sábado, 31 de agosto de 2019
O que forma nosso pensamento: um jeito poético de divulgação científica para crianças
O vídeo acima O que forma nossa pensamento é o peisódio 1 de uma série de pequenos vídeos produzidos pelo Instituto Serrapilheira, que desafiou o neurocientista Bruss Lima a apresentar sua pesquisa para crianças, universitários e especialistas de sua área. E diga-se de passagem, fez de uma forma criativa e poética ao comparar o pensamento com pequenos choques elétricos no cérebro que se parecem com tempestades. Não por acaso chama-se "brainstorm" (tempestade de ideias) uma das formas de pensamento inicial, visando organizar ideias para um projeto de aprendizagem.
Sempre comento que mais que o enunciado (o que se diz) é importante para um professor e para o aluno a enunciação (o como se diz). Saber modular o discurso, conforme o público, é uma arte. Temas complexos podem ser popularizados a partir de analogias, de metáforas, de jogos de palavras como no vídeo em questão.
Segundo a apresentação do vídeo no YouTube, Bruss Lima é "(...) biólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, [que] pesquisa o papel das oscilações neurais na comunicação cerebral. Para isso, ele faz experimentos usando eletrodos em macacos acordados, a fim de entender as atividades neurofisiológicas e elétricas do cérebro, o que as diferentes áreas cerebrais fazem ao mesmo tempo e como se comunicam".
Para verem outros vídeos interessantes, em áreas como física, biologia, química e matemática, recomendo visitação ao canal Serrapilheira, que é "uma instituição privada sem fins lucrativos, criada para valorizar a ciência e aumentar sua visibilidade e impacto no Brasil":
INSTITUTO SERRAPILHEIRA
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Brincando: sequência genial e alucinante que é analogia ao trabalho sintonizado e sincronizado em equipe
O vídeo acima 'Shooting Shaina's Sequence' BTS of Ep. 3 | Kidding | Season 1 como o nome indica é uma cena genial do episódio 3, da 1ª temporada do seriado Kidding (Brincando, tradução livre), em que mostra uma sequência alucinante em uma tomada única, que requer sincronicidade extrema entre a atriz, a equipe de câmeras, contrarregras, direção e tudo mais. br /> Mostrada toda a sequência em tela dividida, é possível acompanhar a cena, que por si só é incrível e se torna magistral ao se perceber a movimentação de todos nos bastidores.
Uma tomada que lembra uma orquestra sendo regida por um maestro que determina qual instrumento deve ser tocado no momento exato de uma sinfonia. Uma sinfonia com imagens! Um exemplo de interatividade.
Transpondo o referido vídeo para o universo escolar, há que se pensar a questão da divisão de atividades em uma escola, em que há necessidade de planejamento, organização, definição de metodologias, comprometimento da equipe docente, envolvimento do alunado e da comunidade escolar. Cada qual com seu papel no mecanismo educacional, possibilitando a execução de um objetivo em comum: o processo de ensino-aprendizagem relevante.
O professor, quando planeja suas aulas, levará em conta o tempo e o espaço disponíveis, quais metodologias (recursos) deverá utilizar, para que favoreça sua didática. Tudo é sequencial: metodologia - didática - tempo - espaço. Mas além da organização, requer doses de criatividade, originalidade e autenticidade (valendo-se da bagagem cultural dos atores sociais envolvidos nesse diálogo atemporal e universal).
Há que se levar em conta que muito se aprende brincando, interagindo, compartilhando saberes em grupo.
Não basta ter sincronia, há que se ter sintonia entre o grupo para que a ação obtenha bons resultados.
sábado, 24 de agosto de 2019
Projeto Redação Nota 1000: Site para correção de redação gratuita e online para ENEM [e canal de vídeos no YouTube para Correção Dirigida]
A imagem acima é do PROJETO REDAÇÃO NOTA 1000 que descobri via Twitter que se trata de Site para correção de redação gratuita e online para Enem.
Uma ótima ferramenta e ação coletiva, de estabelecer trocas. Uma plataforma ( https://projetoredacaonota1000.com.br ) para o envio de redações para combinar com outras pessoas a possibilidade de corrigi-las.
Além dessa ação social de CORREÇÃO GRATUITA DE REDAÇÕES, há também MATERIAL DE APOIO: Dicas, textos e vídeos sobre redação para ENEM, e TEMAS e MODELOS de redação para o ENEM 2019, com exemplos nota 1000 e temas mais cotados.
