segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Vídeo aulas de Arte para Crianças (canal de vídeos no You Tube)
O vídeo acima trata-se de Introdução ao canal de vídeo aulas Arte para Crianças, que encontrei no You Tube, via indicação indireta no Twitter de REDEMIS, espaço para as redes sociais em Sampa no Museu da Imagem e do Som. Oficinas, debates, ETC`s (Encontro de Twitteiros Culturais) São Paulo, SP, Brasil.
O Arte para Criança é uma "proposta de divulgação de técnicas básicas do uso da argila para crianças", e vê a arte como ferramenta de comunicação". A oficina de cerâmica é realizada há seis anos no Instituto São Rafael, em Taubaté, SP, Brasil.
Vejam abaixo link para o referido canal de vídeo, no You Tube:
VÍDEO-AULAS DE ARTE PARA CRIANÇAS
Abaixo, o interessante vídeo Arte e cegueira:
Falando em arte e cegueira, aproveito para divulgar também blog que criei para meu pai, artista plástico autodidata José Américo Roig, mais conhecido pela alcunha de Zeméco, que é foi criado em 2006 para tratar de vida e obra do pintor (falecido em 2011), e que passou boa parte de sua vida pintado apenas com um olho, por conta de descolamento de retina no olho esquerdo.
OLHAR VIRTUAL - VIDA E OBRA DE ZEMÉCO
Desafiando Gigantes e o papel do educador motivador
O vídeo acima, cena do filme Desafiando Gigantes, que descobri no You Tube, mais do que um material motivacional, serve para ilustrar o papel de um bom educador, ao descobrir a liderança em um grupo e fazê-la trabalhar em prol da equipe (turma), valorizando o que ela tem de melhor.
Sete minutos que podem ser intitulados de "Desafiando limites", a partir da ação do professor/treinador com seus comandados, mostrando como é possível acreditar em si, fazer o seu melhor, e com isso, motivar o grupo. Emocionante.
Abaixo, o filme Desafiando Gigantes, na íntegra, com diversas cenas que servem também de motivação e reflexão:
sábado, 29 de dezembro de 2012
Zero (animação com bonecos de lã)
O vídeo acima, Zero, é uma animação com bonecos de lã, escrita e dirigida por Christopher Kezelos e narração de Nicholas McKay, e descobri via Facebook de Edgar Gouveia Júnior, arquiteto e urbanista de Santos, SP, Brasil, diretor executivo da ONG Instituto Elos e que faz um trabalho para mudar o mundo através de diversas iniciativas como a Play The Call
Bela mensagem de final de ano de que dois zeros podem gerar um oito. Para fazermos um balanço final e começarmos do zero, motivados, tentando sempre fazer o nosso melhor. :-)))
As aparências enganam: música, educação e sociedade
O vídeo acima, que descobri no You Tube, trata de apresentação do jovem Andrew De Leon (19 anos), no concurso de aspirantes a cantor Got Talent. Quando todos esperavam ouvir um som pesado (rock'n roll), Andrew surpreende com uma voz suave, melódica e afinação perfeita.
Já no vídeo abaixo, outra grata surpresa, no Got Talent da Tailândia.
Uma pessoa com duas vozes incríveis. Seu nome completo é Nuntita Khumpiramon. Segundo o You TUbe, A música que ela canta é um remix de duas canções: 1. 'Yahk roo tae mai yahk taam' por calorias Blah Blah (em sua voz feminina) 2. 'Antipático' por Mild (em sua voz masculina).
Dois vídeos que servem para motivação e, acima de tudo, reflexão no ambiente escolar e na sociedade, por que trata de valores como o respeito ao diverso de nós, de não pré-julgar apenas pelas aparências, e de ver que rótulos servem para vender produtos, e não marcar pessoas. Que as pessoas são muito mais do que aparentam à primeira vista. E que todo aluno tem um talento nato, só dependendo do devido tempo para a sua descoberta. mas que o bom educador poderá utilizar a arte e cultura para interagir com a turma em projetos educacionais, como um catalisador e motivador de trabalhos em grupo.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Homem: assim caminha a humanidade? (educação e meio ambiente)
O vídeo acima, Man (Homem), trata-se de animação de Steve Cutts, sobre a relação do homem (Humanidade) com a natureza.
Vídeo de curta duração e longa reflexão sobre o modo de vida de boa parte da civilização, que consome os bens naturais, a fauna e o próprio semelhante de forma predatória e quase sem controle social.
Vídeo impactante para discutir no ambiente escolar, que descobri via Facebook da colega e amiga Semíramis Alencar, educadora do Rio de Janeiro, RJ, residindo em São José do Itamonte, MG, Brasil, e editora do blog Educando o Amanhã.
Assistindo ao vídeo acima, lembrei do videoclipe Do the Evolution, da banda Pearl Jam, que trata de tema similar através de outra impactante animação. Vejam vídeo abaixo:
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
A Lenda do Chamado a Jogar: a corrente do bem via rede social
O vídeo acima, uma iniciativa que merece ser divulgada e que pouco aparece na grande mídia, chamada Play The Call (algo como O Chamado a Jogar), que descobri via Google + de Elenara Stein Leitão, arqueiteta de Porto Alegre, RS, Brasil, e editora do blog Arquitetando Ideias.
De acordo com Elenara: Play The Call é uma iniciativa do arquiteto e urbanista brasileiro, Edgard Gouveia Júnior que é diretor executivo da ONG Instituto Elos e faz um trabalho para mudar o mundo. E faz isso com um trabalho em equipe e ações focadas na realidade próxima, usando a mobilização via internet e redes sociais. Segundo ele, os jovens tem algumas características que devem ser respeitadas e aproveitadas:
Aproveitam os horários livres para trabalhos de curto prazo (VELOCIDADE)
Encontram soluções grátis ou quase isso (GRATUIDADE)
Diversão em grupo (DIVERSÃO)
E, ainda, segundo Elenara: "foi pensando assim que se criaram vários grupos no que ele chama de microrevoluções. E vai lançar o PLAY THE CALL, uma imensa gingana on-line onde se vai poder reunir gente e realizar várias missões que podem ir desde plantar uma árvore, reformar uma praça, limpar rios. Ou seja, se reúnem as pessoas via virtual para ações na vida real, brincando de fazer o bem. E o brincar é que faz toda a diferença."
Conforme Edgar Gouveia Junior (vejam vídeo de sua motivadora e divertida fala ao TED, mais abaixo):
“O Play The Call vai permitir que participantes do mundo todo se comuniquem e troquem experiências aprendendo uns com os outros, se incentivando mutuamente. Se você chama os amigos para trabalhar, fica difícil. Mas chamar para brincar é muito melhor”
“Só brincando somos capazes de voltar a ser crianças, nos desprender dos preconceitos e ativar o que há de melhor em nós mesmos para jogarmos juntos”
"Seja lá o que você faça, seja lá qual for o seu “chamado” no mundo, não lute por isso. Não se sacrifique. Brinque com isso. Adicione felicidade e permita que todos os seus amigos possam participar também. O mundo que a gente está sonhando construir já começa aqui e agora. Não só lá na frente. "
Iniciativas como estas estão conectadas ao potencial da atual geração, de jovens que estão conectados, que sabem compartilhar conhecimentos em rede, mas que necessitam de outras pessoas para dar sentido ao Jogo da Vida, e a receber este Chamado para a solidariedade e não apenas competirem em programas ditos Reality Show, em que pessoas ficam confinadas numa casa fazendo intrigas para ganhar um prêmio milionário. Esta lógica perversa é o oposto da lógica da rede (web) e da rede social que cada um cria, ou deveria criar. A corrente do bem começa por cada um de nós, e como dizia gandhi: "Seja a mundaça que desejas para o mundo".
Edgard Gouveia Jr. é um arquiteto especializado em bioarquitetura e tecnologia intuitiva e pós-graduado em jogos cooperativos. Fundador do Instituto Elos e do programa Guerreiros sem Armas, está na ponta da pesquisa aplicada sobre como mudar o mundo.
Um jogo cooperativo, livre e social, usando o potencial de cada um que está disponível para mudar o mundo, através de pequenas ações. Fantástica ideia. Uma verdadeira rede social com caráter e função social. Guerreiros sem armas. Demais! A dinâmica de grupo, intitulada "toco-colo" demonstra na prática como se forma uma rede social... Isto sim é um reality show... Rápido, divertido e sem botar a mão no bolso... Brincar de viver, vivendo de forma solidária.
