segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Projeto "Ópera para Todos" como instrumento de alfabetização de alunos no Maranhão




O vídeo acima Projeto populariza a ópera, descobri na rede social via TV Brasil e, como o nome indica, trata-se do Projeto Ópera para Todos, que utiliza esse gênero artístico e musical como instrumento para alfabetização de alunos no estado do Maranhão, Brasil.
Conforme dados do portal EBC: "Criado há 18 anos, o projeto Ópera para Todos busca alfabetizar crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir de um recurso ousado e inovador: a ópera. O projeto, que é uma parceria entre a prefeitura de São Luís (MA) e uma escola particular, está na 18ª edição. Os alunos passaram dois meses estudando elementos da ópera: dramatização dos personagens, texto, músicas e coreografias".
A coreografia utilizando-se do movimento com crianças que nessa faixa de idade são todo movimento, tudo descoberta.
A oralidade, a fala, a postura, a disciplina são contempladas nesta iniciativa, de acordo com a professora Luzinélia Remédios, uma das integrantes do projeto com alunos do 2º ano do ensino fundamental.
De acordo com Ceres Murad, idealizadora do projeto, este abrange 5 escolas municipais, 13 turmas com quase trezentas crianças, resgatando a autoestima, de satisfação, psicológico e emocional das crianças tinha efeito muito maior que de outros crianças.
Projeto este que já ganhou a Medalha Darcy Ribeiro, comenda nacional, destinada a projetos de educação no país. E a ópera Turandot, última ópera de Giacomo Puccini, foi encenada pelas crianças em praça pública da cidade de São Luís.
Uma interessante iniciativa de utilizar a arte e a cultura em atividade escolar, facilitando a aprendizagem. Literalmente, unindo o útil ao agradável. Além de unir uma escola particular da capital e alunos de escolas da rede pública. Convivência e convergência entre escolas, alunos, professores, arte, cultura e educação.

domingo, 29 de novembro de 2015

Natal das Crianças: Encantadora encenação dos alunos da educação infantil




O vídeo acima Natal das Crianças, trata-se de cativante encenação das crianças da Educação Infantil do Colégio E. Pe. Colbachini, de Nova Bassano, RS, Brasil, feita em 2014, e coordenada pela professora Marli Dagnese Fiorentin , editora do Blogosfera Marli.
O trabalho encantador ou se ver as imagens aliadas ao áudio em que as crianças contam, ao seu jeito, a história do Natal, com seu sotaque peculiar, da serra gaúcha.
Ainda que seja uma versão muito particular, torna-se universal, por encenar um tema como o Natal e por ser feito por crianças, que por si só já encarnam esse espírito de nascimento e renascimento...

sábado, 28 de novembro de 2015

Sinuca com bola de futebol: Esporte, educação física e proporções matemáticas




O vídeo acima, Sinuca com bola de futebol, trata-se de divertido vídeo que me foi indicado pela minha esposa, Elisabete Brasil Roig, educadora de Rio Grande, RS, Brasil.
Além de uma curiosa, criativa, divertida e original prática desportiva, pode ser uma atividade escolar interativa com a disciplina de matemática, através de ação que envolva o conhecimento de proporção, graus, ângulos para a tacada (ou chute) atingir seu objetivo.
O Educa Tube Brasil sugere alguma atividade interdisciplinar entre professores de educação física, artes e matemática, que lidem com o conhecimento matemático (medidas, graus e proporções na construção de uma mesa de sinuca deste porte), artes (ao pensar que materiais podem ser usados nessa construção) e educação física (ensinando as regras básicas do jogo de sinuca, adaptadas à bola de futebol e à mesa gigante). Calcular as medidas de uma mesa de sinuca e usar a proporção para fazer uma do tamanho do vídeo. E no desempenho do jogo, tratar do conhecimento matemático do cálculo de graus, ^Çangulos, proporções, associando ao esporte e à vida em geral.
A palavra tabela tem duplo sentido: de tabelar no futebol e na sinuca, utilizando um companheiro ou os cantos da mesa, formando ângulos para atingir a caçapa ou outras bolas. Uma forma de aprender se divertindo...
Na falta de uma mesa de sinuca, é possível utilizar jogos eletrônicos que simulam o jogo, como o Pool-8, que podem ser baixados para smartphones ou computadores. E ali usando transferidor. compasso, mostrar ângulos, proporções e graus na prática.
Quem quiser fazer algum projeto interdisciplinar assim, poderá contatar o Educa Tube para futura divulgação.
Ainda dentro do tema futebol, mas o de rua (Street), jogado em quadras cercadas a céu aberto, indico o vídeo abaixo, recomendado pelo amigo Jandir Aragon, de Rio Grande, RS, Brasil, intitulado Primeiro riram dele, depois nem queriam acreditar no que fez com a bola nos pés!. É uma dessas chamadas "pegadinhas", em que Sean Garnier, campeão mundial de Freestyle (estilo livre), se disfarça de idoso e tenta jogar com garotos, que inicialmente o rejeitam, até que ele começa a dar seu show particular na quadra.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A maior foto do Universo vista da Terra e 34 mapas estatísticos inusitados




O fabuloso vídeo acima Gigapixels of Andromeda [4K], descobri na rede social, através do portal Primmero e trata-se de, como o título indica, de a maior foto do Universo, vista da Terra.
Segundo o referido portal: "El 15 de enero recién pasado, la NASA lanzó una imagen de la galaxia de Andrómeda; la galaxia más cercana al Planeta Tierra. Esta verdadera obra de arte fue capturada, en parte, con el ESA Hubble. ¿Cómo lo lograron? Se tomaron 411 fotos y se montaron una al lado de la otra, para crear la fotografía más grande jamás tomada. ¿El resultado? Un archivo de 1,5 mil millones de pixeles que requiere alrededor de 4,3 GB de espacio en disco".
Algo para vermos nossa insignificância enquanto planeta e ser vivo diante da imensidão de apenas uma pequena área do universo.
Mais abaixo, link interessante para os professores de Geografia, com 34 mapas estatísticos para ver o mundo de pontos de vista inusitados:

