domingo, 29 de novembro de 2020

"Entendendo o novo coronavírus": vídeo da FURG sobre a pandemia é eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC




O vídeo Entendendo o novo coronavírus, é um vídeo institucional produzido pela FURG - Universidade Federal do Rio Grande, da cidade do Rio Grande, extremo sul do Rio Grande so Sul, Brasil. Material audiovisual sobre a pandemia que foi eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC - Socidade Brasileira para o Progresso da Ciência.
O referido vídeo foi em primeiro lugar na categoria de curtas, pela seleção do público, da Mostra “As Ciências e a Pandemia de Covid-19”, promovida SBPC, cujo objetivo da mostra é a "de promover e difundir as iniciativas audiovisuais de divulgação e conscientização sobre a pandemia de coronavírus no Brasil, a mostra recebeu 58 vídeos de instituições de ensino de 14 estados do país". Em um tempo dominado pelas famosas Fake News (notícias falsas), o vídeo “Entendendo o novo coronavírus”, conforme a própria Universidade, "explica sobre a estrutura do vírus, como ocorre a infecção, quais são os sintomas e ainda mostra como diagnosticar e prevenir a Covid-19, de forma didática, a partir de uma narração explicativa e desenhos feitos a mão".
Uma bela ação e produção, de forma simples e didática, sobre algo complexo, reunindo as trocas de saberes entre pesquisadores de Biologia Molecular e Enfermagem com Diex e Secom da FURG.
Uma animação recomendada a todos, principalmente àqueles que negam evidências e para quem é preciso "desenhar" coisas óbvias, em tempos de negacionismo e relativismos que colocam em risco toda a população.
Para saber mais sobre o curta, recomendo link abaixo:

Vídeo da FURG sobre a pandemia é eleito pelo público como melhor curta em Mostra da SBPC

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Afroteca Audiovisual Infantil: arte e cultura negra e afrodescendente em acervo digital para conhecimento, consciência e divulgação




A imagem acima é da AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL, criada pela professora Cátia Queiroz, que, conforme apresentação, foi feita "para reunir diversas histórias em vídeos que contam sobre a cultura negra e afrodescendente e trazem conhecimento, consciência e muita diversão". Esse conteúdo me foi indicado pelo colega e amigo Allan Magalhães, educador de Rio Grande (RS), Brasil via WhatsApp da escola onde atuamos.
Para acessar seu conteúdo, basta visitar o site da Biblioteca Virtual "Monteiro Lobato", da EMEB Prof. Otílio de Oliveira, que traz em destaque a Afroteca, com link para o Google Drive, conforme imagem e link a seguir:



AFROTECA VIA BIBLIOTECA VIRTUAL "MONTEIRO LOBATO"

Abaixo, segue um dos materiais disponíveis na AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL e que encontrei também no YouTube, intitulado "A História da Menina Bonita do Laço de Fita / Vídeo-Livro":



Em tempo: Posteriormente à publicação desta postagem, localizei no Facebook uma playlist do projeto, vejam abaixo:

AFROTECA AUDIOVISUAL INFANTIL - PLAYLIST

Pejac Art: Rachadura pintada na parede hospital em recordação aos mortos pela Covid19 (visão do macro ao microcosmos em intervenção original)




O vídeo acima Rachadura pintada no hospital de Vadecilla em recordação aos mortos pela Covid19, trata-se da incrível arte de Pejac e me foi indicada pela minha prima Rejane Klaes, de Porto Alegre (RS, Brasil. Conforme apresentação do referido video no YouTube: "É uma rachadura pintada no hospital de Vadecilla (Santander, Espanha) em recordação aos mortos pela Covid19 e, em homenagem a todos funcionários da Saúde. O artista se chama Pejac e chamou a arte de 'Banksy'. Impressionante quando se chega perto."
Lembrei até dos versos de Vaca profana, de Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal".
Entretanto, quando nos distanciamos dos números e das estatísticas do Covid-19 e nos aproximamos das pessoas que contraíram o vírus, das famílias que perderam seus entes queridos, dos colegas de trabalhos, dos vizinhos etc, tudo toma outra dimensão. Para se entender o macrocosmos é necessário conhecer o microcosmos. Para se falar de algo em sentido amplo, requer se aprofundar na realidade local, nos detalhes de cada situação.
A técnica de Pejac é fabulosa por isso: estabelecer essas relações e conexões entre o micro e o macro, seja no mural que é feito com miniaturas de pessoas que formam essa grande rachadura social e dos traços de vidas perdidas, como também, na prisão, simulando os traços de contagem de dias dos prisioneiros. Arte viva, provocativa e reflexiva.
Esse conceito se reproduz em "Gold Mine" (Mina de Ouro), logo abaixo, intervenção feita em velha prisão da Espanha, o Presídio Central de El Dueso, em Santander:



A arte acompanha a humanidade, desde as cavernas de Lascaux, dos registros da escrita rupestre. A arte é o que nos preserva a humanidade e mantém a sanidade, por ser uma linguagem universal e atemporal. Seja a arte ruprestre, seja o grafite da arte urbana moderna!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

A Fábrica do Futuro e a Economia do Compartilhamento na Sociedade Digital: série de episódios de programa do Canal Futura




O vídeo acima China: A Fábrica do Futuro fica em Shenzhen faz parte de uma série de episódios do programa Expresso Futuro do Canal Futura, apresentados por Ronaldo Lemos, mostrando a realidade da maior economia mundial, calcada muito na tecnologia e na inovação, como o caso da cidade de Shenzen, que até 15 anos atrás era uma vila de pescadores e tornou-se uma megalópole chinesa, berço de grandes empresas como a Huawei.
Material que trabalhei com meus alunos do ensino médio, numa provocação e roda de conversa sobre tecnologia e inovação na disciplina de PDI - Profissões digitais inovadoras.
Conforme o seriado, a palavra de ordem na China é velocidade, aliada à tecnologia e inovação, como o no chamado "playgroud de empreendedores" que reúne num espaço diversos desenvolvedores que compartilham dados, equipamentos, recursos diversos e conhecimento.
Essa liderança se deve às transformações do modelo "Made in China" (cópia de outros), para "Designer in China" (promovendo diversas inovações tecnológicas) que troanram a China numa sociedade digital, em que tudo é feito através do smartphone.
No episódio abaixo, China: Os Super Aplicativos e a Economia do Compartilhamento, Ronaldo Lemos, mostra como a China conseguiu conciliar a tradição com a modernidade digital, a partir de uma nova geração que compartilha dados e conhecimento e o mais interessante: Concept Store, ou a loja conceito:



Recomendo também outros episódios do programa Expresso Futuro, listados abaixo, com respectivo link:

China: O Futuro das Cidades Conectadas

Moedas Virtuais, o Futuro das Finanças

Inteligência Artificial

sábado, 21 de novembro de 2020

Termostato 6: criativo curta de animação para promover reflexão sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global




O video acima Thermostat 6 é uma interessante animação francesa de 2018, produzida pela Escola de imagem Gobelins, de Paris, França e me foi indicada pela minha talentosa aluna Ursula Marques, do ensino médio, que desenha muito bem e indico seu instagram AQUI.
A animação conta, conforme a apresentação da mesma no YouTube, a história da jovem "Diane não pode mais fingir que não vê o vazamento que escorre pela mesa de refeição da família... Diane não pode mais ignorar o vazamento que vem do teto acima do restaurante da família..."
Um curta-metragem de animação perfeito para se discutir na família, na sala de aula e na sociedade sobre mudanças climáticas, aquecimento global, além de outros temas como negacionismo, terraplanismo, superstição, senso comum, ciências, razão, emoção e muito mais.
No vídeo, como em muitas redes sociais familiares e além disso, mostra pessoas que taentam levar sua vida como se os pequenos sinais não merecessem o devido cuidado, até que chega o dia inevitável.
Um belo material para uma atividade integrada de geografia, biologia, produção textual, artes e muito mais.
Recomendo que ativem primeiro as legendas e depois cliquem ao lado, no símboo da engrenagem para ativar a tradução.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Heróis (poderíamos ser): clipe que parece curta em um voo além da imaginação [e proposta de interpretação da linguagem visual]




