quarta-feira, 31 de julho de 2019

A menina que odiava livros: fabulosa animação sobre a importância da leitura e da imaginação




O vídeo acima, A Menina Que Odiava Livros trata-se de um curta-metragem de animação inspirado na obra de Manjusha Pawagi, com direção de Jo Mueris. Audiovisual dublado que traz uma mensagem incrível sobre a importância da leitura e da imaginação em forma de metáfora.
A narrativa visual conta a história de Nina, uma menina que odiava ler, mesmo os pais comprando diversos livros para ela.
Na casa de Nina era repleta de livros por toda parte. Até que um dia ocorre algo fantástico: o gato Max estava em cima dos livros na estante e a menina tentando resgatá-lo, acaba escalando a pilha de livros e os derrubando no chão. Daí em diante, literalmente, os animais e personagens dos livros saem dos mesmos criando vida no mundo real.
Uma ideia maravilhosa de Manjusha de que as personagens pra voltar pra "casa" era preciso que a menina lesse cada livro para abrir o portal. Sem perceber, Nina acaba gostando de ler.
Uma animação que lembra vagamente ao filme Goosebumps - Monstros e Arrepios, em que personagens dos livros escapam das obras e passam a viver entre os humanos.



A leitura para ter sentido requer que o ato de leitura tenha significação. Uma brilhante ideia da autora valendo-se da magia e da metáfora para conduzir essa bela história para todas as idades.
Ótimo material para utilizar em oficina de produção textual.

terça-feira, 30 de julho de 2019

Brincadeiras de pai e filho: tecnologia artesanal a partir de materiais recicláveis (a simplicidade que permite a continuidade)




O vídeo acima, intitulado Brincadeiras de pai e filho, foi indicação do colega e amigo Fernando Luís, músico, poeta e artesão com sucata e trata-se de uma série de pequenos inventos a partir de coisas simples e recicláveis, de fácil obtenção e com resultados incríveis, disponibilizadas no Facebook e instragram do Flavinho Recreador.
Visitando a página do Flavinho no facebook encontrei outras ideias divertidas e criativas, como por exemplo o "drone artesanal", feito com copos de papel, fita adesiva e borrachinha de prender dinheiro (vídeo abaixo):



Ou esse mini carrossel a seguir:



Vídeo que me lembraram meu pai, que além de artista plástico, também era inventor de brincadeiras incríveis e construía pra mim e meus irmãos brinquedos a partir de material reciclável como madeira, latas, papelão etc.
Sempre digo, como educador, que os melhores e mais efetivos projetos são aqueles que flertam com a simplicidade, pois é ela que permite justamente a continuidade. As ideias do Flavinho Recreador e doutros mais convergem pra essa ideia que trago comigo e que costumo divulgar no blog, no canal do YouTube, nas redes sociais, digitais ou não.
Brincadeiras e brinquedos que serve para estimular um diálogo entre gerações de pais com filhos, professores com alunos, além de tratar de temas transversais como tecnologia, meio ambiente, reciclagem, educação ambiental, memória etc.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Alçando voo: belíssima animação que reúne três gerações em um país chamado Imaginação (ativem as legendas)