Geografía como nunca antes la habías visto

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Herói App: Aplicativo com efeitos sonoros e visuais para contação de histórias às crianças




O vídeo acima Herói App, descobri por acaso no You Tube, e trata-se de divertido, criativo e interessante aplicativo que serve para auxiliar pais e professores na contação de histórias a filhos e aluno, incorporando diversos efeitos sonoros e visuais a esta atividade.
Da mesma forma, os professores da educação infantil e das séries iniciais, podem pedir aos alunos que contem histórias uns aos outros, estabelecendo antes um pequeno roteiro: tempo, espaço, personagens, cenários e um fato a ser contado.
De fato, como destaca a apresentação do vídeo: "Era uma vez, um aplicativo que deixava a leitura de histórias ainda mais encantada".
Entre os recursos disponibilizados pelo aplicativo, estão:

Engenhoca de Sons: centenas de efeitos sonoros para embalar a sua leitura. De risadas de fadas a tiros de canhão de navio pirata.
Máscaras Divertidas: coloque o celular na frente do seu rosto e deixe a boca de personagens encantados contar a história que está sendo lida.
AnimaLivro: animações na tela do celular interagem com as ilustrações dos livros da Coleção.
Câmera Mágica: tire fotos do seu momento de leitura, projetando acessórios virtuais dos personagens das histórias infantis em você e no seu jovem ouvinte.

Um pequeno exemplo de como a tecnologia pode ser usada no cotidiano escolar, de forma simples, criativa e animada.
Para baixar gratuitamente o aplicativo, basta clicar no link abaixo, ou através próprio smartphone, digitando a expressão "Itaú Criança":

ITAÚ CRIANÇA - HERÓI APP

A Caçada: O peixe, o pássaro e o peixe-voador (impressionante vídeo da BBC One)


The Hunt: Flying Fish

They’re trapped between the devil and the deep blue sea. #TheHunt

Posted by BBC One on Domingo, 22 de novembro de 2015


O vídeo acima The Hunt (A caçada), descobri via Facebook do colega e amigo Nerocy Miranda Filho, de Maringá, PR, Brasil e trata-se de impressionantes cenas documentadas pelo canal BBC One que mostram a fuga do peixe-voador, de seus predadores marinhos para ser capturado por pássaros.
Se ficar o peixe pega, se fugir o pássaro come, bem que poderia ser uma adaptação de um ditado popular, pertinente à situação mostrada.
um ótimo material para ser utilizado em atividades envolvendo ciências, biologia, educação ambiental e meio ambiente.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Cinema e Espaço: Festival de Curtas da NASA, unindo tecnologia, arte e imaginação




O vídeo acima, "Higher Ground"(Terreno mais elevado, tradução livre), descobri na rede social e trata-se do primeiro lugar em festival de curtas-metragem, intitulado CineSpace, promovido pela NASA (a agência espacial dos EUA).
Conforme dados no próprio portal da NASA: "O CineSpace foi disponibilizado pela agência a cineastas de todo o mundo como oportunidade de partilhar as suas obras inspiradas no espaço e usando imagens reais. A competição internacional atraiu 194 inscrições de 22 países e 32 estados dos EUA. O diretor indicado ao Oscar, produtor e roteirista Richard Linklater - um nativo de Houston, que ganhou os prêmios de Melhor Diretor no Globo de Ouro de 2015 e no BAFTA por seu filme Boyhood - ajudou a NASA e ao Houston Cinema Arts Society a julgar as inscrições do concurso" (tradução livre).
Dos 16 finalistas, o Educa Tube Brasil destaca sete deles, por conta de possibilidades de uso na educação, para discutir questões como tecnologia, ciências, meio ambiente, sociedade, humanidade, criatividade etc.
O primeiro vídeo destacado é justamente o grande vencedor "Higher Ground" (Terreno mais elevado), de Mary Magsamen e Stephen Hillerbrand, de Houston, Texas, EUA, que incorpora todo um imaginário humano, cinematográfico e social para contar a história de uma família típica norte-americana, que sentada no sofá da sala, assistindo TV, de repente resolve embarcar numa grande viagem da imaginação, adaptando coisas de seu cotidiano, de móveis a utensílios e sucata e os transformando em matéria-prima para a construção de sua nave espacial no fundo do quintal. Das lixeiras ao teclados de computador, até o monitor de TV, tudo é utilizado nesta simulação do real. O monitor de TV simula a janela da nave, passando imagens dessa incrível viagem.
Um belo curta que serve para discutir a importância da família e do imaginário cultural na construção do conhecimento mútuo, na adaptação de materiais simples em artefato artístico e educacional, favorecendo a aprendizagem e o ensino por educadores com seus alunos, bem como o cinema como um aliado ao processo pedagógico.
O segundo curta-metragem (logo a seguir) destacado por este blog é, para seu editor, talvez o dos mais criativos, trata-se de "Le Voyage" (A Viagem), de Alexandre B. Mapron, de Laval, Quebec, Canadá, que recebeu o prêmio de 3º lugar no CineSpace. E é sensacional, desde os primeiros segundos, ao mostrar duas crianças brincando com frutas, que logo se tornam a simulação de um pequeno sistema solar, utilizando de cordão, tesoura e papel. Arte pura, criatividade, magia, lirismo nesta produção em que a menina ajuda ao menino a construir uma nave espacial com caixa de papelão e esquiar na neve, como se voasse no céu. Maravilhoso!



O terceiro curta destacado pelo Educa Tube Brasil é o segundo colocado no Cine Space, intitulado "Misson Avante" (Missão Avante), de Fernando Dueñas Peña, de Bogotá, Colômbia, que mescla cenas de animação com imagens do espaço, contando a história de um astronauta robô em sua viagem a um exoplaneta:



A seguir, "Red Pearl" (Porto Vermelho), de Wayne Slaten, de League City, Texas, EUA, que foi selecionado como "Melhor filme que descreve benefícios à Humanidade a partir da Estação Espacial Internacional", contando a história de uma geração de mulheres afrodescendentes e a sua jornada, do mar da costa africana até ao futuro "porto" e mar em Marte.