Na plataforma há inclusive espaço para BATE PAPO e espaço para Cadastro de corretor voluntário.
A iniciativa é gratuita e voluntária, mas quem quiser colaborar para sua manutenção, poderá fazer doação (segura e anônima) através do site VAKINHA.
Por fim, indico link do canal de vídeos da plataforma, no YouTube:
PROJETO REDAÇÃO NOTA 1OOO - CANAL NO YOUTUBE
E recomendo o vídeo abaixo, TEMA: O lugar da mulher no século XXI (Correção Dirigida ENEM), mais uma ação do Projeto Redação Nota 1000, no seu canal de vídeos no YouTube que trata de um assunto bem atual e necessário à reflexão:
Marcadores:
aplicativos,
canal de vídeos,
criatividade,
língua portuguesa,
linguagem,
literatura,
portal educacional,
redação,
You Tube
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Redação para o Enem no EducAção 3D+ e no Educa Tube Brasil: série de três vídeos sobre leituras e escritas
O vídeo acima Redação para o Enem: a escrita criativa e a intertextualidade com a vida é o primeiro de uma série de três que fiz sobre indicações para o meu canal Educação 3D+, que trata de arte cultura e tecnologia no ambiente escolar. O tema é a Redação e algumas estratégias para sua realização.
Abaixo os outros dois vídeos que tratam, respectivamente, da Filosofia, História e Tecnologia como suportes à escrita dissertativa e sobre Rascunho, Revisão e Conclusão:
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Mulheres artistas são fantásticas: pequeno álbum com retratos têxteis (tecendo e costurando delicadezas)
O vídeo acima Mulheres artistas são fantásticas, descobri no Facebook de Nadine Levé, e trata-se de como o subtítulo indica, de "pequeno álbum com fotos têxteis", na verdade, retratos, tecidos com ternura e delicadeza, destacando grandes mulheres da história, não apenas da arte, mas da própria Humanidade. Um primor de material que provoca o espectador para as entrelinhas, não apenas das costuras, mas das leituras de vida e de mundo desses modelos exemplares.
Uma boa metáfora para trabalhar produção textual com alunos sobre as entrelinhas da costura de um texto. Para discutir criação literária, arte, cultura e as delicadezas do cotidiano que passam muitas vezes desapercebidas. De como produzir um material simples e belo, com criatividade identidade e autenticidade.
Sempre lembram que a expressão "Texto" vem do latim "Textum" e refere-se a tecer algo, de tecido, de costurar, entrelaçar, com linhas.
Um exemplo de artesanato criativo, belo e original. Toda a escrita é de certa forma artesanal, precisando ser criativa e original.
Outra questão relevante é a aprendizagem que ocorria no passado, através de álbuns de figurinhas, dos mais variados temas, principalmente aqueles sobre ciências, arte e cultura, que "ensinavam" através de imagens e legendas muitas coisas, antes mesmo de adentrarem à escola. Eu mesmo, aprendi muito com dicionários antigos ilustrados, enciclopédias (antes do advento do Google), com histórias em quadros álbuns de figurinhas, almanaques de curiosidades distribuídos em farmácias e muito mais, como colecionáveis: cartões postais, selos, moedas antigas, fotografias etc.
Aprendizagem invisível que trata o pesquisador Cristobal Cobo, vide postagem antiga no Educa Tube:
Aprendizagem Invisível: Como aprender apesar da escola? por Cristobal Cobo
domingo, 18 de agosto de 2019
A surpreendente intertextualidade entre a ficção e a realidade, de "Como o fascismo se instaura silenciosamente" (música, poesia, literatura e televisão)
O vídeo acima Como o fascismo se instaura silenciosamente, encontrei no YouTube e trata-se de uma forma didática de mostrar através da Poesia e da Política as relações intertextuais entre ficção e realidade, a partir de cena emblemática e multi premiadada série The Handmaid's Tale, criada por Bruce Miller em 2017, inspirada no livro O Conto da Aia (1985), da escritora canadense de Margaret Atwood que encontra reflexos na contemporaneidade, devido a quantidade de regimes autoritários que vêm se instaurando mundo afora e que dispensa nomeá-los, já que estão bem expostos e impostos à sociedade atual, disseminando Fake News, discursos de ódio, intolerância religiosa, política, racial, sexual e muito mais.