O vídeo acima, Heroes Heroes (we could be) ou "Heróis (poderíamos ser)", tradução livre, é um daqueles "Clipes que parecem Curtas", pela sua narrativa visual semelhante a um curta-metragem com início, meio e fim e é um belíssimo audiovisual para promover uma reflexão sobre educação e sociedade.
A história cantada mostra um jovem que entra em uma espécie de sanatório ou prisão em que outros jovens mutantes, com poderes parecidos com os dos X-Men, da Marvel, são aprisionados e passam por certas experiências, algumas delas visando a "normalidade", como tratamento por medicamentos etc. Um deles é uma moça com asas de anjo, alvo principal do jovem sem nenhum poder aparente, que carrega no pescoço um cordão com uma chave. Os elementos simbólico, alegórico e metafórico estão muito presentes em todo o clipe.
Muitos jovens desconhecem seu poder, ou não sabem lidar com seus talentos naturais, precisando às vezes de alguém que os liberte de um encarceramento, inclusive escolar, familiar e social. Muitas vezes os estranhos, os esquisitos são justamente aqueles que se dizem normais. E o que é normalidade? Ser uma dízima periódica na sociedade? Fazer as coisas de forma repetitiva, mecânica e robotizada? É essa a Inteligência Artificial que alguns desejam?
O clipe, além de muito dançante, possui cenas quase hipnóticas, que provocam no espectador uma reflexão.
E a cena final, em que o rapaz consegue fugir com a moça com asas de anjo até o terraço do prédio é emblemática demais. Os dois saltam, fugindo dos enfermeiros ou guardas, mas só ela, que possui asas, consegue voar e ele, embora a tenha ajudado na fuga, cai sobre o capô de um carro lá embaixo estacionado.
O que se pode analisar dessa narrativa visual? Que ela tinha asas e acreditava em seus sonhos, que o rapaz que a ajudou na fuga é como aquelas pessoas que acreditam em nossos sonhos, mas não no próprio potencial, por isso não conseguem voar, e os demais, que libertos daquela prisão, saem em fuga e somem no mundo...
Algo como, não basta apenas esforço, há que se ter talento? Ou não basta acreditar nos outros, têm-se que acreditar em si mesmo, que os sonhos podem se torna realidade? Ou que se acreditando no impossível ele se torna real?
Muitas vezes a sociedade tenta "encarcerar" o pensamento dos que pensam diferente, dos que estão inovando, enquandrando-os em suas caixas, salas, prisões... O diferente, o diverso sempre será visto como o estranho, o estrangeiro àqueles que se acomodam em sua zona de conforto e de suposta normalidade. Sem os anjos, de asas ou não, a humanidade não teria elevado o voo da imaginação, eis a lição que esse clipe que parece um curta nos traz.
Em 2011 formulei um projeto e o coloquei em prática, justamente com esse nome, selecionando diversos clipes que possuíam uma narativa visual, e uma palavra cantada a ser recontado pelos alunos. Abaixo, link para o referido:

PROJETO CLIPES QUE PARECEM CURTAS, UNINDO MÍDIAS, LITERATURA, MÚSICA E PRODUÇÃO TEXTUAL

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Projeto "Dando asas à imaginação": livro produzido por alunos de escola pública em atividade integrada de letramento, artes e literatura



A imagem acima é da capa do livro DANDOS ASAS À IMAGINAÇÃO, um belo projeto da professora Rozelaine Nunes e seus alunos do 4º ano C, de 2014, da EMEF João de Deus Collares, de São José do Norte, no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil, que teve a colaboração da ilustradora e diagramadora Mariana Almeida Lucas e uma singela particação de José Roig, editor deste blog educacional, numa aula sobre arte e literatura.
Um projeto que envolve letramento, arte, cultura e literatura e que pode ser conferido no link abaixo, via ISSUU, de Mariana Lucas:

PROJETO "DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO"

Icentivar a arte, cultural, leitura, esdcrita, desenho, pintura e todas as manifestações artísticas e culturais na sala de aula é um requisito fiundamental ao educador do século XXI. Unir as mútiplas linguagens em projetos inter e multidisciplinares, idem. Promover a troca de saberes dentro e fora da escola. Trazer convidados para interagir com o alunado, outra realidade, que não precisa ser virtual, mas vinculada à realidade local de cada escola e sua comunidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

“Deveríamos ser parceiros complementares, e não substitutos”: Robô Sophia e as Inteligências Artificial e a Emocional no cotidiano