Mais abaixo, "Home" (Casa), de Benjamin Eck, de Sherman Oaks, Califórnia, EUA, selecionado como "Melhor filme que descreve Espírito da futura exploração do espaço".



Por fim, o Educa Tube Brasil destaca mais dois finalistas, que comovem pela fusão de cinema, tecnologia, ciências, magia, lirismo e humanidade em suas histórias:
"A Little Journey" (A pequena jornada), de Lisset Mendoza, Anaheim, Califórnia, EUA, que destaca um novo mundo chegando:



E, o micro curta, de apenas 28 segundos, poético, criativo e surpreendente, que lembra os vídeos do Festival do Minuto, por sua concisão, intitulado "Guiding Light" (Luz Guia), de Guy Sharaf, de Yehud, Israel, que mostra um astronauta solitário no céu infinito, até encontrar uma pequena luz que serve como um farol na escuridão. E a surpresa deixo por conta ao visitante deste blog :-)



Os demais curtas podem ser assistidos diretamente no portal da NASA, conforme link abaixo ou no You Tube:

CINESPACE - FESTIVAL DE VÍDEOS DA NASA

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

"Os limites do conhecimento na globalização", por Edgar Morin




O vídeo acima Os limites do conhecimento na globalização, descobri na rede social e trata-se de fragmento de entrevista do sociólogo e filósofo francês Edgar Morin ao Projeto Fronteiras do Pensamento, em que o pensador "reflete sobre seus interesses enquanto filósofo e sociólogo: os limites do conhecimento e da razão, bem como a relação entre a poesia e a racionalidade. Ainda, questiona a possibilidade da mudança de pensamento em um mundo globalizado e acelerado. É possível sairmos de uma visão fechada em formas particulares para o pensamento complexo, capaz de ver os problemas em sua integralidade?"
Quais são os limites da mente humana, do conhecimento e da racionalidade, assim inicia a entrevista de Morin. E segue dizendo que é necessário ver os problemas em sua profundidade para poder compreendê-los em sua integralidade, em sua complexidade. Fato, pois a superficialidade gera erros de interpretação, conflitos entre informação e conhecimento, requer a devida contextualização.
Para Morin, a mundialização ou globalização tem dois aspectos, ao mesmo tempo bons e ruins que podem acontecer à humanidade. Os piores são os aspectos catastróficos dos conflitos armados, da destruição massiva de populações e da biosfera, o boom dos maniqueísmos e fanatismo, além de crises demográficas (visíveis na questão dos refugiados). Mas o melhor é também pois o sentido de comunidade universal, possibilita uma nova via de informação e comunicação.
A escola, neste contexto, requer discutir, reavaliar e reinventar seu papel social nesta mundialização, globalização, haja visto que os meios de comunicação, as TIC, mídias e redes sociais, permitem essas descobertas múltiplas entre alunos, professores, escolas, cidades, países.
Neste contexto integrado, universalizado, cada vez mais requer que os educadores tenham essa profundidade de visão para poder estabelecer estratégias de interação com o aluno, com seus colegas, com a escola e a comunidade escolar.
Morin foi Conferencista do Fronteiras do Pensamento nos anos de 2008 e 2011.
Para assistirem a outras entrevistas e palestra, basta clicar no link abaixo, para o canal de vídeos do evento, no You Tube:

Fronteiras do Pensamento - Canal de Vídeos no You Tube

domingo, 22 de novembro de 2015

Ciências: Fotógrafo capta momento em que bolha de sabão congela a -25ºC




O vídeo acima, encontrei na rede social, no portal da BBC Brasil, e trata-se de momento mágico, quando o fotógrafo Chris Ratzlaff captura o instante em que uma bolha de sabão congela a -25ºC, em parque de Calgary, Canadá.
Segundo a notícia, Ratzlaff, durante meses, testou várias substâncias que pudessem enfrentar o momento de congelamento sem explodir. Conforme o fotógrafo comenta: "As bolhas são muito frágeis. Assim que mesclei detergente com açúcar para ajudar na cristalização e xarope de milho, que deu a consistência, consegui que durasse o suficiente para captar o momento".
Um pequeno vídeo para falar de ciências no cotidiano e das mudanças de estados da água, no caso água com sabão. :-)

Observação: Deem o play e aumentem a imagem no canto inferior direito da janela do mesmo.

sábado, 21 de novembro de 2015

Solidariedade: Ação escolar que une música e cidadania, em um Dia Especial




O vídeo acima, Solidariedade em Blumenau, descobri de forma indireta, via Facebook da colega e amiga Neide Maria Rosa, educadora de Blumenau, SC, Brasil e trata-se de bela e criativa ação de incentivo à solidariedade feita por alunos da E.E.B. Pedro II, da cidade catarinense, com edição de imagens ao som da belíssima canção Dia Especial, da banda Cidadão Quem, em versão interpretada pelo cantor Tiago Iorc.
Uma senhora idosa e alguns volumes pesados e um ótimo pretexto para sentir a reação dos transeuntes nas ruas de Bluemenau e a grata surpresa de ver em um mundo aparentemente consumista, individualista e intolerante, pessoas que se solidarizam com os que mais precisam. Tudo filmado a distância, e em determinado momento feita a devida homenagem aos solidários.
Conforme versos da canção: "Sonhei que as pessoas eram boas/ Em um mundo de amor/ E acordei nesse mundo marginal/ Mas te vejo e sinto o brilho desse olhar/ Que me acalma e me traz força pra encarar (tudo)". Às margens do que a mídia nos deixa ver, há que se perceber que no mundo real, além das telas. e da pauta impositiva da televisão, há muita gente boa, gente humana (redundância? nem tanto!), que é solidária, que se preocupa com o seu semelhante...
E como os belos versos de Dia Especial: "Se alguém/ Já lhe deu a mão/ E não pediu mais nada em troca/ Pense bem, pois é um dia especial". Todos os dias são especiais àqueles que sabem bem viver e conviver em sociedade, seja na família, na escola, na comunidade... Sermos solidários nos impede de ficarmos solitários.
Conhecer o outro, o mundo do outro, além da solidariedade, promove a interação e impede a criação de preconceitos, discriminações, racismo e intolerância, todos esses, frutos do desconhecimento do outro e do mundo.
Parabéns à Escola de Educação Básica Dom Pedro II, de Blumenau, SC, Brasil e a todos os envolvidos nesta ação solidária e cidadã, que não seja solitária.
Como escrito na faixa da escola: "O mundo precisa de pessoas como você". Pessoas que não apenas parecem humanas, mas que agem e se sentem como tal, e que reconhecem em ilustres desconhecidos na rua, seu semelhante.
Abaixo, as duas versões da belíssima canção Dia Especial. A original, da Cidadão Quem, mais em rock balada, e a mais recente, de Tiago Iorc, em ritmo balada. Ambas lindas:





sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Mestres jedis: Cinema, videogame, tecnologia e o "arrebatamento" educacional




O criativo vídeo acima, Star Wars: Battlefront Live Action Trailer – Become More Powerful, descobri na rede social, no portal Brainstorm9 e remete ao filme Star Wars (Guerra nas Estrelas), mas trata-se de trailer para anunciar o jogo eletrônico, inspirado nesta série de George Lucas.
De forma intertextual, o vídeo dialoga com outra série cinematográfica, chamada Deixados para trás, que trata do arrebatamento religioso, em que boa parte da população da Terra desaparece, e os que são "deixados para trás" aguardam um sinal: o fim dos tempos?
Conforme a Wikipedia: "O Arrebatamento é um conceito que está presente em algumas interpretações da escatologia cristã, inclusive o dispensacionalismo, criadas a partir do século XIX, cujo pontapé inicial foi dado pelo ministro anglicano John Nelson Darby. É uma interpretação de vários livros bíblicos, como por exemplo o Apocalipse, livro da revelação dada ao apóstolo João sobre o futuro da humanidade. Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos para a Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como salvador".
Religião à parte - respeitando o credo de cada um e lembrando também que ainda vivemos num estado laico -, pensando primeiro o cinema e a tecnologia e depois a tecnologia e a educação, há que se discutir outras relações de arrebatamento artístico, cultural, social e educacional.
Na propaganda acima, da "frente de batalha", traz a participação da atriz Anna Kendrick, que com uma faca de cozinha às mãos, faz alusão ao sabre de luz dos jedis, ao dizer: “Se você me atingir, eu me tornarei mais poderosa do que você é capaz de imaginar”. E em seguida é transportada para o universo do jogo que é simulação do filme.
Transpondo a imersão no universo do cinema e dos jogos eletrônicos e seus arrebatamentos visuais, a tecnologia na educação ainda não produziu esse arrebatamento no aluno, que filmes e jogos provocam, fazendo-o quase desaparecer e adentrar a outro mundo, enquanto vendo e jogando.
As tecnologias na educação, ainda requerem uma metodologia adequa para sua utilização causar um arrebatamento educacional, que não seja uma mera transposição da mesma prática escolar, feita antigamente por papel carbono e mimeógrafo, depois atualizada para o retroprojetor e atualmente para o projetor multimídia ou datashow.
Da folha mimeografada para a transparência e slides, e hoje para os slides digitais, transformou-se o meio, mas a finalidade em si, continua a mesma, ou seja: novas tecnologias requerem novas metodologias e não o simples adaptar-se à novidade, nem tão nova assim, já que o conceito continua o mesmo, de copiar, de transferir, independentemente da ferramenta utilizada.
Pensar a função da câmera fotográfica de um smartphone como um scanner de mão é inovador, digitalizando documentos, textos, fotografias etc. Utilizar o datashow para projetar mensagens de final de ano, que poderiam ser feitas de forma impressa, é apenas sofisticar a tradição. Usar um aplicativo para celular, de geolocalização, tipo GPS (existem diversos utilizados por corredores e ciclistas como o Strava, por exemplo) para desenhar uma saída de campo com alunos em uma aula de geografia, é inovador. Mas fotografar esse passeio apenas para mostrar aos pais, em reunião, é sofisticar a tradição.
Entre a cópia e a criação, a reprodução e a produção de conteúdo em coautoria com o aluno, eis a sensível diferença que causa o autêntico "arrebatamento" do alunado para o universo do professor. E, nem sempre, necessariamente, requer a utilização de tecnologias eletro-eletrônicas. O quadro e o giz, bem utilizados dentro de uma proposta que promova a imaginação do alunado causa também outros arrebatamentos. Tudo é questão de didática e metodologia adequadas à proposta educacional que se pretende utilizar. Tudo depende de organização, planejamento, troca de conhecimentos, parceria com outros colegas e com os alunos.
Se de forma intertextual o vídeo dialoga com videogames e cinema, de forma interdisciplinar, este material serve para propor atividades de "arrebatamento" entre professores das mais variadas disciplinas, em atividades que possam o conhecimento de ambas transitarem, seja em uma saída de campo em torno da escola, seja em alguma atividade em seu interior. Basta unir forças para enfrentar o lado oculta da Força que é a repetência, a evasão, a violência e outras situações que preocupam a comunidade escolar.
Todo professor é um mestre, ainda que nem todos sejam um mestre Yoda ou um jedi. Mas utilizar-se do universo dos jogos, do cinema, da arte e cultura em geral, poderá provocar um saudável arrebatamento escolar...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Experimento social: Não julgue alguém apenas pela aparência




O vídeo acima Nunca julgue alguém pela capa, descobri na rede social e trata-se de ótimo material, em tempo de paranoia, medo e intolerância, debater sobre a questão de que as aparências enganam, e que devemos evitar rotular as pessoas, justamente pelas aparências, antes mesmo de conhecer sua essência.
Um experimento social que reuniu algumas pessoas para verem e descreverem o perfil de outras, a partir de imagens, a partir do próprio imaginário (muitas vezes estereotipado).
Depois dessa análise apressada, como base em apenas uma imagem é mostrado o que de fato cada uma delas faz, bem diferente do perfil descrito por aqueles que o julgaram sem os conhecer.
Evitar julgamentos apressados, seja nas redes sociais digitais, nas redes sociais escolares e no cotidiano, como um todo, evita injustiças, preconceitos, discriminações e outras situações constrangedoras.