O mais assustador é que no livro e seriado, de certa forma conta a trajetória de milícias e religião assumindo o poder e transformando uma nação em um estado totalitário, fanático e militarizado, dividido em castas, chamado de República de Gilead. Um país dentro do país, em que as leis não valem mais, que a opressão vigora, e que o poder é exercido exclusivamente pelos homens. Lembra algo?!? [Vide resenha literária ao final desta postagem].
As legendas da cena acima, do referido e impactante seriado me remeteram, de forma intertextual, primeiro aos versos da canção Monte Castelo (1986) da banda Legião Urbana: "Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem", quando a protagonista do seriado acima diz: "(...) Eu estava dormindo antes. Foi assim que deixamos acontecer. Quando aniquilaram o Congresso, não acordamos. Quando culparam os terroristas e suspenderam a Constituição, também não acordamos (...)". A vida imitando a arte?!?
No segundo momento, o vídeo em questão me remeteu ao poema equivocadamente atribuído, ora a Berthold Brecht, ora a Vladimir Maiakóvski, chamado "No caminho com Maikóvski", mas que é de autoria do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa. Abaixo, fragmento do supracitado poema, escrito em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, em 1936:
“Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada”.
A seguir belíssima interpretação/declamação de Ivan Lima do poema "No caminho com Maiakóvski":
Por essas e outras que regimes autoritários perseguem terrivelmente poetas, escritores, filósofos, atores, cientistas e artistas, pois trazem luz à escuridão dos tempos que são cíclicos, ora de trevas, ora de luzes.
Dois ótimos vídeos para trabalhar questões intertextuais, inter e multidisciplinares (Filosofia, Poesia, Literatura, História, Memória, Cinema, Televisão, Tecnologia, Arte Cultura, etc).
Para complementar esta postagem, encontrei mais dois vídeos interessantes que ampliam a questão. Primeiro, uma criativa animação feita por Rodrigo Jolee, a partir de alguns versos do poema de Eduardo Alves da Costa e que serve para reflexão visual:
O outro vídeo é a resenha crítica de Tatiana Feltrin, sobre o livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood que recomendo visualização:
Marcadores:
animação,
arte e cultura,
cinema,
filosofia,
história,
interdisciplinaridade,
intertextualidade,
literatura,
memória,
poesia,
televisão
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
O Broto e o Feijão, o Sonho e a Imaginação: belo clipe que permite uma reflexão sobre a arte e a cultura na educação
O vídeo acima "Sprout and The Bean" (O Broto e o Feijão, tradução livre), descobri via Twitter de Raimundo Ferraz e seu perfil Oficina de Chuva de Petrópolis, Rio de Janeiro Brasil, que também é editor do blog Brasa Palavra.
Trata-se de um belíssimo videoclipe de Joanna Newsom em que mostra uma jovem no meio de uma sala de aula tocando harpa, enquanto no quadro verde se revezam imagens vivas feitas com giz numa alusão à própria educação e que automaticamente me proporcionou uma reflexão sobre o tempo e espaço de ensino e aprendizagem e da importância da arte e cultura, da criatividade e da imaginação, do uso da bagagem sentimental do professor junto ao alunado nessa mágica travessia entre a informação e o conhecimento, duas margens de um rio chamado Vida.
O clipe permite recordar ao leitor de livros e mundos que fui, sou e continuarei sendo, remetendo a clássicos da literatura como O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa que conta a história de um casal: O Feijão, a esposa realista e o Sonho, o marido que deseja se tornar escritor, portanto um sonhador. Mais que isso, que o tocar um instrumento musical é uma analogia, metáfora com o tocar uma alma, despertar acordes interiores dos alunos para a intertextualidade dos textos escritos, as imagens do cotidiano, as memórias individuais e coletivas.
Um clipe que vale-se de diversos recursos como animação provavelmente em stop-motion no quadro verde com desenhos de giz, da música, da cultura, do circunavegar da câmera em torno daquela que canta e encanta, em um ângulo de 360 graus. Uma experiência imersiva como chamo, de levar e elevar o aluno a uma realidade, não apenas virtual (com datashow, computador, internet, etc), mas à realidade local da turma, da escola do bairro em que se insere, da cidade, estado, país. continente mundo, sistema solar galáxia, universo exterior e interior. Do micro ao macrocosmos, através de pequenas viagens reflexivas entre o conhecimento prévio que o aluno traz de casa em diálogo com o processo formal que a escola proporciona, não apenas de socialização, interação inclusão, mas de instrução e preparação para vida e o mundo.