Visitem o portal Play The Call, link abaixo, onde é possível se cadastrar para jogar este JOGO DA VIDA:
PLAY THE CALL
Play The Call, no Facebook: https://www.facebook.com/playthecall
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Loba (caindo aos pedaços): música, educação e meio ambiente
O videoclipe acima, She Wolf (Falling To Pieces), de David Guetta com participação da cantora Sia, e que pode ser traduzido livremente por Loba (Caindo aos pedaços), é um desses raros momentos de unirmos arte, cultura, sociedade, educação e meio ambiente, em apenas pouco mais de 3 minutos.
Aqui tradução: She Wolf (Falling TomPieces).
Uma história simples, mas contando com a força das imagens, unindo também até a tradução da referida canção, que pode ser utilizada por professores de português e inglês, discutindo as diversas formas de narrativa, bem como utilizar o imaginário infanto-juvenil (já recheado de imagens da série Crepúsculo) para discutir educação ambiental, através de outras poderosas imagens.
A loba pode ser considerada a metáfora dos animais (lobos ou não), caçados e exterminados, mas que poucas vezes são vistos como seres vivos e partes da natureza e do equilíbrio ambiental, como no clipe bem ilustra, ao mostrar a transformação final...
Um clipe que me remeteu a outro (vide abaixo), da banda A-Ha, Hunting High And Low (Procurando por toda parte):
Abaixo, tradução da canção Hunting High And Low:
E o mais interessante, revendo este clipe antigo da banda A-Ha, percebi que a sua letra usa a mesma expressão que a de David Guetta e Sia: "to pieces" (aos pedaços).
Intertextualidade de imagens, letra e música... :-)))
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A menina que odiava livros (curta de animação)
O vídeo acima, curta de animação A menina que odiava livros, descobri via Google + de Aline Rodrigues, depois de a mesma fazer comentário em uma postagem do Educa Tube.
A animação conta a história de Nina, "uma menina que não gostava de ler, mas que, ao se deparar com o rico universo da leitura, descobre uma nova realidade".
Quando os livros caem da estante, muitos dos personagens ficam libertos e perambulam pela casa de Nina que, ao ler os livros, encontroa uma forma de abrir um portal para que cada um daquelas personagens pudesse voltar a sua vida de papel.
Interessante forma de incentivar a leitura mostrando o significado do livro. Afinal, o livro só existe por causa do leitor, da mesma forma que a escola só existe em função do aluno...
sábado, 22 de dezembro de 2012
Um olhar matemático sobre as ilusões de ótica nas obras de M.C. Escher
O interessante vídeo acima, Um olhar matemático sobre as ilusões de ótica nas obras de M.C. Escher, trata-se de mais uma vídeo aula do professor Rafael Procópio, do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, postado no canal Matemática Rio, no You Tube.
Recomendo aos visitantes do Educa Tube o blog Matemática Rio, editado pelo professor Rafael.
Vejam abaixo também o incrível documentário Metamorfose, sobre vida e obra de M. C. Escher. Um ótimo recurso para trabalhar em sala de aula matemática, arte, cultura e história.
Abaixo, apresentação do referido vídeo no You Tube:
"A vida e a obra do artista gráfico M.C. Escher, o mago da perspectiva, cujo objetivo era exprimir suas idéias com clareza, fazendo uma análise dos padrões geométricos de seus trabalhos de xilografia, da sua maneira revolucionária de utilizar a ilusão de ótica e até de produtos publicitários.
Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, (veja o vídeo aqui http://www.youtube.com/watch?v=SQtE3-Rz5x8) na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Mais tarde ele foi considerado como um grande matemático geométrico.
O Educa Tube sempre reitera a importância de unir arte, cultura e história ao conhecimento matemático, como forma de motivar o aluno, que adora a informática a dar maior sentido ao ensino da própria matemática".
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
On ou Off? De que lado você está?
O belo vídeo motivacional acima, On ou Off? De que lado você está?, feito por Deivison Pedroza, é um ótimo material para refletir sobre estes Tempos Modernos em que estamos todos conectados, mas a quê?
Todo mundo com pressa, seja pedestre ou condutor de veículo automotor. Mas pressa para chegar aonde? Fazer o quê? Conectado a quê?
Um pequeno vídeo de menos de 5 minutos, mas que causa uma profunda reflexão, e que deveria ser visto por pais e filhos (juntos) e professores e alunos (igualmente juntos).
Afinal: On ou Off? De que lado vocês estão?
Skype na Sala de Aula: alunos entrevistam escritor (tecnologia, literatura e educação)
O vídeo acima, Autor Jojo Moyes compartilha suas dicas de escrita através do Skype na sala de aula, descobri via Facebook de Skype in the Classroom.
Trata-se, como o próprio título indica, de entrevista dos alunos da Escola Bentley Wood (EUA), com Jojo Moyes, autor de Best-seller, na própria sala de aula, usando uma tela, um computador, internet e o Skype (comunicador). Uma iniciativa do Skype em parceria com a Penguin Books.
De acordo com Wikipedia: Jojo Moyes (nascido em 1969 em Londres, Inglaterra) é um romancista britânico. É um dos poucos autores que por duas vezes ganhou o romance romântico do Ano pela Associação de Escritores românticos e foi traduzido em 11 línguas diferentes".
Uma experiência que graças a tecnologia, aproxima autores de seus leitores, qaue incentiva a leitura em sala de aula, que proporciona a valorização de autor e livro, que favorece a interação e o compartilhar de experiências, não apenas com escritores, poetas, artistas, mas principalmente, pensa o Educa Tube, de alunos com outros alunos, de professores com outros professores, de escolas com outras escolas, além das fronteiras físicas do bairro, cidade, estado, país... Pode-se mesmo até, se houver estrutura para isso, tratar de projetos inter e multidisciplinares, dentro da própria escola, via skype, entre as diversas turmas.
Confome apresentação do vídeo no Vimeo: "Esta oportunidade única deu aos alunos a oportunidade de fazer suas perguntas a Moyes sobre seus livros e para ele compartilhar dicas de sua escrita com a classe."
É interessante ver experiências como essas para divulgar possibilidades variadas das tecnologias no ambiente escolar. E ver como é possível motivar o aluno, trazendo personalidades ou não, para trocarem experiências online.
Apesar do vídeo estar em inglês, não impede o entendimento do sentido desta experiência simples e ao mesmo tempo inovadora no ambiente escolar.
Para encontrar mais oportunidades para a sua classe para conversar com os autores no Skype na visita sala de aula: education.skype.com
Vide link abaixo:
EDUCATION SKYPE
No site é possível registrar-se e compartilhar experiências.
Vejam abaixo, vídeo sobre o Skype em Sala de Aula, que "é uma comunidade global livre que convida os professores para colaborar em projetos de sala de aula, onde eles possam usar o Skype em torno das necessidades específicas de ensino". (Ative as legenmdas do You Tube)
A seguir, vejam no vídeo, Como Funciona o Skype na Sala de Aula:
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Quem matou o carro elétrico? (documentário com temática ambiental)
O vídeo acima, trata-se do documentário de Chris Paine, QUEM MATOU O CARRO ELÉTRICO?, e que encontrei no You Tube.
Conforme sinopse:
"Em 1996 ele surgiu nas estradas da Califórnia. Era o carro mais rápido e mais eficiente já construído. Funcionava a eletricidade, não emitia poluentes e colocou a tecnologia americana no topo da indústria automotiva. Mas muita gente grande ficou realmente incomodada e esses carros foram destruídos. Especialistas, consumidores, ambientalistas, políticos, diretores envolvidos e até estrelas de cinema deram suas versões. Quem Matou o Carro Elétrico? é a verdadeira autópsia que revela os culpados deste crime contra a humanidade e a tecnologia."
Um documentário que traz muitas informações e revelações... Desconhecia que os primeiros carros elétricos remontam ao início do século XX, junto com os carros à combustão, movidos à gasolina. E que aqueles foram perdendo espaço gradualmente, por força do lobby do petróleo, desde sempre.