domingo, 15 de novembro de 2015

O Presente: O legado que pais e professores deixam aos seus filhos e alunos




O vídeo acima Gift (Presente) de Daniel Yam, de Singapura, é mais um comovente curta-metragem oriental, que sensibiliza o espectador para valores humanos universais como a família, a educação, a solidariedade.
Conta a história de um pai e seu filho e o famoso choque de gerações. Uma história que trabalha com o conceito de que "as aparências enganam" e à primeira vista, nem tudo o que imaginamos é o que de fato acontece. Muitos enganos afastam pessoas. Por isso o diálogo é sempre o melhor caminho para evitar desenganos, decepções, falsas polêmicas e tudo mais.
Sem querer fazer spoiler (contar o final da história), pois está aí o grande mérito deste audiovisual, cabe dizer que todos temos o tempo necessário para aprendermos com os nossos erros. Que o erro é muitas vezes o maior professor que temos na vida. E que o ato de educar, seja por pais ou professores, deve ter em conta isso, da aprendizagem feita em cima de erros e acertos...
Tive a sorte de reconhecer isso em tempo, e valorizar meu pai, ainda em vida, pois ele era um artista autoditada, e como tal, essa foi a maior riqueza e herança que me legou.
Em 2006, criei o blog Olhar Virtual que postumamente rebatizei de Vida e Obra de Zeméco, seu nome artístico, que serve como acervo digital para reunir sua produção e dados biográficos, vide link abaixo:

VIDA E OBRA DE ZEMÉCO

terça-feira, 10 de novembro de 2015

TV INES: A primeira TV para surdos do Brasil




A imagem acima é do portal TV INES, considerada a primeira TV para surdos do Brasil, pertencente ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, e que descobri na rede social, via Canal do Ensino.
Segundo este: "Entre os programas selecionados estão 'Salto para o Futuro', 'Via Legal' e 'Brasil Eleitor', porém a programação especialmente sobre surdos é predominante: 'Aulas de LIBRAS' e o 'Tecnologia', ensinam seu público a viver melhor com as dificuldades. A ideia nasceu há dois anos e ainda é tratada como algo experimental".
Ótima iniciativa de inclusão digital e acessibilidade.
Abaixo, link para a referida TV:

TV INES: Acessível sempre

Proteja-se: Pendrive como analogia entre tecnologia, educação e saúde




O vídeo acima Proteja-se, via rede social, através do portal Comunicadores e trata-se de campanha publicitária, mas que serve a uma ampla analogia entre tecnologia, educação (sexual) e saúde pública.
Proteger-se do mundo virtual e no mundo real é uma necessidade e, utilizar-se da arte, da metáfora visual, da simbologia é um recurso que o educador do século XXI deve se apropriar em seu fazer pedagógico, visando atingir de forma objetiva um conteúdo educacional, associando-o a algo significante.
Afinal, como destaca o slogan da campanha: "Na vida real não é tão simples". Fato! Seja na educação, na saúde e na sociedade, nada é tão simples assim, mas a partir de estratégias audiovisuais, o professor pode estabelecer novas metodologias para o uso das tecnologias na educação.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A escola é um saco! Vídeo animação para repensar o papel da escola na sociedade




O vídeo acima, A escola é um saco, de Gustavo Horn é uma animação para repensar o papel da escola na sociedade, tanto do ponto de vista temporal como espacial.
Se discute muito o papel social da escola do ponto de vista dos professores e gestores escolares e públicos, mas sempre bom conhecer, discutir, debater o ponto de vista do aluno e do jovem em geral, diante das novas possibilidades de interação e a resistência do modelo tradicional de escola em se reinventar.
Existem muitas escolas reinventando-se e o Educa Tube Brasil tem destacado, mas boa parte das instituições de ensino, sejam públicas ou privadas ainda estão muito centradas na visão do professor e nem sempre na do aluno.
Visão que o Educa Tube Brasil se refere, logicamente, não ao fazer pedagógico, didático e metodológico que o aluno jamais terá, pois foge a sua perspectiva. Mas a visão de como pensar a educação a partir do conhecimento de mundo que o aluno traz de casa, da família, do seu cotidiano, e nesse diálogo entre gerações haver um caminho de duas mãos: do formal com o prévio; do tradicional com o contemporâneo.
Existem escolas que nem inovam enquanto arquitetura física, mas enquanto engenharia social, ao reinventar novas metodologias e didáticas para novas tecnologias que surgem a cada dia. Impossível ser refratário às tecnologias no ambiente escolar, sejam elas eletrônicas, digitais, ou artesanais. Afinal, giz, quadro, mimeógrafo, livro impresso, revistas, jornais, jogos didáticos etc ainda são usados eficientemente por muitos. Da mesma forma que materiais eletro-eletrônicos, muitas vezes são um "verniz" de modernidade, utilizados de forma mais recreativa do que pedagógica. E ai, para alunos que dominam recursos mais sofisticados, pode parecer algo sem sentido.
Mais que tudo é dar sentido e significado ao conteúdo curricular em sala de aula, ou no ambiente escolar como um todo, do que apenas se adaptar à novas ferramentas, mais como modismo do que modernização da prática escolar.
Na barra do menu deste blog, nos marcadores, didática, metodologia, inovação são indicadas algumas práticas que unem tecnologia, em sentido amplo, com metodologia, em sentido universal.
O roteirista, diretor, ator e editor da animação é Gustavo Horn, que tem outros vídeos criativos que o Educa Tube Brasil recomenda visita em seu canal no You Tube:

GUSTAVO HORN - CANAL DE VÍDEOS

domingo, 8 de novembro de 2015

O Homem na Lua: Propaganda de Natal que trata de comunicação e serve à educação




O belíssimo vídeo acima, Man On The Moon (Homem na Lua), descobri na rede social e trata-se de comovente propaganda que, num mundo cada vez mais consumista, destaca o valor das pessoas, acima das coisas, e emociona a internet. Vídeo encantador que conta história de menina solitária e solidária que com um telescópio no quarto, passa a sondar o céu, até que encontra um idoso, também solitário na lua.
O filme é comercial de rede de lojas britânica, que a cada ano, próximo do Natal, lança uma campanha que torna-se viral na internet.
O tema deste ano é sobre a comunicação entre as pessoas, e principalmente entre jovens e idosos, ambos, em um mundo tão corrido e concorrido, muitas vezes são deixados de lado pelos chamados adultos.
Um material para refletir sobre como temos nos comunicado com jovens e idosos em nosso cotidiano, e da necessidade do educador saber se comunicar com seu alunado, dos pais com os filhos, ainda que eles não estejam tão distantes como o idoso do comercial, lá na lua, mas aqui, na mesma rua, nem sempre conseguem se comunicar.
Diante das redes sociais, da internet e da informática, a comunicação por diversos recursos digitais como MSN, depois Whats App, messenger, SMS, email, blogs, etc, aproximou pessoas em todas as partes do mundo. Entretanto, muitas vezes, dentro de casa ou na sala de aula, nem sempre o diálogo aproxima os diferentes.
O professor deve pensar estratégias de interação com seu alunado, para aproximar o conteúdo formal, da aprendizagem, da informação, visando o conhecimento e a formação educacional.
Conforme dados de B9, portal onde encontrei o referido vídeo: "Junto com a campanha, agência e marca firmaram parceria com a ONG Age UK, que revela que milhões de pessoas idosas no país chegam a passar um mês sem falar com ninguém".
Um dado preocupante e que requer um debate entre professor e alunos sobre histórias contadas por pais e avós a estes alunos, como incentivo a essa interação.
O valor deve estar mais nas pessoas do que nas coisas. O maior presente deveria ser a solidariedade na sociedade. As trocas de conhecimento e não apenas as de presentes no Natal ou em alguma data especial.
O vídeo tem fundo musical da cantora Aurora, de 19 anos, que interpreta a canção Half the World Away, da banda Oasis, em uma versão de rara beleza e delicadeza, videoclipe logo a seguir:



sábado, 7 de novembro de 2015

A Escola da Vida: Família e Escolarização (E a escola para os pais)


Sobre o polêmico vídeo da criança. Assistam a essa entrevista...

Posted by Fernanda Favarato on Sexta, 30 de outubro de 2015


O vídeo acima, fragmento de entrevista com o filósofo e educador Mário Sérgio Cortela, descobri na linha do tempo do Facebook do professor Josias Pereira, da Faculdade de Cinema da UFPel, Pelotas, RS, Brasil e trata-se de um ótimo material para um debate sobre os papeis sociais na educação das crianças e jovens.
Josias pôs a legenda ao vídeo de que "Sempre achei que deveria ter escola para pais...", e de fato, ultimamente, diante da cada vez maior falta de valores e limites dentro do ambiente escolar, por conta de alguns, faz-se necessário repensar o papel social de cada um na escola e na sociedade, diante da cada vez maior gravidade dos incidentes no espaço escolar.
Cortela ironia a questão da necessidade de um "personal father e personal mother", a exemplo dos personal style, personal trainer, em vista de que a família tem delegado à escola atribuições iniciais que são suas, ou seja a educação, quando á escola cabe mais a instrução, a escolarização, a socialização.
Para Cortela, cabe o papel de educador à família, em primeiro lugar, e ao poder público de forma secundária. E se a família não cumpre o que deve cumprir, a escola não dará conta.
E o Educa Tube Brasil reforça a fala de seu editor faz tempo: "Antigamente os pais depositavam o FUTURO de seus filhos na escola; hoje, boa parte deles, deposita APENAS o seu filho na escola. O futuro? Bom, este um dia virá, e a cada ano está vindo na contramão (inversão) dos valores e limites mínimos de respeito, valorização, reconhecimento à instituição escola e ao princípio da educação". Para Cortela, um dos problemas é o fato de pais cada vez mais submissos aos desejos de seus filhos, que não sabem ouvir um "Não!". Para ele, firmeza é saber dizer não, mostrar autoridade, com delicadeza e firmeza.
O Educa Tube Brasil tem percebido que a atual geração, salvo exceções, tem cultuado a liberdade mas sem se preocupar com a independência nem financeira nem emocional. Já vi e soube de casos de filhos morando com os pais até os 30 anos ou mais, sendo sustentados pelos pais e convivendo com instabilidade emocional. Filhos que tem emprego e salário, mas que ainda contam com apoio financeiro dos pais. Enfim, uma dependência querendo liberdade. Ou seja, o bônus mas não o ônus; os direitos, mas não os deveres.
Diante deste panorama, multiplicam-se casos de violência de aluno contra professor; pois para Cortela, "o primeiro adulto que decide exercer sobre ela [a criança] a autoridade é o professor", por isso as agressões aos professores, por conta de pais omissos em seu papel também social de primeiro educador e formador dos valores e limites de uma criança.
De certa forma, concordo com o professor Josias, quando diz que deveria haver uma escola para os pais. Mas uma coisa é certa, esta escola já existe, não institucionalizada, que é a ESCOLA DA VIDA, que se pais não impuserem valores e limites, o fará muitas vezes da forma mais severa. A Escola da Vida acaba de forma rígida impondo a crianças e jovens sem valores e limites, o seu poder e limitações.
O Educa Tube Brasil, diante de suas expedições ao Planeta Educação sempre afirmou e torna a afirmar que: "Entende os filhos quando conhece os pais", pois uns são reflexos de um espelho social. Ainda que toda regra tenha sua exceção, pais que acompanham a formação de seus filhos são menos suscetíveis a transtornos futuros. Pais que delegam à escola e ao mundo a criação de seus filhos, normalmente quando a escola assume seu papel, são os que vão lá de capa e espada defender o indefensável, justificar o injustificável.
Redefinir jurídica, ética, política e socialmente os papéis de cada um na educação de crianças e jovens é algo URGE e RUGE em nossa sociedade, pois sempre é mais saudável prevenir do que remediar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Surfando na Pororoca: O encontro das águas do mar com as do rio (e a interdisciplinaridade)