Quem disse que não é possível conciliar o Feijão e o Sonho, razão e emoção?
Quem disse que não pode haver diálogo entre o concreto e o abstrato, o objetivo e o subjetivo, o ideal e o possível?
Quem disse que não pode haver intertextualidade entre Poesia e Filosofia, Literatura e Matemática, Química e Arte?
Observação: Abaixo, link para a letra e tradução da canção:
SPROUT AND THE BEAN
Marcadores:
animação,
clipes que parecem curtas,
didática,
filosofia,
metodologia,
música,
pedagogia,
professor,
stop motion,
videoclip
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
A Matemaníaca: Youtuber que faz sucesso com videoaulas sobre matemática no cotidiano e nas profissões
O vídeo acima POLÊMICAS MATEMÁTICAS: Aventuras da Juju, trata-se de um dos inúmeros vídeos produzidos por Julia Jaccoud, Youtuber que criou o canal com a proposta de gravar videoaulas para popularizar a matemática, mostrando como ela está presente no cotidiano.
Conforme apresentação do canal feita pela própria Júlia Jaccoud que, recém formada, possui Licenciatura em Matemática na Universidade de São Paulo (USP), Brasil: "O objetivo aqui é bater um papo e apresentar a matemática da maneira bonita e divertida que eu vejo! Você vai encontrar muitos debates, questionamentos e poucas aulas expositivas por aqui. Quero te apresentar a beleza da "inutilidade" da matemática, isto isto é, mostrar que a matemática vai muito além de sua aplicabilidade. Mostrar matemática como forma de arte!"
No vídeo em questão Júlia entrevista diversas pessoas como: Rogério Martins, Marcelo Viana, Artur Ávila, John Bush e Khadim War, que responderam sobre as polêmicas envolvendo a origem da matemática, (se ela foi criada ou descoberta) e também, se o zero pertence ou não aos naturais.
O canal A Matemaníaca já possui mais de 50 mil inscritos, e aborda diversos temas além da matemática, como as profissões (astronomia, química, ciência da computação, economia, arquitetura, música etc).
Abaixo, link para o referido canal de vídeos:
A Matemaníaca por Julia Jaccoud
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Projeto de Química do IFPB produz vídeos para ensinar Atomicidade para Surdos: inclusão e acessibilidade
O vídeo acima Atomicidade para Surdos - MODELO ATÔMICO DE DALTON, trata-se de material integrante do Projeto de Química produz vídeos para ensinar Atomicidade para Surdos e é realizado por servidores e estudantes do IFPB Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.
"Conforme dados extraídos do portal do IFPB, que o Educa Tube Brasil reproduz na íntegra, a seguir:
Promover o ensino inclusivo de Química é a proposta do Projeto Atomicidade para Surdos, que une conhecimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e os conteúdos desenvolvidos na Educação Básica sobre essa ciência. A área de Química ainda carece de metodologias e ferramentas que possibilitem os estudantes surdos terem acesso a assuntos da disciplina.
A ideia surgiu da observação de que o ensino de Química para surdos, por meio da Libras ainda esbarra em algumas dificuldades porque os termos frequentemente utilizados nesta disciplina não possuem seus correspondentes na língua. Outro obstáculo é a falta de material didático adaptado, principalmente porque o número de sinais em Libras específicos para Química é muito reduzido e essa limitação dificulta a comunicação e a construção do conhecimento do aluno surdo.
Participam do projeto os professores de Química Andréa Lira e Anderson Simões; as docentes de Libras Regina Monteiro e Katia Albuquerque; os estudantes Matheus dos Santos (Instrumento musical), Brenda Dantas (Instrumento Musical), Fernanda Amaral (Controle Ambiental); e o técnico administrativo da coordenação de Produção Audiovisual, Marcos Paiva.
A proposta inicial do projeto foi a produção de vídeo-aulas sobre o tema Teorias Atômicas. Os professores de Química que participam do projeto construíram roteiros pedagógicos e as professoras de Libras buscaram e criaram termos específicos da disciplina que não tinham uma sinalização fácil ou adequada em Libras.
Em seguida o material foi gravado pelo servidor da coordenação de Produção Audiovisual do Campus João Pessoa com um estudante surdo, que atuou como interprete de Libras nas gravações. E a vídeo-aula foi editada e finalizada. Confira o material neste link.