Choca saber que as grandes montadoras estadunidenses, e até japonesas e coreanas, tiveram na década de 1990 potentes carros elétricos, velozes, silenciosos, não poluentes e baratos, mas que por conta da pressão da indústria petrolífera, foram depois todos recolhidos, esmagados, triturados, destruídos, sobrevivendo apenas alguns com colecionadores e museus. Este documentário narra esta trajetória, e é imperdível para educadores e alunos conhecerem um pouco do mundo em que vivemos, e os reflexos dessas ações, que trouxeram em contrapartida poluição, aquecimento global, doenças etc.
Chega a ser irônico ver uma grande montadora ir contra o seu próprio produto, provavelmente por força da pressão do lobby do petróleo, retirando todos os veículos do mercado, que estavam em leasing, não aceitando sequer a opção de compra por parte de seus usuários.
Mais irônico ainda ver George W. Bush - que tem toda a história familiar vinculada ao petróleo - dizer que este é um vício. Mas foi Bush pai, e depois Reagan, os que começaram este processo contra os carros elétricos. Todos sabemos que o grupo que eles pertencem é a favor dos interesses da indústria bélica, automobilística e armamentista. Conglomerado que defendeu a invasão de países soberanos à título de impedir uso de armas de destruição em massa - jamais encontradas -, e por conta disso destruindo tais países, além do fato de que todos os estes países têm grandes reservas energéticas de gás e petróleo. Apenas mera coincidência? Assistam ao documentário e façam a própria reflexão.
Destaco frase do Dr. Ovshinsky - dono de uma das maiores fábricas solares de filme fino do mundo (para revestimento de tetos solares, revestidos de película/filme, que são ligados a cabos para captação de energia pura e limpa): "Quem quiser fazer uma revolução, não precisa pegar em armas (...) mudar o mundo usando ciência e tecnologia". Vejam também outro documentário de Chris Paine, sobre o mesmo tema, intitulado "A Vingança do Carro Elétrico", que conforme sinopse no You Tube:
"Em A vigança do carro elétrico, o diretor Chris Paine leva sua equipe de filmagem aos bastidores da Nissan, GM, e da Tesla Motors para narrar a história do ressurgimento mundial de carros elétricos. Sem usar uma única gota de petróleo estrangeiro, esta nova geração de carro é o futuro do Mundo: rápido, furioso, e mais limpo do que nunca.
Com quase todos as principais fabricantes de carro agora se lançando na produção de novos modelos elétricos, o carro elétrico segue a corrida para ser o primeiro, o melhor, e para ganhar os corações e mentes do público em todo o mundo. Não é apenas a próxima geração de carros verdes que está na linha. É o futuro do automóvel em si".
Impossível, ao assistir aos documentários, não lembrar do longa-metragem TUCKER: UM HOMEM E SEU SONHO (filme, logo abaixo), com direção de Francis Ford Coppola, inspirado na vida do construtor de carros que abalou a concorrência nos EUA, e que fez as grandes montadoras de Detroit se unirem para acabar com o seu sonho. Imperdível também. Recomendo assistirem a este belo filme.
Abaixo, imagens de alguns dos veículos inovadores que Tucker, como o Torpedo:
Por fim, dentro do clima de "Fim de Mundo", por conta de notícias alarmistas na mídia, em decorrência da supostas previsões do Calendário Maia, de fim de um ciclo e não do mundo propriamente dito, recupero um sucesso dos anos 1990, do grupo R.E.M, que tem o sugestivo título de "É o fim do mundo como nós o sabemos (e me sinto bem)" ou It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine). Fato: Todo dia, ao deitarmos e dormirmos, é um pequeno fim do mundo, e ao acordarmos no dia seguinte, é um pequeno renascimento. O mundo não acabará, mas é preciso mudar o que deve ser mudado (Mutatis mutandis):
Musicoterapia e autismo: um canal de vídeos no You Tube
O vídeo acima é um dentre os diversos do canal Musicoterapiautismo, que descobri através do Facebook de Ivany Soares, de Belo Horizonte, MG, Brasil.
No caso do referido vídeo, "mostra interações musicais - no amplo espectro de atividades que abrange a musicoterapia - com um menino com diagnóstico de síndrome de Asperger e hiperatividade".
Conforme apresentação do próprio canal:
"A exposição deste trabalho pretende abrir um diálogo com leigos e profissionais do assunto que tenham, como nós, interesse em ampliar a visão sobre o autismo e a musicoterapia. Este vídeo mostra o trabalho com uma criança com autismo."
Contato poderá ser feito através do e-mail: clarisseprestes@gmail.com
A música, sempre digo, é uma linguagem universal, e se inserida em atividades pedagógicas, além de terapia é um ótimo recurso de interação, seja na educação infantil, na educação especial, como em qualquer área de ensino e aprendizagem.
Já tenho sugerido usar letras de músicas de MPB, funk, rap e outros para trabalhar história, arte e cultura, bem como clipes que parecem curtas, para projetos de incentivo à leitura e produção textual, através da leitura de imagens.
Vejam abaixo link para o referido canal de vídeos no You Tube, onde é possível conhecer diversas propostas de atividades, utilizando a música como terapia:
MUSICOTERAPIAUTISMO
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
O Mecanismo Antikythera: Primeiro Computador do Mundo (feito há 2 mil anos na Grécia Antiga): documentário do History Channel
O vídeo acima, O Primeiro Computador do Mundo, trata-se de documentário do History Channel, sobre o famoso, intrigante e instigante Mecanismo Antikythera, considerado o primeiro computador da humanidade, feito há 2 mil anos atrás, na Grécia Antiga, com fins astronômicos e matemáticos.
Antikythera é o nome da ilha do Mar Egeu onde pescadores de esponja encontraram em 1900-1901 o chamado Mecanismo de Antiquitera, um incrível dispositivo mecânico do século II a.C. que rastreava/mapeava os ciclos do sistema solar. Um achado arqueológico, fruto de um naufrágio nas proximidades, em que pesquisadores descobriram os resto de outro naufrágio, mais antigo ainda, datado de 2 mil anos atrás.
Apesar do referido mecanismo ter sido descoberto no início do século XX, apenas décadas atrás é que começou a ser melhor estudado, até que uma tecnologia própria foi inventada, a través de método fotográfico e de raio X em três dimensões para que muitos de seus mistérios pudessem ser decodificados.
Conforme notícia recente da France Press: "Supostamente operado por manivela e composto de engrenagens interconectadas, o mecanismo poderia ter sido usado para calcular eclipses e ciclos lunares. A tecnologia é comparável à de relógios astronômicos que só apareceram uns 1.600 anos depois."
Os gregos sabiam que 19 anos solares equivaliam a 235 meses lunares. O chamado calendário metônico, que a partir de discos dentados, foram feitos para calcular os ciclos e órbitas dos planetas, sol e lua.
Derek Price fez diversos estudos sobre o enigma do mecanismo. Em princípio, tratava-se de um achado em bronze antigo calcificado, mas equipamentos poderosos fizeram raio X. Um dos cientistas (Halland) construiu uma máquina especial para isso. Uma máquina de 8 toneladas foi levada a Atenas para estudar os fragmentos do mecanismo. A alta tecnologia a serviço da descoberta dos primórdios da tecnologia. Fantástico. Um raio X tridimensional. E como disse o cientista: "Como entrar num mundo submarino desconhecido", ou mergulhar literalmente no tempo. Após foi criado um modelo digital do mecanismo para estudar como o mesmo funcionava, até que recriaram um protótipo. Foram encontradas 27 engrenagens de possíveis 50 ou 60. Os números primos 19-127-223-53, foram fundamentais para desvendar a função do mecanismo.
Uma equipe de investigação internacional envolvida na pesquisa do que é considerado o primeiro computador da humanidade. Diversos pesquisadores das mais variadas áreas do conhecimento humano tentando desvendar o enigma. Conhecimento até da pintura e fotografia e da arqueologia para desvendar a tecnologia antiga grega, descobrindo até caracteres na inscrição do mesmo. O fragmento F é considerado a chave para a grande roda e todo o mecanismo, da máquina de prever o futuro... Previsões de eclipses lunares e solares, e seu horário. "A cor é vermelho fogo", "a cor é negra", frases das inscrições colocadas na rede (internet) e outros especialistas contribuindo para seu desvendar o enigma: inteligência coletiva.
