de ensino-aprendizagem. Mas o aluno continua e deveria ser o objetivo principal de uma escola, pois prédios, estrutura, funcionários, equipe diretiva, professores e tudo mais só existem por conta da figura do aluno.
Pensar projetos em co-autoria, que envolvam ética e solidariedade, aprendizagem coletiva e trocas de saberes é, ao mesmo tempo, desafio e solução para a educação do século XXI.
Transformar a rede social em rede educacional, mais desafiador ainda, mas o professor precisa ter esta consciência de que, se motivado, o aluno pode ser monitor no uso das TIC, por exemplo, e co-autor no desenvolvimento de projetos didáticos, orientados pelo educador.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Fotógrafo amador surpreende a NASA: tecnologia de baixo custo e criatividade (entre o ideal e o possível)
O vídeo acima, Fotógrafo amador surpreende a NASA, descobri por acaso no You Tube, e trata-se de um ótimo material para refletir sobre o poder da criatividade humana, no eterno debate entre o ideal e o possível.
Robert Harrison é fotógrafo amador, pai de 3 filhos, que mora no Norte da Inglaterra e que fez de forma autodidata um projeto ambicioso de baixo custo, no quintal de sua casa. E por conta disso, foi apelidado de NASA caseira, alusão a agência especial dos EUA.
O que Harrison fez? Simplesmente algo genial, ainda mais se analisado o resultado. Munido de apenas uma câmera digital comum, dois balões e um chip para controlá-los, mais um microprocessador com navegação por GPS, com informações de latitude e longitude, o invento de Harrison fez fotos do espaço a cerca de 35 km de altitude. E as fotos, quando publicadas na internet, por conta de sua qualidade, chamaram a atenção da NASA, a poderosa agência espacial, que gasta bilhões de dólares para projetos semelhantes.
O custo do projeto de Harrison? Apenas 600 euros. Isto mesmo! Algo impressionante, se levado em conta justamente o resultado.
Fato que vem ao encontro do que o Educa Tube sempre destaca: há que se lutar pelas condições ideais de trabalho, mas o trabalho educacional deve também saber lidar, diante das limitações, sejam de recursos humanos, financeiros etc, com as inúmeras possibilidades de usar a criatividade de professores e alunos. Em matéria de tecnologia e informática, o que é ideal hoje, daqui a seis meses estará ultrapassado. Discordo de eleger o equipamento como prioridade, seja ele desktop, notebook, agora o famoso e badalado tablet, se o uso deles for convencional, e mero substituto de um pelo outro, sem que a metodologia se altere.
A inventividade humana é imensa, e o projeto de Harrison é a prova disto. Tenho descoberto e divulgado diversos projetos educacionais, tecnológicos e sociais que envolvem às vezes baixo custo e criatividade. Com apenas 600 euros, Harrison conseguiu imagens tão boas como as que a NASA faz com investimentos milionários, digamos, "astronômicos".
Vídeos e reportagens como estas devem ser socializadas na escola, como motivadoras da inventividade e criatividade, em projetos didáticos envolvendo a parceria de professores e alunos. Entre o ideal e o possível, lutemos pelo ideal, mas trabalhemos também com as possibilidades, enquanto o ideal não é atingido...
Para refletir sobre projetos educacionais sustentáveis e de baixo custo, por conta de sua simplicidade, versus projetos mirabolantes, complexos e estressantes, sem continuidade, no ambiente escolar. O que dá de fato visibilidade ao aluno, professor, escola e educação, como um todo, são projetos simples e sustentáveis, que envolvam o conhecimento compartilhado pelo grupo e socializado na comunidade.
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terça-feira, 16 de abril de 2013
PontoCiência: Portal educacional e comunidade virtual
O portal PONTOCIÊNCIA: várias experiências, um só lugar, descobri por acaso no You Tube, quando encontrei um vídeo sobre O Pêndulo de Newton. Mas pesquisando seu conteúdo, achei um ótimo espaço para indicar a professores de Ciências, Química, Física e Biologia.
Conforme apresentação feita no mesmo: "O portal pontociência é uma iniciativa pioneira na criação de uma comunidade virtual de professores, alunos e entusiastas da ciência. Nele você vai encontrar instruções passo-a-passo, com fotos e vídeos, de experimentos de Química, Física e Biologia. A ciência por trás dos fenômenos é explicada em uma linguagem simples e com grande cuidado e precisão nas informações fornecidas. O portal é um ponto de encontro onde pessoas podem discutir a criação e utilização de experimentos no ensino e na divulgação da ciência."
No Ponto Ciência, "Além de ter acesso gratuito aos experimentos criados pela equipe do projeto, você pode criar uma conta e publicar seus próprios experimentos, relatando atividades feitas com seus alunos ou em casa. Os experimentos são classificados em termos de sua dificuldade de execução, tempo de preparo, custo dos materiais, etc., permitindo uma pesquisa que contemple o tipo de atividade mais compatível com sua realidade. Você pode também comentar o conteúdo de cada experimento e tirar dúvidas através do fórum disponível em cada um deles. Se você se identificar com o trabalho de algum outro usuário, poderá acompanhar o seu progresso, ou seja, você receberá um recado em sua página sempre que ele colocar algum experimento novo. Além disso, o projeto oferece oficinas para professores de ciências (química, física, biologia e ciências do ensino fundamental) que os capacitam a produzir roteiros de experimentos, que podem ser utilizados no portal."
O pontociência "é um projeto desenvolvido por alunos e professores da Universidade Federal de Minas Gerais. Além dos bolsistas do projeto, os participantes da comunidade contribuem com a construção do conteúdo do portal".
O pontociência "é voltado para um público diverso e que tem em comum o entusiasmo no lado prático da ciência. Os usuários incluem professores de todos os níveis e disciplinas, alunos ou pais de alunos e pessoas procurando ou querendo publicar experimentos. Para que todos possam ter acesso a ferramentas simples e amigáveis para compartilhar informações e criar uma comunidade."