A orientadora do projeto, professora Andréa Lira, acredita que os vídeos terão uma boa recepção por parte dos alunos e podem auxiliar os estudantes surdos na preparação para o Enem. Outro benefício, segundo a docente é que o projeto pode 'contagiar outros professores no despertar e desenvolvimento de materiais didáticos voltados para a inclusão', frisou.
O próximo passo do projeto é a produção de vídeo-aulas de outros conteúdos de Química. “O resultado ficou muito bom, o grupo desenvolveu um excelente trabalho, pensado em muitos detalhes e com uma alta qualidade de edição”, ressaltou Andréa ao agradecer os integrantes da equipe do projeto pelo trabalho executado.
Fonte: http://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/noticias/2019/04/projeto-de-quimica-produz-videos-para-ensinar-atomicidade-para-surdos
Abaixo, canal de vídeos do IFPB:
Coordenação de Audiovisual IFPB Campus João Pessoa
Vejam também, tema correlato, clicando no link a baixo:
Servidores e estudantes da IFSC produzem revista online para surdos
Marcadores:
acessibilidade,
canal de vídeos,
deficiência auditiva,
educação especial,
inclusão,
inclusão digital,
inclusão social,
química,
surdez
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Uma Maneira de Pensar, por Carl Sagan e a divulgação do conhecimento científico
O vídeo acima A Way of Thinking (Uma Maneira de Pensar", trata-se de fragmento de áudio da última entrevista de Carl Sagan, feita em 1996, que é parte da divulgação do livro The Inspiration Journey, um dos diversos materiais de divulgação do conhecimento científico que o autor fez em sua existência.
Carl Sagan junto com Jacques Costeau foram dois pensadores, pesquisadores e divulgadores da Ciência que moldaram o pensamento de diversas gerações, durante o século XXI, através de programas de TV que popularizavam o conhecimento científico.
Um dos livros mais interessantes que li foi O Romance da Ciência, de Sagan, que recomendo leitura aos visitantes e seguidores deste blog, não apenas pelo elemento científico, mas poético, ético, estético e filosófico.
Uma sentença do vídeo acima parece até profético, quando Sagan afirma: "Se não formos capazes de fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos dizem que algo é verdadeiro e sermos céticos em relação as autoridades... Então, estaremos a mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer".
Num tempo um tanto sombrio em que o pensamento científico é contestado (Teoria da Terra Plana é um exemplo disso) e que política e religião parecem darem-se de novo as mãos, em plena Idade Mídia como na Idade Média, há que se combater o obscurantismo com muita pesquisa e divulgação científica.
Como bem destaca, Leandro Ricardo que editou esse fragmento, Sagan dizia que "A ciência é muito mais do que um corpo de conhecimento. É uma forma de pensar. Uma maneira cética de interrogar o universo com pleno entendimento da falibilidade humana".
Também de Carl Sagan, recomendo outra bela e profunda reflexão, intitulada A Worthy Goal (Um Objetivo Digno), vide abaixo:
domingo, 11 de agosto de 2019
Ciência em Show: um canal de vídeos para ensinar e comunicar a ciência de maneira descomplicada e descontraída
O vídeo acima descobri no Linkedin de Ana Teresa Ralston, pedagoga e especialista em tecnologia de São Paulo (SP), Brasil e trata-se do canal CIÊNCIA EM SHOW , que é um espaço virtual para, segundo a apresentação do mesmo, "Ensinar e comunicar a ciência de maneira descomplicada e descontraída".
Uma iniciativa de 18 anos, o Ciência em Show, conforme sinopse, possui todas as propostas "fundamentadas em sólidos referenciais teóricos e trazem uma visão moderna do ensino, que aproveita espaços diversos para facilitar a aprendizagem".
O canal e também o site (vide links mais abaixo) são compostos pelos "professores Wilson Namen, Gerson Santos e Daniel Ângelo e a pedagoga e especialista em tecnologia Ana Ralston [que] conduzem o Ciência em Show pela direção da inovação e da tecnologia com projetos na TV, internet, editoras, espaços públicos e instituições de ensino".
Há também o Instituto Ciência em Show – ICS, entidade sem fins lucrativos, onde são colocados em prática "projetos que visam promover, comunicar e valorizar a ciência na sociedade brasileira".
Seus integrantes entendem que "a ciência é fundamental para o desenvolvimento do país e que o cidadão que sabe lidar com conceitos científicos básicos tem uma melhora significativa na qualidade de vida, torna-se mais crítico e apto ao empreendedorismo".