Show na pororoca

Posted by LANCENET! on Segunda, 26 de outubro de 2015


O incrível vídeo acima, que batizei de Surfando na Pororoca, por motivos óbvios, encontrei no Facebook do amigo Fernando Luís, músico e poeta de Rio Grande, Rs, Brasil e editor do blog Zé Urbano.
Trata-se de filmagem aérea do fenômeno natural, denominado Pororoca, quando as águas do rio Amazonas se encontram com as do oceano Atlântico, na Amazônia brasileira, mais precisamente na cidade de Macapá, Amapá.
Um vídeo de apenas 39 segundos, talvez, feito com auxílio de um drone ou helicóptero, mas de uma beleza surpreendente ao documentar além do encontro das águas, a reunião de dezenas de surfistas, cada qual em uma linha de onda, aproveitando-se daquela situação fenomenal.
Segundo comentário no vídeo, no Facebook, esta situação não existe mais, por conta da criação de hidrelétricas e a criação de búfalos nas margens do rio; algo que poderia motivar professores a pesquisarem sobre a real situação da Pororoca, na região, e compartilhar, tanto aqui neste blog, como em projetos de aprendizagem socializados nas redes sociais. Fica lançado aqui o desafio a algum educador para esclarecer a atual situação.
Até por que, um comentário indica que essa Pororoca talvez não seja no Brasil, e sim no Encontro Mundial de Surfistas de Pororocas, em Saint Pardon, na França (vide link abaixo) e que só amplia os horizontes sobre esse fenômeno natural:

Encontro Mundial de Surfistas de Pororocas na França

Independente destes desdobramentos, o vídeo em si, é um material que serve a diversos níveis de formação: Seja como dinâmica entre professores, para discutir as relações intertextuais da educação e seus encontros de águas salgadas e doces, das ciências exatas com as humanas, em temas transversais (como meio ambiente, por exemplo), como as ondas; seja em projetos com alunos e comunidade escolar, também num encontro de águas entre o saber que o aluno traz de casa, de sua comunidade, interagindo com o saber acadêmico do professor; seja em projetos de conscientização para a preservação do meio ambiente, sustentabilidade, de interdisciplinaridade (geografia e física interagindo em comum, ao explicar o fenômeno da Pororoca) etc.
Valendo-me de uma metáfora líquida e certa: algumas atividades que o educador faz com seu alunado podem se tornar um "divisor de águas", tanto para um como para outro: o que era amargo pode tornar-se doce; o que era doce demais (imaturo) pode ser dosado com experiências de vida, ainda que amargas, mas que dão identidade a uma ação, projeto, trabalho, vida...
A vida é feita de momentos agridoces, formados por lembranças líquidas e certas de fatos relevantes que são esses divisores de água das lembranças doces e recordações amargas que constituem nossa identidade profissional, social e humana. E promover encontros entre o lúdico e o formal, entre o exato e o humano, o artístico e o cultural, o histórico e o social, são formas de promover uma interação efetiva em uma comunidade escolar, em que todos possam surfar juntos na onda do conhecimento compartilhado.
Mais que um vídeo motivacional, é um material de curta duração para uma ampla reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem antes, durante e depois da escolarização.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Biblioteca Humana: "Não julgues um livro pela capa" e uma pessoa pela primeira impressão



A imagem acima, encontrei nas redes sociais e trata-se da BIBLIOTECA HUMANA, iniciativa de portal de Portugal (mas que é inspirada em experiência originada na Dinamarca), de reunir pessoas para contarem umas às outras suas histórias, não em livros, mas sendo elas mesmas livros vivos, cujo sugestivo subtítulo diz: "Não julgues um livro pela capa". Que remete ao princípio de que não devemos julgar alguém apenas pela aparência, sem antes conhecer sua essência.
Segundo dados: "A ideia começou em 2000 pela 'Stop The Violence', uma associação juvenil sem fins lucrativos. A primeira Biblioteca Humana foi realizada no Festival Roskilde, em Copenhaga, e já se espalhou a mais 70 países".
Conforme apresentação na página da Biblioteca Humana no Facebook: "(...) o propósito é desafiar o que nós pensamos saber sobre outros membros da comunidade, desafiar os nossos estereótipos e preconceitos num ambiente positivo, onde as perguntas difíceis são aceites, esperadas e agradecidas”.
A ideia principal consiste em: "Após escolher um tópico sobre o qual querem escutar, os 'leitores' pegam no seu cartão de biblioteca e são conduzidos a uma área de discussão, onde conhecem os seus 'livros'. O projeto foi inventado para incitar ao diálogo e fomentar a compreensão entre diferentes tipos de culturas e pessoas – pessoas com quem, normalmente, não interagimos".
Ou seja, grupos estigmatizados, ou estereotipados pela sociedade: "Minorias religiosas, raciais e sexuais [que] voluntariaram-se para contar as suas histórias".
De certa forma, a imagem poética e filosófica tem tudo a ver com a ideia de que somos todos bibliotecas vivas, compostas das leituras de livros e mundos que temos, e somos muito mais do que aparentamos, por isso seria ótimo pais e professores contarem um pouco de sua experiência de vida aos alunos e filhos e ouvir deles o mesmo, para neste diálogo, debater a importância da aprendizagem mútua.
Nenhuma vida cabe em um livro e toda a história da humanidade não cabe em nenhum banco de dados, pois é feita por situações e sensações além das capas dos livros e rostos das pessoas, além das fotos e vídeos que possa fazer e disponibilizar em um perfil de rede social. Há todo um componente cultural, histórico, artístico, imaginário e social em cada pequeno universo interior de um ser humano.
O desconhecimento do outro gera muitos equívocos de avaliação como o racismo, a xenofobia, a discriminação, a intolerância, o medo, o preconceito etc. E estimular iniciativas que possam contar um pouco da história da nossa humanidade, em sentido estrito, pensando a questão universal, tem total apoio do Educa Tube Brasil, pois pode inspirara educadores na confecção de algum projeto educacional inspirador.
Portanto, não julgues um livro somente pela capa, nem uma pessoa apenas pela primeira impressão...
Para saber mais da Biblioteca Humana, basta clicar no link abaixo:

Biblioteca Humana permite aprender de pessoas e não de livros

A Biblioteca Humana pode ser também acompanha através do Facebook e Twitter (basta clicar nos nomes ao lado).