Dois naufrágios, um antes de Cristo e outro em 1900, trazem a luz esta preciosidade. Sem esses dois eventos, tal conhecimento poderia ter sido perdido para sempre, como outros tantos que foram destruídos pelos conquistadores, que o que não entenderam acharam tratar-se de bruxaria, preferindo destruir à preservar. Até hoje acontece isso. O que não se entende, descarta, ou joga na vala comum de mitos, fábulas...
Outra descoberta feita pelos pesquisadores e que assombra o mundo, por conta da sabedoria dos gregos antigos é o conceito, hoje em voga, mas presente desde 2 mil anos atrás, de "quase tudo numa caixa", que nada mais é que o conceito moderno de notebook. O mecanismo Antikythera é o computador mais antigo do mundo, o avô do moderno computador.
Para refletir: Quanto conhecimento perdido, do mundo antigo, por causa de guerras, saques, incêndios, como o da biblioteca da Alexandria e outros mais.
Algo que sempre intrigou a arqueólogos, historiadores e outros pesquisadores era como os antigos conseguiam fazer cálculos tão próximos da realidade, só atingidos pelos modernos computadores... Eis aí talvez a ponta de um iceberg sobre o conhecimento antigo perdido no tempo, vindo à tona aos poucos...
Abaixo, outro interessante vídeo, sobre o Seminário do Grupo Ciência, Razão e Fé (CRYF), realizado por Christián Carlos Carman, Pamplona, Espanha, em 6 de fevereiro de 2012.
Em seguida, animação feita a partir dos estudos de pesquisadores, como Michael Wright, que mostra o funcionamento detalhado do Mecanismo Antikythera:
Segundo apresentação do vídeo acima, feita no You Tube:
"O aparelho era como uma calculadora astronômica complexa, capaz de indicar eventos passados ou futuros, tais como quando seria a próxima lua cheia, por exemplo ou a posição de determinado planeta num certo dia.
Composto por trinta engrenagens de bronze, feitas à mão, e organizadas de modo a representar mecanicamente a órbita da Lua e de outros planetas do Sistema Solar. Teria tido inicialmente uma caixa ou moldura de madeira, a cobri-lo".
Leiam abaixo também notícia recente, publicada pela agência France Press, em 05/10/2012:
Arqueólogos voltam a local do computador mais antigo do mundo
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domingo, 16 de dezembro de 2012
Olhos Azuis: Documentário Sobre Preconceito
O sociólogo Eduardo Gianetti faz a apresentação deste documentário sobre preconceito, vídeo acima, intitulado Olhos Azuis, que trata de experiência feita pela professora estadunidense Jay Elliott, sobre pessoas que fazem discriminação colocadas na situação dos discriminados, algo que poderíamos chamar de espelhar a situação, para a pessoa sentir literalmente na própria pele o que é viver o preconceito, o racismo e a discriminação. De fato, uma maneira engenhosa de fazer o outro se colocar no lugar do outro. E que pode ser utilizada não apenas quanto ao preconceito e racismo, mas com outras formas de discriminação como sexo, política, religião, obesidade, deficiência, bullying etc.
De acordo com pesquisa que fiz na web:
"Foi a repetição, muitos anos depois, da experiência que Elliott havia feito na escola que lecionava, em 1968, e que se transformou no longa "The Eye of the Storm".
A professora e socióloga Jane Elliott ganhou um Emmy pelo documentário de 1968 "The Eye of the Storm", em que aplicou um exercício de discriminação em uma sala de aula da terceira série, baseada na cor dos olhos das crianças.
Hoje aposentada, aplica workshops sobre racismo para adultos.
"Olhos Azuis" é a documentação de um desses workshops em que o exercício de discriminação pela cor dos olhos também foi aplicado.
O objetivo do exercício é colocar pessoas de olhos azuis na pele de uma pessoa negra por um dia.
Vejam também, abaixo, um curta-metragem, chamado Vista a Minha Pele, já destacado pelo Educa Tube, e que trata de tema similar, usando a arte e o cinema para reflexão:
Por fim, indico o longa-metragem brasileiro Quilombo, para discutir história, arte e cultura na sala de aula:
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Matemática na Biologia: Formiga que sabe somar e subtrair (Matemática Rio) e que usa algoritmo da internet para encontrar comida (Olhar Digital)
O vídeo acima, Matemática na Biologia: Formiga que sabe somar e subtrair, é mais um criativo material produzido pelo professor Rafael Procópio, do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, editor do canal de vídeos Matemática Rio, que foi recentemente destacado pelo portal HypeScience.
Sempre digo que há uma matemática em tudo e em todos e diversos são os exemplos disso, e que bom que temos professores como Rafael Procópio que tornam a matemática em mateMágica.
Pensando a biologia, torno a divulgar também um vídeo fantástico, que o Educa Tube já publicou anteriormente, chamado A Natureza dos Números, que mostra também essa matemática presente na flora e fauna:
Mas retornando ao tema das formigas, reproduzo abaixo a incrível matéria do portal Olhar Digital, que fala das relações entre a "Vida de Inseto" e a Internet, ou seja, tudo a ver com a matemática e a informática:
O vídeo acima, fragmento da animação de longa-metragem Vida de Inseto é meramente ilustrativo para tratar de notícia veiculada via Facebook, do portal Olhar Digital, em que "Formigas usam algoritmo da internet para encontrar comida. Descoberta é fruto de uma pesquisa de Stanford que uniu biólogos e cientistas da computação".
Texto muito interessante para tratar de aspectos da educação e da sociedade, mostrando aos alunos o que tenho sempre dito sobre o valkor da matemática e da informática, em primeiros encontros com jovens e até cursistas. Sempre pergunto: quem gosta de matemática? Normalmente metade do grupo. Em seguida pergunto: quem gosta de informática. Quase 101% responde afirmativamente. :-)))
FORMIGAS USAM ALGORITMO DA INTERNET PARA ENCONTRAR COMIDA
Pesquisadores da universidade de Stanford descobriram que as formigas usam para se comunicar um algoritmo semelhante àquele presente no protocolo TCP (Transmission Control Protocol), que controla a transferência de dados via internet. De acordo com os acadêmicos de biologia e ciências da computação, as formigas utilizam um sistema para procurar comida que é similar ao usado na transmissão de pacotes pela rede, quando um receptor envia um sinal para confirmar que as informações recebidas são corretas.
O mecanismo tornaria o formigueiro mais eficiente, pois o aviso disparado por um só indivíduo pode chamar todos os outros para a fonte de alimento. De brincadeira, a descoberta vem sendo chamada de "anternet", um jogo com as palavras "ant" ("formiga") e com a rede mundial de computadores. O estudo foi conduzido usando as chamadas formigas cortadeiras, que, da mesma forma que o TCP comprime dados se os pacotes iniciais indicam uma banda não muito larga, enviam menos membros se os primeiros demorarem muito para voltar com a comida.
"Uma formiga não retorna ao ninho enquanto não encontrar comida. Se há sementes em abundância, elas voltam rapidamente e mais formigas deixam o ninho para ajudar. Se, entretanto, as formigas começam a voltar sem nada sobre suas cabeças, a busca desacelera e, talvez, pode ser até cancelada”, diz um texto explicativo do projeto na página de Stanford.
Os pesquisadores esperam que o padrão possa ajudar a entender melhor a vida das formigas e também que possibilite a criação de sistemas informatizados mais complexos que os atuais. De acordo com Balaji Prabhakar, um dos pesquisadores envolvidos na iniciativa, se a descoberta tivesse sido feita há mais tempo provavelmente teria influenciado no desenho da própria internet.
Fonte:
http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/formigas-usam-algoritmo-da-internet-para-encontrar-comida
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Do Outro Lado do Espelho (curta-metragem)
O vídeo acima, Do Outro Lado do Espelho, de 2010, é um criativo curta-metragem, numa releitura do clássico da literatura mundial Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, que descobri por acaso no You Tube.
O curta conta a história de ma menina, chamada Alice, que quando os pais brigam atravessa o espelho do quarto, se refugiando num mundo imaginário. É uma interessante abordagem dos filhos como reflexos de seus pais e do comportamento espelhado os jovens têm a respeito dos adultos.
Atualmente, diante da crise familiar, que repercute na escola, outros são os espelhos que os jovens utilizam para atravessar tais situações, como TV, internet, videogames e até em casos mais drásticos, as drogas, quando os pais são omissos e/ou ausentes. Já cantara Renato Russo na canção Índios: "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente". De nada adiante atravessar os espelhos à procura do que não encontra em casa...