O vídeo acima Taking Flight (Alçando voo tradução livre), trata-se de curta-metragem de animação de Brandon Oldenburg que descobri nos vídeos correlatos do YouTube e é uma narrativa visual encantadora, pois conta a história de um pai sem tempo que sai para trabalhar e deixa o filho com o avô que o ensinará a brincar, como fazia com seu filho, o próprio pai do menino.
Um bela vídeo sobre o poder da imaginação e das brincadeiras, que recomendo ativar as legendas e tradução.
A história é simples: O pai sai pra viajar e deixa o filho com o avô. Entediado, o garoto mexendo nas coisas da garagem da casa vê foto antiga em que seu avô e o pai estavam junto a uma carrinho de corrida de puxar.
Dali em diante o que se vê a uma metáfora da viagem à imaginação em que o carrinho se transforma em barcos avião e nave espacial.
Enquanto toda a história se desenrola, uma menina, vizinha deles, fica sentada na escadaria da própria casa, conectada numa telinha com fones de ouvido (os olhos e ouvidos noutro mundo, o digital).
Uma animação que me fez recordar as viagens mágicas que fazia com meu pai e irmãos, quando habitante do país chamado Infância. Meu pai nos ajudava a pular o muro do estádio de futebol pra empinar pipa, subíamos pela escadaria quebrada da torre da igreja, andávamos de carona em calhambeque de amigo dele rumo à praia, aprendemos a boiar no mar e muito mais. A tecnologia era manual, artesanal, mas a imaginação era imensa. Éramos felizes com tão pouco...
Estimular a imaginação de filhos e alunos utilizando viagens reais e imaginárias, estimulando a criatividade é essencial, tanto para pais como professores. E são essas memórias que ficarão para sempre dentro de nós...
Em tempo: Alguns anos atrás, a partir de uma tarefa pra casa, meu filho me pediu que contasse uma história antiga da família, uma recordação. Contei a história verídica e quase mitológica da família: meu pai, quando tinha 14 anos, na década de 1940, influenciado pelos filmes de super-heróis, criou um par de asas e tentou voar do alto da torre da igreja matriz da pequena São José do Norte, no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Como não conseguiu, se jogou do telhado de um sobrado histórico, quebrando perna braço e machucando a cabeça, passando a voar apenas na imaginação e se tornando depois um artista plástico autodidata. Essa narrativa sobre a infância de meu pai foi ilustrada pelo meu filho e se tornou um dos recursos visuais que utilizo na Oficina de Multiletramento chamada Lego Poema: poesia de Montar em Blocos. Seguem links e audiovisuais sobre o tema, e que dialogam com o vídeo Taking Flight:

Lego Poema ou Poesia em Blocos de Montar: Oficina de Criação Literária e o Multiletramento





domingo, 28 de julho de 2019

Quando a vida imita a arte que se espelha na vida: a intertextualidade de "A última crônica" de Fernando Sabino em diálogo com a rede social digital




Quando assisti ao vídeo acima, no Facebook,de um pai que "com orçamento apertado, compra um pedaço de bolo para o aniversário da filha", imediatamente, minha memória sentimental e literária associou essa cena da vida real ao texto do cronista Fernando Sabino, justamente chamado de "A última crônica", em que o narrador, que é o próprio Sabino, relata um fato bem similar que ele viu em um botequim da Gávea, de um casal humilde, num canto do local, comemorar o aniversário da filha pequena, compra uma fatia de bolo e acende 3 velinhas.
A vida, nessa caso, imita a arte de Sabino que se espelhou na própria realidade do cotidiano do autor.
Todo educador, seja pai ou professor, vez em quando poderá usar de sua bagagem sentimental para estabelecer um diálogo com as novas gerações, seja utilizando algum texto vídeo, filme, música, algum fato do passado para narrar e estabelecer contato intertextual.
E nem precisa ser da área das linguagens, basta perceber no enunciado matemático, físico, sociológico, etc a oportunidade de contar não apenas números, mas histórias. Existem situações, experiências de vida, aprendizagens que devem ser compartilhadas entre pais e filhos, professores e alunos.
Abaixo, a íntegra da crônica acima citada, para leitura e reflexão, e quem sabe alguma utilização em projeto de produção textual:

A ÚLTIMA CRÔNICA, DE FERNANDO SABINO

sábado, 27 de julho de 2019

"A Ponte": fabulosa animação em formato de fábula digital para reflexão sobre o cotidiano