Vejam abaixo, link para o referido portal educacional e comunidade virtual:
PONTOCIÊNCIA
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A superação dos limites através do esporte, da tecnologia e da educação: Pai e filho no Ironman
O vídeo acima, Pai e filho no Ironman, trata-se da comovente e emocionante vida de Dick & Rick Hoyt: pai e filho unidos pelo esporte e pela educação. Dick, ex-militar, abandonado pela esposa e pai de um jovem com paralisia cerebral, Rick. O pai um dia percebendo que o filho reagia a imagens de esporte, resolveu realizar o desejo deste e se preparar para disputar o Ironman, uma das provas mais difíceis do atletismo por envolver provas de natação, ciclismo e corrida.
Um exemplo de superação, uma super ação de um pai com seu filho, e que lembra slogan de comercial: "Não basta ser pai, tem que participar..."
Pai e filho se comunicavam através do computador, em que Rick escrevia frases com movimentos da cabeça e o sensor convertia em caracteres que eram lidos por sintetizador de voz. Muitos dos avanços tecnológicos de hoje - Kinect, por exemplo -, foram pensados e desenvolvidos a partir de estudos para a educação especial e atualmente fazem parte do cotidiano de todos nós...
Apesar disto, há ainda muito desconhecimento que gera o preconceito e a discriminação, inclusive por parte de pais de pessoas com deficiência, como bem relata Dick, na reportagem abaixo, pois quando iniciou esta jornada, recebeu diversas cartas, e-mails e comentários de outros pais dizem que era exibicionismo dele usar o filho em algo tão desgastante como o triatlo. Esqueceram estes detratores de saber que Dick não sabia nadar e se mudou para uma casa perto de um lago para praticar; que todo o material esportivo para natação, corrida e ciclismo foi desenvolvido para este desafio, por ser algo inédito; sem falar que todo o esforço de Dick de carregar o filho pesando cerca de 50 kg, seja nadando, pedalando ou correndo, por si só, já era algo sobre-humano, ainda mais se tratando de triatlo, uma das provas mais desgastantes e desafiadoras do esporte.
O desconhecimento, seja do que for, gera o preconceito e a intolerância.
Apesar de tudo, pai e filho continuaram a competir em centenas de desafios similares, sendo motivadores de outros esportistas. E o mais curioso e relevante de tudo: jamais abandonaram uma prova sequer, e jamais chegaram em último. Quase em último, jamais em último, disse Dick com um sorriso de satisfação e orgulho.
E o mais alentador de tudo, Rick formou-se em Educação Especial pela Universidade de Boston e Dick escreveu livro e criou uma fundação para ajudar outras crianças e jovens com paralisia cerebral. Esporte e educação, uma união estável, duradouro, que deveria ser incentivada em todas as idades e para todas as pessoas, deficientes ou não... Afinal, todos temos alguma deficiência e alguma aptidão, basta ter um educador (seja pai ou professor, ou ambos) que incentive a descoberta deste talento nato.
Pai e filho jamais se separaram nas competições. Diante das marcas obtidas pelo pai, ainda mais se levado em conta carregar o peso do filho, foi convidado para competir sozinho, mas ele se recusou. Disse que era uma equipe, o time Hoyt. Um exemplo de vida que muitos pais que desistem diante de desafios bem menores, deveriam conhecer, refletir, se motivar...
A vida continua, ainda que o corpo - mera embalagem do viver - não acompanhe o ritmo de nossa alma... NO caso de Rick, a alma é livre em um corpo aprisionado... E nem por isso impediu de realizar seus sonhos de praticar esportes e estudar, graças ao empenho, dedicação e amor de seu pai tri-atleta, Ironman (Homem de Ferro), um quase super-heroi.
Vejam abaixo a reportagem completa (2011) sobre a superação dos limites de pai e filho, através do esporte e da educação:
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domingo, 14 de abril de 2013
Toda relação é um presente: toda rede social também é educacional
O vídeo acima, Toda relação é um presente, trata-se de uma bela propaganda e uma linda canção que descobri por acaso no You Tube, quando pesquisava uma música, e serve para uma breve reflexão.
Não se trata de merchandising do Educa Tube, pois este é um blog educacional, sem fins lucrativos, que não faz propaganda de empresa nem produtos, mas que visa apenas proporcionar um espaço para discutir e divulgar temas que podem ser usados por educadores em seu fazer pedagógico, muitas vezes utilizando-me de videoclipes, comerciais, animações, slides, curtas-metragens, cenas de filmes, filmes completos, documentários etc.
O Educa Tube endossa o título deste vídeo, pois de fato, toda relação social, seja na família, na escola, na sociedade, deveria ser encarada como um presente, em que todos acabam, pela interação, aprendendo e ensinando uns com os outros, como dizia o educador Paulo Freire.
Saber se relacionar em tempos de redes sociais digitais, e torná-las, enquanto educador, redes sociais educacionais, seja via blog, Twitter, Facebook, MSN, Skype, SMS de fone celular etc, é um dos grandes desafios do professor do século XXI, que deve pensar em se tornar um arte-educador e um mídia educador, para melhor dialogar com o aluno que é nativo e digital deste Admirável Mundo Novo.
Para isto acontecer, o caminho é longo, mas pode tornar-se simples: basta que o educador, além de mestre, seja também aprendiz. Que aprenda a mecânica das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) com seus alunos e mostre a eles, uma vida social e educacional, além das redes sociais digitais, através das redes sociais educacionais, dentro e fora da escola, seja em expedições à biblioteca escolar, ao entorno da escola, ou saídas de campo para visualizar na prática a teoria abordada na sala de aula.
Toda relação é um presente se for encarada desta forma, por pais e filhos, professores e alunos, todos aprendendo uns com os outros... Não basta ser pai - parafraseando slogan de outro comercial famoso - tem que participar, interagir, trocar experiências de vida, demonstrar carinho, afeto, amor...
Se toda relação é um presente, toda rede social é (ou deveria ser) uma rede educacional, neste sentido de aprendizagem mútua.
sábado, 13 de abril de 2013
Física: O movimento em pêndulo em forma de ondas
O vídeo acima, Pedulum Waves (a onda pêndulo), inspirada nas ideias de Isaac Newton, descobri via Facebook da colega e amiga Andréa Barreto, educadora do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e editora do blog Dicas de Ciências.
Os incríveis padrões de ondas são criados por um balanço simples e um pêndulo inspirado nas ideias de Newton e que lembram um belíssimo balé, a partir das leis da Física.