O Livro: Curta-metragem que é uma pequena viagem no tempo




O vídeo acima, O Livro, foi indicação antiga via Facebook do professor Josias Pereira, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, mas trabalhando na Faculdade de Cinema, em Pelotas, RS, e é um incrível curta-metragem que mescla narrativa visual com técnicas de animação para contar a história de um jovem entediando, que um dia ao baterem na porta de sua casa recebe um presente misterioso: um livro.
A partir da imersão que este leitor faz na história contada, passa literalmente a viver dentro do livro e serve para discutirmos questões como autor, leitor, personagem, criatividade, leitura, escrita, edição de imagens, cinema, literatura, linguagens etc.
O roteirista, diretor, ator e editor do curta é Gustavo Horn, que tem outros vídeos criativos que o Educa Tube Brasil recomenda visita em seu canal no You Tube:

GUSTAVO HORN - CANAL DE VÍDEOS

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O Salto Mágico: Projeção holográfica em 3D (sem uso de óculos) lembra cena do filme De Volta para o Futuro II




O vídeo acima é do projeto de Magic Leap (Salto Mágico) que que supostamente investiu em projeção em 3D de uma baleia em um ginásio (sem uso de óculos de realidade virtual), projeto este similar ao uso do Blue Beam (Feixe azul) da NASA, e foi indicação de minha esposa a professora Elisabete Domingues Brasil Roig, educadora de Rio Grande, RS, Brasil.
Algo que parece espetacular, embora haja algumas discordâncias entre a imagem que aparece e os reflexos da plateia (que dá a impressão de ser uma montagem em computação gráfica), mas que lembra cena em que Marty McFly chega ao futuro, no filme De Volta para o Futuro 2, mais precisamente em 21/10/2015, e se depara com diversas tecnologias (algumas que para nós ainda não existem, outras já fazem parte do cotidiano), dentre elas a do holograma de um tubarão, vide vídeo a seguir:



Há teorias que relacionam fenômenos misteriosos, como o surgimento nos céus de cidades na China, de imagens (possíveis hologramas gigantes) de "cidades fantasmas", que alguns tratam como ilusão de ótica, Fata Morgana, efeitos da poluição, passagem para outra dimensão, projeção astral etc. E outros, relacionam ao projeto Blue Beam, como testes em larga escala e diversos ambientes, mas ainda sem comprovação. Por enquanto, apenas teoria da conspiração. Vejam abaixo:



Mais que mistérios tecnológicos ou sobrenaturais, ao Educa Tube Brasil interessa discutir as enormes possibilidades das tecnologias na educação, e de que recursos como os do "Magic Leal", "Blue Beam" e outros que venham a surgir possam um dia ser adaptados ao cotidiano das escolas, como o datashow e o Kinect, ampliando o uso das TIC, mídias e redes sociais em projetos educacionais.
Através da holografia poder viajar no tempo e espaço, visitando antigas civilizações, cidades, florestas sem sair da escola, em 3D, mesclando algo de Second Life, Google Earth, Matrix, "tudo junto e misturado". Algo que hoje pode ser ficção mas que daqui um tempo poderá tornar-se realidade aos educadores do século XXI.
Cada vez que vejo experimentos desses tipo, recordo-me de versos da canção "Índios", da banda Legião Urbana, justamente lançados nem meados dos anos 1980, quando os filmes da série De Volta para o Futuro surgiram no cinema.
O que naquela época era apenas ilusão, hoje torna-se realidade. Entre o tubarão holográfico do filme e a baleia holográfica do vídeo da NASA estão a constatação de que a vida realmente imita a arte. Cabe a educação explorar as possibilidades do cinema e da tecnologia no ambiente educacional.
Para complementar este tema, recomendo a postagem feita pelo Educa Tube Brasil, dia 21/102015, vide abaixo, quando o mundo comemorou a chegada fictícia de Marty McFly ao futuro, onde mostra as tecnologias previstas pelo filme que já existem e as que ainda não foram inventadas. Nele, inclusive o holograma consta como não atingido, e o Blue Beam prova o contrário:

1985-2015: Os 30 anos de De Volta Para O Futuro (que não é mais como era antigamente)

Observação do Educa Tube Brasil:

Posteriormente à publicação desta postagem, em debate sobre o vídeo do projeto Blue Beam, no Facebook, Amanda Costa, de Recife_PE, Brasil, enviou vídeo abaixo, intitulado Microsoft HoloLens demo onstage at BUILD 2015, em que demonstra o uso de hologramas, mas através de equipamento como óculos de realidade virtual para que sejam vistas as imagens, o que coloca em dúvida a autenticidade do Blue Beam, se de fato é possível um holograma sem a utilização de espelhos ou óculos especiais. Independente disso, mais um grande recurso tecnológico que poderá ser adaptado num futuro - espero que não muito distante - ao universo escolar. A Micorsoft patenteou outra tecnologia, chamada Holodeck, inspirada no seriado Star Trek, e futuramente o Educa Tube tratará disso.



A seguir, um vídeo que encontrei no You Tube sobre o Projeto Blue Beam (Feixe azul), que supostamente visaria a "ampliação do controle da humanidade através do aprimoramento de tecnologias relacionadas à holografia". Mas aí parte para teorias da conspiração, que fogem ao objetivo deste blog educacional, mas que servem para ilustrar o que seria o Blue Beam, mencionado por tantos:



Observação 3: Ativem as legendas dos vídeos em inglês, clicando no símbolo da engrenagem, na opção traduzir.