O vídeo acima "Bridge" (Ponte), foi preciosa indicação da colega e amiga Elis Zampieri, educadora de Curitibanos, Santa Catarina, Brasil e trata-se de fabuloso curta-metragem de animação de Ting Chian Tey, que num formato de fábula nos faz refletir sobre as transições que somos submetidos no cotidiano.
Como fábula visual, Tey vale-se de animais para passar questões como valores e limites, ética e moral.
No meio do caminho de uma floresta existe uma ponte e um dia dois animais de grande porte, um Urso e um Alce se encontram no meio da ponte, cada qual querendo ganhar do outro na força. Surgem dos animais silvestre: coelho e guaxinim que são rechaçados pelos gigantes. Na queda de braço entre os dois "fortões", cada qual intransigente, eis que o coelho rói a corda de um lado e o guaxinim desata o nó do outro e tanto urso como alce caem no meio do rio.
Com a ponte atada só por um lado, o caminho das toras, embora menor, fica compatível com o coelho e o guaxinim que, entretanto, parecem simular o mesmo problema dos gigantes, em escala menor.
Mas aí ocorre a surpresa da fábula digital: os dois animais menores, talvez aprendendo com o erro dos maiores, resolve transigir e o guaxinim se abaixo pra que o coelho possa pular por cima, cada qual podendo seguir sua jornada.
Moral da fábula? Em certos momentos da vida, precisamos saber ser escada um do outro, um degrau e não um obstáculo natural. Eis a moral e a própria ética dessa bela criativa e original animação, reescrevendo os contos infantis, delimitando valores e limites entre o bom senso e a lógica, a razão e a emoção.
Um ótimo material para promover com os alunos uma leitura de imagem, uma interpretação de texto visual e uma produção de escrita criativa.

História em Blocos: estudantes e professores utilizam jogo Minecraft para reconstituir patrimônios históricos destruídos pela guerra


History Blocks from History Blocks on Vimeo.


O vídeo acima History Blocks é de um projeto fabuloso que visa reunir historiadores e pesquisadores junto com educadores e especialistas em Minecraft para uma restauração virtual de centenas de monumentos históricos destruídos em zonas de guerra. Mais que isso segundo o projeto, a ideia é de que professores possam "trabalhar junto de seus alunos para reconstruir, restaurar e preservar os Patrimônios da Humanidade destruídos pelos conflitos. E eles podem fazer isso usando uma das ferramentas mais versáteis e divertidas que existem: o Minecraft".
Para isso, o professor e a escola podem participar fazendo o download do plano pedagógico para ser aplicado na sua sala de aula, acessando o link abaixo:

HISTORY BLOCKS

Uma ideia incrível que une noções de geometria, matemática, lógica, arquitetura, história, filosofia, sociologia, literatura etc.
Mais de 30 países já adotaram o projeto que permite que os alunos aprendam a valorizar o patrimônio histórico e cultural, que pertence à humanidade.
Para saber mais sobre o projeto, basta também acessar o link abaixo, com a reportagem completa:

Alunos usam Minecraft para reconstruir patrimônios históricos destruídos no Oriente Médio

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Escrevendo dissertação: edição de vídeo hilária para refletir sobre o mestrado e a vida




O vídeo acima, intitulado Escrevendo a dissertação é uma dessas hilárias edições de vídeo que pega uma cena, seja de filme ou como no caso, uma entrevista de programa televisivo e coloca uma legenda aleatória, que se encaixa ao humor proposto.
No vídeo em questão provavelmente o editor utilizou sua experiência como mestrando para transpor a uma fala que é apenas um senhor contando causos de vida, mas a sincronicidade entre vídeo e legendas causa no espectador uma empatia e logicamente, uma sincronia.
Quem já não viu uma cena do filme "A Queda", que serve para legendas com fundo político para os mais variados temas e momentos?
Um exercício de criatividade, de bom humor e de adaptação de uma realidade bem diversa a um material inusitado. Mais que isso é uma humorada reflexão da relação entre orientando e orientador. Quem não passou por pelo menos uma das situações mencionados que atire sua dissertação no fragmentador de papel. :-)
Uma boa oportunidade de professores trabalharem com seus alunos a sincronia entre legenda e imagem, texto e contexto, originalidade e criatividade, versão e tradução e muito mais.
Por sinal, sempre digo que toda tradução é uma nova versão, pois o tradutor incorpora ao texto original elementos diversos, pois envolve a cultura do próprio tradutor em diálogo com uma outra cultura, linguagem e sociedade. Além disso, é sabido que um bom tradutor pode até conseguir um efeito melhor nessa adaptação, como um restaurador que incorpora elementos novos ao antigo, tentando preservar a maior parte do que é original, apenas preenchendo as lacunas com material novo.

terça-feira, 23 de julho de 2019

O simulador de sonhos: da brincadeira à realidade em 70 giros em torno do sol (animação para reflexão)




O vídeo acima Coin Operated é um encantador curta-metragem de animação que encontrei no YouTube, escrito e dirigido por Nicholas Arioli. Vídeo feito por artistas independentes, o curta acompanha os 70 anos de um sonhador tentando realizar seu sonho de voar, primeiro na imaginação e depois na realidade por conta de um acumulo de moedas no brinquedo mecânico que simula uma nave espacial.
Podemos dizer que uma das mensagens dessa bela animação é que não existe idade para realizar seus sonhos, embora, como o menino que fica idoso, muitos ficam apenas na intenção sem pensar em algo prático. Ou que não basta desejar algo, é preciso lutar para que aquilo se realize. Muitos projetos científicos já foram pensados enquanto obras de ficção. Histórias fantásticas inspiraram inventores e suas invenções.
Muitas vezes abandonamos sonhos em função da praticidade do viver ( e a metáfora do vender limões), mas noutros momentos, a própria vida nos mostra novos caminhos e recupera os sonhos...
A referida animação é um belo vídeo para refletir sobre sonhos e projetos, memória e história, criatividade e imaginação.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

A Estratégia: "clipe que parece curta" (narrativa visual para uma escrita criativa)




O vídeo acima La Estrategia, de Cali Y El Dandee, foi indicação em sala de aula, por minha aluna Sabrina Rosso, do 3º ano do ensino médio, quando de atividade na disciplina de Produção Textual mostrei à turma que existem CLIPES QUE PARECEM CURTAS, com sua narrativa visual que desperta o senso crítico e a imaginação do espectador/leitor de imagens e incentiva a escrita criativa.
A palavra cantada que é recontada em forma de narrativa escrita por quem vê...
O "Projeto Clipes que parecem Curtas" (aqui, maiores informações), foi criado por mim, em 2010, amparado na Poética do Olhar, ou seja, buscar no alunado uma visão crítica, social, educacional e poética, levando em conta a sua visão de mundo, pois em se tratando de Literatura, assim o requer, que o jovem, mesmo vendo, aprenda a enxergar o que observa, além da linha horizontal de um texto e de suas palavras, verticalizando sua visão, sua interpretação e sua leitura de mundo; e até incentivando a produção textual; pois já dizia Paulo Freire que “a leitura de mundo antecede a leitura da palavra”.
Abaixo, um pouco mais sobre o projeto, por conta do vídeo em meu canal do YouTube chamado Educação 3D+ que trata de arte, cultura e tecnologia no ambiente escolar:



Observação: Nos marcadores deste blog, criei duas #tags para indicar #clipdesqueparecemcurtas e outras chamada #CinEducação, com cenas de filmes e filmes completos em que professores e alunos são protagonistas.

domingo, 21 de julho de 2019

A voz do coração: cena que é metáfora do maestro/mestre descobrindo talentos em sua turma



A cena acima, do filme francês A Voz do Coração considero pequena metáfora do papel do professor como Maestro/Mestre, regendo sua turma, e dando o espaço/compasso, no devido tempo, aos talentos naturais de um coral num projeto educacional!
O filme que já foi resenhado por este blog educacional, conforme link a seguir, conta a história de um professor de música num internato para meninos e como sua metodologia e didática transformam aquela turma de alunos indisciplinados:

A Voz do Coração (Cinema, música e educação)

Abaixo, indico vídeo com compilação de cenas do referido filme e que servem para refletir sobre o papel da arte e da cultura na educação:


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sábado, 20 de julho de 2019

A arte do movimento e a magia do brincar em "O Carrossel de Pierre Avezard"




O vídeo acima O Carrossel de Pierre Avezard é uma preciosidade que o colega e amigo Fernando Luís (músico, poeta e artesão em Rio Grande RS) me brindou e que publico nessa postagem especial e espacial, neste 20 de julho de 2019, em que o mundo comemora os 50 anos da viagem à Lua, o Brasil o nascimento de Alberto Santos-Dumont, pai da aviação e que eu comemoro o nascimento de meu pai, o artista plástico Zeméco, que um dia incorporou o espírito espacial de Dumont e Armstrong quando quis voar, fazendo par de asas e se jogando do alto de um casario histórico em sua pequena São José do Norte (RS) Brasil (aqui, link dessa história que lembra Saramandaia de Dias Gomes, mas com algumas décadas de antecipação: Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig, o Zeméco).
Toda essa intertextualidade para apresentar o vídeo: "O Carrossel de Pierre Avezard (1902-1992) [que] é um conjunto móvel de figuras de madeira e metal construídas com latas de conservas e outros materiais de desperdício. Possui uma réplica de 12 metros de altura da Torre Eiffel, um átomo de molécula gigante, flores e plantas de metal entre outros objetos fantásticos.
Pierre Avezard, chamado Petit Pierre, gostava de dizer que ele nasceu antes do previsto. Sem mesmo o buraco das orelhas, por tanto surdo e meio cego, foi-lhe confiado o 'Ofício dos inocentes': pastor. A invasão das máquinas na vida do homem deixava-o perplexo e passava os seus dias analisando o movimento dos aparelhos com os quais se visse. Solitário e fascinado pela velocidade a que mudava o mundo, começou a construir este carrossel que ainda hoje continua a girar com ensurdecedor rangido de ferros".

Mais um vídeo para valorizar a arte do brincar e do criar seus próprios brinquedos.
Meu pai, o seu Zeméco, era também, além de desenhista e pintor um inventor de brinquedos em madeira, lata, sucata... Daí a carinhosa intertextualidade da vida e obra com o vídeo de Avezard, com Santos-Dumont e seu voo e com a viagem à Lua e ao mundo da imaginação que meu pai me legou, quando tornei-me escritor de ficção e poeta, além de professor.
A vida imita a arte e vice-versa, e no caso de meu pai, nos dois sentidos! Abaixo, link para o blog que criei em 2006 para ser acervo digital de sua vida e obra:

VIDA E OBRA DO ZEMÉCO

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Tecnologia artesanal: memória dos jogos, reciclagem, criatividade e inovação




O vídeo acima, que intitulei de TECNOLOGIA ARTESANAL, como o próprio nome indica é uma provocação educacional e me foi indicado pelo colega e amigo Fernando Luis, músico, poeta e artesão com sucata.
Provocação, pois, diante da tecnologia digital, cada vez mais presente no cotidiano, seja familiar, escolar, empresarial e social, há que se resgatar o conhecimento agregado que proporcionou o desenvolvimento tecnológico e humano, que tem muito a ver com a criatividade, a imaginação, a inovação e, mais que tudo, ao fato chamado adaptação que tem a ver com a teoria da evolução, de que evoluirá não o mais inteligente nem o mais forte, mas aqueles mais adaptável às mudanças sejam quais forem e a história da Humanidade está ai registrada, seja na escrita rupestre ou na via digital para nos lembrar disso.
O vídeo em questão é uma simulação artesanal de jogo digitais, como o Tetris [entre outros mais], das peças coloridas nos variados formatos e cores que o usuário/jogador precisava ir acomodando no tempo e espaço. Aqui, na versão artesanal, feita provavelmente com material reciclável, como papelão, é uma indicação dessa imaginação humana. Do como é possível simular a tecnologia high tech com baixo custo e um resultado semelhante. Isso é criatividade e inovação: tornar novo algo antigo, seja enquanto forma ou conceito.
Um sonho antigo que este educador tem é de um dia - não muito distante - ministrar uma oficina de criação de brinquedos antigos, a partir de sucata e materiais recicláveis, como latas de leite em pó, de óleo, papelão, plástico etc [O Tetris do vídeo, parece-me feito com placas de eucatex, e pintado ou colado papel colorido].
Enquanto esse dia não chega, para que eu possa produzir um vídeo autoral para este blog, fiquemos relembrando e nos encantando com o vídeo acima, que é de grande valia a ambas as gerações: de pais e professores que já foram alunos e de alunos que podem aprender com seus pais esses trabalhos manuais, além dos digitais.
Pais e filhos, professores e alunos podem muito aprender e ensinar uns com os outros, sejam nos campos manuais como digitais.
Um vídeo que dá pra trabalhar questões como meio ambiente, reciclagem, educação ambiental, além de história dos jogos, memória social, arte e cultura e muito mais.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Entrelaços: "a ordem dos fatores não altera o produto" (breve reflexão sobre metodologia e didática no ambiente escolar)




O vídeo acima, descobri por acaso no Facebook, e inicialmente achei apenas interessante a forma de entrelaçamento de cadarços nos tênis, mas depois da sucessão de diversas possibilidades de entrelaços, passei a refletir como o educar é muito parecido com isso, quando a metodologia e a didática promovem a aprendizagem e o ensino.
Vejam só, como naquela máxima matemática e mágica, de que "a ordem dos fatores não altera o produto, pensei o quanto podemos fazer a mesma coisa - dar o mesmo conteúdo - de forma diferenciada, dependendo de fatores como série, ano, idade, localidade, cultura e muito mais.
O método é composto do tênis, dos cadarços e do usuário que o entrelaçará, como num enunciado. Já o entrelaçar é a enunciação, a própria didática. A forma como isso fará, que pode ser convencional ou inovadora, poderá ser burocrática ou criativa; poderá ser individual ou coletiva; cooperativa (todos no mesmo nível de conhecimento) ou colaborativa (necessitando de um mediador).
A ordem dos fatores metodológicos pode não alterar o produto: ensino, mas que a didática e o entrelaçar de conteúdos de forma criativa, inovadora divertida e inspiradora podem ser relevantes, significativas e surpreendentes para todos, isso é um fato a ser pensado e debatido em formações de professores.
Eis minha breve contribuição para uma ampla reflexão.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

"Um, Dois, Três, Brincando": documentário sobre o Projeto "Reinventando o Espaço Escolar" que transformou a educação infantil da rede pública de Joinville (SC) Brasil




O vídeo acima "Um, Dois, Três Brincando", foi indicação via WhatsApp pela colega e amiga Ieda Duval, educadora ambiental de Rio Grande (RS) Brasil e trata-se de relevante documentário educacional "sobre como a rede municipal de ensino de Joinville transformou seus espaços de educação infantil por meio do projeto 'Reinventando o Espaço Escolar', formando uma rede de apoio que conta com gestores, professores, funcionários, auxiliares, comunidade escolar e principalmente as crianças".
É senso comum de que a educação e a própria sociedade precisam se reinventar para dar constas dos desafios deste século XXI. Não é mais possível pensar o mundo ainda com uma ótica do século passado. O mundo se transformou, a escola precisa acompanhar essas mudanças e o referido documentário mostra como escola e comunidade têm contribuído para essa transformação.
Tenho acompanhado a distância algumas ações da rede pública de educação de Joinville, e já divulguei aqui neste blog educacional algumas delas, como sobre a experiência abaixo, no link logo a seguir:

CEI Raio de Sol (Joinville, SC) e Os espaços sustentáveis através da arte e educação

sábado, 13 de julho de 2019

"Como ter ideias criativas" e "O que é um clássico?" Dois vídeos incríveis de um canal fabuloso: Antofágica




O vídeo acima Como ter ideias criativas é mais um material incrível de um canal fabuloso chamado Antofágica, que trata sobre arte cultura e muita literatura!
O referido vídeo tem narração de Livia Piccolo e edição de Diogo de Nazaré, e parte da frase de Pablo Picasso: "Bons artistas copiam, grandes artistas roubam".
Mais que isso, é um exercício de intertextualidade, de influência e de criatividade sobre as relações entre cinema, literatura e artes visuais em geral.
O canal Antofágica se transformou um belo oásis no meio de um deserto de canais nem sempre aconselháveis, de influenciadores digitais e youtubers polêmicos.
Como sempre digo: tratar de arte cultura é o que preserva nossa humanidade e mantém nossa sanidade mental.
Outro vídeo maravilhoso é O que é um clássico? (a seguir), uma grande aula em um pequeno espaço virtual.
Nele, Lívia demonstra a importância de gênios como Beethoven e Shakespeare na arte (e cultura) ocidental e mundial.

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"Se as coisas ficam só para você, é como se elas não existissem. É preciso contar", disse Paulo Niemeyer Filho, neurocirurgião. Digo isso de outra forma, seguidamente, a professores, em minhas andanças pela Educação, sobre seus projetos educativos que devem ir além das paredes da sala de aula, pra motivar outros educadores; e aos alunos, sobre que nossa identidade se manifesta a partir do que falamos e contamos. Calados, somos corpos que andam... entre corpos que andam... Nossa criatividade aparece no contato com o outro, quando passamos a contar nossas sonhos, projetos, ideias etc.
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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Num piscar de olhos: curta de animação sobre o amor, conduzido de forma delicada e simbólica




O vídeo acima In a Heartbeat (Num piscar de olhos, tradução livre), descobri via Twitter do colega e amigo Julio Sosa, professor de História em Rio Grande (RS) Brasil e é um curta-metragem de animação de 2017, de Beth David e Esteban Bravo, premiado em diversos festivais e com produção do College of Art and Design.
Na breve sinopse do vídeo no YouTube, consta essa apresentação que traduzi livremente: "Um garoto que está no armário corre o risco de ser expulso pelo seu próprio coração depois que ele sai de seu peito para perseguir o garoto dos seus sonhos".
Um tema que gera debates e que é conduzido de forma delicada e simbólica pelos idealizadores, mostrando o amor de um menino por outro. Um tema complexo que requer uma abordagem adequada sobre o amor, acima de paixões político-ideológicas, preconceitos e discriminações.
Como contribuição ao debate, indico logo a seguir um vídeo, que descobri via portal Janela da Rua, em que CRIANÇAS REAGEM A IN A HEARTBEAT, em sua maioria de forma natural. Um dos meninos que assistiu o curta chega a dizer que "Não é errado nem certo, é o coração que escolhe as pessoas..." Certa vez poetei que "O Amor não se escolhe, ele que faz as escolhas por nós".



quarta-feira, 3 de julho de 2019

Reviravolta: clipe maravilhoso que parece mais um conto infantojuvenil só com imagens e símbolos




O vídeo acima Breathturn (Reviravolta), de Hammock, considero pequena obra prima, pela simbologia das imagens. Um clipe que parece um curta pela sua narrativa visual, contando a história de um menino sonhador que colecionava pássaros de papel, feitos de origamis, a partir de livros e jornais jogados no lixo.
A reviravolta talvez simbolize o que digo sobre o papel da arte no cotidiano: está em toda parte e é o que preserva nossa humanidade e mantém nossa sanidade mental diante de tantos fatos, nada nobres.
E quando passei esse clipe para meus alunos do 2º ano do Ensino Médio - como introdução a aula sobre poesia Simbolista e questões sobre símbolo e signo, significante e significado -, dois alunos contribuíram muito para ampliar o sentido dessa ação pedagógica. Christovam traduzindo adequadamente o título do clipe e Larissa, comentando sobre Tsurus: "Tsuru é uma ave sagrada do Japão. É o símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade, longevidade e da fortuna. ... Diz a lenda japonesa que se a pessoa fizer 1000 tsurus, usando a técnica do origami – arte secular de dobrar o papel, com o pensamento voltado para um desejo, ele poderá se realizar".
A partir daí, deixei a cargo das turma tentar, através da linguagem simbólica do clipe, me contar a história que era cantada através de acordes e despertares. Do menino que fazia mil tsurus para realizar seu sonho que acolheu um pássaro de verdade com a asa quebrada, colocando-o numa cesta junto aos tsurus para voltar a voar,, do avião de metal que passa lá no céu e muito mais.
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Sobre o Hammock: "é um duo de Post-Rock proveniente de Nashville, Tenessee. Sua música é uma combinação de sons atmosféricos, guitarras suaves e batidas eletrônicas leves, usadas aqui e ali. Um projeto musical basicamente instrumental, tão suave que pode muitas vezes ser confundido com música de ninar, mas que traz em suas melodias experimentais um alto grau de sentimento" [Fonte, aqui].
Pequenos vídeo assim, servem desde uma dinâmica inicial de grupo, bem como para uma oficina de leitura de imagens e escrita criativa.
Utilizo muito desses clipes em projeto, batizado justamente de CLIPES QUE PARECEM CURTAS (2010), conforme vídeo abaixo:



O meu projeto, Clipes que parecem Curtas, foi elaborado em 2010 e é uma proposta pedagógica, de utilização de música e cinema na educação. Recentemente descobri esse vídeo abaixo, do Canal da MIX, com o mesmo nome destacando em 2015, justamente, clipes que podem ser visto como curta-metragem:



Para quem se interessar fazer Tsurus, segue o vídeo abaixo:



segunda-feira, 1 de julho de 2019

Alimentando Pombos: uma reflexão sobre a abordagem com grupos de trabalho e/ou de estudo




O vídeo acima, Alimentando Pombos, recebi de uma colega pelo WhatsApp e trata-se de um vídeo de humor que serve para tratar de algo serio: Educação.
Pensemos o audiovisual como uma alegoria de um educador - seja ele pai ou professor - que interage com um grupo [podendo ser filhos e/ou alunos] e que numa primeira abordagem é o paizão (distribuindo milho) e em um segundo momento se transforma no vulgo sargentão [com sua metralhadora giratória verbal ou literal].
Nem 8 nem 80. Nem paz e amor, tampouco ódio e intolerância.
Há que se ter acima de tudo na vida o equilíbrio de ações e reações. É a pedagogia do cotidiano.
Sempre comento que o domínio de classe se consegue com o domínio, primeiro, do conteúdo, com didática e metodologia adequadas com planejamento, interação, avaliação e autoavaliação.
Não se deve alimentar pombos, mas sim estabelecer uma troca de saberes com filhos e alunos, um diálogo didático, uma conversa entre gerações. Quando se estabelece de antemão as regras de convívio social, a convivência se torna mais harmoniosa e saudável para todos seja um grupo de trabalho ou de estudos.
O referido vídeo, como essa amiga me comentou, pode ser também visto como uma metáfora da própria avaliação de um professor que às vezes tem uma aula amena, mas uma prova com um elevado grau de dificuldade que não foi exercitado em aula. Alimenta uma prática escolar moderada, mas depois cobra co excessivo rigor.
Um bom material para refletir sobre prática e avaliação.