Vejam abaixo, Brincando com o Pêndulo de Newton, do portal PontoCiência, que achei nos vídeos correlatos ao de cima:
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Livro Maravilhoso: a leitura de mundo através de imagens
O vídeo acima, Wonder Book (Livro Maravilhoso, tradução livre), trata-se de bela animação de Kowase Tomoya, que descobri via Twitter de short-film e que vem ao encontro de citação abaixo que li no Facebook da colega e amiga Elis Zampieri, educadora de Curitibanos, SC, Brasil e editora do blog Sobre Educação:
"Não castiguemos nossas crianças por serem, ao corrigir suas ações. Não desvalorizemos seu saber. Guiemos nossas crianças na direção de um fazer (saber) que tenha relação com seu mundo cotidiano. Convidemos nossas crianças a olhar o que fazem. É preciso ensiná-las a pensar". Humberto Maturana
De fato, é preciso aprender e ensinar com as crianças esta poética do olhar para si mesmo e para o mundo ao redor. Exercitar a autocrítica, pois a criança é o espelho da sociedade onde está inserida. Sempre digo que "entendo os filhos quando conheço os pais", por conta deste comportamento espelhado, e que cabe aos educadores, através desta autocrítica, do diálogo, da interação, trocar ideias, pontos de vista, valorizando o saber infanto-juvenil, estimulando a leitura de livros e de imagens do cotidiano.
Incentivar a leitura, faz a criança, além de adquirir um rico vocabulário, estimular a imaginação, dar vida a cenários, personagens, histórias, refletir sobre o mundo que o cerca.
Nós, educadores, somos que nem a personagem da animação, o menino que desenha uma ponte entre a família e a sociedade. Nosso papel social é de escrever a nossa história, nosso texto de vida e de trabalho, vinculado a um contexto maior.
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quinta-feira, 11 de abril de 2013
A Lua: animação da Pixar para refletir sobre metodologia educacional
La Luna (2011) - Enrico Casarosa | Pixar Animation Studios from Efkâr on Vimeo.
O vídeo acima, La Luna (A Lua), trata-se de belíssimo curta-metragem de animação da Pixar, com roteiro e direção de Enrico Casarosa, e descobri por acaso, via Twitter de short_film, que passou a me seguir nesta rede social.Nada é por acaso, nem mesmo o acaso, sempre comento com amigos, pois a descoberta desta pequena preciosidade de vídeo deveu-se a uma postagem do Educa Tube, no Twitter. Se eu não tivesse publicado outro belo curta, chamado Validação: O poder do elogio e da positividade, não teria este novo seguidor e sem ele, não conheceria uma série de curtas-metragens que ele indica em sua rede social.
La Luna, vídeo com menos de 7 minutos, possui um visual primoroso e traz uma mensagem universal, que como sempre, procuro adaptar ao meu fazer pedagógico. E vem ao encontro de uma conversa que tive ontem sobre metodologia educacional com um colega e amigo, professor de educação física, que depois retomo ao final desta postagem.
A história é simples: três personagens, dois adultos e um menino em um barco pretendem fazer uma viagem à Lua, apenas subindo uma mágica escada. Provavelmente seja filho, pai e avô. Três gerações e um mesmo sonho e objetivo. O menino vai primeiro e fixa em nosso satélite natural uma âncora que mantém o barco firme, preso a uma corda. Lá em cima, na Lua, o menino se deslumbra com o chão repleto de estrelas cintilantes. Logo chegam pai e avô, cada qual com uma vassoura. O menino - e as crianças possuem mesmo esta percepção visual aguçada -, logo associa a vassoura do avô a sua barba e a do pai ao seu bigode, tipo "escovão". A missão é varrer as estrelas, colocando-as nas crateras e, talvez, para o lado escuro da Lua. Os adultos munidos de suas vassouras e o menino de um ancinho seguem em seu trabalho, por toda noite, até que retornam ao pequeno barco, recolhendo a escada e a corda com a âncora. Na cena final, a surpresa. De Lua Cheia no céu, torna-se Minguante, por conta do trabalho em equipe daquele trio familiar.
O que tem este curta a ver com educação? Ora, o que arte e cultura têm a ver com educação? Praticamente... Tudo! E no caso específico de La Luna, lembrou-me a aprendizagem e o trabalho em equipe e a metodologia educacional, pois o avô possui sua vassoura na forma de sua barba, o pai na forma de seu bigode, por força do hábito e da vinculação homem à sua ferramenta de trabalho, sua metodologia. O menino é o aprendiz, iniciado naquela experiência familiar. Vejam que antes dos 2 minutos, ainda no barco, o menino observa o suposto pai e imita o seu coçar bigodes, depois olha pro avô e reproduz o coçar de ouvido (comportamento espelhado). O curioso desta viagem é que o menino é o único que consegue flutuar e prender a âncora e o sonho na Lua, e pai e avô seguem-no graças a corda. Bela metáfora da aprendizagem, de que o jovem ainda mantém o sonho intacto e que o adulto depende deste para realizar os seus ...
Ontem (10/04/2013), estava na aula de futsal (futebol de salão) de meu filho Allan, de 8 anos, conversando com seu professor Cláudio Cordeiro, justamente sobre a importância do trabalho coletivo. E que o trabalho deste professor de educação física fazia com seus colegas, em duplas, para mim era o ideal, pois unia a juventude com a experiência. Cláudio, um professor maduro, divide seu turno na escolinha de futsal com o jovem estudante de educação física Pablo Rosa; da mesma forma, noutro turno, o experiente Renê Daniel faz dupla com o novato e carismático estudante de educação física Mateus São Bento - o Mateusinho. E lembrou a mim mesmo, quando fui assessor jurídico na educação, que dividi não apenas o setor, mas dúvidas e certezas, com o jovem estudante de Direto Fábio Ribeiro, que na época (2001), era meu estagiário e hoje um estabilizado advogado. Unir experiência com juventude, na vida e np trabalho, sempre traz bons resultados e acho que deveria ser o método mais adequado de interagir com grandes grupos, pois a dupla pode se revezar, ora um sendo o titular e o outro o suplente na didática. Enquanto um fala, o outro, como um monitor, fica no apoio, observando, percebendo o que deixou de ser dito ou explorado. Sem falar que promove o descanso das cordas vocais, deixa o colega mais seguro e não tão solitário diante de muitos alunos e diversas atividades e adversidades. Mas, acima de tudo, o trabalho compartilhado promove este duplo olhar entre as ideias consolidadas no passado com as novas possibilidades do presente, num diálogo entre gerações que começa com os próprios educadores e segue com os seus educandos. Uma Lua Crescente que torna-se Nova, depois Cheia de realizações...