O distanciamento familiar, e a escola como espelho e reflexo da sociedade. Muitas vezes os sonhos das crianças são substituídos por projeções dos pais, através de suas frustrações.
No País das Maravilhas, do outro lado do espelho, os pais de Alice são uma idealização... No mundo real, a lógica dos adultos é outra, e as relações familiares estão sujeitas e quebras de espelhos e cristais. Saber lidar com a separação é o desafio de pais que não convivem mais sob o mesmo, mas que têm filhos em comum.
"Você não vai ter um professor a vida inteira, menina. Têm coisas na vida que a gente aprende sozinha", disse tia Lu à Alice, e é fato... As maiores lições que termos um dia, serão dadas pela Dona Vida e pelo seu Tempo, dois dos maiores educadores que podemos ter.
Alice, ao subir pela chaminé, encontra no jardim da casa um curioso professor: seu avô. Este professor quer separar tudo em pedras brancas e pretas, num imenso tabuleiro de xadrez, e Alice tem uma visão de mundo mais multicolor.
Por fim, Alice entra em uma mala, do outro lado do espelho, e esta é uma passagem de volta, um rito de passagem para o mundo real, para o enfrentamento das situações do cotidiano, retornando ao seu quarto imaginário, atravessando novamente o espelho e reencontrando a sua mãe...
Um belo material para refletir no ambiente escolar sobre pais e filhos.
Vejam também outro criativo vídeo, com enfoque educacional, chamado Alice no País da Matemática (Sempre é bom lembrar que Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas, além de escritor e poeta, era matemático):
Abaixo, o clássico da animação Alice no País das Maravilhas (1951):
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Selvagem (curta de animação)
O vídeo acima, Feral (Selvagem), trata-se de trailer do curta de animação, vencedor de diversos prêmios, e indicação, via Facebook, do colega e amigo Robson Garcia Freire, educador de Itaperuna, RJ, Brasil e editor do premiadíssimo blog educacional Caldeirão de Ideias.
A história é simples mas serve a uma profunda reflexão no ambiente escolar sobre adaptação, tanto de educadores como educandos ao meio, que às vezes parece estranho um ao outro.
A tecnologia hoje, para alguns educadores mais conservadores é algo estranho e assustador; a metodologia e a didática de alguns professores, para alguns alunos, também promove às vezes igual temor. Conhecer o desconhecido é sempre a melhor forma de interação...
Conforme apresentação de Daniel Souza em seu blog:
"Um menino selvagem é encontrada na mata por um caçador solitário e trazido de volta à civilização. Alienado por um ambiente novo e estranho, o garoto tenta se adaptar, usando as mesmas estratégias que o manteve seguro na floresta."
Para refletir sobre arte, cultura, educação e sociedade.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Alguém que eu costumava conhecer (música e artes plásticas)
O videoclipe acima, Somebody That I Used To Know(Alguém que eu costumava conhecer), de Gotye, descobri por acaso no You Tybe e trata-se de um rico material para trabalhar não apenas música e artes plásticas no ambiente escolar, bem como a questão da língua inglesa, da tradução, dos efeitos visuais e da mensagem que título e letra da canção nos possibilitam.
Falando em conhecer, penso na questão do conhecimento, não apenas na questão formal do ensino e aprendizagem, mas do conhecer o outro, do professor ao aluno e vice-versa, e nesta parte a Arte é um elo de ligação bem forte, que permite várias possibilidades de diálogo, de interação, de comunicação...
domingo, 9 de dezembro de 2012
Paraguai Aterro Filarmônica - A Orquestra Reciclada (documentário): música, educação e meio ambiente
O vídeo acima, é fragmento de documentário sobre a Filarmônica do Aterro, no Paraguai, e foi-me indicado via Facebook, pelo amigo Fernando Luis, músico de Rio Grande, RS, Brasil.
Trata-se de documentário sobre a incrível orquestra do Paraguai, onde os jovens tocam instrumentos reciclados a partir do lixo (do aterro em questão).
Uma nas meninas integrantes da criativa orquestra diz sentir com uma mariposa no estômago quando toca, transformando literalmente lixo em luxo musical.
O Educa Tube tem afirmado que a música é a linguagem universal, e que pode ser uma ótima forma de interação com os alunos. A Filarmônica do Aterro une o útil (a reciclagem de lixo) ao agradável (uma experiência musical sem igual).
Para conhecer mais sobre a orquestra, visitem sua página no Facebook, link abaixo:
Filarmônica do Aterro
Posteriormente, devido comentário no blog, encontrei mais este vídeo no You Tube, que acredito tratar-se da versão integral do documentário Aterro Filarmônica - A Orquestra Reciclada:
Marcos Meier: exemplos positivos e negativos aos filhos
O ótimo vídeo acima, Exemplos positivos e negativos aos filhos, trata-se de entrevista com o educador e psicólogo Marcos Meier sobre o que eu chamo de "A pedagogia do exemplo" que todo educador, seja pai ou professor, deva ter aos seus filhos/alunos.
Em um tempo em que cada vez mais as crianças tornam-se autodidatas, aprendendo por sua própria conta e risco sobre tudo e todos (via TV, web, games etc), sem a devida contextualização de pais e professores, sem conhecer valores nem limites, eis o grande desafio do educador (em sentido amplo) do século XXI.
Dialogar, contextualizar, exemplificar as coisas é o caminho melhor... Além da autocrítica, pois muitas vezes cobramos de filhos e alunos algo que não fazemos (ou se fazemos, não explicamos o seu motivo, principalmente em atividades educacionais, tipo: pra que serve isso?), e nem nos damos conta disso... A criança e o jovem exercitam a lógica pura, que o adulto, com o tempo, por conta das convenções sociais e tudo mais, passar a "flexibilizar"... Tais contradições são percebidas no ambiente escolar, e se não discutidas e exemplificadas, ou até reconhecidas e corrigidas, impedem a devida interação...
sábado, 8 de dezembro de 2012
Como a ciência do cérebro vai mudar a computação, por Jeff Hawkins, no TED
O vídeo acima, trata-se de palestra de Jeff Hawkins, sobre Como a ciência do cérebro vai mudar a computação, feita ao TED.
Jeff Hawkins, designer de computador e pesquisador do cérebro, além de criador do Treo (fone celular) e "recomenda que olhemos o cérebro de uma nova maneira - para vê-lo não como um processador rápido, mas como um sistema de memória que armazena e recupera experiências para nos ajudar a predizer, inteligentemente, o que acontecerá em breve."
Jeff Hawkins "foi pioneiro no desenvolvimento de PDAs como o Palm e Treo. Agora ele está tentando entender como o cérebro humano realmente funciona, e adaptar o seu método - que ele descreve como um sistema profundo para armazenamento da memória - para criar novos tipos de computadores e ferramentas".
Conforme apresentação no portal do TED:
Duplo objetivo de Hawkins é alcançar uma compreensão de como o cérebro humano funciona de verdade - e, então, desenvolver software para imitar a sua funcionalidade, oferecendo verdadeira inteligência artificial.
Outra palestra do TED que compara cérebro e computador, a exemplo dos estudos de Henry Markham, e que servem para refletir sobre esta poderosa máquina biológica que é o cérebro humano. Interessante a questão de ao invés de chamar realidade nominá-la como inteligência real (humana) e a inteligência artificial (máquina). Interessante o experimento mental da porta alterada, do prever a próxima nota musical, antes mesmo de ser tocada e de outras manifestações culturais.
E o mais interessante de toda a fala de Hawkins e que destaco para a educação é quando ele comenta sobre os inventores do microprocessador, que tinham consciência de que estavam fazendo algo significante, mas que não podiam antecipar todos os avanços tecnológicos que viriam depois, graças aquela invenção, como internet, telefones celulares, e tudo mais. Eles apenas sabiam que com aquele conhecimento poderiam construir calculadoras e semáforos.
Assim deverá agir o bom educador, tendo a consciência de que seu trabalho é significante e poderá modificar a partir de seus alunos, sua turma, seu papel na escola, unido a de outros colegas e gestores a transformar a educação, e quiçá a sociedade. Utopia? Ficção científica? Muitas coisas que foram imaginadas por visionários tornaram-se um dia realidade... E a tecnologia com enfoque social poderá, quem sabe, promover outras revoluções além das máquinas, na própria sociedade.