Uma ação pedagógica e tecnológica que o Educa Tube Brasil tem a satisfação de indicar aos seus visitantes e seguidores, em sua maioria, professores e educadores.
CIÊNCIA EM SHOW no YouTube
CIÊNCIA EM SHOW - SITE
CIÊNCIA EM SHOW no Twitter
sábado, 10 de agosto de 2019
Engenharia robótica: "O que é preciso para ser uma engenheira robótica?", no canal Computação sem Caô
O vídeo acima O que é preciso para ser uma engenheira robótica? | Computação sem Caô, descobri no Facebook e trata-se de, conforme apresentação no You Tube:
"O Computação sem Caô é um projeto que busca democratizar o entendimento da ciência da computação no Brasil. Como funcionam as tecnologias que usamos no dia a dia? O que faz um cientista da computação? O que são algoritmos? O que é o pensamento computacional? Quais as as grandes questões científicas da área hoje? E as implicações éticas do uso de tecnologias? São algumas das questões que o projeto explora/aborda em vídeos curtos, de linguagem jovem. O Computação sem Caô é realizado pelo Olabi e apresentado por Ana Carolina da Hora, cientista da computação em formação pela PUC-RJ e moradora de Caxias, na Baixada Fluminense. O projeto foi contemplado pelo edital de divulgação científica Serrapilheira Camp, do Instituto Serrapilheira".
Abaixo, link para acessar o referido canal:
Computação sem Caô
OLABI MARKER SPACE NO FACEBOOK
Ainda, dentro do tema robótica, e da popularização das ciências, indico a seguir um vídeo impressionante, que encontrei no Facebook, e que mostra como um "Rato robô", após 3 tentativas dentro de um labirinto, na 4ª vez, o ratinho robótico se transforma em um velocista como Usain Bolt, memorizando o percurso em apenas 3 segundos atravessando o mesmo, por conta da Inteligência Artificial:
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Nunca estará sozinho: um "clipe que parece curta" e que serve como exercício de escrita criativa para a Redação do Enem
O vídeo acima Never Gonna Be Alone (Nunca estará sozinho, tradução livre), da banda Nickelback é um audiovisual que conheço por longa data, e já ouvi diversas vezes, mas nunca parei pra prestar atenção nas imagens. Recentemente, quando assisti na íntegra o videoclipe, fiquei encantado com a narrativa visual que poderia ser usada no meu projeto CLIPES QUE PARECEM CURTAS, que justamente se vale desse tipo de material para propor reflexão, interpretação de imagens e escrita criativa com alunos e professores.
O clipe foi mostrado para meus alunos em duas partes: primeiro só a introdução até que a moça (noiva, com uma flor azul na mão) se volta para os convidados e olha com carinho para um homem, em especial. Dou pausa no vídeo e pergunto aos alunos: - O que vocês acham dessa situação? Quem será aquele homem qual seu papel na história? Uns dizem que é um ex-namorado, um amante, um irmão mais velho, um parente, amigos, pai... No segundo momento, retomo o vídeo desde seu início, estabelecendo antes com os alunos, que após aquele ponto pausado, que prestem atenção que indicarei com a mão o número 1 e depois 2, que são as duas partes do desenvolvimento da história, que levará à conclusão. No ponto 1, a jovem se recorda do pai, presente sempre em todos os momentos da vida dela, inclusive ali no casamento. No ponto 2, todos descobrem que era apenas um fantasma, ou a memória afetiva da noiva, dando a entender que eles continuava junto dela, mesmo já não no momento dos vivos. Por fim, quando o clipe encerra com a noiva colocando na lapela do noivo a flor azul, deixo o audiovisuais e encerrar e passo a palavra aos alunos. Alguns conheciam o vídeo, outros só a música. A maioria - inclusive eu - nunca tinha prestado atenção à história cantada.
As reflexões que surgiram após a visualização do clipe (esse terceiro momento) foram bem interessantes pois os alunos se deram conta da simbologia, da linguagem simbólica, metafórica, presente no material que poderia sim, ser visto como uma curta: o amor que se transforma, amor de pai para o de futuro marido, do estar presente na memória, da história de vida que trazemos, dos momentos relevantes que passam em nossa mente, como num filme etc.
Mais que isso, num quarto momento, comecei a mostrar para eles de forma didática, onde estavam os elementos introdutórios, de desenvolvimento e de conclusão, que poderiam ser vistos como uma organização de ideias através de imagens, e que uma redação se assemelha a isso: A flor azul, como a tese ou ideia principal, que conecta as demais partes até à conclusão. Do desenvolvimento que mostra o passado e o presente, situando o leitor (de imagens) não apenas no texto, mas no contexto descrito e finalmente a conclusão em que a flor azul retoma o destaque e explica a história, deixando ao espectador uma mensagem de renovação do amor, da vida, da família, da própria sociedade.
Para saber mais sobre o projeto Clipes que parecem Curtas, segue link de postagem neste blog educacional e também, mais abaixo o vídeo no meu canal do YouTube EDUCAÇÃO 3D+:
CLIPES QUE PARECEM CURTAS: Projeto unindo mídias, literatura e língua portuguesa
Marcadores:
arte e cultura,
clipes que parecem curtas,
criatividade,
didática,
Enem,
intertextualidade,
linguagem,
literatura,
metodologia,
música
domingo, 4 de agosto de 2019
"Mytikah, o Livro dos Heróis": Série de animação que conta histórias de personalidades brasileiras como numa viagem no tempo
O vídeo acima "Mytikah, o Livro dos Heróis" trata-se de trailer de "série de desenhos animados que conta histórias de personalidades brasileiras como super-heróis". Uma ideia fantástica que me lembra os episódios do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato em que o Visconde de Sabugosa, um ser mítico a partir de um sabugo de milho que é esquecido numa biblioteca, cria vida e se tornar um intelectual por conta de suas leituras. Cada episódio da série para TV, inspirada na obra de Lobato era uma pequena viagem no tempo, como parecem ser as viagens das personagens de Mytikah, viajando no tempo sem máquina, apenas folheando as páginas de um livro.
Essa série de animação foi feita por uma produtora de São Carlos, São Paulo, Brasil, chamada OZ Produções Audiovisuais e Comunicação LTDA e concorreu com outras animações, vencendo o edital para ser veiculada em 150 canais brasileiros.
Um projeto audiovisual, produzido por Hygor Amorim e Jonas Brandão, composto de 13 episódios de 7 minutos de duração cada, que envolve arte, cultura, educação, tecnologia, história, memória, diversão, entretenimento etc.
A história é simples, criativa e relevante: Os irmãos Leco e Manga viajam pela história do Brasil, conhecendo personalidades das mais variadas áreas, convivendo com seus contextos, destacando um pouco de sua vida e obra, numa interessante junção de arte e formação, como ocorreu comigo na obra de Monteiro Lobato. Aprendi muito de história, arte, cultura, filosofia lendo os livros e vendo os episódios do mítico Sítio. Vinha direto da escola para assistir cada um não perdia nenhum e ai revia quando veiculados novamente na TV. Naquele tempo não existia internet, e a segunda fonte de informação, depois da escola era a televisão e sua programação. A série da TV, aliada aos livros, filmes álbuns de figurinhas, histórias em quadrinhos (gibis) etc, foram fontes inestimáveis de conhecimento geral que trago comigo até hoje. O lúdico faz parte da aprendizagem e também do ensinar. Saber aprender brincando e brincar aprendendo é uma ótima metodologia e também didática que carrego comigo em minha prática escolar, como professor. Minha bagagem sentimental é minha aliada no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo o animador Ivanildo Soares Machado a animação levou cerca de um ano para ser concluída a partir do recebimento do roteiro, da elaboração dos rascunhos e da edição final.
Um belíssimo projeto que estimula a leitura de livros sejam de história ou de ficção.
Abaixo, vídeo da abertura da série Mythica:
Eis a sinopse oficial do seriado encontrada no portal institucional da EBC: "Os irmãos Manga e Leco se divertem com o livro pop-up MYTIKAH, que conta histórias de heróis da vida real. Quando o livro chega eles entram na história para conhecer os personagens e o mundo em que vivem. Eles aprendem sobre o contexto histórico e vida destes heróis e fazem observações e críticas bem-humoradas sobre a época e suas características. Os irmãos participam da história e ajudam os heróis a realizarem suas missões. Feito isso eles conquistam uma relíquia que os leva de volta para local do início do episódio, onde MYTIKAH desaparece magicamente".
Através de pesquisa na web, não foi possível localizar nenhum episódio disponível de forma pública, apenas menções ao seriado e divulgação do trailer. Quem tiver algum link para visualização dos mesmos, além da programação das tevês, agradeço antecipadamente se compartilhar aqui nos comentários desta postagem. Grato a todos!
Marcadores:
animação,
arte e cultura,
cinema,
criatividade,
curta-metragem,
educação infantil,
ensino fundamental,
filosofia,
história,
literatura,
memória,
seriado
sábado, 3 de agosto de 2019
Purl: animação da Pixar que trata do componente feminino no ambiente de trabalho
O vídeo acima Purl é uma divertida animação da Pixar que me foi indicada pela colega e amiga Josane Batalha Sobreira.
Purl é um curta de animação com direção de Kristen Lester e a personagem foi, segundo consta na apresentação, "inspirada em uma experiência vivida por ela também, sobre quanto do seu aspecto feminino tinha sido enterrado e deixado para trás quando trabalhou exclusivamente com homens".
No vídeo há exatamente isso: a história de alguém que acaba se anulando para poder agradar a maioria dos colegas. Um bom material para refletir sobre identidade, trabalho em equipe, criatividade, inovação e muito mais.
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Magia ou ilusão: uma metáfora da educação
O vídeo acima, ILLUSIONS by Michael Menes, descobri no Facebook e me proporcionou a partir de sua apresentação breve reflexão sobre a "Magia e a Ilusão" como metáforas da educação, conforme texto abaixo:
MAGIA OU ILUSÃO: UMA METÁFORA DA EDUCAÇÃO O vídeo em questão me proporcionou essa breve reflexão que compartilho aqui com os visitantes e seguidores do Educa Tube Brasil pois o considero pequena metáfora da educação.
Magia ou ilusão, o que de fato faz o professor num palco, chamado sala de aula, diante de uma plateia denominada de turma de alunos? Primeiro, pensando o conceito de magia como o de encantamento e ilusão, uma distração. O mágico e o ilusionista se fundem e confundem ás vezes no papel do professor. Já comentei noutras postagens que considero o bom educador aquele que simula o famoso Mister M, que contava ao público o segredo das mágicas, enquanto o ilusionista é aquele que retém pra si o conhecimento, o truque, aquele que quer deter o poder, já que é senso comum que informação = poder.
Entretanto, baseado no vídeo indicado, o bom professor é aquele que se vale de quadros: o com giz e apagador ou o digital com projetor multimídia, conexão com computador e internet etc. Tanto faz a tecnologia empregada. O grande clímax do espetáculo será sempre a metodologia e a didática utilizadas no encantamento da plateia. E isso é uma realidade: de nada adianta toda a parafernália tecnológica se não houver lógica organização, planejamento e significação aquilo que se mostrará no palco. Pode ser algo simples ou relevante o que importa é que faça sentido, que dê significado a permanência do espectador naquele local enquanto durar o show.
A linguagem corporal e a verbal precisam dialogar entre si, assim como os recursos intertextuais utilizados no momento: livro didático, vídeos, jogos etc. Que não sejam meros passatempos, mas que proporcionem magia, descobertas, deslumbramentos.
Enfim, a magia da pedagogia... da matemágica da história, da literatura e de todas as disciplinas cabe ao mágico ou ilusionista, regente da turma, que como o próprio nome indica, é o maestro/mestre, regendo os talentos de sua orquestra/turma, pra ampliar a metáfora, num sentido artístico, cultural e universal.
Educar é, como dizia Paulo Freire, "ter a consciência do inacabamento". Portanto é um processo em aberto sempre em constante transformação. Aprendizes e mestres sempre seremos, ensinando e aprendendo uns com os outros.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
On ou Off - De que lado você está? (vídeo reflexão sobre as relações humanas no cotidiano)
O vídeo acima On ou Off - De que Lado você está? é uma interessante reflexão de Deivison Pedroza sobre as relações humanas no cotidiano, entre o virtual e o real.
Um material que permite uma boa roda de conversa entre pais e filhos, professores e alunos e as transformações que estão ocorrendo cada vez mais rápidas. Mais que tratar do uso ou não das tecnologias, é uma oportunidade para refletir sobre valores e limites no convívio social.
Uma bela apresentação que dá também pra discutir as possibilidades de edição de vídeo, a partir da seleção de imagens que se encaixem com um texto, da música de fundo e tudo mais.
Um vídeo motivacional? Sim! Mas também um recurso audiovisual para provocar uma boa discussão sociológica, filosófica pedagógica etc. Afinal tudo na vida requer equilíbrio e moderação.
Abaixo, outro vídeo interessante de Deivison Pedroza que se comunica com o de cima:
Assinar:
Postagens (Atom)