Observação do Educa Tube: Para os que tiverem problemas para carregar o vídeo acima, versão do Vimeo, indico abaixo uma versão de La Luna que encontrei no Educa Tube.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013
Validação: O poder do elogio e da positividade
O vídeo acima, Validação: O poder do elogio e da positividade, trata-se de um curta-metragem lançado em 2008, e que é considerado uma fabula sobre a mágica do estacionamento gratuito, graças ao grande poder de motivação do rapaz que faz a validação dos bilhetes de acesso.
Validação é um curta estrelado por TJ Thyne & Vicki Davis, tendo como Escritor/Diretor/Compositor Kurt Kuenne.
Vencedor de diversos prêmios e festivais, mostra de forma simples e cativante como a gentileza de fato gera a gentileza em pessoas que precisam ser elogiadas, motivados despertadas para a autoestima, e o poder destes motivadores que também precisam ser motivados por outros, para que essa corrente do bem não se interrompa.
Quem acompanha o Educa Tube sabe que tenho reiterado que não existe motivação sem antes a automotivação. Que para se motivar alguém ou um grupo, é preciso se automotivar primeiro e se o grupo corresponde positivamente, cria-se um saudável ciclo vicioso, alimentando uns aos outros.
É uma fábula, sim, mas já presenciei nestes 20 anos de educação o poder que um elogio ou uma crítica dura podem causar, tanto no aluno como no professor. Também já senti como pode-se desarmar os espíritos, dando um pouco de atenção, carinho, diálogo... Que não existe pessoa irrecuperável. Há, muitas vezes, pouco espaço para que pessoas, como a personagem que validava os bilhetes do estacionamento possam agir, sem que venha alguém para censurá-lo, desmotivá-lo. Mas podemos mudar esta lógica, fazendo a nossa parte...
Para refletir e divulgar este curta-metragem inspirador...
Recomendo também como complemento desta reflexão, o ótimo artigo de Marcos Meyer que trata justamente de saber elogiar do jeito certo, em que comenta sobre experiência feita com alunos, divididos em dois grupos (A e B): o A, elogiado pela inteligência, o B pelo esforço, e que gradualmente as atividades foram aumentando o grau de dificuldade. O grupo dos inteligentes travou, com medo de perder este status, já o dos esforçados, continuou se esforçando e superando os desafios. Vejam link abaixo:
ELOGIE DO JEITO CERTO, POR MARCOS MEIER
terça-feira, 9 de abril de 2013
Carga: a história de pai tentando salvar o seu bebê durante um apocalipse zumbi
O vídeo acima, Cargo (carga), descobri via Twitter de Elenara Stein Leitão, arquiteta de Porto Alegre, RS, Brasil e editora do blog Arquitetando Ideias.
Trata-se de impactante curta-metragem dirigido por Ben Howling e Yolanda Ramke, finalista do Tropfest Austrália de 2013 e conta a emocionante história de um pai tentando salvar o seu bebê, durante o apocalipse zumbi, e que lembra o visual da série de TV The Walking Dead, em que um misterioso vírus contamina as pessoas, que quando mortas ou mordidas, tornam-se também mortos-vivos.
Cargo, ou melhor, Carga (tradução em português) faz menção justamente a este peso que um pai ferido, com a esposa contaminada, e sabendo que também se tornará um zumbi, tenta levar seu filho para longe daquele local.
Um vídeo que se presta a uma reflexão sobre os pais zumbis que estão ausentes da escola, infectados por um vírus chamado consumismo, que leva ao individualismo e a negligência sobre o futuro de seus herdeiros. E que muitas vezes faz com que os filhos tornem-se também zumbis, por conta das drogas e da omissão.
Aqueles que têm consciência da efemeridade da vida e da eternidade, que permanece em seus filhos, lutam para que seu legado sobreviva através deles. E que vale a pena carregar este peso nas costas, do que no futuro um peso maior na consciência, por conta da omissão, quando poderiam ter agido em prol de um futuro melhor para filhos, escola e sociedade.
Não importa que todos os demais pareçam zumbis. O que importa é que não fechemos a porta para a esperança e a redenção, através de nosso filhos, nossa pequena eternidade.
Um curta que lembra outro (link abaixo, já postado anteriormente no Educa Tube), chamado Rain (Chuva), de Rob Bell, pelo visual e mensagem de superação entre pais e filhos...
RAIN, DE ROB BELL, UMA GRANDE LIÇÃO
segunda-feira, 8 de abril de 2013
A Quarta Tela: do cinema ao smartphone
O vídeo acima, A Quarta Tela,, foi indicação via Facebook da colega e amiga Egui Branco, educadora de Curitiba, PR, Brasil.
Trata-se de propaganda de empresa fabricante de telefones celulares que "explora a idéia de que o celular é a quarta tela criada na história moderna. A primeira foi a tela de cinema, a segunda a da TV, a terceira a do computador e a quarta, a tela do celular!".
Eu acharia um espaço para a tela do videogame, que mudou o comportamento de uma geração e influencia consideravelmente a atual, portanto, o celular seria a Quinta Tela, e que congregaria num só equipamento todas as demais telas já existentes, pois o smartphone permite em seu pequeno visor assistir TV, vídeos e filmes de cinema, acessar a internet e fazer funções de computador...
Evidente que o videogame atual nem se compara aos primeiros consoles, tipo Telejogo(vide abaixo desta postagem), da década de 1970 (comercializado no Brasil em 1977), em tela monocromática, com uma bolinha e duas barras e movimentos limitados, e que os atuais, que usam sensores de movimento precisam de uma tela de TV para sua projeção, mas se for assim, o próprio computador precisa de um monitor (seja exclusivo ou de TV, assim como os videogames), por este motivo, penso que o moderno celular seja a Quinta geração de Telas, mas não importa quantas são. O importante é a mensagem que o vídeo traz sobre a transformação de uma experiência inicial de cinema e TV com o público como mero receptor, depois com advento dos games, uma interação inicial usuário e maquinário, que se consolida com o computador aliada à internet, e que se multiplica e se torna uma experiência universal, via redes sociais, usando o smartphone, que nada tem a ver com o protótipo do fone celular, criado há 40 anos, que era grande, pesado, com raio de atuação limitado, com apenas um visor para mostrar a numeração do fone chamado ou recebido. < br/> Apesar de todos esses avanços das telas, e pensado no contexto escolar, do cinema até o moderno celular, todas estas telas tem sido usadas mais com sentido recreativo do que pedagógico, salvo as exceções, que conseguem promover o diálogo entre arte e educação.
O vídeo abaixo mostra o TeleJogo, o avô dos modernos videogames:
Vejam também o documentário A História dos Videogames, logo abaixo, trabalho escolar de ótima qualidade realizado por alunos do 6º e 7º ano, em junho de 2012, da Escola Agnus Dei - EAGD, de Vila Prudente, SP, Brasil, que é um interessante material para professores tratarem de matemática, história, informática e tecnologia na sociedade (mais interessante ainda por mostrar que empresas copiam umas as outras, mesmo que depois queiram patentear como inventos únicos seus):
O jogo possui um rico potencial de interação social e educacional. Mas estamos na "primeira infância" (primeira tela?) de seu uso na escola, ainda mais como recreação do que como atividades integradoras do conhecimento formal via ludicidade, mas há diversas possibilidades
domingo, 7 de abril de 2013
O Mágico e o Ilusionista na Educação
O vídeo acima, O Matemático, trata-se de divertida propaganda sobre o Rock in Rio Festival 2013, em que um professor de matemática faz cálculos matemáticos em alta velocidade e trata do uso das probabilidades de forma divertida, associando ao contexto do aluno, ou seja, à música; e lembra-me o trabalho desenvolvido pelo colega e amigo Rafael Procópio, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil que faz pequenos vídeos de matemática e ciências, unindo o útil ao agradável, ou seja, o conteúdo matemático e científico, associado ao cotidiano do aluno (cinema, música, história, ciências, literatura etc). O professor Rafael Procópio mantém dois canais de vídeo no You Tube: o Matemática Rio e o Ciências Gerais, e recentemente, em evento educacional na cidade maravilhosa, foi comparado merecidamente por Cláudia Costin, titular da SME - Rio, a Salman Khan, o famoso professor do You Tube. E mais, Costin disse que Rafael é melhor, no que concordo plenamente, pois Procópio, além de fazer vídeos curtos, às vezes se fantasia de personagens de ficção, usa de irreverência e bom humor para passar um conteúdo complexo de forma simples e direta.
No vídeo abaixo, A Mágica e o Ilusionismo - Projeto Personas, trata-se do trabalho de 12 anos de Gilberto Banin, mágico e ilusionista, que despertou para o mundo da magia, graças ao seu pai, e que hoje é especialista em close-up magic, que é a técnica de fazer desaparecer objetos, entortar talheres e fazer mágicas impressionantes com o baralho.
Aquilo que o aluno não consegue enxergar, nem imaginar, abstrair, é ilusão, manipulação... O que ele vê, acredita, entende, é mágica, magia, encantamento...
Gilberto Banin diz em seu vídeo: "Eu não faço truque, eu faço mágica, eu encanto as pessoas..." O bom educador, de certa forma, pensa e age desta maneira.
Os dois vídeos acima, selecionei para ilustrar esta postagem por conta de uma reflexão que fiz nas redes sociais (Facebook) sobre educação a partir da comparação da mágica e do ilusionismo, em um sentido mais pedagógico do que artístico. Uma reflexão que começou com uma conversa no Facebook com a colega Elis Zampieri, educadora de Curitibanos, SC, Brasil, editora do blog Sobre Educação e continuou no mesmo espaço virtual com o colega Rafael Procópio, do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Eis, abaixo, reproduzo a referida reflexão, que inclusive o colega e amigo Rafael Procópio gostou e editou uma imagem com fragmento dela:
O MÁGICO E O ILUSIONISTA: Estava conversando com uma coleg'amiga que me pediu algum vídeo que pudesse abordar o comprometimento profissional do professor, e indiquei 2 cenas do filme O Espelho Tem 2 Faces (cinema e educação), no Educa Tube, que ela mesma me indicara, e comentei com ela que para mim só existem 2 tipos de educador (seja pai ou professor): os mágicos e os ilusionistas... Os MÁGICOS são estes que sabem encantar, tornar algo complexo em coisa simples, pelas associações que fazem, e ainda conseguem tirar coelhos de cartola, pombas das mangas etc; já os ILUSIONISTAS, são aqueles que somem, desaparecem, se escondem, iludem primeiro a si mesmos, depois aos alunos, achando que ninguém percebe... O aluno, melhor do que ninguém, sabe distinguir os mágicos dos ilusionistas. O mágico faz da tecnologia uma mera ferramenta de apoio e com ela faz magias; já para o ilusionista, as TIC são bengalas essenciais, que sem elas não consegue se apoiar... Para refletir...
Em uma postagem em que usei um vídeo sobre mágica e ilusionismo, até comentei que todo educador deve ser uma espécie de Mister M... Ele tem que mostrar o segredo da mágica ao aluno, seja física, matemática, química, biologia, artes, o que for... Aquele que guarda para si o segredo, na educação, é o ilusionista, que quer reter o conhecimento, que é algo universal...
O bom mágico educacional é aquele que ao desvendar o segredo de sua disciplina, de complexa tornando-a simples, promove o encanto e a magia do aprender no aluno... Tive grandes mágicos e pequenos ilusionistas em minha formação, mas sorte que os Mágicos foram e são a maioria, do contrário, a maioria das escolas nem funcionaria. O mágico é por vocação, ilusionista, nem tanto... Se bem remunerados, os mágicos farão magias e encantos melhores ainda; já, os ilusionistas, continuarão sendo o que são e bem pagos.
Lembro-me que certa vez, por trabalhar com tecnologia educacional, fui chamado para auxiliar na instalação do equipamento multimídia na escola. Deixei o que estava fazendo para instalar notebook, datashow, equipamento de som, tela de projeção, verificar instalação elétrica, testar tudo e beleza. Quando a palestrante iniciou a reunião com professores para falar de avaliação, utilizou como dinâmica de grupo apenas um slide, com uma mensagem motivadora e só... Isso mesmo! Apenas um slide e nada mais e depois ficou o resto da reunião no método tradicional. Confesso que fiquei aborrecido por ter deixado de fazer algo para que todo aquele trabalho fosse apenas para a projeção de uma simples mensagem que poderia ser entrega em papel. Lógico que o meio ambiente agradeceu a iniciativa da palestrante (menos papel e mais texto em formato digital), mas o objetivo da tenologia ali, para mim, foi mero "verniz de modernidade" e poderia ser dispensado. Não trouxe magia, foi mero ilusionismo, no sentido mais pedagógico do termo.
Há mágicos, que usam ou não tecnologia para encantar, e ilusionistas que usam datashow, internet etc para fazer mais do mesmo, iludindo a si mesmos, achando que são "moderninhos"... Puro verniz e nada mais... Quando a tecnologia é mais importante do que o conteúdo e a metodologia, há ilusionismo; quando a tecnologia é apenas um apoio ao fazer pedagógico, há magia, pensa o Educa Tube. :-))) (by José Antonio Klaes Roig).
Para comprovar isto, indico um ótimo vídeo produzido pelo professor Rafael Procópio para seu canal de vídeo no You Tube, Matemática Rio, chamado TRIGONOMETRIA - Truque para Decorar Seno, Cosseno e Tangente | Matematica Rio. Um breve vídeo que associa, através da memorização, a forma de calcular ângulos, a partir da Coca-Cola. Vejam que interessante e divertida forma de unir o útil ao agradável, feita por este educador que, além de tudo, é um ótimo MateMÁGICO:
sábado, 6 de abril de 2013
Você nem imagina: a vida como um curta-metragem
O vídeo acima, Você nem imagina, foi indicação via Facebook da colega e amiga Elis Zampieri, professora da educação especial e coordenadora pedagógica da APAE cde Curitibanos, SC, Brasil, editora do blog Sobre Educação, e trata-se de um comercial de empresa que procura inovar.
Um comercial que parece (e é!) um belo curta-metragem, mostrando a vida de alguém em sentido contrário, da maturidade até o nascimento, e finalizando com uma frase emblemática para um educador: "a sua vida é feita de aprendizado, coragem, possibilidades, criatividade, (...) com liberdade para sonhar, aprendendo com erros e acertos". De fato, a vida, seja familiar, escolar e/ou social é feita de aprendizagem continuada, do zero a mais de 100 anos de idade, e aprendemos, ou deveríamos aprender, com os erros, que fazem parte deste processo de autoconhecimento.
Realmente a nossa vida é feita de momentos que nem imaginamos ou nem nos damos conta; feita de pequenos instantes dentro de uma duração maior. Mas são estes pequenos momentos que dão significado a uma vida inteira. Como educadores - sejamos pais ou professores -, precisamos ter essa consciência, que sempre remeto à Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire: "Educar é ter a consciência do inacabamento". E mesmo quando n]ao estivermos mais entre nossos entes queridos, ficará para eles os ensinamentos que deixarmos a partir da vida, dos valores, dos momentos que tivemos junto aos amigos, familiares, colegas, vizinhos e toda a sociedade. A eternidade é alcançada por projetos de trabalho, simples e que possibilitem continuidade, que sejam extensão do projeto maior de vida em comunidade.
Não somos ilhas, e até mesmo as ilhas fazem parte de uma comunidade, chamada arquipélago. Somos parte de algo maior, e podemos fazer a diferença, não querendo ser o melhor, mas fazendo justamente o nosso melhor.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
É um livro! (curta de animação)
O vídeo acima, Isto é um livro, foi indicação via Twitter do colega e amigo Robson Garcia Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e editor do premiado blog educacional Caldeirão de Ideias.
É um livro, trata-se de trailer de animação do livro infantil It’s a book (“É um livro”), de Lane Smith, lançado em 2010, e serve para discutir sobre este choque de gerações que ainda persiste nas escolas e na sociedade, entre seres analógicos (pais e professores, em sua maioria) e seres digitais (filhos e alunos, igualmente, em sua maioria).
Não sei se tem a conotação de eleger um macaco que cultua livros impressos e e um burro que adora livros digitais. Mais que uma mensagem subliminar, pode ser apenas uma questão lúdica, embora em literatura como em cinema e outras artes, nada é gratuito, tudo tem um propósito, tudo tem uma função. São escolhas do autor.
O que importa é que, pensando no mundo educacional, pode-se, tanto valorizar a tecnologia e seus avanços e recursos cada vez mais dinâmicos, bem como o papel físico do livro, que não depende de bateria, energia, pode ser levado para qualquer lugar e ainda incentiva a imaginação, de criar cenários, vestuários, personagens e tudo mais, apenas lendo um livro.
O ideal é justamente mostrar a ambos (macacos e burrinhos) que há para tudo dois lados de uma mesma moeda, com vantagens e desvantagens. Mais do que o meio a ser utilizado, seja impresso ou digital, o que importa é incentivar a leitura, seja de imagens, quando não alfabetizado, seja de letras, quando entra para a escola, seja de imagens e letras e seus significados pelo resto da vida.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Holton Rower e os Caminhos da Cor (a arte escorrida)
O vídeo acima, Tall Painting (Pintura escorrida), de Holton Rower, descobri via Twitter de Obvious.
Segundo dados do portal Obvious: um olhar mais demorado:
"Holton Rower é o verdadeiro especialista da "tall painting", ou seja, da arte escorrida. O trabalho deste artista plástico norte-americano é muito simples: vão sendo despejadas várias latas de tinta das mais variadas cores sob uma plataforma retangular. O resultado são incríveis pinturas numa espiral psicadélica de tons.
Rower não trabalha propriamente na linha de pinturas a que estamos habituados. O artista nova-iorquino, nascido em 1962, prefere usar os seus materiais - as suas tintas - de uma forma pouco comum mas bastante criativa.
Em vez de uma tela, escolheu uma plataforma retangular. Em vez de pincéis, o resultado final dá-se através do derramar de várias tintas umas sobre as outras a partir de um determinado ponto, fazendo com que a lei da gravidade se encarregue do resto. Estas fantásticas pinturas, quase autênticos arco-íris, já secas, são transformadas em obras de arte psicadélicas. É no seu estúdio, em plena Manhattan (Nova Iorque), que Holton Rower dá azo à sua criatividade, fabrica e divulga para o resto do mundo as suas peculiares imagens. Aqui, não há nenhuma ajuda de um qualquer programa informático que as retoque ou preencha com cores fabricadas. Apesar de se parecerem com objetos a três dimensões, é tudo feito manualmente."
Mais um vídeo que o Educa Tube destaca pela simplicidade do meio escolhido, mas que resulta em um efeito criativo e original. Ver as imagens se formarem ao natural, escorrendo pela superfície parece mesmo aquele efeito digital e geométrico que simula um fractal.
Um ótimo material para arte educadores e outros professores que queiram tratar de geometria, física e tudo mais...
terça-feira, 2 de abril de 2013
O crítico de arte e a avaliação dos professores (cinema e educação)
Vídeo acima, O crítico de arte, trata-se de cena do filme de animação Ratatouille, em que justamente o crítico Anton Egon analisa uma receita culinária e depois faz solitariamente, em seu escritório, uma breve e profunda reflexão sobre o ofício do crítico de arte que serve como paralelo ao papel da avaliação pelo educador.
O referido vídeo descobri através de indicação via Fecebook de Ricardo Antunes, educador de Mangualde, Portugal e editor do blog Prosear.
Abaixo, reproduzo a postagem de Ricardo Antunes, no Prosear.
Primeiro, Ricardo fala de sua experiência profissional: "Tenho, como sabem, passado por muitas escolas nos últimos tempos. O tema mais discutido, na maioria dessas visitas, é a avaliação. Avaliação dos alunos. Avaliação dos professores. Avaliação das Escolas. Ora, sobre a avaliação dos professores, pelos seus pares, me lembrei hoje ao ver, com o meu filhote mais novo, uma das cenas finais do filme Ratatouille, no discurso do crítico de culinária, Anton Ego. E, porque me pedem por vezes materiais, aqui fica o dito discurso,
Depois ele promove esta adaptação do contexto artístico da animação Ratatouille para o contexto escolar, conforme sua ótimo tradução/adaptação abaixo:
De certa forma, o trabalho de um avaliador é fácil. Nós arriscamos muito pouco. Gozamos de uma posição vantajosa e superior sobre aqueles que submetem o seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Muitas vezes vibramos com as críticas negativas, que são fáceis de escrever e de ler. Há, contudo, uma verdade (às vezes amarga) que nós, avaliadores, temos que encarar: é o facto de que, no grande esquema das coisas, até a mais medíocre prestação tem provavelmente mais significado do que todas as nossa críticas e avaliações.
Só há um momento em que um avaliador verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa de algo novo. O mundo é frequentemente injusto com os novos talentos, com as novas criações e com os novos amigos.
Um destes dias, experienciei algo novo: uma aula extraordinária preparada por uma fonte singularmente inesperada. Dizer que tanto a aula como quem a preparou desafiaram meus preconceitos sobre o que deve ser uma boa aula é uma grosseira simplificação. Ambos me abalaram até à medula.
No passado, critiquei, como sabem, a ideia de que qualquer um pode dar aulas, mas só agora verdadeiramente percebo o que ela pode querer dizer. Nem todos podem tornar-se grandes professores, mas um grande professor pode surgir em qualquer lugar e a qualquer momento.
Depois de ler a postagem de Ricardo e assistir a cena do referido filme, lembrei-me de artigo de Andréa Cristina M. Araújo, que trata justamente da complexidade do tema Avaliação, vejam link abaixo:
A avaliação do desempenho escolar como ferramenta de exclusão social
Lembrei-me também de duas situações envolvendo arte e educação. A primeira, em 1985, quando eu estudava no ensino médio e comecei a participar de meus primeiros concursos literários, em âmbito escolar e regional. Com a redação Sangue Farrapo, que homenageava o sesquicentenário da Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Brasil, ganhei o primeiro lugar no Concurso Literário promovido pela Brigada Militar (tenho até hoje a calculadora científica que foi minha premiação, além do certificado), e fiquei em segundo lugar em concurso promovido pela 18ª Delegacia de Ensino, hoje chamada de 18ª Coordenadoria Regional de Educação (que coordena as escolas dos municípios de Rio Grande, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Chuí). Anos depois, além de educador, segui carreira literária editando livro de contos Realidade Virtual e ganhando alguns concurso literários nacionais e internacionais em conto e prosa. Somente depois de duas décadas deste concurso promovido pela 18ª. DE é que soube, através de uma professora que fez parte da banca examinadora, que meu texto foi considerado o melhor, mas ficou em segundo lugar pois os examinadores achavam que a redação não era compatível com a minha idade, pela profunda maturidade do texto. Eu tinha vinte anos, era um leitor contumaz, tipo rato de biblioteca (Ratatouille?).
No segundo caso, já poeta e escritor reconhecido, fui convidado para ser da comissão julgadora de concurso de uma instituição artística, cultural e literária, e para minha surpresa, havia um texto de qualidade superior aos demais, e os outros integrantes da comissão achavam que era era incompatível com a idade dos concorrentes, pois a categoria era juvenil, até 18 anos. Precisei intervir e contar o incidente acontecido comigo mesmo. Que provavelmente aquele candidato (a), não tinha identificação logicamente, deveria ser como eu, um rato de biblioteca (Ratatoiulle 2?).
Como avaliadores, precisamos conhecer não apenas o texto, mas o contexto da produção, e quando trabalhamos com alunos, apesar de a maioria não ter interesse em ler livros, principalmente de literatura, ser uma geração audiovisual, há sempre a exceção á regra, muitas vezes por ter sido incentivado no mundo das letras, desde a tenra idade, pelos pais e/ou responsáveis.
Como avaliadores, devemos ter como parâmetro, não apenas nossos gostos e visões de jundo, é preciso cada vez mais sondar o nosso entorno. Não sermos excessivamente céticos e críticos para não observar jovens talentos ao redor, ou quando muito, não os rotularmos como plagiadores, imitadores, apenas pelo fato de que a maioria não gosta de ler, escrever etc.
Avaliação e crítica deveriam sempre estar relacionadas à autocrítica, à pedagogia do Espelho, do estabelecer critérios justos e eficientes, e se errar, que seja para ambos, da mesma forma que se acertar seja com todos.
Comentei recentemente nas redes sociais que vejo com certo receio e preocupação notícias envolvendo reprovação em massa em Exames, sejam de ordem profissional, de avaliação estudantil, de carteira de habilitação... Ainda que a educação esteja em crise, por ser reflexo de uma sociedade desestruturada, a partir do próprio modelo tradicional de família que já não reflete mais a realidade usual, há que se pensar quais são os critérios dos avaliadores. Não serão rigorosos demais? Visam mesmo a apuração do conhecimento, ou são meramente eliminatórios e classificatórios?
Tenho muito medo daquele professor que se vangloria que com ele para passar de ano tem que saber muito e que somente meia dúzia passarão... Tive o privilégio de ter ótimos educadores, e professores vaidoso que se vangloriavam de reprovar em massa, exigindo do aluno, novato, iniciante, o mesmo conhecimento que eles tinha armazenado durante décadas, e que sabiam de cor e salteado, memorizado, de forma mecânica, como um autômato. Educar não é robotizar, tampouco ensinar não é fazer papagaio falar. Nem rato ser cozinheiro (Ratatouille 3?).
Quando a avaliação torna-se uma ferramenta de exclusão social, como bem demonstra o texto de Andréa Cristina M. de Araújo, citado anteriormente, há que se ver, se o avaliador não precisa ser também avaliado...
Avaliar o todo, texto e contexto como escrevi... Há muitos rótulos por conta de avaliações superficiais, as pessoas são mais do que etiquetas, e podemos romper com essa lógica, embora seja um trabalho árduo que requer envolvimento de toda a comunidade escolar...
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segunda-feira, 1 de abril de 2013
Memórias do Chumbo: O Futebol nos Tempos do Condor (ARG, CHI, URU e BRA)
O vídeo acima, Memórias do Chumbo: O Futebol nos Tempos do Condor, trata-se de Documentário feito pelo jornalista e historiador Lúcio de Castro, exibido no canal ESPN-BRASIL (Foi ao ar de 18 a 21/12/2012). A série contém 4 episódios: Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, e foi indicação via e-mail pelo colega e amigo Albio Fabian Melchioretto, educador de Blumenau, SC, Brasil e editor dos blogues Volta às aulas e Filosofando....
Um ótimo material para professores de História e educadores em geral refletirem e debaterem com seus alunos sobre um momento político que a atual geração, nascida em período democrático, não conheceu e, alguns, sequer ouviram falar, não apenas do envolvimento da ditadura no futebol, mas das torturas, perseguições políticas, e outros fatos que precisam ser resgatados, para não serem repetidos.
Abaixo, dados sobre a referida série:
"A série mostrou que os anos do condor estiveram presentes no futebol obedecendo a um receituário e ideário comum aos países que fizeram parte da sinistra multinacional do terror. As mesmas práticas que foram adotadas pelos participantes em todos os setores das sociedades onde pousou se fizeram presentes no mais popular dos esportes. Umas das grandes convicções formadas ao fim de todo esse tempo em arquivos, entrevistas e leituras é a de como o aparelhamento e controle do futebol foi sistematizado e pensado ao longo das ditaduras militares do continente. Você vai ver isso na série “Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor”.
Explicado didaticamente como se deu esse controle no capítulo que encerra, o quarto e último, sobre o Brasil. (Argentina, Chile e Uruguai antecedem). Se num primeiro momento o futebol não necessariamente esteve no campo de visão dos golpes militares (excetuando a Argentina, onde essa preocupação com o futebol se fez presente desde o primeiro comunicado), tão logo o poder se consolidava, os regimes enxergavam a necessidade de controle do futebol e o potencial de utilização. Documentos até aqui desconhecidos e entrevistas são definitivos para tal constatação".
Leiam também o esclarecedor artigo abaixo, envolvendo futebol, política e ditadura:
"Memórias do Chumbo" - A implacável vigilância sobre João Saldanha
Vejam também documentário, link abaixo, chamado O DIA QUE DUROU 21 ANOS, a partir de registros do jornalista Flávio Tavares, veiculado pela TV Brasil, e que encontrei disponível em 3 partes no You Tube, com fotos, vídeos, arquivos de áudio, cópias de documentos do mesmo período ditatorial, mostrando o envolvimento da diplomacia estadunidense no golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil. Um vídeo essencial para entender aquele momento histórico, seus atores, motivações, desdobramentos. Um documentário a partir de documentos, anteriormente considerados secretos, e que vieram a público, por conta de pesquisa e desclassificação dos mesmos.
Uma postagem especial do Educa Tube no dia que marca os 49 anos do golpe militar de 1964, iniciado em 1º. de abril e que durou 21 longos e nebulosos anos, que torno a dizer, precisam ser resgatados para não serem repetidos, por culpa do quase desconhecimento de uma nova geração...
O DIA QUE DUROU 21 ANOS - DOCUMENTÁIRO TV BRASIL (2011)
E dentro desta perspectiva de resgate histório e manutenção da memória sobre a ditadura brasileira, indico abaixo também, o documentário "Que Bom Te Ver Viva", sobre aqueles que sobreviveram as torturas, com participação da atriz Irene Ravache.
Abaixo, sinopse do vídeo, no You Tube:
"O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. "Que Bom Te Ver Viva" mistura os delírios e fantasias de uma personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavado os depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura. Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de retrato 3x4; filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida aparente; e usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás da fotografia - o discurso inconsciente do monólogo da personagem de Irene Ravache".
Observação do Educa Tube: Caso algum desses vídeos saia do ar, favor deixarem comentário para que eu possa localizar outra versão dos mesmos.
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