Como diz Hawking, a tecnologia poderá proporcionar mudanças inimagináveis nos próximos 100 anos, e se pensarmos nos 100 anos anteriores, quanta coisa de fato saiu das páginas da ficção científica para a mais pura realidade?
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Henry Markham constroi um cérebro em um supercomputador
O instigante e fascinante vídeo acima, trata-se de palestra ao TED por "Henry Markram (que) é diretor do Blue Brain, um projeto de supercomputação que pode modelar componentes do cérebro dos mamíferos ao detalhe celular e simular a sua atividade em 3D. Logo ele vai simular um cérebro de rato inteiro em tempo real. Henry Markram afirma que os mistérios da mente podem ser desvendados. Doença mental, Memória, Percepção: São efeitos de neurônios e sinais elétricos e elementos. Ele planeja desvendá-los com um supercomputador que modele todas as 100.000.000.000.000 sinapses do cérebro."
Markram vê o cérebro como uma projeção do universo, em menor escala. E nos brinda com alguns conceitos como bolha de percepção, teoria do mundo intenso (autismo) e de que nós compartilhamos o mesmo tecido do cérebro.
Segundo ele, "99% do que você vê não vem através dos olhos", mas o que você infere com base no local que você está, a partir de cálculos que o cérebro executa como se fosse um supercomputador. A comparação do cérebro como um supercomputador e sua evolução, feita através de imagens é incrivelmente didática, apesar da complexidade do tema.
Termos como sinfonia da percepção, sinfonia do seu cérebro, padrão de tapeçaria, além de metáforas, geram poesia.
Confoirme Markham, neurônios são geradores elétricos e a matemática um recurso para entender essa linguagem entre sinapses, e as descargas elétricas que promovem reações químicas. Para ele, um laptop é necessário para calcular um neurônio, e 10 mil laptops para calcular e mapear todo o cérebro.
De fato: um vídeo fascinante e instigante, para ser visto e revisto e discutido em sala de aula por educadores de Física, Química, Biologia, Matemática, História, Literatura, Linguagem etc.
A vida em um dia (documentário colaborativo via You Tube)
O vídeo acima, Life in a day (A vida em um dia), foi-me indicado por e-mail, pelo professor Robert Betito, do IFRS Campus Rio Grande da cidade do Rio Grande, RS, Brasil. E já tinha sido indicado via facebook pela colega e amiga Lisandra Sandini Beutler, educadora do NTE Santa Rosa, de Santa Rosa, RS, Brasil
Conforme apresentação do mesmo no blog Metamorfose Digital:
"Life in a Day é um documentário colaborativo realizado a partir de vídeos enviados por usuários do Youtube em todo o mundo, cujo tema proposto era 'um dia em sua vida', como forma de dar um recado às futuras gerações de como era estar vivo em 24 de julho de 2010. O filme, de pouco mais de uma hora e meia, é o resultado da edição de 4.500 horas, cuja produção executiva é de Ridley Scott e direção de Kevin Macdonald.
Um filme que já foi exibido em importantes festivais de cinema, como o Sundance, Berlim, SXSW e Sydney, e aclamado pela crítica. "Peça emocionante do cinema", grafou o britânico The Times; "profunda realização", estampou o Washington Post. "
Assistindo este filme colaborativo, com mais de 6 milhões de acessos, lembrei do que tenho comentado aqui no blog bem como em cursos, palestras, encontros, oficinas, seminários com outros educadores, da importância de resgatar a prática escolar, das atividades desenvolvidas pela escola, seja em blogs ou em vídeos, muitas vezes de forma colaborativa com o aluno, em que o professor é o organizador deste acervo, como fez o cineasta Ridley Scott, criando um documentário do entorno de sua escola, através do olhar de si mesmo e de seus alunos. Dar vez e voz ao aluno e à comunidade escolar é uma forma como o Educa Tube destaca de o local tornar-se universal e vice-versa.
Não precisa ser um documentário, unindo fotos, imagens, vídeos, via Movie Maker ou outro editor de vídeos, de apenas um dia, mas dos momentos mais significantes do ano escolar, e recuperar esta memória coletiva através do meio digital, publicando no You Tube e no blog educacional do estabelecimento de ensino.
Fica aqui a sugestão do Educa Tube.
Ativem as legendas
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Prova de Fogo: Uma História de Vida (cinema e educação)
O vídeo acima, cena do filme Prova de Fogo: Uma História de Vida (Akeelah and the Bee), que descobri por acaso quando zapeava na TV a cabo. Um filme que incluo na série CinEducação, sobre filmes que podem ser utilizados na educação por conta de sua temática, envolvendo professores e alunos.
Sinopse do filme:
"Akeelah, uma menina afrodescendente, tem apenas 11 anos, mas um incrível talento com as palavras (soletração). Admirado com esse dom, o diretor de sua escola a inscreve num concurso regional de soletração e faz com que ela seja treinada por um professor com PhD em literatura, Dr. Larabee (Laurence Fishburne), professor este que teve uma perda familiar. Enfrentando a objeção de sua mãe, o ciúme de sua melhor amiga, as diferenças sociais e as dificuldades no relacionamento com o professor, Akeelah vai passando por todas as etapas do concurso, até ser classificada para a grande prova de fogo de sua vida - a final nacional em Washington."
Apenas as cenas finais de Prova de Fogo: Uma História de Vida, já servem a muitas reflexões à educação, mas o filme todo vale a pena ser visto, revisto, divulgado e assistido por pais e filhos, alunos e professores e é mais um da série CinEducação, em que o Educa Tube destaca produções do cinema que podem ser utilizadas pela educação, seja quanto a didática ou quanto a metodologia.
Mas destaco algumas reflexões: primeiro a questão da disputa entre Akeelah e o menino chamado Dylan (ela afrodescendente, ele de origem asiática); enquanto ela tenta se divertir, o menino é cobrado pelo seu treinador e pai particular (ou seria o inverso, pai e treinador particular?), que não admite a derrota, por que nada ganhou na vida, projetando no filho seus desejos e frustrações. Aprender por prazer versus aprender por obrigação. Depois, a questão de que a aprendizagem, seja a soletração ou outra qualquer atividade requer uma associação com o cotidiano do aluno: em uma cena, Akeelah só consegue soletrar uma palavra complexa simulando pular corda. E mais, numa das cenas mais interessantes, um outro jovem competidor, ao ser eliminado, pensa positivamente dizendo que ano passado ficou em 13º. lugar, este ano em 5º., e que provavelmente ano que vem ficará em primeiro lugar. Já vi pais, seja no esporte, nas artes e na vida em geral, quererem que os seus filhos sejam os melhores e que façam o que eles não conseguiram, numa clara transferência de pai para filho, que não é saudável, pois cada um deve buscar seu espaço a partir de suas próprias escolhas...
Enfim, um filme que permite diversas possibilidades de uso na educação.
Observação do Educa Tube:
Não confundir este filme, chamado Prova de Fogo: Uma História de Vida, que trata do universo educacional e de um campeonato de soletração, com o filme de mesmo nome (tradução em português), mas que trata da vida de um bombeiro (e que dizem ser um ótimo filme, também, mas que não é tema desta postagem)
Abaixo, link para assistir o referido vídeo:
PROVA DE FOGO: UMA HISTÓRIA DE VIDA
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Earthflight: o mundo visto pelos pássaros (documentário da BBC)
Os vídeos acima, da série Earthflight, descobri visitando o blog Metamorfose Digital.
No vídeo 1, os grous sobrevoando Veneza; no 2, pode-se ver como as andorinhas africanas bebem e se banham em pleno vôo; no 3, os gansos selvagens cruzam Nova Iorque em sua viagem ao Canadá; no 4, Como um falcão peregrino caça na nuvem de 5.000.000 estorninhos que cobre o céu de Roma e no 5, o vôo impressionante das arraias do golfo de Califórnia sob o atento olhar do símbolo de Luisiana, o pelicano pardo.
"Earthflight" é uma série transmitida pelo canal britânico de TV BBC. Documentário com imagens incríveis de todos os continentes,em que mostra o ponto de vista dos olhos dos pássaros.
Conforme apresentação do vídeo: "Earthflight usa tecnologia de ponta para mostrar tudo com extraordinários pormenores de forma que os telespectadoras têm uma perspectiva única e privilegiada nunca antes vista.".
Incrível o voo das arraias que imitam os pássaros e o balé da "nuvem" dos falcões peregrinos.
Ótimo material para abordar temas como meio ambiente e educação ambiental na sala de aula.
O aluno e o saber (Programa Didática Geral - UNIVESP-TV)
O vídeo acima, O aluno e o saber (Programa Didática Geral - UNIVESP-TV), descobri visitando o blog Mídi@as na Educação, que recomendo a visitação por conta de seu conteúdo relevante.
O vídeo traz entrevistas com alunos e professores e especialistas da área da educação, como Bernard Charlot e José Cerchi Fusari entre outros, que discutem a questão da aprendizagem e do ensino e por que alguns aprendem mais facilmente e outros não.
"Só aprende quem tem uma atividade intelectual", diz Charlot, complementando: qual o sentido de estudar? De se dar sentido a este estudo...
O depoimento de alunos que gostam de estudar está atrelado a função social que estes exercem dentro da escola. A maioria atua como monitor de seus professores, os auxiliando em atividades de instalar datashow, computador etc.
Charlot pesquisou na França e detectou que filhos de pais que não estudam, dificilmente gostarão de estudar. Não é regra, e logicamente que tem suas exceções, mas como o Educa Tube sempre diz: É a pedagogia do exemplo, do comportamento espelhado de filhos em seus pais e educadores. E quando conheço os pais, entendo os filhos (alunos). Mesmo assim, sabemos que a escola, que tem o papel principal de ensinar e não educar, cabendo aos pais esta atividade inicial, pode, mesmo assim, neste contexto, suprimir esta lacuna através de projetos de aprendizagem e atividades de ensino que incentivem a colaboração entre professor e alunos
. Conhecer o universo do alunado, cada vez mais ligados - independente da classe social - às redes e mídias sociais é um desafio urgente do professor do século XXI, que precisa contextualizar estes meios e mídias, dando sentido educacional.
O aluno e o saber, e o saber ao aluno cativar, duas situações que o educador do futuro precisar ter em mente no presente... Mais que isto, a escola do futuro precisa saber motivar seus educadores, alunos e a comunidade escolar; trazê-los para o convívio social dentro e fora da escola... Os alunos são considerados hiperativos, quando muitas vezes são apenas frutos de um meio extra-classe que promove múltiplas interações, seja online ou presencial, mas que a estrutura da escola ainda é centrada na figura do professor como mestre do saber, de aulas expositivas, de salas com mesas e cadeiras enfileiradas... Dar vez e voz ao alunado, promover as trocas de saberes, incentivar a produção textual, não apenas nas aulas de língua portuguesa e redação. Enfim, ter uma nova didática e também metodologia para um mundo do alunado em que está presente a tecnologia...
Importante a visão de Charlot das "coisas que não servem para nada", consideradas conhecimento formal (equações, datas históricas) e de outras coisas que também não servem para nada (dança, teatro etc), mas que podem ter um significado e dar prazer no ambiente escolar. Ou seja, o ideal é unir o conhecimento formal às atividades informais, tornando ambas significantes, tanto para educador como educandos...
Conforme vídeo: "Charlot concorda com Bordier que o fracasso escolar e as desigualdades sociais estão correlacionadas, mas para ele só essa explicação é incompleta e mistificadora." Saber automotivar-se para motivar o aluno é o grande desafio da educação e dos educadores, para superar esses fatores, pensa o Educa Tube.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Requiém 2019, um curta para refletir sobre o meio ambiente
O vídeo acima, Requiém 2019, curta-metragem que bela mensagem ambiental e incríveis efeitos visuais, foi-me indicado, via e-mail pelo professor Robert Betito, do IFRS Campus Rio Grande, da cidade do Rio Grande, RS, Brasil.
Como bem apresenta o referido vídeo, o blog Metamorfose Digital:
"O ator Rutger Hauer em colaboração com o jovem realizador holandês Sil van der Woerd são os responsáveis por este belíssimo vídeo no qual tentam chamar nossa atenção sobre a ameaça de extinção à que estão expostas as baleias azuis. O curta é de uma estética impactante e põe frente a em frente à última delas com seu caçador. O título, Requiem 2019, nos deixa uma data inquietante."
Uma baleia voadora em uma praia deserta que em seu interior mostra imagens de outros seres vivos extintos ao seu caçador.
Requiém ou cerimônia funéreo-religiosa, um ótimo material para trabalhar meio ambiente e educação ambiental na escola e na comunidade.
O suposto racismo em Monteiro Lobato: entrevista com Marisa Lajolo (uma aula de literatura e sociedade)
O vídeo acima Racismo em Monteiro Lobato, trata-se de entrevista com a "professora Marisa Lajolo, da Unicamp e da Universidade Mackenzie, especialista na obra de Monteiro Lobato, conversa com o jornalista Ederson Granetto a respeito da ação movida, junto ao Supremo Tribunal Federal, pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental pedindo providências para o fato de o livro 'Caçadas de Pedrinho' conter o que o instituto chama de "elementos racistas". A professora contesta a afirmação e diz não encontrar racismo nos livros de Monteiro Lobato."
Considero esta entrevista uma pequena aula de literatura e de viver em sociedade, pois concordo que duas frases dentro de um contexto não configuram racismo, ainda mais pela explicação da professora Lajolo, que é uma profunda conhecedora da vida e obra do autor; e concordo igualmente com ela quando diz que "notas de editora, interferência, tutela e gerenciamento na leitura, e texto é auto-suficiente para colocar de forma adequada questões de racismo e preconceito na sociedade brasileira."
Conforme Lajolo, "o leitor bem formado percebe a solidariedade do narrador", e como diz Granetto "a personagem pode ser racista, e não o autor..."
Monteiro Lobato tem um papel fundamental na formação literária e identitária do editor deste blog, pela questão do imaginário de seus livros e personagens, principalmente do Sítio do Picapau Amarelo, transformado em seriado que divertiu gerações.
Erico Veríssimo até dizia que existem autores que são fecundantes de outros autores, e que ele atribuía a Monteiro Lobato o seu gosto pela literatura.
Lobato disse que "Um país de faz com homens e livros", e quem sabe, por causa dessa questão do politicamente correto, venham no futuro a acusá-lo de sexista, machista e tudo mais. Convenhamos, há que se examinar o todo e não apenas frases em separado. Na mensagem que o livro e obra transmitem e não apenas avaliações apressadas e/ou superficiais. Neste ponto, a opinião da professora Lajolo, para o Educa Tube, encerra esta questão de suposto racismo no livro de Lobato. Não se pode condenar um autor que escreve algo dentro de um contexto, por questões que passam a ser levantadas como polêmicas gerações e gerações depois... Se for assim, toda literatura universal poderia ser condenada a reescrita, o que é algo sem sentido...
"As palavras são pequenas formas no maravilhoso caos que é o mundo. Formas que focalizam e prendem ideias, que afiam os pensamentos, que conseguem pintar aquarelas de percepção." Diane Ackerman, in 'Natural History of the Senses' - Vintage Books, (1995).
Ainda sobre a obra de Monteiro Lobato, mais uma entrevista (abaixo) da professora Marisa Lajolo para Nova Escola:
Concordo plenamente com a professora Lajolo, de que a obra de Lobato não forma pessoas racista, pelo contrário, os torna solidários com as pessoas e todo tipo de opressão. E recomendo que assistam aos dois vídeos.
Para mim a obra de Lobato, principalmente O Sítio do Picapau Amarelo é tão importante como o universo criado por J.M. Barrie e seu Peter Pan e outros autores.
Uma boneca de pano (Emília) e o boneco feito com sabugo de milho (Visconde de Sabugosa) que esquecido entre livros, ambos ganham vida e interagem com outros personagens míticos e lendários do folclore brasileiro em um sítio encantado é uma obra por si só imortal.
Como leitor de Lobato jamais tive ideias racistas ao ler suas obras e assistir as adaptações da mesma para a TV e cinema. :-))
A título de contraditório (de mostrar o outro lado da questão), depois de descobrir o vídeo abaixo, com entrevista do Frei David Raimundo dos Santos, representante do Educafro, que considera que há racismo na obra de Monteiro Lobato.
Entretanto, por tratar-se de obra de arte, o Educa Tube, pensando na questão literária, endossa a opinião da professora Marisa Lajolo, uma das maiores especialistas em Literatura e na obra de Lobato. Não desmerecendo, logicamente, a opinião do religioso, embora com argumentos repetitivos e carecendo de maior argumentação técnica, do ponto de vista literário, desconhecendo inclusive o significado da expressão, que segundo Lajolo refere-se a andar em pernas de pau. E com todo respeito e liberdade de expressão - pensando em igualdade racial -, povo negro, povo branco, para mim só existe um povo: o brasileiro, e uma raça: a humana.
Evidente que atitudes racistas devem ser combatidas, mas há que se dar a devida proporção aos fatos, e dar o devido direito ao professor para que contextualize a questão em sala de aula... Um livro, quando bem escrito auto se explica, e faz o leitor refletir sobre o tema e mensagem que contém, sem a necessidade de notas explicativas nem manuais de interpretação...
Curioso que poucos que acusam Lobato de racista, esquecem de lembrar de outras facetas do autor de Jeca Tatu, símbolo do brasileiro humilde; autor que fez campanha pelo petróleo para o país, pelo valor da leitura, pela consolidação da literatura infanto-juvenil, pelos valores até mesmo ambientais, pela vasta obra que está - polêmicas à parte - incorporada ao imaginário nacional. Esquecem inclusive o título de uma de suas obras, chamada justamente O Presidente Negro, romance de ficção científica, escrito em 1926, que tem foco no ano 2228, em que o candidato negro, Jim Roy, torna-se o 88° presidente dos EUA, 220 anos depois de Barack Obama, mas prevendo essa possibilidade, claro, que visando o mercado editorial dos EUA, inspirado na obra de H. G. Wells, sobre visões do futuro. Evidentemente que Lobato foi um homem de seu tempo e foi influenciado por algumas ideias em voga àquela época, mas se formos julgar uma obra pelo perfil político, religioso, filosófico de seu autor, a maioria dos clássicos não sairia impune do crivo dos valores politicamente corretos da atualidade...
Para ampliar o contraditório, indico abaixo mais dois vídeos, lembrando que há que se levar em conta o tempo de produção de uma obra e o de recepção da mesma, e que um livro deve ser julgado pela obra em si e não pela vida de seu autor, pois se assim for, muitos do clássicos da literatura mundial, se avaliados por aspectos de sua vida íntima, logicamente, por serem humanos, terão aspectos desabonadores, se pensando o Ontem pelos olhos do Hoje.
Método canadense para reduzir a velocidade dos motoristas em frente às escolas e área públicas
O incrível vídeo acima, de apenas 15 segundos, trata-se de Método canadense para reduzir a velocidade dos motoristas, e foi-me indicado, via e-mail, pelo professor Robert Betito, do IFRS Campus Rio Grande, da cidade do Rio Grande, RS, Brasil.
Conforme indicação do blog Metamorfose Digital, de onde Betito selecionou este e mais alguns vídeos:
"A polícia do Canadá em vista da alta velocidade de alguns motoristas em frente às escolas e áreas públicas com passagem de transeuntes decidiu por um método no mínimo engenhoso para diminuir a velocidade nos locais: criou um redutor de velocidade baseado nos desenhos tridimensionais popularizados por Julian Beever. Este pequeno vídeo mostra como o motorista vê a simples ilusão de ótica entre os segundos 0.05 e 0.07."
Uma ótima iniciativa que mescla arte e consciência social.
Interessante também a ilusão de ótima com o Carro, vídeo abaixo:
Mais interessante a Arte de Rua em 3D, logo abaixo:
domingo, 2 de dezembro de 2012
Crowdlearning e Cinese.me (troca de conhecimento: o futuro da educação e da sociedade)
O vídeo acima trata-se de Entrevista com Camila Haddad, uma das fundadoras da plataforma de crowdlearning Cinese.me.
Crowdlearning é um encontro para trocas de conhecimento e Cinese.me uma plataforma que favorece esses encontros.
Descobri este e os demais vídeos a seguir, através do Instituto Claro, através de seu portal, notícia AQUI.
Um dos crowdlearning é o Mesa e cadeira (vídeo abaixo), projeto educacional, que reúne pessoas interessadas em fazer trocas de saberes e um especialista para coordenar o grupo. Através dele é promovida diversas atividades, dentre elas a tempestade de ideias (brainstorm).
Andy Cameron – português from mesa&cadeira on Vimeo.
Já o Cinese.me (plataforma que promove esses encontros, que podem ser gratuito ou pagos), conforme notícia no portal do Instituto Claro, foi: "Fundado pelas irmãs empreendedoras Camila e Anna Claudia Haddad, o site é uma tentativa das duas de investir em um projeto educacional que pudesse estimular grupos de diferentes perfis. “A gente sempre achou que a educação deve formar indivíduos mais questionadores, que sejam protagonistas daquilo que eles querem aprender”, conta Camila, que enxerga no crowdlearning uma maneira de quebrar as barreiras da educação tradicional. “O Cinese aparece para as pessoas que sonham com um diferente modelo educacional”, explica.
A popularização das redes sociais foi decisiva para que as plataformas de modelo “crowd” -que se baseiam na força do coletivo para solucionar problemas e criar alternativas- pudessem crescer, tomar forma e ganhar adeptos. Crowdfunding (financiamento coletivo de projetos), crowdsourcing (criação colaborativa em rede) e, agora, o crowdlearning são vistos como caminhos para desburocratizar processos que podem ir desde a compra de um ingresso para um show até a produção de um software livre. “A sociedade em rede desconstroi todo um sistema de poder existente”, aponta Anna Claudia. Um encontro para falar sobre consumo colaborativo, como o do Cinese.me, acaba levando a outros temas de interesse do grupo. Surgem então dicas de filmes, livros, sites e aplicativos que servem de apoio para que cada um aprenda mais sobre o tema por meio de experiências informais."
Cinese.me from Cinese on Vimeo.
Ainda, conforme notícia do portal Instituto Claro, sobre o Cinese.me: "A ideia de reunir gente com diferentes experiências e perspectivas para refletir pode se aplicar a uma simples caminhada no Bixiga para saber mais sobre a história do bairro italiano de São Paulo, quanto a um workshop para profissionais interessados em solucionar uma questão específica. Os encontros podem ser pagos ou não, dependendo da atividade proposta e do quanto os participantes estão dispostos a investir em determinado aprendizado. No caso do Mesa e Cadeira, os participantes pagam para literalmente sentar-se à mesa com um expoente de uma determinada área e desenvolver com ele um projeto, em tempo limitado."
Opinião do Educa Tube:
Tanto o crowdlearning como o Cinese, são formas de promover estas trocas de conhecimento, seja qual for o tema de interesse de determinado grupo, e creio que a educação precisa conhecer e se apropriar desses meios de aprender e ensinar, seja de forma cooperativa (entre educadores), seja de forma colaborativa (entre professores e seus alunos), não apenas em tempo e espaços pré-definidos e pré-determinados, como são os ambientes escolares tradicionais, condicionados a certos valores mais rígidos, currículos engessados, instrução que vem de cima para baixo, por conta da própria estrutura do sistema de ensino que ainda reproduz muitos dos alicerces do século XIX, com professores formados no século XX e alunos nascidos no século XXI.
A proposta do Cinese, de dispor de um ambiente virtual que promova encontros presenciais entre interessados sobre os mais variados temas, que se propõe a aprender e ensinar, revelar e descobrir talentos, é algo que a escola precisa imitar...
Os próprios educadores podem promover encontros extra-classe com seus alunos, para revelar e descobrir conhecimentos e para compartilhar aquilo que amam. É o que tenho discutido como o futuro, não apenas da educação, mas da sociedade e da civilização saber compartilhar saberes, dividir dúvidas e certezas.
Afinal, o que te move? O que move a humanidade? Querer aprender, descobrir, ensinar... O trabalho em rede está inclusive refletindo sobre a questão autoral... Em um mundo em que todos interagem, todos acabam sendo co-autores...
Educador: revele o seu talento e descubra o talento de seus alunos, por que, como demonstra o vídeo do Cinese-me: "é dividindo que o conhecimento se multiplica", muito mais que uma simples operação matemática, mas uma ação social, dentro e fora do ambiente escolar tradicional.
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