O video acima Robô Sophia: “Deveríamos ser parceiros, não substitutos”, descobri no YouTube e se trata de entrevista de uma robô, feita a uma humana, em que a s respostas espirituosas e supreendentes demonstram as possibilidades futuras.
É também um audiovisual que permite diversas reflexões e debates sobre Inteligência Artificial, Inteligência Emocional e as múltiplas inteligências envolvidas no cotidiano, seja na família, na escola ou na sociedade.
Concordo que não apenas os robôs devem ser vistos como parceiros complementares, ao invés de substitutos de humanos, mas que os próprios humanos precisam trabalhar mais coletivamente entre si, em casa, na sala de aula e no mundo afora.
Que é inevitável a incoporação da Inteligência Artificial no cotidiano, isso quase ninguém mais discute, até pelo fato que já está presente em situações corriqueiras que nem nos damos conta, basta ter um smartphone na mão. Já falamos com máquinas, seja via telefone celular, computador, como em caixas eletrônicos e tudo mais.
A questão é, os humanos só serão substituídos, se asim o deixarem, na medida que se tornarem seres robotizados, desumanizados, sem criatividade, autenticidade, autonomia, independência, iniciativa. E aí, se assim o fizerem, serão facilmente substituídos por robôs.
Entretanto, a pandemia de 2020 mostrou aos mundo que um bom professor é insubstituível e nenhuma IA poderá substituí-lo, por mais avançada que esteja a tecnologia, pois as máquinas replicam comandos, reproduzem algoritmos, simulam nossa humanidade.
Sempre digo aos amigos e colegas que nenhuma escola pública brasileira funcionaria minimamente, se caso professor, funcionário e equipe diretiva fizesse tão-somente o que está expresso no estatuto do Magistério ou do Funcionalismo Público, pois o educador acaba sempre fazendo além da conta para manter a escola em funcionamento, sendo muitas vezes pai substituto, enfermeiro, psicólogo, terapeuta, etc. Nenhuma máquina, por melhor que seja seu sistema operacional conseguirá incorporar na sua "existência" as vivências humanas, que são peculiares de cada um, valendo-se de sua bagagem sentimental, experiêcias, aprendizagems erros e acertos, maturidade, empatia, alteridade, solidariedade e muito mais.
Toda escola é uma pequena simulação da comunidade em que está inserida, e para conhecer o perfil do aluno é preciso conhecer a realidade local. Nisso a Realidade Virtual, a Realidade Aumentada, a Inteligência Artificial não bastam, é preciso ter sensibilidade humana para a resolução desse problema, que nenhuma equação matematica pode solucinar de antemão.
Pais deveriam ser parceiros da escola; escola não deveria ser substituta da família. Cada um tem seu papel social, ou deveria exercê-lo na completude, para não sobrecarregar o "sistema operacional" educacional.
E aí lembro de frase de Chaplim, extraída do filme O Grande Ditador (1940), quando seu personagem se dirige à plateia e comenta que:



domingo, 8 de novembro de 2020

A Menina de Lá, conto de Guimarães Rosa em "Primeiras Estórias", na bela interpretação de Odilon Esteves #espalhemospoesia




O vídeo acima, A MENINA DE LÁ, de João Guimarães Rosa, integrante do livro de contos "Primeiras Estórias", descobri nos vídeos correlatos do YouTube e é uma bela interpretação de Odilon Esteves para um dos belos contos de Guimarães Rosa, como o "A Tercera Margem do Rio", entre outros.
Um conto adaptado para um vídeo de curta-metragem de 15 minutos que reocmendo aos professores e alunos, tanto em Língua Portuguesa, como Produção Textual, além de Artes e Literatura. Um texto que pode ser dramatizado por alunos com a supervisão de professores.
O ator Odilon Esteves, na apresentação do referido vídeo declarou que esta "Foi a primeira obra do Rosa a que tive acesso, graças à montagem teatral dirigida por outro João, o João das Neves, em 1992, no Parque Lagoa do Nado, em BH! Cada conto encenado em um lugar do Parque, no meio da natureza! Uma beleza profunda!".
E fiquei imaginando professores e alunos adaptando contos da literatura brasileira, tendo como cenário a própria escola, ou o entorno dela, num projeto integrado entre Literatura e Artes, Geografia e História, Língua Portuguesa e Produção Textual etc.
Quem sabe um festival audiovisual de "Primeias Estórias" reais ou ficionais, de contos e causos adaptados para curtas-metragens de 2 a 5 minutos, em que os alunos e a comunidade escolar façam parte da comissão julgadora. Fica a ideia aqui neste blog educacional.
Abaixo, segue canal de vídeos de Odilon Esteves, com outras preciosidades, cuja tag (marcador) é bem sugestiva: #espalhemospoesia. Espalhemos, então, poesia, arte e cultura. O blog educacional Educa Tube Brasil recomendo essa visita:
ODILON ESTEVES - #ESPALHEMOSPOESIA

Aproveito para indicar, logo a seguir, uma belíssima entrevista com o próprio João Guimarães Rosa ao jornalista alemão Walter Höllerer para um canal de televisão independente em Berlim, em 1962: